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Aulas 01 a 10 - Tecnologias do Transporte de Cargas

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TECNOLOGIAS DE TRANSPORTE DE CARGA 
 
AULA 1 
 
Breve Histórico do Transporte de Cargas no Brasil. 
Modelo de Transporte de carga brasileiro 
 
AULA 1: BREVE HISTÓRICO DO TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL 
 
IMPORTÂNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 
Como levar a produção da fábrica para o comercio???? 
 
1814 – Primeira Locomotiva 
 
1850 – cerca de 8.000 km de ferrovias em funcionamento 
BRASIL: 1828 autorização para construção 
 
NO BRASIL.... 
A Partir de 1950 o modal rodoviário se consolida como tendência de modelo de transporte. 
 
• Décadas sem investimento significativo 
• Malha Ferroviária Incipiente 
• Malha Rodoviária degradada 
Aumento dos custos com transportes e perda de competitividade 
 
 
AULA 2 -INTRODUÇÃO 
 
• Importância dos transportes na Logística. 
• Impacto no fluxo de movimentação dos produtos. 
 
AULA 2: INTERFACE LOGÍSTICA E TRANSPORTE 
 
FUNÇÃO TRANSPORTE 
Viabiliza outras atividades da cadeia: afeta diretamente segurança, qualidade e desenvolvimento econômico no país 
 
Participação do Setor de transportes na economia nacional 
 
Comparação.... 
Medida adotada para se medir a produtividade do transporte é: 
• Tonelada por quilômetro útil (TKU) que indica o desempenho operacional do transporte de cargas e é calculada: 
Volume útil transportado (em toneladas) multiplicado pela distância útil percorrida. 
Brasil possui 22% da produtividade dos EUA 
 
CAUSAS QUE AFETAM A EFICIENCIA 
• Matriz de transportes desbalanceada 
• Legislação/fiscalização 
• Segurança 
• Deficiência de infraestrutura 
 
INFRAESTRUTURA ATUAL DE TRANSPORTE NO PAIS 
 
Idades médias das Frotas nacionais: 
• Rodoviária: 17,5 anos, apenas 22% das estradas em condições boas de utilização. 
• Ferroviária: 25 anos, baixa disponibilidade de rede 
• Pouquíssimos terminais intermodais 
• Baixíssimo uso de hidrovias para escoamento agrícola 
 
Problemas relacionados à Segurança: 
• Roubos e desvios de cargas. 
• Mortes nas estradas 
Impacto: seguro e não entrega 
 
Consumo energético da Frota: 
• Custo. 
• Impacto ambiental 
 
Matriz de Transporte Desbalanceada 
 
 
PARADOXO DOS BAIXOS PREÇOS DO FRETE 
Não cobre o custo 
Mas.... 
É caro para o cliente final e... 
Afeta a competitividade externa 
 
 
LEGISLAÇÃO E FISCALIZAÇÃO 
• Legislação 
• Fiscalização 
 
AULA 3: MODALIDADES DE TRANSPORTE DE CARGA 
 
MODALS 
• Rodoviário 
• Ferroviário 
• Aquaviário 
• Dutoviário 
• Aéreo 
 
COMPARAÇÃO 
Embora entenda-se pelas características geográficas do país que subutilizamos a possibilidade aquaviária, na 
comparação com outros países o desbalanço entre rodoviário e ferroviário é notável. 
A seguir vamos usar o modal rodoviário e seus diversos tipos de veículo para detalharmos esta comparação. 
O detalhamento dos demais modais está disponível no conteúdo on line 
 
CARACTERISTICAS – MODAL RODOVIARIO 
 
TIPOS DE VEÍCULOS 
O transporte de carga é exercido predominante com veículos rodoviários denominados caminhões e carretas, ambos 
podendo ter características especiais denominações especificas. 
 
