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CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br CCCuuurrrsssooo TTTééécccnnniiicccooo eeemmm EEEdddiiifffiiicccaaaçççõõõeeesss DDDeeessseeennnhhhooo TTTééécccnnniiicccooo III AAAllliiinnneee DDDrrruuummmmmmooonnnddd Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br SSSuuummmááárrriiiooo Capítulo I – Instrumentos de Desenho Arquitetônico Introdução A importância da norma técnica no desenho arquitetônico Instrumental para a execução de desenho técnico Capítulo II – Introdução ao Desenho Arquitetônico Elementos do desenho arquitetônico Formato e dimensão do papel Legenda Escala Caligrafia técnica Cotagem Capítulo III - Elementos do Desenho Arquitetônico Projeções ortogonais Vistas ortográficas Capítulo IV – Composição do Desenho Arquitetônico Planta baixa Planta de corte CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br CCCaaapppííítttuuulllooo III IIInnnssstttrrruuummmeeennntttooosss dddeee DDDeeessseeennnhhhooo AAArrrqqquuuiiittteeetttôôônnniiicccooo Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br IIInnntttrrroooddduuuçççãããooo::: O Desenho Arquitetônico é uma variação do desenho técnico normatizado, sendo voltado para a execução e representação de desenho de arquitetura, tornando-se assim a manifestação da linguagem estabelecida entre o arquiteto e o leitor do projeto. AAA iiimmmpppooorrrtttââânnnccciiiaaa dddaaa nnnooorrrmmmaaa tttééécccnnniiicccaaa nnnooo dddeeessseeennnhhhooo aaarrrqqquuuiiittteeetttôôônnniiicccooo::: A normatização para desenhos de arquitetura têm como objetivo estabelecer padrões e conceitos únicos de representação gráfica, de modo que seja possível representar o que se quer tornar real. No Brasil, essas normas são estabelecidas pela a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para o desenho arquitetônico a principal norma NBR 6492 referente à representação de projetos de arquitetura. IIInnnssstttrrruuummmeeennntttaaalll pppaaarrraaa aaa eeexxxeeecccuuuçççãããooo dddeee dddeeessseeennnhhhooo tttééécccnnniiicccooo::: O instrumental de desenho deve ser constituído de materiais de boa qualidade facilitando a longo prazo a execução de um trabalho de boa qualidade. Este instrumental é constituído de: LLLááápppiiisss::: O lápis comum também pode ser utilizado na execução de desenho, desde que seja apontado, afiado com uma lixa pequena e limpo com um pedaço de papel, pano ou papel absorvente. A classificação de um lápis dependerá dos seguintes fatores: O grau de dureza da grafite que irá variar de 9H (extremamente duro) a 6B (extremamente macio), ou nº 1 (macio) CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Grau de aspereza do papel, pois quanto mais áspero um papel, mais duro deve ser o grafite utilizado. OBS: O lápis deve ser mantido em locais secos, pois a presença de umidade tende aumentar a dureza aparente do grafite. Classificação: Os lápis são classificados através de letras e/ou números de acordo com a grafite. Classificação por números: Nº 1 – Grafite macia: Geralmente utilizado para esboçar e destacar traços mais fortes. Nº 2 – Grafite médio: É utilizado para traçados e escrita em geral. Nº 3 – Grafite duro: Utilizado em desenho geométrico e técnico. Classificação por letras: A classificação mais usada é H (para a grafite mais dura) e B (para a grafite mais macia). O acréscimo de números nesta classificação irá proporcionar a gradação que vai de 6B (muito macio) às 9H (muito duro), sendo HB a gradação intermediária. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Classificações especiais: 4H – Grafite duro e denso: Utilizado para lay-outs precisos, não indicado para desenhos finais. OBS: Não utilizar em traçados muito fortes, pois produz sulcos na folha, dificultando o apagamento o traço. 2H - Grafite médio duro: Utilizado para desenhos finais. Se utilizado com muita pressão não apaga facilmente. FH – Grafite médio: Utilizado para lay-outs, artes finais e letras. HB – Grafite macio: Utilizado pra o traçado de linhas densas, fortes e de letras. Requer certo domínio para o traçado de linhas finas. Facilmente apagável. OBS: Evitar apagar com freqüência, pois tende a borrar com facilidade. LLLaaapppiiissseeeiiirrraaa::: Faz a utilização de uma mina de grafite. Muito utilizada para o traçado de linhas nítidas e finas. Para linhas mais fortes é ideal fazer a utilização de minas de grafite mais espessas. Estão disponíveis no mercado lapiseiras que utilizam minas de grafite 0,3 mm (espessura de traço fino), 0,5 mm (espessura de traço médio), 0,7 mm (espessura de traço forte), 0,9 mm (espessura de traço muito forte). CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br A lapiseira deve possuir a pontaleta de aço, protegendo assim a grafite da quebra quando pressionada ao esquadro durante a graficação. BBBooorrrrrraaaccchhhaaa::: Deve-se fazer a utilização de borracha branca e macia, de modo a não danificar a folha ou manchar a superfície do desenho. JJJooogggooo dddeee eeesssqqquuuaaadddrrrooosss::: É constituído de duas peças em formato triângulo- retangular (uma com ângulos de 30° e 60° e outra com ângulos de 45°). São utilizados para o traçado de linhas (verticais, horizontais e inclinadas) geralmente é usado em conjunto com a régua paralela (régua T). 45° 60° Através da combinação entre os esquadros é possível traçar linhas em outros ângulos. