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TÉCNICAS DE ANESTESIA MANDIBULAR Princípios básicos para técnica anestésica: Administrar de forma indolor ou atraumática; Usar agulha estéril e afiada; Verificar o fluxo da solução anestésica; Verificar tempo de solução anestésica; Posicionar corretamente o paciente (60 graus); Secar o local da aplicação; Aplicar anti-septico; Aplicar anestésico tópico (1-2 mm); Estabelecer apoio firme para a mão; Tensionar o tecido; Manter a seringa fora da linha de visão do paciente; Introduzir a agulha na mucosa; Avançar em direção ao local; Infiltrar anestésico (antes do periósteo); Infusão lenta; Retirada lenta da seringa. Recomendações: direção do bisel, não alterar a direção dentro do tecido e não dobrar a agulha. TERMINAIS SUPERFICIAIS: Por compressão; Por refrigeração; Por pulverização; Por fricção; Tópica. TERMINAIS INFILTRATIVOS: Supraperiosteal; Intraseptal (papilar); Intraligamentar; Intrapulpar. POR BLOQUEIO: Regionão troncular. - A anestesia terminal infiltrativa intrapulpar é realizada com agulha curta ou longa de calibre 25 ou 27. É uma técnica de anestesia complementar, em que a solução anestésica é depositada diretamente no tecido pulpar do dente, com penetração da agulha pela câmara até o canal radicular. Obrigatoriamente, deverá haver exposição pulpar para possibilitar sua execução. Essa anestesia é bastante útil nos casos de exodontias com odontossecção, em que a dor persiste mesmo após outras técnicas serem realizadas. - A anestesia terminal infiltrativa intraligamentar ou injeção no ligamento periodontal é realizada com agulha curta de calibre 27. O profissional deve depositar a solução anestésica, sob pressão, diretamente no espaço periodontal do dente a ser anestesiado. A agulha deve ser introduzida paralelamente ao longo eixo da raiz, com seu bisel voltado para esta. A injeção é realizada entre a mucosa e a raiz, devendo encontrar a crista óssea do processo alveolar para, então, ser introduzida no espaço periodontal. A seguir, sob forte pressão no êmbolo, injetam-se algumas gotas, e a microcirculação transporta facilmente o agente anestésico até o ápice dentário e pelo forame até a câmara pulpar. O efeito da anestesia intraligamentar abrange periodonto, ápice radicular e polpa dentária. Pode ser usada para a anestesia dos filetes nervosos do ligamento periodontal, quando há uma inflamação e permanece a sensibilidade, embora toda a região esteja anestesiada. Não é indicada para dentes decíduos próximos a germes de dentes permanentes. - A anestesia intra-septal ou papilar é utilizada agulha curta, e é anestwsiado no centro da papila. Sua direção é reta, e a profundidade da agulha é de 2 mm, até o osso. A quantidade utilizada de um tubete é de 0,2 ml (1/9). - A anestesia intra-óssea é feita com uma agulha especial ou osteotomia. O local a ser anestesiado é o osso alveolar, a direção da agulha é com o ângulo reto e a quantidade utilizada de anestésico é de 0,2 ml (1/9 do tubete). BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR/ Técnica de Halstead: Esta é uma técnica particularmente útil para a odontologia de quadrantes. Nervos anestesiados: alveolar inferior – ramo da divisão posterior da divisão mandibular do nervo trigêmeo; nervo incisivo, mentual e lingual; Áreas anestesiadas: dentes mandibulares até a linha média; corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula; mucoperiósteo bucal,Membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual); Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual); Indicações: procedimentos em múltiplos dentes mandibulares em um só quadrante; casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais, casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais. Área alvo: nervo alveolar inferior ao descer em direção ao forame mandibular. ¾ de distancia do ramo mandibular para a rafe pterigomandibular, O paciente abre bem a boca, e o profissional coloca o polegar da mão sem a seringa na boca do paciente, no processo coronoide da mandíbula; o dedo indicador situa-se extraoralmente, na mesma altura da margem posterior do ramo. A seringa é introduzida até o ponto de penetração da agulha entre os dentes pré-molares inferiores do lado oposto. O ponto de penetração da agulha situa-se entre a linha oblíqua interna da mandíbula (que foi palpada pelo polegar do profissional antes de situá-lo no processo coronoide) e a rafe pterigomandibular (que é visível). A altura de penetração da agulha é a metade do trajeto até a unha do polegar do profissional. Uma agulha longa, de 35 mm, que não tenha calibre inferior a 27 G é utilizada e avançada até tocar o osso; isso geralmente ocorre ao redor de 25 mm de inserção. Após tocar o osso, a