Caminhão plataforma: Transporte de contêineres e cargas de grande volume ou peso unitário 
 
Caminhão baú: Sua carroceria possui uma estrutura semelhante à dos contêineres, que protegem das intempéries 
toda a carga transportada. 
 
Caminhão caçamba: Transporte de cargas a granel, este veículo descarrega suas mercadorias por gravidade, pela 
basculação da caçamba. 
 
Caminhão aberto: Transporte de mercadorias não perecíveis e pequenos volumes. Em caso de chuva são cobertos 
com lonas encerados. 
 
Caminhão refrigerado: Transporte de gêneros perecíveis. Semelhante ao caminhão baú, possui mecanismos próprios 
para a refrigeração e manutenção da temperatura no compartimento de carga. 
 
Caminhão tanque: Sua carroceria é um reservatório dividido em tanques, destinado ao transporte de derivados de 
petróleo e outros líquidos a granel. 
 
Caminhão graneleiro ou silo: Possui carroceria adequada para transporte de granéis sólidos. Descarregam por 
gravidade, através de portinholas que se abrem. 
 
Caminhões especiais: 
• Rebaixados e reforçados: Para o transporte de carga pesada: 
• Possuir guindaste sobre a carroceria (munk); 
• Cegonhas, projetadas para o transporte de automóveis; 
• Semi-reboques: Carrocerias, de diversos tipos e tamanhos, sem propulsão própria, para acoplamento a caminhões-
trator ou cavalo mecânico, formando os conjuntos articulados, conhecidos como carretas. 
 
FATORES PARA PLANEJAMENTO 
• Capacidade de Tonelagem transportada 
• Natureza da carga transportada: Exemplos: 
– Carga viva 
– Carga perecivel 
– Carga refrigerada 
– Carga toxica 
– Carga liquida 
– Carga perigosa 
– Carga unitizada 
– Carga hibrida 
 
Natureza da carga transportada: Tipos: 
Carga Geral: é a carga embarcada e transportada com acondicionamento (embalagem de transporte ou unitização), 
com marca de identificação e contagem de unidades. Pode ser: 
Solta: inclui os volumes acondicionados sob dimensões e formas diversas, ou seja, sacarias, fardos, caixas de papelão 
e madeira, engradados, tambores etc. Há perda significativa de tempo na manipulação, carregamento e 
descarregamento devido à grande quantidade de pequenos volumes, sujeitos a perdas e avarias, e à variedade de 
mercadorias. 
 
• Natureza da carga transportada: Tipos: 
– Unitizada: é uma carga constituída de materiais (embalados ou não) arranjados e acondicionados de modo a 
possibilitar a movimentação e armazenagem por meios mecanizados como uma única unidade. 
– Carga a Granel: é carga líquida ou seca embarcada e transportada sem acondicionamento, sem marca de 
identificação e sem contagem de unidades, tais como petróleo, trigo etc. 
– Carga Frigorificada: é a carga que necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as qualidades essenciais 
do produto durante o transporte, tais como frutas frescas, carnes etc. 
– Carga Perigosa: é a carga que, em virtude de sua natureza, pode provocar acidentes, danificando outras cargas ou 
os meios de transporte e colocando em risco as pessoas que a manipulam. As Recomendações para o Transporte de 
Produtos Perigosos das Nações Unidas, com base no tipo de risco que apresentam, dividem esse tipo de carga nas 
seguintes classes: explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis e semelhantes, substâncias oxidantes e 
peróxidos orgânicos, substâncias tóxicas (venenosas) e substâncias infectantes, materiais radioativos, corrosivos e 
variedades de substâncias perigosas diversas. 
– Neo-Granel: Corresponde ao carregamento formado por conglomerados homogêneos de mercadorias, de carga 
geral, sem acondicionamento específico, cujo volume ou quantidade possibilita o transporte em lotes, em um único 
embarque (exemplo: veículos). 
 
