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AULA 29/09
CONTRATAÇÕES DIRETAS
Não precisam ser precedidas de uma licitação. 
Para que haja uma licitação, precisa de alguns pressupostos: 1) Lógico: pluralidade de pessoas e objetos; 2) Material: critério objetivo de julgamento; 3) Jurídico: tem que ser a melhor maneira de atender o interesse público.
Casos que não estejam presentes os pressupostos da licitação, não precisa haver licitação previamente a contratação.
As hipóteses que não precisam de licitação estao previstas na 8666/93: 3 espécies.
→ LICITAÇÃO DISPENSADA: o contrato não precisa ser precedido de uma licitação. Estao previstas no artigo 17. Algumas situações que envolvem ALIENAÇÃO DE BENS PÚBLICOS (são possíveis de serem licitadas, mas é um genero que envolve várias especias contratuais). Ex: permuta de imóveis entre os entes, não precisa ser licitada.
→ LICITAÇÕES DISPENSÁVEIS: artigo 24. 34 incisos em que a licitação é dispensada. Possibilidade de licitar ou não. Ex: quando o objeto puder por em risco a segurança nacional.
Contratações diretas em razão do VALOR: maior volume das diretas. A licitação tem um custo, de materiais, de recursos humanos. O preço é tao baixo que a licitação não é a melhor maneira de atingir o interesse publico. (inciso I, II):
→ Não precisa de licitação para contratar obra ou serviço de engenharia quando essa contratação tiver o valor de até 15.000 mil reais.
→ Possível comprar até 8 mil reais sem licitação prévia:
*Fracionamento ilegal: 
TJ precisa de 24 computadores pelo preço de 1.000 → 3x8.000= ILEGAL. Pode caracterizar crime. Não é possível dividir uma compra de 24mil em 3 parcelar de 8 mil, apenas para não realizar licitação. 
Portanto é preciso SOMAR despesas para que seja possível realizar a compra sem licitação:
1) Somar parcela da mesmo obra ou serviço de engenharia. Ex: reformar a sala, piso, pintura, reforma do telhado. Seria possível contratar sem licitação: 3 empresas para realizar o cada uma um serviço? NAO. Pode realizar licitação com 3 diferentes, mesmo que o preço seja inferior a 15 mil.
Parcelamento obrigatório: não deve reunir no mesmo objeto contratual, coisas que se reunidas diminuem a competição. Ex: precisa de bicicleta e farinha de trigo. Existem empresas que vendem os dois, mas existem empresas que vendem um só, não é pratica normal de mercado vender os dois. → estaria afastando as empresas que vendem um só. Portanto, é preciso parcelar o objeto, se for economicamente viável. 
2) Somar tudo aquilo que for obra ou serviço de engenharia que tenha a mesma natureza: mesma natureza (engenharia civil), no mesmo local, realizados conjunta ou concomitantemente. Ex: Se há recursos para fazer duas coisas, se puderem ser realizadas em conjunto. Se forem realizadas no mesmo local e a tem a mesma natureza. 
3) Compras e serviços: maior vulto → feita de uma vez só.
Contratações diretas em razão da URGÊNCIA: inciso IV. Urgencia do atendimento da necessidade pública, não da tempo. Ex: estourou o encanamento. Quando estiver diante de uma situação de urgencia que possa por em risco o patrimonio. O poder publico esta autorizado a afastar o risco. E essa contratação pode perdurar até 180 dias da data da ocorrência. Ex: por 180 dias pode comprar produtos quimicos para afastar a contaminação do rio. Independente do preço.
Tem que haver fundamentação.
→ LICITAÇÕES INEXIGIVEIS: artigo 25. Ausencia dos pressupostos logico e material. 
Inviabilidade de competição: sempre que a competiçao não for viavel, a licitação é inexigivel. Quando tem um objeto SINGULAR: pode ser fruido singularmente, afasta ou inviabiliza a competição. Diferente de sp uti singuli. Quando o objto pode ser individualizado, bens infungiveis (não podem ser substituidos por outra coisa). 