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Devem ser constituídos de material rígido (acrílico) e não devem possuir nenhum tipo de decalque ou gradação. A limpeza das peças deve ser feita com água e sabão neutro. Não se deve utilizar álcool na limpeza, pois o mesmo pode manchar ou deixar as peças esbranquiçadas. CCCooommmpppaaassssssooo::: É um instrumento de metal utilizado no traçado de circunferências ou arcos. Deve ser firme e não deve possuir folgas proporcionando a execução de desenhos mais precisos. MMMaaatttaaa---gggaaatttooo::: É um instrumento que auxilia o uso da borracha em locais específicos do desenho, proporcionando melhor acabamento no trecho a ser apagado. EEEssscccaaalllííímmmeeetttrrrooo::: É uma régua especial de seção triangular. Sua função é auxiliar na marcação de medidas em escala. O mais utilizado em desenhos dearquitetura é o escalímetro nº 01 (com as escalas 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125). OBS: O escalímetro não deve ser utilizado para o traçado de linhas. CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br GGGaaabbbaaarrriiitttooosss::: São constituídos de peças de acrílico ou plástico vazado (com várias formas de desenho) que possibilitam o desenho dessas formas de maneira precisa. Existem no mercado vários tipos de gabaritos, tais como: Gabarito de Círculos: Gabarito de Equipamentos Hidro-sanitários: Gabarito de Curvas Francesas: Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br RRRéééggguuuaaa PPPaaarrraaallleeelllaaa::: É uma régua utilizada para o traçado de linhas horizontais paralelas entre si no sentido do comprimento da prancheta, é muito utilizada também como base para o apoio dos esquadros para o traçado de linhas verticais ou com determinadas inclinações. A régua paralela tem a mesma função da régua “T”. PPPrrraaannnccchhheeetttaaa (((mmmeeesssaaa pppaaarrraaa dddeeessseeennnhhhooo)))::: Geralmente são constituídas de madeira e normalmente inclináveis, na qual seja possível manter as pranchas de desenho (folhas) em formatos grandes (como o formato A0) e onde são instaladas as réguas paralelas ou “T”. CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br CCCaaapppííítttuuulllooo IIIIII IIInnntttrrroooddduuuçççãããooo aaaooo DDDeeessseeennnhhhooo AAArrrqqquuuiiittteeetttôôônnniiicccooo Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br EEEllleeemmmeeennntttooosss dddooo DDDeeessseeennnhhhooo AAArrrqqquuuiiittteeetttôôônnniiicccooo::: Basicamente, a maior parte do desenho arquitetônico é composta de linhas, cuja essência é a sua continuidade. Em um desenho constituído apenas de linhas, a informação transmitida dependerá das diferenças discerníveis no peso visual dos tipos de linhas usados na composição. LLLiiinnnhhhaaasss::: São os principais elementos do desenho arquitetônico. Têm a função de definirem o formato, dimensão e posicionamento dos elementos e informam as características de cada elemento projetado. Por este motivo devem estar perfeitamente representadas dentro do desenho. Em um desenho normatizado as linhas devem ser regulares e legíveis, devendo possuir contraste umas com as outras. No desenho de planta baixa, cortes e fachadas as linhas sofrem um gradação no traçado em função de representar o planA o onde se encontram. As linhas que se encontram no primeiro plano devem ser sempre mais espessas, enquanto as dos demais planos devem seguir uma gradação menos espessa. Espessura das linhas: As linhas se apresentam em três tipos de espessura: traço forte, traço médio e traço fino. Tipo de traço Tipo de grafite Tipo de linha Utilização Grosso, forte e escuro HB Principais Linhas que estão sendo cortadas. Médio H Secundárias Linhas em vista, elevações. Fino, fraco e claro 2H , 4H Grades, layouts e representação Linhas de construção, cotas e texturas CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Traço forte (linha grossa e escura): São utilizados para representar nas plantas baixas e cortes, todos os elementos contidos no plano de corte. O ideal para o desenho desse tipo de traço é a lapiseira 0,9 mm. Traço médio (linha fina e escura): São utilizados pra representar os elementos em vista ou qualquer outro elemento que esteja abaixo do plano de corte, como peitoris, soleiras, mobiliário, paredes em vista, etc. O ideal para o desenho desse tipo de traço é a lapiseira 0,5 mm. Traço fino (linha fina e escura): São utilizados pra a construção do desenho. No desenho de piso ou parede (revestimentos em geral), as juntas de dilatação devem ser representadas por traços finos. Outros elementos na composição do desenho arquitetônico também são desenhados com este tipo de traço, tais como linhas de cota, linhas de chamada e linhas de projeção. O ideal para este tipo de traço é a lapiseira 0,3 mm ou 0,5 mm (desde que a pressão de traço seja menor do que o executado na confecção do traço médio). Tipos de linhas: Linha de contorno (contínuas): A espessura desse tipo de linha irá variar de acordo com a escala aplicada e natureza do desenho. Ex: Linha interna (contínuas): Possuem valor menor do que as linhas de contorno e devem ser proporcionais a escala aplicada e a natureza do desenho. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Ex: Linha de cobertura (linhas situadas além do plano do desenho): Devem possuir o mesmo valor das linhas de eixo (corte). São representadas por uma linha tracejada alem do plano do desenho. Ex: Linha de projeção (traço e dois pontos): Devem possuir o mesmo valor das linhas de contorno. São utilizadas ao se especificar projeções importantes, tais como, marquises, balanços, pavimentos superiores, etc. Ex: Linha de eixo/corte ou coordenadas (traço e ponto): Devem ser firmes e bem definidas, possuem valor menor do que as linhas internas. São utilizadas ao se especificar cortes em sentido longitudinal. Ex: Linha de cota (contínua): Devem ser firmes e bem definidas, possuem valor igual ou inferior ao da linha de eixo. São utilizadas para especificar a medida do desenho. CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Ex: Linhas auxiliares (contínua): Devem possuir o traço mais leve possível (finas e claras). São utilizadas para a construção do desenho, guia de letras e números e linhas de chamadas (auxiliares às linhas de cotagem). Ex: Linhas de indicação (contínua): Devem possuir o mesmo valor das linhas de eixo. São utilizadas quando se deseja indicar algum elemento presente no desenho, um referencial de nível, um raio, etc. Ex: Qualidade da linha: A qualidade de uma linha deve obedecer a três critérios: Nitidez e claridade; O grau de negrume e densidade; Peso apropriado do traço. A espessura de uma linha é proporcional ao tipo de grafite usado. É ideal que todas as linhas comecem e terminem de forma definida evitando assim falhas na execução do desenho. Deve-se atentar também no encontro das linhas, de modo a não deixar falhas no encontro das Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br linhas, proporcionando assim um excelente acabamento estético. Principais problemas no desenho de linhas: Cantos desencontrados: Efeito arredondado nas arestas do desenho. Ex: Linhas de espessuras diferentes em um mesmo plano: Péssimo acabamento estético do trabalho. Proporciona confusão visual no destacamento do plano.Ex: Linhas maiores que o espaço do desenho: O transpasse excessivo nos cantos aparece como fora de proporção em relação ao tamanho do desenho. Ex: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br CCCaaasssooosss EEEssspppeeeccciiiaaaiiisss::: Hachuras: A hachura é um tipo de representação gráfica constituído de linhas ou de simbologia apropriada. São utilizadas para destacar uma determinada parte do desenho que se apresenta numa projeção de corte. As hachuras podem variar de acordo com o material em questão. FFFooorrrmmmaaatttooo eee dddiiimmmeeennnsssãããooo dddooo pppaaapppeeelll::: As folhas devem seguir os mesmos padrões do desenho técnico. No Brasil a ABNT adota o padrão ISO: usa- se o módulo de 1m², cujas dimensões seguem uma proporção equivalente a √ (841 x 1189 mm), chamada de folha A0. A partir desse formato se obtém os múltiplos e submúltiplos. Antes da popularização do Cad, os desenhos eram desenvolvidos em papel manteiga (desenhados à grafite) e finalizados em papel vegetal (desenhados à nanquim). Formato do papel: A partir do formato A0 é possível se obter os demais formatos de papel. Referência X (mm) Y (mm) a (mm) 2 A0 1189 1682 15 A0 841 1189 10 A1 594 841 10 Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br A2 420 594 7 A3 297 420 7 A4 210 297 7 A5 148 210 5 Dobradura do papel: Os projetos ao serem arquivados devem ser guardados dobrados, visando ocupar menor espaço e facilitar o manejo do mesmo. Por este motivo a NBR 6492 mostra uma sequência de dobramento, para os tamanhos-padrões de papel. CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br LLLeeegggeeennndddaaa::: A legenda também chamada de carimbo, e têm a função de organizar as informações que devem acompanhar o projeto. Os tamanhos e os formatos das legendas obedecem à tabela de formatos. Recomenda-se que o carimbo seja usado junto à margem, no canto inferior direito. Esta colocação é necessária para que haja boa visibilidade quando os desenhos são arquivados. Deverá constar no carimbo as seguintes informações: Nome do escritório, companhia e etc; Título do projeto; Nome do arquiteto ou engenheiro; Nome do desenhista e data; Escalas; Número de folhas e número da folha; Assinatura do responsável técnico pelo projeto e execução da obra; Nome e assinatura do cliente; Local para nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho; Conteúdo da prancha. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br CCCaaallliiigggrrraaafffiiiaaa TTTééécccnnniiicccaaa::: As características mais importantes para graficação das letras são a legibilidade e consistência, tanto em estilo quanto em espaçamento. Exemplo de Letras: Exemplo de Números: Obs.: As letras e cifras das coordenadas devem ter altura de 3 mm. CCCaaallliiigggrrraaafffiiiaaa dddeee mmmãããooo::: É também conhecida como letra de arquiteto, dentre suas características é composta por caracteres próprios, ou seja, apresentam pequenas inclinações nos elementos que os compõem, determinando a sua personalidade. Geralmente, elas aparecem nos desenhos escrita entre “linhas-guia” e podem aparecer em três formatos: 2 mm (dois milímetros) para locais onde o espaço para a escrita seja bastante restrito, 3 mm (três milímetros) para escrita em geral (legenda), 5 mm (cinco milímetros) para títulos, designações ou qualquer outro texto ou número que necessite de destaque. São sempre representadas em “caixa alta” (letras maiúsculas). CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Deve-se fazer o uso de linhas-guia para que as letras sejam consistentes na altura. As letras de mão devem transmitir a informação que se deseja passar e não prejudicar o desenho em si. Observações: As letras devem ser sempre maiúsculas e não inclinadas (letras inclinadas geralmente são direcionais, distraindo a visão em desenho retilíneo). Para manter as letras verticais, um pequeno esquadro a manter os traços verticais das linhas. Deve-se manter a proporção da área igual para cada letra, para que texto seja mais estável. EEEssscccaaalllaaasss::: Definimos escala como a relação que indica a proporção entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto. Os fatores determinantes para o uso da escala é a necessidade de informação a ser transmitida e o tamanho que se deseja desenhar, visando não fragmentar o projeto. A escolha da escala geralmente determina também o tamanho da folha que se irá utilizar. Escalas recomendadas: Escala 1:1; 1:2; 1:5; 1:10 – Detalhamentos em geral; Escala 1:20 e 1:25 – Ampliação de banheiros, cozinhas e outros compartimentos; Escala 1:50 – É a escala mais indicada e usada para desenho de plantas, cortes e fachadas e projetos arquitetônicos. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Escala 1:75 e 1:125 – É utilizada apenas em desenhos de apresentação que não necessitem ir para obra – maior dificuldade de proporção. Escala 1:100 – Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o uso de 1:50; plantas de situação e paisagismo, sendo utilizada também para desenhos de estudos que não necessitem de muitos detalhamentos. Escala 1:175 – Para estudos ou desenho que não vão para obra; Escala 1:200 e 1:250 – Para plantas cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de situação, localização, topografia, paisagismo e desenho urbano, Escala 1:500 e 1:1000 – Planta de localização, paisagismo, urbanismo e topografia; Escala 1:2000 e 1:5000 – Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de urbanismo e zoneamento. Podemos classificar a escala em dois tipos: Escala numérica – Redução / Ampliação Escala gráfica Escala numérica: Podem ser classificadas em dois tipos: escalas de redução e escalas de ampliação. Em arquitetura é muito comum a utilização de escalas de redução. Escala gráfica: Denomina-se como uma representação gráfica proporcional à escala utilizada. É utilizada quando for necessário reduzir ou ampliar o desenho por processo fotográfico. CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Ex.: Observação: Devem-se indicar em cada folha as escalas utilizadas nos desenhos, ficando em destaque a escala principal. Além disso, cada desenho terá sua respectiva escala indicada junto a ele. CCCoootttaaagggeeemmm::: Definimos cotagem como a expressão das medidas reais do desenho, ou seja, determinam a distância entre dois pontos. Na execução da cotagem deve- se ter o cuidado de não se apresentar num mesmo desenho duas unidades diferentes, pois este procedimento pode acarretar erros e confusões durante a execução do projeto. As cotas sempre que possível devem estar margeando os desenhos, ou seja, fora do limite das linhas principais de uma planta, corte ou qualquer outro desenho. Isso não impede que algumas cotas sejam dadas no interior, mas deve-se evitar, a fim de não dificultar a leitura das informações. Arepresentação da cotagem é composta dos seguintes elementos: Linhas de chamada: Possuem a função de indicar as referências das medidas. Linhas de cota: Possuem a função de determinar o comprimento do trecho a ser cotado. Delimitadores (tick): Possuem a função de determinar os limites dos trechos a serem dimensionados. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br São representados de duas formas: Através de um traço a 45°, localizado na interseção entre a linha de chamada e a linha de cota; Através de uma pequena circunferência cheia, localizada na interseção entre a linha de chamada e a linha de cota. O texto deve estar localizado acima de linha de cota, e afastado aproximadamente 2,0 mm da mesma. As letras devem estar escritas em “caixa alta” (maiúsculas) e possuir altura de 3,0 mm (corpo de texto). Exemplo de cotagem com delimitador circular: Exemplo de cotagem com delimitador tick: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Observações: As cotas devem escritas sem o símbolo da unidade de medida (m, cm, mm). As mesmas devem ser expressas através de uma nota de desenho; As cotas devem representar as medidas reais do desenho, independente da escala adotada; As medidas devem ser colocadas acima da linha de cota; Não se deve cruzar a cota com as linhas do desenho; Os ângulos devem ser sempre expressos em graus, exceto na representação de coberturas e rampas que devem ser sempre indicadas em porcentagem. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br CCCaaapppííítttuuulllooo IIIIIIIII EEEllleeemmmeeennntttooosss dddooo DDDeeessseeennnhhhooo AAArrrqqquuuiiittteeetttôôônnniiicccooo CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br PPPrrrooojjjeeeçççõõõeeesss ooorrrtttooogggooonnnaaaiiisss::: Definimos como projeção ortogonal os sistemas em que a linhas projetantes são paralelas entre si e perpendiculares ao plano projetante. O resultado desse sistema é conhecido como vistas ortográficas. Os desenhos básicos para a composição de um projeto de arquitetura são feitos a partir de projeções ortogonais em 1º diedro. Ex: As vistas resultantes dessa projeção são: Planta baixa ou planta do pavimento: É o desenho onde estão indicadas as dimensões horizontais. Este desenho é o resultado da interseção de um plano horizontal com o volume arquitetônico. Consideramos para efeito de desenho, que este plano encontra-se entre 1,20 a 1,60 m de altura do piso do pavimento que está sendo desenhado, e o sentido de observação é sempre feita em direção ao piso (de cima para baixo). Então, tudo que é cortado por este plano deve ser desenhado com linhas fortes (grossas e escuras) e o que está abaixo deve ser desenhado em vista, com linhas médias (finas e escuras). Sempre considerando a diferença de níveis Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br existentes, o que provoca uma diferenciação entre as linhas médias que representam os desníveis. Ex: Planta de corte: São constituídos de desenhos que indicam as dimensões verticais. Neles são encontrados o resultado da interseção do plano vertical com o volume. Ex: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br A posição do plano de corte depende do interesse de visualização. Podem ser de dois tipos: Corte Transversal – Plano de corte na menor dimensão da edificação. Ex: Corte Longitudinal – Plano de corte na maior dimensão da edificação. Ex: Os cortes devem sempre estar indicados nas plantas para facilitar a visualização e interpretação. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br a. serviço cozinha living dormitório FACHADA PRINCIPAL F A C H A D A L A T . E S Q U E R D A F A C H A D A L A T . D IR E IT A abrigo para auto banho Planta de fachada/elevação: São constituídas das projeções verticais e horizontais das arestas visíveis do volume projetado, sobre um plano vertical, localizado fora do elemento arquitetônico. Nelas aparecem os vãos de janelas, portas, elementos de fachada, telhados assim como todos os outros visíveis de fora da edificação. Ex: Planta de cobertura: È constituída da representação gráfica da vista ortográfica principal superior de uma edificação, ou vista CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br aérea de seu telhado, acrescida de informações do sistema de escoamento pluvial. Ex: Planta de situação: É constituída da representação da vista ortográfica superior com abrangência de toda a zona que envolve o terreno onde será edificada a construção projetada, com a função de identificar o formato, as dimensões do lote e a amarração deste no quarteirão em que se localiza. Ex: Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Planta de localização: É constituída da representação da vista ortográfica superior esquemática, abrangendo o terreno e o seu interior, com o objetivo de identificar o formato, as dimensões e a localização da construção dentro do terreno para qual está projetada. Ex: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br CCCaaapppííítttuuulllooo IIIVVV CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo dddooo DDDeeessseeennnhhhooo AAArrrqqquuuiiittteeetttôôônnniiicccooo Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br PPPlllaaannntttaaa BBBaaaiiixxxaaa::: É o desenho onde são indicadas as dimensões horizontais. Este desenho é resultado de um corte horizontal feito acima do piso, a uma distância de 1,60 m aproximadamente, a fim de mostrar no desenho todos os componentes do pavimento, tais como, paredes, vão de portas e janelas, equipamentos fixos e móveis (opcionais), de modo a facilitar a perfeita compreensão das divisões, circulação, iluminação e ventilação do pavimento, na escala adequada, devidamente cotada, com a dimensão dos ambientes, sua destinação e área, além da indicação dos níveis dos pisos. Ex: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br DDDeeennnooommmiiinnnaaaçççõõõeeesss dddaaa ppplllaaannntttaaa bbbaaaiiixxxaaa::: Em construções projetadas para vários pavimentos, será necessária apenasuma planta baixa para cada pavimento distinto arquitetonicamente. No caso de prédios é comum a existência de vários pavimentos iguais, neste caso deverá ser adotada uma única planta baixa, que neste caso será chamada de “planta baixa do pavimento”. Nos demais pavimentos, a planta baixa recebe a denominação do respectivo piso, ou seja, planta baixa do 1º pavimento, planta baixa do subsolo, etc. CCCooommmpppooosssiiiçççãããooo dddooo dddeeessseeennnhhhooo dddeee ppplllaaannntttaaa bbbaaaiiixxxaaa::: O desenho deve ser composto pela reprodução dos elementos contidos no projeto e das respectivas informações referentes ao mesmo Estes elementos contidos no desenho são classificados em dois tipos: Desenho dos elementos construtivos; Representação das informações. Desenho dos elementos construtivos: São constituídos pelo desenho de paredes e elementos estruturais, aberturas de vãos, rampas e escadas, equipamentos de construção (aparelhos sanitários, lareiras, etc.). Estes elementos devem estar representados de acordo com a simbologia estabelecida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Representação das informações: Devem ser escritos de modo legível, facilitando a leitura das informações. Esta representação deve ser constituída do nome das dependências, tipo de piso dos ambientes, níveis, posição dos planos de cortes verticais, CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br cotas das aberturas ou simbologia de representação de esquadrias, dentre outras informações. Representação dos elementos construtivos: Painéis de alvenaria (paredes): São representadas de acordo com a espessura e com a simbologia do material que as constitui. Normalmente se desenha a parede de 15 cm, mas esta espessura pode variar de acordo com a intenção e necessidade arquitetônica. Observação: Quando o painel de alvenaria for comum a duas edificações (apartamento e salas comerciais) e obrigatório o desenho da parede de 20 cm de espessura. Representação: Paredes de tijolos (alvenarias de vedação): Paredes de concreto (alvenarias estruturais): Nas plantas baixas, as paredes em projeção de corte devem ser especificadas por traços grossas e contínuas, já as paredes a meia altura (abaixo da projeção de corte) devem ser especificadas por traços médios e contínuos, a altura da mesma deve estar indicada no desenho. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Esquadrias: Portas e portões: São desenhadas representando-se sempre a(s) folha(s) da esquadria, com linhas auxiliares, se necessário, procurando especificar o movimento da(s) folha(s) e o espaço ocupado. Representação: Porta pivotante: Porta de correr: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Porta Pantográfica (Camarão): Porta Sanfonada: Janela: São representadas através de uma convenção genérica, sem dar margem a uma maior interpretação quanto ao número de caixilhos ou funcionamento da esquadria. Para escalas inferiores a 1:50: Para escala 1:50 (mais adotada): Para convenção alternativa: Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Convenção com detalhamento: Pavimentação: Pisos: Em planta baixa, a representação gráfica dos pisos é distinta em dois tipos: Comuns Impermeáveis São representados apenas em áreas dotadas de equipamentos hidráulicos. Observação: O tamanho do piso (reticulado) constitui apenas uma simbologia, não tendo a ver necessariamente com o tamanho real das lajotas ou pisos cerâmicos, neste caso adota-se os tamanhos 30x30 ou 50x50. Representação: Pisos comuns: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Pisos impermeáveis: Equipamentos de construção (hidráulicos): São representados pelo número mínimo de linhas básicas que identifiquem a sua natureza. Representação: Lavatório: Vaso Sanitário: Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Balcão com Pia: Tanque: Chuveiro: Informações (Representação): Nome das peças: No projeto, devem constar todas as informações necessárias a interpretação. Essas informações devem atender as seguintes normas: Nomes em letras padronizadas de acordo com a ABNT; CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Utilização da escrita em caixa alta (maiúscula); Título e corpo de texto sempre escrito na horizontal; As letras devem possuir alturas de 5 mm (Título) e 3 mm (corpo de texto); Colocação convencional no centro das peças; Área das peças: Deve-se fazer a indicação das áreas úteis de todas as peças (áreas internas aproveitáveis), de acordo com as seguintes normas: A área deve estar expressa sempre abaixo do nome da peça (adota-se o espaçamento de 2 mm entre corpo de texto). As letras devem possuir altura de 5 mm (Título) e 3 mm (corpo de texto); Sempre indicar a área em m² (metros quadrados). Tipo de piso dos ambientes: Deve-se indicar em cada ambiente representado em planta baixa, de acordo com as seguintes normas: Deve estar expressa sempre abaixo da área da peça (adota-se espaçamento de 2 mm entre corpo de texto); Adota-se a altura de 3 mm (corpo de texto), a mesma adotada para a expressão da área; Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Referência de nível das dependências: Os níveis são cotas altimétricas dos pisos, sempre em relação a uma determinada referência de nível pré- estabelecida pelo projetista (nível 0). A especificação dos níveis deve atender as seguintes normas: Devem ser especificados os dois lados de uma diferença de nível; Evitar a repetição de níveis próximos; Não utilizar sucessão de desníveis iguais (escadas); Os algarismos utilizados devem ser padronizados pela ABNT; Adotar a referência de nível sempre na horizontal; Adotar a colocação da simbologia + ou – antes da cota de nível; Adotar a indicação de nível sempre em metros; CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Cotagem de esquadrias: No desenho arquitetônico são adotadas três formas de cotagem para esquadrias: Forma 01 (padrão): Portas: Devem-se cotar todas as portas e portões, indicando sua altura e largura de acordo com o seguinte aspecto: Adotar sempre a ordem de “I x h” (Largura x Altura); Adotar a caligrafia técnica (números padronizados); Posicionamento ao longo das folhas (bandeiras);Janelas: Devem-se cotar todas as janelas em planta baixa, indicando a altura, largura e peitoril, de acordo com o seguinte aspecto: Adotar sempre a ordem de “I x h / p” (Largura x Altura sobre Peitoril); Adotar a caligrafia técnica (números padronizados); Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Adotar o posicionamento das cotas interna ou externamente a construção (opcional em um projeto). Forma 02 (utilização de quadro de esquadrias): Esta forma de cotagem de esquadria é bastante utilizada por ser mais completa, para a representação das informações relativas às esquadrias, é a utilização de códigos e quadros de esquadrias. De acordo com esta metodologia, cada esquadria diferente entre si deverá ser acompanhada por um código seqüencial inserido em uma circunferência. Este mesmo código deverá aparecer em um quadro, denominado quadro de esquadrias, que tem como função o descritivo relevante a cada esquadria. Este quadro deve estar localizado próximo a legenda (carimbo), ou seja, um pouco acima do mesmo. Neste tipo de cotagem é muito comum a utilização de códigos J1, J2, J3, ..., para janelas e P1, P2, P3, ..., para portas e portões. No quadro de esquadrias deverá conter as seguintes informações: Código da esquadria; Dimensão (“I x h” ou “I x h / p”); Tipo de funcionamento (pivotante, pantográfica, basculante, etc); Material (madeira, alumínio, etc) CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Forma 03 (utilização de código sem quadro de esquadrias): Neste tipo de cotagem, as dimensões são representadas apenas na abertura de cada tipo de esquadria descrito na planta. Os códigos são inseridos em círculos com 08 mm de diâmetro e as cotas podem ser descritas