 
AULA 4: ANÁLISE DE DESEMPENHO DOS MODAIS E: INTERMODALIDADE E MULTIMODALIDADE 
 
INTRODUÇÃO 
 
Cada modal tem suas características operacionais, vantagens e desvantagens, portanto, quando necessitar de 
decisão para utilização de um modal, será importante saber a performance de cada um deles em relação a alguns 
aspectos importantes, como: tempo de entrega, segurança, índice de danos, etc. 
 
Nessa aula poderemos aprender a adaptabilidade dos diversos modais a cada um desses aspectos. Veremos também 
a definição e os conceitos entre intermodalidade e multimodalidade. 
 
Modal 
• Rodoviário 
• Ferroviário 
• Aquaviario 
• Dutoviario 
• Aéreo 
 
MODAIS 
CARACTERISTICAS 
• Rodoviário 
1. Transporte de produtos acabados ou semi-acabados. 
2. Econômico em curtas distâncias 
3. Flexibilidade em mudança de rota 
4. Para o empreendedor custo fixo baixo e custo variável médio 
5. Capilaridade (entrega porta a porta) 
6. Adequação mais fácil ao tempo de entrega 
7. Maior possibilidade defrequência e disponibilidade. 
 
Algumas desvantagens: 
• Limitação no volume de carga transportado. 
• Frete mais elevado do que o ferroviário e o Aquaviário. 
 
• Ferroviário 
• Deslocamento de grandes tonelagens de produtos homogêneos em distancias médias e longas. 
• Altos custos fixos e custos variaveis baixos 
 
Aquaviário 
• Divide-se em Cabotagem, Navegação Interior e Navegação de longo Curso. 
• Custo fixo médio e custo variável baixo. 
• Grande capacidade de transporte (volume e peso) e baixo índice de perdas. 
 
Desvantagens: 
• Lentidão ( impacta no tempo de entrega e na dinâmica do fluxo da cadeia logística de suprimentos). 
• Afetado diretamente pelas condições meteorológicas. 
Fonte: ANTAQ 
 
Aeroviário 
• Maior valor de frete 
• Menor tempo de rota em grandes distancias 
• Carga de alto valor unitário ( e peso/volume reduzido) 
• Carga perecível 
• Custo fixo e variável alto 
 
Dutoviário 
• Baixa flexibilidade de mudança de rota. 
• Funcionamento 24 horas (embora a baixa velocidade, mas funcionamento ininterrupto) 
• Custo fixo muito elevado e custo variável muito baixo (perde apenas para o aquaviário) 
• Limitação ao tipo de carga 
• Velocidade (tempo de movimentação) 
• Disponibilidade 
• Confiabilidade (possibilidade de alteração nas entregas programadas) 
• Capacidade 
• Frequência 
 
MULTIMODALIDADE E INTERMODALIDADE 
• A Intermodalidade é o transporte de carga, por mais de um modal,para alcançar o seu destino. 
• O que diferencia a Intermodalidade da Multimodalidade é a questão documental e a responsabilidade. Neste tipo 
de operação,cada operador emite o seu próprio documento de transporte unicamente para o seu trajeto 
contratado. 
Quanto a responsabilidade, cada um responde pelo seu trecho de transporte, de acordo com o documento de 
transporte emitido. 
 
Art. 2º Lei 9611 de 19/02/1998 
• O transporte multimodal de cargas é aquele que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades 
de transporte, desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade única de um OTM-Operador de 
Transporte Multimodal. 
 
Art. 3º 
• O transporte multimodal de cargas compreende, além do transporte em si, os serviços de coleta, unitização, 
fracionamento, movimentação, armazenagem e entrega da carga ao destinatário, bem como a realização de todos 
os serviços correlatos que forem contratados entre a origem e o destino, inclusive os de consolidação e de 
fracionamento documental de cargas. 
 