3 espécies de singularidade:
Absoluta: quando só há um exemplar dele. Nao há pluralidade. Ex: comprar um painel de poti de 1979, só há aquele.
Evento externo: tornou-se único. Ex: guitarra do paul. Embora tenha mais de um exemplar, algo adere ele e o singulariza, tornando o único.
Natureza intrínsica: manifestação que constituiu sua essencia. Ex: parecer juridico. Manifestação técnica que caracterizam o objeto. Objeto igual mas expressado de modo diferente. Traço pessoal.
Artigo 25: não precisa de licitação
I: fornecedor exclusico: só tiver um. No ambito nacional.
II: serviços tecnicos professional especializado: advocacia/projeto
Possível contratação direta: 
fornecedor for exclusivo: só tiver um, não precisa ter licitação. Essa exclusivdade no ambito nacional. Ex: só um em curitba, mas um em manaus precisa licitar; só se tiver um no país.
Ainda que não haja só, mas só um com autorizaçao para vender → pode direta.
Serviços tecnicos profissionais especializados: auditoria, pericia, consultoria juridica, advocacia, eleboraçao de projeto etc. Esses serviços só podem ser contratados sem licitação se dois requisitos estiverem presentes: 
objeto singular: Tem que ser fora da rotina, ter uma complexidade diferente, poucos sabem, extraordinário. Objeto não é comum, não aparece todo dia. Ex: cobrança de dívida é comum, não é objeto singular. Ex: fachin → singular.
Notória especialização: não é possível contratar, ainda que seja singular, um profissional que não tenha notoria especialização. Ex: professor tem notoria especialização em contratos de licitatação = mestrado, doutorado, 5 livros escritos, ministra cursos etc. A notoriedade é o asservo, o curriculo do profissional. Notoriedade não significa ser conhecido.
Setor artístico: contratar artista para festa de ano novo do RJ não precisa licitação, ganha o de menor preço. Ex: quadro, musica etc. É preciso que ele seja aclamado pela crítica ou reconhecido pela opinião pública. 
Ex: michel telo é reconhecido pela opiniao publico, mas não é aclamado pela critica. Mas é uma ou outra.
05/10
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Caracteristicas do contrato privado
1) obrigatoriedade das conveções = pacta sunt servanda. O que foi acordado deve ser cumprido pela parte.
2) consensualidade = nada pode acontecer sem que esteja previamente pactuado, não pode impor a outra que não tinha no contrato original
3) boa-fé = as partes que contratam, cada uma só pode obejtivar o cumprimento legítimo das obrigações recíprocas.
4) submissão ao regime juridico privado
Caracteristicas do contrato administrativo
1) Aspecto subjetivo: contratante → PODER PÚBLICO (ente federado (municipio/est/uniao) ou órgão e entidade pública (autarquia/secretaria de estado/ministérios))
2) Aspecto objetivo: causa fim do interesse público/atendimento do interesse público.
3) Aspecto formal: sumissão ao regime juridico administrativo.
→ PRERROGATIVAS (EXORBITANTES) DOS CONTRATOS ADM ← 
Tem prerrogativas que são conhecidas como clausulas exorbitantes. = previstas no artigo 58 da lei 8666/93.
ALTERAÇÃO UNILATERAL: talvez a que mais caracteriza um contrato adm. Modificar as condições contratuais sem a anuencia do contratado. O estado pode impor acrescimos ou supressões do plano de execução do contrato. 
Como regra o ideal seria que fosse excutaod como foi convencionado. Mas coisas podem acontencer e levar a alteração do valor final da obra. Esse instituto tem previsao para que oe stado possa fazer adaptações para aproveitar o contrato que sem essas alterações teria que ser desfeito.
RESCISÃO UNILATERAL: por fim a execução do contrato sem anuência ou concordância do contratado. 
FISCALIZAÇÃO: podendo exigir apresentação de documentos, ingressar no estabelecimetno do contratado, para controlar.
IMPOR SANÇÕES: sanções dotadas de autoexecutoriedade, não precisa de intervenção do PJ. Penas autoaplicáveis 
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA DE BENS/EQUIPAMENTOS/PESSOAL DO CONTRATADO: para dar conta do cumprimento do contrato. 