acima ou à esquerda de uma fina linha perpendicular à parede onde está localizada a abertura. No caso das janelas o peitoril da janela pode ser feito paralelamente à representação da abertura. Ex: Simbologia da porta na escala 1:50: Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Simbologia de janela, basculante e painel de combongó na escala 1:50: Cotas gerais: A finalização da planta baixa só é considerada completa, quando contiver todos os indicadores necessários, dentre os quais as cotas (dimensões) são os mais importantes. A cotagem deve atender os seguintes aspectos: As linhas de cota devem estar localizadas sempre na parte externa do desenho, a não ser em casos de impossibilidade; Na cotagem, as linhas devem ser distribuídas em torno do desenho. Adota-se para a primeira linha um afastamento de 25 mm do último elemento a ser cotado e as linhas seguintes, um afastamento de 10 mm uma das outras; As linhas de chamada devem manter um espaçamento entre 2 e 3 mm do desenho; CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Os números (cifras) devem adotar a altura de corpo de texto (3 mm de altura) e o espaçamento adotado entre a linha de cota e os números deve ser de 1,5 mm; Quando a espessura da dimensão a ser cotada for muito pequena, deve-se colocar a mesma ao lado, indicando o seu local exato com uma linha; As linhas de cota no mesmo alinhamento devem ser completas; Nos planos de corte (longitudinais e transversais) deve se adotar apenas as cotas verticais; Evitar a repetição de cotas; Devem-se cotar todas as dimensões do desenho (as espessuras das paredes também devem ser cotadas); Os vãos e esquadrias devem ser cotados e amarrados aos elementos construtivos (paredes); As dimensões totais devem ser cotadas; As linhas de cota mais subdivididas devem estar mais próximas ao desenho; Deve-se evitar o cruzamento das linhas de cota; Na planta baixa devem-se constar pelo menos três linhas de cota, como mostrado na figura abaixo: Linhas de cota indicando a subdivisão de paredes e esquadrias Linhas de cota indicando a dimensão de peças ou paredes; Linhas de cota indicando a dimensão externa. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Construção do desenho de planta baixa: A construção do desenho de planta baixa é executada através de várias etapas: 1ª Etapa – Traço de construção: Nesta fase deve-se marcar o contorno externo, a espessura das paredes externas e as principais divisões internas. 2ª Etapa – Aperfeiçoamento do desenho: Nesta fase devem-se desenhar as aberturas (vãos de portas e janelas), equipamentos sanitários, projeção de cobertura e apagar todos os excessos (traços). 3ª Etapa – Arte final: Nesta fase devem estar especificados o tipo e a espessura de cada traço. Devem constar também: A denominação dos ambientes; A indicação da área de cada ambiente e a especificação do tipo de piso; CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br A cotagem dos vãos (portas, janelas e portões), códigos e quadro de esquadrias; A indicação dos níveis; A cotagem do projeto (dimensionamento); O desenho de equipamentos hidráulicos e hachura no piso das áreas molhadas (cozinha, banheiro e área de serviço); A indicação e o posicionamento dos cortes; A composição do carimbo (legenda) do projeto, especificando o tipo de desenho, escala, etc. Representação das etapas construtivas do desenho de planta baixa: 1ª Etapa: Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br 2ª Etapa: 3ª Etapa: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br PPPlllaaannntttaaa dddeee cccooorrrttteee::: Definimos os cortes como a representação das vistas ortograficas seccionadas do tipo “corte”, obtidas através de um plano de corte e de uma projeção vertical, normalmente paralelo as paredes. É através do corte que são definidas as dimensões verticais. Em um projeto de arquitetura, o objetivo do corte é ilustrar o maior número de relações entre os espaços interiores e significantes , que se desenvolvem em altura, e que por consequência, não são devidamente esclarecidos em planta baixa. A orientação do corte é feita na direção dos extremos mais significantes deste espaço. A planta de corte é composta por no mínimo dois cortes, sendo um transversal (plano de corte executado na menor dimensão da edificação) e o outro longitudinal (executado na maior dimensão da edificação) ao objeto cortado, para melhor entendimento. De acordo com a necessidade os cortes podem sofrer desvios, desde que façam abrangência do mesmo compartimento, possibilitando assim a apresentação de informações mais pertinentes. A determinação da quantidade de cortes necessários em um projeto é feito pelo próprio projetista em função das necessidades do projeto. Os fatores que influênciam na quantidadede cortes são os seguintes: As irregularidades das paredes internas; A sofisticação dos acabamentos internos; O formato poligonal da edificação; As difrenças de nível nos pisos; A necessidade dos detalhamentos externos. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Corte transversal: Corte longitudinal: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Indicação e posicionamentos dos cortes: Os planos de cortes são indicados paralelamente as paredes e posicionados através dos seguintes aspectos: Pés-direitos variáveis (altura vertical); Esquadrias especiais; Equipamentos de construção; Escadas, rampas ou elevadores; Áreas molhadas. O posicionamento do plano de corte e o sentido de leitura dependerá do interesse da visualização do ambiente. Por este motivo recomenda-se passá-lo pelas áreas molhadas (banheiro, cozinha e área dde serviço). Deve-se sempre indicar a posição e o sentido de visualização dos cortes na planta baixa, de modo a possibilitar sua visualização e interpretação. A indicação dos cortes em planta baixa é feita através de uma simbologia específica, ou seja: A orientação dos cortes deve ser executado na direção dos extremos mais significantes do espaço cortado. O Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br sentido de visualização deve ser indicado em planta, bem como a sua localização. CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Representação dos elementos construtivos: Infra-estrutura: É representada em função dos materiais que a constitui e da sua disposição geral, com as dimensões aproximadas, se houver, pois seu detalhamento é feito em função do projeto estrutural. Ex.: Contra-piso: São representados apenas a espessura aproximada (10 cm). Sua representação é constituída através da execução de duas linhas paralelas, cortadas e alinhadas com a viga de baldrame das paredes. Ex.: Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Paredes: São representadas de duas formas: Seccionadas: Sua representação é similar ao desenho de planta baixa. Ex.: Vista: A representação das paredes em vista (não são cortadas pelo plano de corte) é similar a dos pisos em planta baixa. Existem três tipos de representação: Parede comum: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Parede impermeável: Parede parcialmente impermeável: Equipamentos hidráulicos de construção: Na representação dos cortes verticais, os equipamentos hidráulicos podem aparecer de duas formas: Em corte: Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Em vista: Supra-estrutura: Constituem-se de lajes de concreto armado. Na sua representação deve-se adotar simbologia similar ao do contra- piso, com espessura de 10 cm. Deve-se especificar também as vigas de concreto localizadas entre a laje e as paredes. Na existência de forro de madeira ou gesso acartonado abaixo da laje, deve-se fazer a representação através de duas linhas finas paralelas com a espessura do forro. Vãos: Portas: São representadas apenas pelo seu contorno. Deve- se adotar o uso de linhas duplas (5 cm), quando forem dotadas de marco. Em corte deve ser especificado apenas o vão, com a parede do fundo em vista. CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Janelas: São representadas apenas pelo seu contorno, similar a representação das portas. Em corte a representação utilizada é similar a da planta baixa, marcando peitoril como como parede (traço cheio e grosso) e a altura da janela (quatro linhas paralelas em traço cheio e médio). Representação das informações: No desenho de cortes verticais, as informações representadas são: As cotas verticais; Níveis; A denominação dos ambientes cortados. Informações adicionais consideradas importantes para a compreensão do projeto, também podem ser discriminadas, tais como: Impermeabilizações; Capacidade de reservatórios; Inclinações de telhados; Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Informações relativas a rampas, escadas e poços de elevador. Cotagem: É representada apenas pelas cotas verticais, de todos os elementos de interesse no projeto e principalmente: Pé direito (altura do piso ao teto/forro); Altura de balcões e armários fixos; Altura de impermeabilizações parciais; Cotas de peitoris, janelas e vergas; Cotas de portas, portões e respectivas vergas; Cotas das lajes e vigas existentes; Altura de patamares de escadas e pisos intermediários; Altura de empenas e platimbandas; Altura de cumeeiras; Altura de reservatórios (posição e dimensões); Observação: Não se deve cotar os elementos abaixo do piso, pois estes dados já estão contidos no projeto estrutural. A cotagem deve seguir os mesmos princípios utilizados para cotagem em planta baixa. CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Níveis: Deve-se indicar todos os níveis, no qual se visualize a diferença de nível, evitando assim a repetição desnecessária. A representação para indicação dos níveis nos cortes é diferente da representação em planta baixa. Em corte, a simbologia adotada para indicação dos níveis é conforme a especificação a seguir: A especificação dos níveis deve ser sempre indicada em metros e acompanhados de sinal (+ ou -), conforme a localização (acima ou abaixo do nível de referência 00). São sempre indicados com referência ao nível zero. Observação: Não se deve fazer a especificação, no caso de uma sucessão de desníveis iguais (escadas). Os níveis constantes em planta baixa devem ser iguais aos indicados nos cortes. Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Construção da planta de corte: CETEF Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo - Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br Planta em corte: Centro Técnico Fluminense Rua Salvatori, nº 18 – Centro – São Gonçalo – Tels.: 2606-2308 / 3707-6668 www.cetefmatriz.com.br RRReeefffeeerrrêêênnnccciiiaaa BBBiiibbbllliiiooogggrrráááfffiiicccaaa::: Desenho básico Maria Teresa Miceli ePatrícia Ferreira Desenho técnico uma linguagem básica Carlos Estephanio Edição independente Desenho de arquitetura Oberg Editora LTC Desenho arquitetônico Gildo Montenegro Editora Edgard Blucher Desenho técnico Thomas E. French Ed. Globo Elementos e normas para desenho e projetos para arquitetura Nilson Tesch Ediouro Desenho de concreto Francisco Adão Ediouro Desenho de arquitetura Patrícia Ferreira
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