 
AULA 5: PLANEJAMENTO DO TRANSPORTE DE CARGA 
 
DEFINIÇÃO 
 
De acordo com Alvarenga e Novaes (2000), para se organizar um sistema de transporte é preciso ter uma visão 
sistêmica que envolve planejamento e, para isso, é preciso que se conheça os fluxos nas diversas ligações da rede; o 
nível de serviço atual; o nível de serviço desejado; as características ou parâmetros sobre a carga; os tipos de 
equipamentos disponíveis e suas características (capacidade, fabricante etc); os sete princípios ou conhecimentos, 
referentes à aplicação do enfoque sistêmico. 
 
 
ETAPAS DE PLANEJAMENTO: 
• Estabelecimento dos Requisitos do Cliente (parâmetros): 
– Nível de serviço requerido; 
– Peso/volume/dimensão; 
– Fragilidade/perecibilidade/estado físico da carga; 
– Assimetria; 
– Compatibilidade entre cargas diversas. 
 
• Seleção do Modal; 
• Seleção do serviço especifico do modal; 
 
Seleção do Modal : Decisões estratégicas: 
• Propriedade da Frota; 
• seleção de prestadores de serviços; 
• política de Consolidação de cargas. 
 
Seleção do Modal : Decisões operacionais: 
• programação de embarques; 
• programação da frota/roteirização; 
• manutenção de equipamentos; 
• política de consolidação de cargas. 
 
Impactos da decisão do Modal: 
1. Custo / tonelada transportada; 
2. tempo de trânsito (transit time) da escolha; 
3. nível de serviço ao cliente; 
4. regularidade; 
5. confiabilidade; 
6. segurança; 
7. avaria dos produtos; 
8. seguro. 
 
Fator econômico para escolha do Modal 
 
RENTABILIDADE = LUCRO / INVESTIMENTO 
 
Quanto menor o investimento, maior é a rentabilidade. 
MENOR INVESTIMENTO = NECESSIDADE DE TERCEIRIZAÇÃO 
 
Fatores a considerar na escolha do Modal além do Econômico: 
1. Dimensão da operação; 
2. especialização; 
3. competência; 
4. modal. 
 
Seleção do Serviço do Modal: 
Se decidir terceirizar: 
1. Preço; 
2. confiabilidade; 
3. flexibilidade; 
4. solidez; 
5. capacitação; 
6. indicadores. 
 
SELEÇÃO DO SERVIÇO DO MODAL: 
Decisões sobre consolidação de carga: 
 
Estratégicas: 
1. Transportar grandes volumes por viagens; 
2. utilizar veículos com grande capacidade. 
 
Táticas: 
1. Postergar carregamentos de clientes; 
2. consolidar cargas de vários clientes; 
3. utilizar a capacidade máxima dos ativos. 
 
Operacionais: 
1. Desenvolver soluções que não prejudiquem o nível de serviço ao cliente; 
2. cross-docking. 
 
AULA 6: PLANEJAMENTO DO TRANSPORTE DE CARGA -SEGUNDA PARTE 
Segunda Parte 
 
Introdução 
 
Durante o planejamento de um processo de transporte nos deparamos com diversas variáveis que devem ser bem 
definidas para que se obtenha sucesso. 
Nessa aula, estudaremos as diversas formas de definição da capacidade dos modais de transportes. 
 
Um dos fatores mais relevantes no momento do planejamento de transportes é a capacidade do modal. A 
capacidade do modal vai determinar, dependendo algumas variáveis, qual será a melhor escolha. 
 
Comparação 
 
1 Barcaça de 1.500 TON equivale a: 15 vagões de 100 TON que equivale a : 60 Caminhões de 25 TON. 
 
Barcaça Frete de R$36,00 por 1000 Km/Ton; 
vagão Frete de R$60,00 por 1000 Km/Ton ; e 
Caminhão Frete R$95,00 por 1000 Km/Ton. 
 