O contrato é celebrado após o processso licitatório ser encerrado, mediante convocação. O licitante vencedor é convocado para assinar o contrato, quando se recusa a assinatura → inexecuçãodo contrato = equivale a não executar como se tivesse sido formado → sanção grave.
FORMALIZAÇÃO: 
Escrito: vedada a contratação verbal. É nula a contratação verbal, salvo em contratações de pequeno vulto (até 4 mil reais) realizadas sob regime de adiantamento.
Despesas: para que o est podssa gastar dinheiro. Toda despesa publica, pressupoe empenho prévio.
1) empenho: reserva de crédito orçamentário → dotação orçamentaria (quantidade de recurso que o estado vai gastar ao longo do exercicio) = O est só pode gastar dinheiro se tem autorizaçao legislativa. 
Ex: Dotação para gastar 1.000 e o estado quer contratar 500. Primeira coisa que deve ser feita é a reserva da dotação orçamentaria para que não ocorra superposição de potenciais contratações sobre a mesma dotação. Quando o órgão publico prentede licitar, tem que avisar para segurar a parte do dinheiro, a reserva = empenho.
2) liquidação:
3) pagamento: tem que ser precidido do empenho e liquidação
Mas tem despesas que não são possíveis ser antecipadas, não tem como licitar, ter toda a burocracia. No caso as despesas de pequeno valor → não podem ser antecipadas. Elas podem ser pelo regime de adiantamento.
O empenho pode ser ordinário: quando é previsível.
Extimativo: quando o valor não é definido. Pode ser de até 4 mil reais, e os recursos previstos são gastos ao longo de um determinado tempo. Adianta os recursos, em contrataçoes verbais esta gastanto ex: viagem de servidor. 
O tipo mais usado são os credenciados: postos de gasolina, hoteis, restaurante, fotocopia, taxi etc. 
Formas escrita: 
AULA 06/10
Os contratos verbais são nulos, a não ser as de pequeno valo pelo regime de adiantamento. Fora dessas hipoteses, deve ser escrito e um instrumento contratual quando for maior que 650 compras e serviço 1,5 reais. → termo de contrato.
Quando tem valor maior que o limite, esse contrato pode ser formalizado por instrumentos: nota de empenho, ordem de serviço.
Diferença entre validade, vigencia e eficácia → 
Validade: é o atributo de uma ato, contrato de uma lei, que é produzido nos termos. Ser for produziso de acordo com a lei, precedido de lictiaçao, sem nulidade → contrato válido = feito de acordo com a lei.
Vigencia: aptidao para produzir os efeitos juridicos, decorrencia da validade mas não se confunde com ela. Ex: vacation legis. As partes já podem cobrar uma das outras. O contrato pode conter a vigencia. 
Eficácia: opera no plano material, são os que produzem efeitos juridicos. 
A lei 8666/93, prevê que a eficácia dos contratos adm esta submetida a sua publicação, não é correto, e sim a vigencia esta submetida a publicação. O resumo do contrato uma vez publicado, exige-se que tambem sejam publicados na internet, o contrato passa ter vigencia, se outra não estiver assinalada no tempo do contrato.
Continuação das alterações contratuais: o traço mais caracteristico do contrato adm é a alteração unilateral; alterações para aproveitar o contrato, caso contrário o contrato teria que ser desfeito e nova licitação = em tese, teria que ser fato superveniente, mas chegou ao entendimento que não precisaria ser fato novo, mas apenas para regularizar um problema. 
Quando o fato podia ter sido previsto antes não era considerada alteraçao contratual = agora é necessario alteretaçao mesmo que não seja fato novo = defeito de planejamento. Se forem legitimas→ termos aditivos
Quantitativas: dimensao, quantidade
Qualitativas: identi tecnica, projeto, descrição, solucao tecnica.
Consensuais:
unilaterais: aula anterior
objetivas:
subjetivas: quando o contratante sai e entra outro. Contrtado: comuns no caso de incorporaçoa e fusao/cisao de empresas.