agulha é ligeiramente tracionada para fora, a aspiração é realizada e 1,5 a 2,0 mℓ de solução são depositados lentamente. OBS: A inserção é basicamente 1 cm acima do plano oclusal. A profundidade de penetração e de 10 a 25 mm. Depois, recuar ½ da agulha para anestesiar o nervo lingual. Utiliza em torno de 0,2 ml. BLOQUEIO DO NERVO BUCAL: É um nervo da divisão anterior do ramo mandibular. O nervo bucal proporciona inervação sensorial aos tecidos moles bucais adjacentes tão somente aos molares mandibulares. Ou seja, a indicação para a administração desta anestesia é nos casos em que se considera a manipulação desses tecidos (ex: raspagem ou curetagem, cáries subgengivais , e entre outros). Nervo anestesiado: bucal (um ramo da divisão anterior do nervo mandibular); Área anestesiada: tecidos moles e periósteo bucal dos dentes molares mandibulares; Indicações: casos em que a anestesia dos tecidos moles bucais é necessária para procedimentos dentários na região molar mandibular; Área de inserção: membrana mucosa distal e bucal em relação ao dente molar mais distal no carco; Área alvo: nervo bucal ao passar sobre a borda anterior do ramo da mandíbula. Marcos: molares mandibulares, prega mucobucal; Orientação do bisel: em direção ao osso. É recomendada uma agulha longa de calibre 25 ou 27. Isso é usado mais Frequentemente porque o bloqueio do nervo bucal é administrado em geral imediatamente após um bloqueio do nervo alveolar inferior. A agulha longa é indicada devido ao local de depósito posterior, e não à profundidade de inserção tecidual. A seringa fica alinhada paralelamente ao plano oclusal no lado da injeção, mas bucal a ele. Distal e bucalmente ao último molar. TÉCNICA DO BLOQUEIO DO NERVO MANDIBULAR: A TÉCNICA DE GOW-GATES: O nervo alveolar inferior, o lingual, o milo-hióideo, o mentual, o incisivo, o auriculotemporal e o bucal são todos bloqueados pela injeção de Gow-getes. Nervos anestesiados: alveolar inferior; mentual; incisivo; lingual; milo-hióideo; auriculotemporal; bucal (75% dos pacientes). Áreas anestesiadas: Dentes mandibulares até a linha média; Mucoperiósteo e membranas mucosas bucais do lado da injeção; Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral; Tecidos moles e periósteo da língua; Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula; Pele sobre o zigoma, parte posterior da bochecha e regiões temporais. Indicações: Múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares; Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais, do terceiro molar até a linha média; Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais; Casos em que um bloqueio do nervo alveolar inferior não é bem sucedido. Área de inserção: membrana mucosa na parte mesial do ramo da mandíbula, numa linha de incisura intertrágica até o canto da boca, imediatamente distal ao segundo molar maxilar; Área alvo: aspecto lateral do colo condilar,, logo abaixo da inserção do músculo pterigoide lateral. Marcos: Extraoralmente: - Borda inferior do trago Centro do meato auditivo; - Canto da boca; Intraoral: - Altura da injeção estabelecida pela colocação da pontada Agulha logo abaixo da cúspide mesiopalatina do segundo Molar maxilar; - Penetração dos tecidos moles num ponto imediatamente Distal ao 2 molar maxilar como a altura estabelecida na etapa Precedente Indicação de agulha longa. Direção do bisel sem importancia. Caso não haja contato com o osso, retirar um pouco e redireciona-la. Quando encostar no osso, retirar 1 mm. Volume de 1,8 ml de anestésico. BLOQUEIO DO NERVO INCISIVO: É um ramo terminal do nervo alveolar inferior. Os pré-molares, os caninos e os incisivos laterais e centrais, incluindo seus tecidos moles e o osso, são anestesiados nessa técnica (o segundo pré-molar pode não ser anestesiado por essa técnica se o forame mentual se situar sob o primeiro pré-molar). Os tecidos moles linguais não são anestesiados nessa técnica. Nervos anestesiados: mentual e incisivo; Áreas anestesiadas: Membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual, geralmente do 2 pre-molar até a linha média; Lábio inferior e pele do queixo; Fibras nervosas pulpares aos pré-molares, ao canino e aos incisivos. Indicações: procedimentos envolvendo a anestesia pulpar em dentes mandibulares anteriores ao forame mentural; e casos em que o BNAI não está indicado; Área de inserção: prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior a ele; Área alvo: forame mentual, através do qual o nervo mentual sai e no interior do qual o nervo incisivo está localizado; É ultilizado agulha curta. O bisel é voltado ao osso. Para localizar o forame mentual, ele é geralmente encontrado no ápice do segundo pré-molar.
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