Conceitos 
 
Capacidade do Modal: Potencial de Atender a Demanda em um trecho específico, dentro dos niveis de serviço 
especificados; 
 
Capacidade Teórica: Valor Máximo nas condições existentes, impossível de ser obtido na prática; 
 
Capacidade Prática: Obtida nas condições padrão de operação real, no patamar superior da operação otimizada. 
 
Capacidade Efetiva: Inferior à capacidade Prática, é a que vem sendo obtida em circunstâncias reais, sem 
intervenções saneadoras; 
 
Capacidade Econômica: Intermediária entre a prática e a efetiva. É obtida quando se reduz o custo operacional de 
transporte ao mínimo, sem perda do nível de serviço. 
 
Capacidades por modal 
Rodoviario 
Máximo de veículos capazes de passar em um trecho da via durante um período de tempo. 
 
CAPACIDADE BÁSICA: nº de veículos que podem passar por um trecho da via durante uma hora, sob condições de 
tráfego ideais. 
CAPACIDADE POSSÍVEL: nº máximo de veículos que podem passar por um trecho da via durante uma hora, sob 
condições de tráfego normais. 
CAPACIDADE PRÁTICA: nº máximo de veículos que podem passar por um trecho da via durante uma hora, sem 
causar atrasos, perigo ou restrições às manobras. 
 
Ferroviário 
Menor valor entre 2 pátios -"seção crítica de capacidade". 
 
CARACTERÍSTICAS INTERNAS: 
•Geométricas (rampa e curva) e construtivas (tipo de trilho); 
•operacionais (tração, potência, velocidade, dimensões, etc.); 
•da via (distância entre pátios, comprimento de desvios etc.); 
•treinamento das equipes operacionais; 
•gerenciamento operacional (transporte, movimento, etc.). 
Menor valor entre 2 pátios -"seção crítica de capacidade". 
 
CARACTERÍSTICAS EXTERNAS: 
 
•Sazonais e locacionais da demanda; 
•legislações: trabalhista, ambiental, fiscal e tributária. 
 
Hidroviário 
Caracteristicas dos Terminais: 
•O diâmetro da bacia de evolução deve ser de 1,8 vezes o comprimento do maior navio previsto. 
•a largura da bacia de evolução deve ter permitir o tráfego nos dois sentidos, com no mínimo 5 bocas do navio 
previsto. 
•o calado máximo deveoferecer pelo menos 1,5 m além do calado do navio previsto. 
•as instalações de acostagem devem permitir a atracação do navio previsto. 
 
Capacidade fluvial: 
•Restrições gerais à navegação; 
•rios eclusados -menor fluxo de transposição; 
•rios com passagens estreitas, que se comportam como eclusas; 
•regime das águas -na vazante restringe o carregamento das embarcações e na cheia paralisa as operações. 
 
Aeroviario 
Capacidade: 
•Capacidade do aeroporto, em aterrissagens e decolagens suportadas pelas pistas em um dado período (ano e hora 
de pico). Pode ser expressa por: 
•Pratical Annual Capacity – PANCAP (Capacidade Prática Anual); 
•Pratical Hourly Capacity – PHOCAP (Capacidade Prática Horária). 
 
Dutoviário 
Capacidade: 
•A relação entre a concentração, a velocidade e o material do duto definem a capacidade. 
•A quantidade a transportar “Q”, com peso específico “P”, transportado por um duto de seção transversal “S”, em 
um dado espaço de tempo “t”, com a velocidade “v”, pode ser calculada pela seguinte expressão: Q = P x S x t x v 
 
 
AULA 7: FATORES QUE IMPACTAM NOS CUSTOS DOS TRANSPORTES 
 
INTRODUÇÃO 
Nesta aula, conheceremos os principais fatores que causam impactos nos custos dos transportes de carga. 
Veremos também como esses custos devem ser tratados para que possam causar o menor impacto possível, além 
de identificá-los. 
 