→ LIMITES PARA AS ALTERAÇÕES:
Identidade do objeto da contratação: todo contrato publico tem que ser precedido de licitação, não pode licitar uma coisa e acabar com outro objeto que não fora licitado.
Mercado concorrencial original: antes era de asfalto e mudou para concreto, uma empresa não tinha asfalto mas tinha concreto. Obra era de 1.000 km e passou aa ser 200, se fosse orignalemnte um contrato de 200 muitas empresas poderiam.
Percentuais previstos em lei: limite objetivo. 65, §1° 8666: são permitidos acrescimos ou supressoes contrato, ate 25% do valor inicial contratado. Era de 1.000.000 pode ate 1.250.000 ou diminuir. No caso de reforma de equipamento ou predio o contrato pode sofrer acrscimo de ate 50%, supressao permance 25%. Ex: reformado predio do TJ. As supressoes se forem consensuais não tem limites percentuais.As alteeraçõe quanti e quali tem que se submeter a esses limtees que a lei estabelece.
Capacidade tecnica ou economica das empresas: impor a ativiades que a empresa não tem capacidade apara realizar. 
19/10
Formalização dos atos que acontecem ao longo da execução:
termo aditivo: documento que formaliza alterações no contrato.
Apostilamento: formaliza o registro de ocorrencias que já estavam previstas contratualmente. Ex: aplicar sanção a empresa.
→ RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO CONTRATO:
Equação dos contratos → E = R
E = ENCARGO: conjuntos das obrigações principais (construir o predio) e acessórias (pagar impostos, não poluir o ambiente). A esse encargo corresponde uma contraprestação pecuniária = remuneração.
R = REMUNERAÇÃO: 
A equação deve ser mantida ate o final da execução. Essa equação ocorre com a aceitação da proposta. Ex: quando a proposta é aceita, as empresas tem que provar os requisitos de habilitação, apresentados os documentos, são avaliados, e apresentam tambem uma proposta → são analisadas, e são aceitas ou não aceitas. Entre as propostas aceitas, a melhor sera objeto de contratação. As aceitas, a data da aceitação estabelece a equação, tem que permanecer ESTAVEL e EQUIILIBRADA ate o final da execução do contrato = PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ECONOMICO-FINANCEIRO DO CONTRATO. 
Ocorre que coisas podem acontecer que desestabilizam, que aumentam ou diminuem o encargo ao longo da execução: TEORIA DAS ÁLEAS. → aleatoriedade, fortuito. Causas de desequilibrio da equação EF:
ÁLEA EMPRESARIAL ORDINÁRIA: onerações devido um risco do negócio. Ex: estourou cano que estragou todos os computadores. Risco natural. Mas pode afetar na execução do contrato.
ÁLEA ADMINISTRATIVA: 
- Alterações contratuais: alteração do contrato produz desequilibrio. Ex: 200 computadores, mas é pouco precisa-se de 220. Teve uma alteração consensuais ou unilaterais/quantitativos ou qualitativos.
- Fato da administração: Ex: chegou no local para começar a executar ainda há gente ocupando. Fato da adm: inexecução de obrigação contratual por parte da adm pública que impacta ou impede o cumprimento do encargo. A empresa contrata não consegue cumprir sua parte, porque o estado não cumpriu sua obrigação.
- Fato do príncipe: ato normativo produzido pelo estado ou exercicio do poder de policia que impacta na equação. Ex: lei, ato adm. Ex: todos os contratos de prestação de serviço são baseados pelo imposto, o estado dita uma lei que aumenta a aliquota do imposto. 
ÁLEA ECONOMICA: 
- Ordinária: Elevação gradual/natural dos bens = variação inflacionária. 
- Extraordinária: Onerosidade excessiva para uma das partes, teoria da imprevisão = rebus sic standibus. O plano dos contratos a regra geral: pacta sund servanda, porem, as clausulas precisam ser cumpridas como orignalmente pactuadas, desde que as condições originais permanecam as mesmas. Fatos imprevisiveis, ou ainda que previsíveis com consequencias incalculáveis. Ainda que previsiveis, mas com consequencias incalculáveis. 
