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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA – UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – CCHLA LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA Disciplina: História Da América II Analise do processo de conquista da civilização Asteca Os Astecas dominavam a maior parte do México quando os conquistadores espanhóis ali chegaram, em 1519. Sua língua e religião se estendiam desde o Atlântico até o Pacífico e das regiões áridas setentrionais até a Guatemala. Seu soberano Motecuhzoma era venerado, seus comerciantes percorriam o país em todos os sentidos, seus funcionários recebiam impostos de todos os lados e nas fronteiras as guarnições astecas mantinham longe as populações insubmissas. Contudo, chegados tardiamente ao México Central no século XVIII, tiveram um começo difícil por serem considerados intrusos, semibárbaros, pobres e sem terras. Seu império teve ascensão somente no reinado de Itzcoalt (1428-1440). Quando os espanhóis chegaram, o Império compunha-se de 38 “províncias”, entidades mais econômicas do que políticas, sujeitas ao pagamento de impostos. Cristóvão Colombo chegou a uma ilha das Bahamas em 12 de outubro de 1492, ele estava certo de ter encontrado as Índias, isto é, a fabulosa Ásia rica em ouro. A partir de então tiveram início várias expedições com o objetivo de reconhecer o território descoberto por Colombo. Em 1518, Juan Grijalva comandando quatro navios descobriu a ilha de Cozumel, costeou o litoral do Yucatán e o Golfo do México. Prosseguindo na rota de Tabasco até Tuxpan, deixou o território Maia e, pela primeira vez, os europeus entraram em contato com o Império Asteca. Ao contrário do que houve no encontro com os povos maias, a acolhida dos indígenas foi amistosa, eles enviaram presentes de ouro para os espanhóis. Seguindo os passos de Grijalva, em 10 de fevereiro de 1519, Hernán Cortez partiu de Cuba com 11 navios, 508 soldados, 16 cavalos e 14 peças de artilharia. Chegando em Yucatán, Cortez libertou Aguilar que falava Maia devido ao cativeiro e em Tabasco, em meio as escravas jovens que recebeu de presente dos dignatários, encontrou Malinche, uma jovem inteligente que falava Maia e Nahuatl. Esses dois aliados deram a Cortez uma imensa vantagem, pois assim ele podia conversar com os nativos. Em abril, Cortez chegou ao sítio da futura Veracruz e recebendo a visita do caplixqui asteca da província de Cuetlaxtalan foi presenteado, em nome de Motecuhzoma, com víveres, magnificas e luxuosas vestes de algodão e plumas, e joias de ouro. Neste momento, Cortez começou a perceber a imensidão e riqueza do império. Os astecas enviavam presentes aos conquistadores por acreditarem que este era Quetzalcoatl, Serpente de Plumas. Muito religioso Motecuhzoma e seus conselheiros foram tocados pelo fato de o ano “um-cana” (1519) coincidir com a data marcada para retorno de Quetzalcoatl, evento que acontecia a cada 52 anos. Paralelo a isso, Cortez percebia que certos povos submetidos ao México odiavam mortalmente os astecas. Em setembro de 1519, os espanhóis, após vários dias de combate, fizeram aliança com os tlaxcaltecas contra o inimigo mexicano. Em novembro de 1519, os espanhóis recebidos calorosamente por Motecuhzoma, após o massacre de 6 mil índios instalaram-se no antigo palácio de Axayacalt. A partir daí, já era visível que o fim do império estava próximo. Motecuhzoma era prisioneiro, mas tentava apaziguar o cólera crescente de seus dignatários e de seu povo. Os espanhóis opunham-se ao culto dos deuses indígenas e se apoderavam de todo o ouro que encontravam. Na festa de Uitzilopochtli, os espanhóis massacraram traiçoeiramente grande número de nobres astecas. Em junho de 1520, os espanhóis saíram do México sob ataque sofrendo grandes perdas, mas com a ajuda dos otomis e dos tlaxcaltecas isolaram Tlaxcala e construíram embarcações armadas com canhões. A fome, a falta de água potável e uma epidemia de varíola devastavam a cidade. Motecuzoma foi morto em combate e seu sucessor Cuitlahuac após governar 80 dias foi vitimado pela varíola. O último soberano asteca foi Cuauhtemotzin que resistiu a desembarques e assaltos 20 vezes repelidos, mas sempre renovados que culminaram com a vitória dos espanhóis e seus aliados. Em 13 de agosto de 1521, Cuauhtemotzin teve de se render a Cortez, marcando o fim do Império Asteca.
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