FATORES QUE AFETAM TODOS OS MODAIS 
• PESO versus cubagem. 
• Distância. 
• Manuseio. 
• Acomodação da Carga 
• Risco da Carga 
• ambiental 
• Roubo 
• Sazonalidade 
• Carga de retorno. 
• Especificidade do equipamento de transporte 
 
Custo Energético 
A figura ao lado representa o consumo energético dos transportes americanos ( carga e passageiros) em 2014 por 
tipo de transporte 
 
 
FATORES QUE AFETAM MODAIS DE FORMA ESPECIFICA (ALGUNS EXEMPLOS) 
• Rodoviário: Rota. 
• Ferroviário: Infraestrutura específica. 
• Marítimo: Condições climáticas. 
• Marítimo: tamanho do canal marítimo de acesso e ponto de atracação. 
• Aéreo: tamanho de pista de pouso versus capacidade de carga. 
 
 
AULA 8: CUSTOS OPERACIONAIS DOS MODAIS DE TRANSPORTE 
 
CUSTOS -CONCEITOS 
 
1 . GASTO • “SACRIFÍCIO FINANCEIRO QUE A ENTIDADE ARCA PARA A OBTENÇÃO DE UM PRODUTO OU SERVIÇO 
QUALQUER, REPRESENTADO POR PROMESSA OU ENTREGA DE ATIVOS.” 
2 . INVESTIMENTO • “GASTO ATIVADO EM FUNÇÃO DA SUA VIDA BENEFÍCIO ATRIBUÍVEL A PERÍODOS FUTUROS.” 
ÚTIL OU 
• DO PRODUTO.” 
3 . CUSTO • “GASTO RELATIVO A BEM OU SERVIÇO UTILIZADO NA PRODUÇÃO DE OUTROS BENS E SERVIÇOS.” 
4 . DESPESA • “BEM OU SERVIÇO CONSUMIDO DIRETA OU INDIRETAMENTE PARA A OBTENÇÃO DE RECEITAS” E QUE 
NÃO ESTEJAM IDENTIFICADOS COM A OPERAÇÃO DE GERAÇÃO 
 
Conceito mais restrito de Custo em Logística 
 
São gastos relacionados aos sacrifícios dos recursos ocorridos no processo produtivo. 
 
Custos logísticos são os gastos associados a: Planejar, implementar e controlar todo o fluxo materiais e informações 
de entrada , em processo e de saída , desde o ponto de origem até o ponto de consumo, passando pela 
movimentação nos armazéns e transportes. 
 
 
CUSTOS – CLASSIFICAÇÃO 
 
Custos Diretos: Aqueles que podem ser diretamente apropriados a cada tipo de objeto pela sua fácil identificação e 
mensuração (Ex.: Custos de transportes). 
 
Custos Indiretos: Aqueles que não podem ser apropriados diretamente a cada tipo de objeto por estarem 
indiretamente associados a ele (Ex.: Custos com TI). 
 
Custos Fixos: São os custos cujas alterações não se verificam como consequência de variação no volume da atividade 
logística (Ex.: Custos com armazenagem própria, mão de obra mensalista etc.). 
 
Custos Variaveis: São custos que variam em função do volume da atividade logística (Ex.: Combustíveis no transporte 
próprio, frete etc.). 
 
Custos semifixos e custos semivariáveis: São custos que têm uma parcela variável e outra fixa (Ex.: Mão de obra que 
recebe um salário fixo e mais comissão por produtividade). 
 
Custos Controláveis e Custos Não Controláveis: Os custos controláveis são aqueles que são influenciados pela 
decisão e ação de um gestor e podem ser identificado ao objeto ou rastreado em determinado processo/atividade. 
 
Custos Controláveis e Custos Não Controláveis: O custo não controlável não pode ser influenciado pela decisão de 
um gestor, por exemplo, o gestor de logística pode controlar os custos de transporte e armazenagem, mas não pode 
controlar os gastos com a segurança e a limpeza do armazém que também são utilizados por outras áreas da 
empresa. 
 