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO
Responsabilidade: aptidao para assumir as consequencias de uma conduta. Responsabilidade vem em instancias: civil/penal/administrativa/improbidade adm/adm nacional ou estrangeira (lei anticorrupção). Essas instancias são independentes, pode acarretar em todas ou nenhuma delas. Unica hipotese de comunicação de instancias: A DECISAO PENAL QUE NEGAAUTORIA OU MATERIALIDADE → ninguém pode ser responsabilizado.
Se for adm: pode ser caracterizada ou ter origem em uma regime de: 
Sujeição geral: deixar o carro em local proibido, qualquer pessoa. Nao é preciso vinculo espeical com a adm publica para ter a responsabilidade.
Sujeição especial: só cometer infração de inassiduidade o servidor publico. Determinads situações com relação espeicla com o estado. Só pode cometer fraude a licitação quem for licitante.
Responsabilidade: implica na existencia de uma infração → civil/penal/adm = fato típico, ilícito e culpável.
SUBJETIVA: voltada a qualidade da conduta. A configuração do conceito analitico de crime, tem seus afastamentos: EN, LD, ECD = não cometem ato ilicito. Apuração da conduta, analise do dolo e culpa. 
Princípio da culpabilidade: ninguém pode ser responsabilizado apenas pelo resultado.
OBJETIVA: voltada a qualidade do dano. Responsabilidade só pelo resultado. Nao precisa analisar as qualidades da conduta e sim o dano. Só provar o dano. Origem tem fundo na dificuldade ou impossibilidade para serem provados os requisitos das responsabilidade subjetiva (dolo e culpa).
No plano estatal, como chegou na responsabilidade civil prevista na CF = 37,§6° → etapas de teorias e estudos, etapas que iniciam ou podem ser representadas por teorias. A partir delas demonstrar que o estado tem ou não responder:
→ TEORIAS 
Teoria da irresponsabilidade: estado não podia ser responsabilizado, nesse periodo a figura era identificada com a figura do rei. Surge então a ideia, de que se o estado é o rei, rei tem poder absoluto sobre as pessoas, não há sentido de que o rei seja condenado a reparar o dano. ''THE KING CAN DO NO WRONG''.
Teoria da divisão dos atos: quando as pessoas sofrem prejuizos por ação de atividades do estado, a realidade da vida impoe outras consequencias. Certas atividades não tinham nada a ver com o rei. O que era imune, eram as condutas de ato de império → não são indenizaveis/e os atos de gestão eram indenizáveis.
Teorias civilistas: em um determinado ponto entende-se que o estado tem que ser indenizado. Se aplicavam para a sociedade em geral, fundadas na culpa civil. Para que o estado respondesse, bastava que esse alguém provasse dolo e culpa. 
Teorias publicistas: o que tem que ser provado é que o estado não funcionou, funcionou mal, ou funcionou atrasado = Culpa administrativa. Investimento individual. Resolve algumas questoes melhores, mas não resolve todas. 
Teoria do risco: tem que indenizar porque expos as pessoas ao risco. Dano = decorrente a exposicao ao risco, risco produzido por uma conduta do estado. Passa a ser então o risco e não mais a conduta, para aferiçao da responsabilidade.
- Integral: serve para que situações que o risco que o estado impoe com sua presença, é maior para algumas pessoas do que outras. Ex: viatura → risco homogenio./Situações nas quais uma instalação publica, gera para algumas pessoas um risco que não é homogenio, muito mais gravoso que do que exposta o resto da sociedade. Ex: depósito do exercito. Mas não é a presença do estado que gere a responsabilidade. Ex: bater na viatura.
- Administrativo: TEORIA HOJE PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO. Como regra geral. Diferença entre elas: quando opera a integral, pouco importa se for um raio no deposito do exercito(fortuito, como geral não é responsabilizado). Adm: admite as excludentes de responsabilidade → ex: culpa da vítima/força maior/caso fortuito/fato de terceiro. 
O grande problema: NAO TEM TABELA. Estado responde pelo risco adm, e casos excepcionais pelo risco integral → responsabilidade objetiva. É UMA RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL OBJETIVA. 