AULA 8: CUSTOS OPERACIONAIS DOS MODAIS DE TRANSPORTE 
 
TECNOLOGIAS DE TRANSPORTE DE CARGA 
 
 
Itens de Custo Modal Rodoviario 
 
Os principais custos fixos são: 
1. Depreciação 
2. Remuneração do capital 
3. Pessoal ( mão de obra ) 
4. Custos administrativos 
5. Seguro do veículo 
6. IPVA 
7. Seguro Obrigatório 
 
Itens de Custo Modal Rodoviario 
 
Os principais custos variáveis são: 
1. Pneus 
2. Combustíveis 
3. Óleos lubrificantes 
4. Lavagem 
5. Lubrificação 
6. Manutenção 
7. Pedágios 
 
AULA 9 : FORMAÇÃO DE PREÇO DE FRETE 
 
COMPOSIÇÃO DA TARIFA DE TRANSFERÊNCIA DO TRANSPORTE 
 
Decorrências dos conceitos de Frete-valor e GRIS 
Como lidar com cargas de alto valor agregado????????? 
 
• Eletrônicos 
• Medicamentos 
• Computadores 
• Cigarros 
• Etc... 
 
Como lidar com cargas de alto valor agregado????????? 
O lucro do empreendedor já deve incluir uma provisão para os riscos considerados inerentes a atividade (normais) 
E o risco de perda de integridade da mercadoria que não tem relação direta com distância ou peso, mas sim 
valor???? 
 
Limitada ao valor declarado no conhecimento do transporte 
 
Outros riscos associados: 
 
Risco de causar danos a terceiros com a carga transportada: 
a) Perecimento 
b) Contaminação 
c) Atraso na entrega 
d) Acidentes 
e) Danos à saúde pública 
f) Danos ao meio ambiente 
 
 
AULA 10: AVALIAÇÃO E INDICADORES DE DESEMPENHO EM TRANSPORTES 
 
Os Indicadores de Desempenho são indispensáveis ao controle e à avaliação de um processo ou sistema de 
transporte. Sem eles o gestor fica “sem rumo”, é como se dirigíssemos um carro sem hodômetro, não saberíamos a 
que velocidade estaríamos desenvolvendo nem a distância percorrida. 
 
Indicadores de desempenho são métricas quantitativas que refletem a performance de uma organização na 
realização de seus objetivos e estratégias. 
 
Podem ser chamados de KPIs (Key Performance Indicators) ou Indicadores-chave de Desempenho, Indicadores de 
Performance, Métricas de Desempenho, Medidas de Performance etc. 
 
Os Indicadores de Desempenho podem ser enquadrados em diversas categorias. Alguns optam por agrupar os 
indicadores de desempenho em três classes: Indicadores de inputs; de processo; e de output 
 
Os indicadores de INPUTS estão relacionados aos recursos necessários para a execução de um determinado 
processo. Ao medirmos a disponibilidade de espaço físico, mão de obra, empilhadeiras ou de caminhões, estamos 
tratando de indicadores de inputs. 
 
Os indicadores de PROCESSO indicam se estamos fazendo as coisas certas e estão relacionados à eficiência do 
processo. Quando medimos, por exemplo, a acuracidade no endereçamento ou a produtividade na separação de 
pedidos, estamos lidando com indicadores de processo. 
 
Os indicadores de OUTPUTS ou de RESULTADOS tratam da eficácia do processo, ou seja, se fizemos certas as coisas. 
Ao medir o número de pedidos perfeitos, o nível de avaria no transporte, erros em faturas, etc., lidamos com essa 
classe de indicadores. 
 
Podemos também classificar os indicadores da seguinte forma: INDICADORES DE SERVIÇOS; INDICADORES DE 
CONFORMIDADE DO PROCESSO; INDICADORES DE CUSTOS 
 
 
INDICADORES DE SERVIÇOS: Refletem a performance do processo e permitem acompanharo seu resultado final. Um 
exemplo é a acuracidade do inventário e o percentual de pedidos completos. 
 
INDICADORES DE CONFORMIDADE DO PROCESSO: Semelhantes à classificação anterior, tratam de monitorar os 
aspectos e as incertezas mais impactantes para o resultado esperado ao término de determinado processo. 
 
São exemplos desses indicadores o nível de acerto na conferência de materiais recebidos, a produtividade na carga e 
descarga, o cumprimento dos prazos de entrega e a utilização da capacidade de um caminhão. 
 
INDICADORES DE CUSTOS: São exemplos de indicadores de custos o custo com transporte e com a movimentação e 
armazenagem de materiais, o custo com estoques, com a logística reversa e com a obsolescência de estoques de 
insumos e produtos acabados etc. 
 
porque avaliar? 
POR QUÊ: 
Sobrevivência do sistema de transporte; 
antecipar ações preventivas; 
elevar o nível de serviço, visando a melhoria contínua dos processos. 
 
porque avaliar? 
O QUÊ: 
Rentabilidade dos investimentos; 
crescimento do fluxo de caixa; 
satisfação dos clientes; 
referências monetárias para medir desempenho; 
desempenho futuro; 
resultados previstos (lucro). 
 
 
Avaliação e indicadores de desempenho em Transportes. 
 
MEDIDAS DE DESEMPENHO 
 
EFICÁCIA: Atingir as metas. Há 3 critérios: qualidade (especificação), quantidade (volume) e tempo (prazo). 
EFICIÊNCIA: recursos previstos x recursos consumidos. 
QUALIDADE: Atender requisitos, especificações e expectativas. 
LUCRATIVIDADE: Relação entre receita total e custos. 
PRODUTIVIDADE: Relação entre quantidade de saídas de um sistema e quantidade de entradas nesse mesmo 
sistema. 
INOVAÇÃO: Novos produtos ou serviços, melhores e mais funcionais. 
 
 
PERSPECTIVAS DE DESEMPENHO 
 
FINANCEIRA: Retorno sobre o investimento e valor econômico agregado; 
DO CLIENTE: Satisfação, retenção, participação de mercado e participação de contas; 
INTERNA: Qualidade, tempo de resposta e custo; 
APRENDIZADO E CRESCIMENTO: Satisfação dos funcionários e disponibilidade de sistemas de informação. 
 
Passos para Medir o Desempenho 
• Definir quais atributos (ou fatores) críticos: tempo, custo, nível de serviço, qualidade, etc; 
• Mapear os processos para obter resultados e identificar suas relações de causa e efeito; 
• Identificar elementos críticos e capacidades necessárias para executar os processos satisfatoriamente; 
• Conceber medidas que monitorem esses elementos, capacidades e respectivos padrões e metas. 
 
 
ATRIBUTOS DE DESEMPENHO 
 
1 -Recursos: Fornecedores e Funcionários: Trabalho, capital, combustível etc. 
2 -Concorrentes 
3 -Empresa (Produção): 
Veículo x hora 
Veículo x Km 
Capacidade x Km 
4 -Cliente (Necessidade): 
Tonelagem 
T x Km 
Tempo de entrega 
Valor do frete 
 
ELABORAÇÃO DE INDICADORES 
Como será denominado e em que será aplicado? 
Como será calculado e em que unidade? 
Como será medido e quais serão as fontes de dados? 
Com que freqüência será medido? 
Para que serve e quais as áreas envolvidas? 
Que tipos de causas ou efeitos poderão medir e quais serão os padrões adotados? 
Será utilizado como valor absoluto, valor relativo ou evolução histórica? 
Que nível de precisão será necessário? 
Os benefícios de sua utilização serão maiores do que os custos para produzi-lo e acompanhá-lo?

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