→ Omissão: falta de ação. 
- subjetiva: alguns aceitam → não é qualquer omissao do estado. Em que medida, o que era exigivel do estado para evitar por exemplo: assalto e enchentes, na medida do dever objetivo de cuidado.
- objetiva: lesado demonstre que houve omissao do estado e que essa omissao produziu o resultado.
Como não tem tabela, depende do caso. O estado pode ter tomado todas as precauções e mesmo assim aconteceu certo evento. Seria responsavel? Cada um defende uma coisa.
CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
O estado atribui a alguém o serviço publico e assume por seu próprio risco. Assume os riscos de demanda ex: volume de veiculos – pedagio. 
Transferencia da titularidade da prestaçao do serviço publico.
→ Comum: quando a remuneração do concessionário provem da cobrança de tarifa. 
→ Caracteristicas particulares: 
opera efeitos a terceiros que não são partes (usuarios) que possuem direitos.
Especie de manifestaçao do estado, assumindo a admistração da empresa concessionária. = 
INTERVENÇÃO: prerrogativa do estado que assume a adm da empresa concessionária. Vinculada por decreto do poder concedente que designa um interventor para sumir a gestao. No caso, a gestao da empresa concessionária. Essa intervençao pode ser instituida para manter ou retomar o serviço adequado, a normalidade do serviço. Ela opera efeitos pelo prazo maximo de 180 dias. Em até 180 dias, o interventor que assume a gestao da empresa concessionária pode: - Devolver a adm para o concessionário; ou – sugerir a extinção do contrato. Só podem ser realizados atos ordinários: manter o serviço, realizar açoes rotineiras; extraordinaria: 
→ EXTINÇÃO DA CONCESSÃO: prazo, fatos supervenientes, perda do objeto. Duas formas são tipicas:
Decretação da CADUCIDADE: um contrato adm em geral, pode ser rescindido (uni, consensual). Decretar caducidade em caso de inadimplencia contratual grave do concessionário. Ex: opera-se a intervençao e não teve como continuar, o estado decretou a caducidade da concessao, com decreto etc, após o devido processo legal, por conta do principio da proporcionalidade (pondera sanção e gravidade). Nao é forma de sanção e sim, extinção.
Quem deu causa é o concessionário, mas tem que ser indenizado, mas só em relação a parcela não amortizada dos bens reversíveis. → muitos contratos para serem executados, demandam bens, ex: onibus/barcos etc. Esses bens que são afetados ao poder publico, são reversíveis → há investimentos privados pelas empresas, e espera receber o suficiente para amortizar o que gastou. Pretende amortizar ao longo do prazo da concessao. 
Indenização da parcela não amortizada dos bens reversíveis.
Encampação: provocada pelo poder concedente. Extinção do contrato e retomada do serviço publico concedido, em razão do interesse público (conveniencia e oportunidade). Ex: tarifa muito alta. Nao há e não houve inadimplemento do contratado. Por isso, é preciso de autorização legislativa. É devida indenização AMPLA. Tem que ser prévia e em dinheiro.
PPP – PARCERIA PUBLICA PRIVADA
Concessao adm: remuneração não provem de tarifa, apenas do poder concedente. Ex: presídios. Uma parte para amortizar o investimento. 
Concessao patrocinada: remuneração por tarifa + contraprestação pecuniária do parceiro publico → colaboração para manter o preço da tarifa sobre controle. Ex: empresa se compromete a prestar o serviço, tem direito de cobrar tarifa e o estado se compromete a passar uma quantia. 
Tanto na PPP como na comum: 
→ PMI: As duas adm ou patro, podem ser precididas de PMI.
É um processo adm precedido por contratação publica, ou não, pelo qual o estado recebe proposta de projeto. Estado gosta do projeto e licita. Se quem vence a licitação foi a empresa que realizou os estudos, os gastos → amortizar o investimento. Se caso ganhasse outra empresa, não a que realizaou, tem o dever de ressarcir a empresa com os custos do processo. Ele pode ser provocado ou espontaneo.

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