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31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/conceitos.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia I. Conceitos gerais: bases teóricas e uso clínico Por que é tão importante aprender sobre os antimicrobianos? Os antimicrobianos correspondem a uma classe de fármacos que é consumida freqüentemente em hospitais e na comunidade. Entretanto, são os únicos agentes farmacológicos que não afetam somente aos pacientes que os utilizam, mas também interferem de forma significativa no ambiente hospitalar por alteração da ecologia microbiana. O conhecimento dos princípios gerais que norteiam o uso de antimicrobianos, assim como das propriedades e características básicas dos antimicrobianos disponíveis, são essenciais para uma escolha terapêutica adequada. Quais são os principais problemas relacionados à qualidade do uso clínico dos antimicrobianos? Existem muitos problemas. Conheça alguns: diversos estudos têm demonstrado que aproximadamente 50% das prescrições médicas de antimicrobianos são feitas de forma inadequada; o uso excessivo destes fármacos não apenas está associado à emergência e seleção de cepas de bactérias resistentes, mas também a eventos adversos, elevação dos custos e da morbi- mortalidade. O uso racional de antimicrobianos é uma das metas definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o século XXI. 1 | 2 » seguir RMcontrole. 2007 01 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/conceitos2.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia I. Conceitos gerais: bases teóricas e uso clínico Na prática clínica o uso de antimicrobianos tem duas finalidades: profilática; terapêutica. Os fatores que influenciam a escolha dos antimicrobianos são: 1. As características do paciente como: idade, função renal e hepática, estado imunológico, localização do processo infeccioso, terapia prévia com antimicrobianos, gravidez/lactação e sensibilidade do paciente; 2. Os agentes etiológicos que envolvem a análise do antibiograma e os prováveis mecanismos de resistência; 3. As propriedades dos antimicrobianos como a farmacocinética e a farmacodinâmica, mecanismo de ação, sinergismo ou antagonismo, toxicidade, interação medicamentosa e custos. Importante: Todo profissional de saúde, particularmente os médicos, deve estar consciente da importância da utilização adequada de antimicrobianos. « voltar 1 | 2 » seguir para Propriedades RMcontrole. 2007 02 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/propriedades.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia II. Propriedades farmacológicas dos antimicrobianos (farmacocinética e farmacodinâmica) Para que o antimicrobiano exerça sua atividade, primeiramente deverá atingir concentração ideal no local da infecção, ser capaz de atravessar, de forma passiva ou ativa, a parede celular, apresentar afinidade pelo sítio de ligação no interior da bactéria e permanecer tempo suficiente para exercer seu efeito inibitório (Figura 1). « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 » seguir RMcontrole. 2007 03 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/propriedades2.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia II. Propriedades farmacológicas dos antimicrobianos (farmacocinética e farmacodinâmica) Farmacocinética O que é? A farmacocinética estuda a atuação do antimicrobiano no interior do organismo a partir dos parâmetros de velocidade de absorção, distribuição e eliminação da droga e de seus metabólitos. Através dos conhecimentos de farmacocinética e das características do microrganismo frente ao antimicrobiano, é possível adequar posologia, via de administração e intervalo entre cada dose, visando melhorar o resultado terapêutico e, ao mesmo tempo, reduzir a probabilidade de desenvolver efeitos tóxicos potenciais. Concentração sérica Após a administração de dose padronizada de um antimicrobiano, sua concentração plasmática aumenta rapidamente, até atingir a concentração sérica máxima; depois disso, na medida em que se distribui entre os tecidos e é eliminado ou metabolizado, sua concentração no sangue vai diminuindo progressivamente até se tornar nula. A concentração do antimicrobiano detectada no sangue antes da administração da dose seguinte (respeitando o intervalo padronizado) corresponde à concentração sérica mínima. Representação gráfica A representação gráfica da relação concentração sérica do fármaco com o tempo (horas) é dada pela curva de concentração sérica-tempo de antimicrobiano (Figura 2). « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 » seguir RMcontrole. 2007 04 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/propriedades3.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia II. Propriedades farmacológicas dosantimicrobianos (farmacocinética e farmacodinâmica) É importante saber que: após alcançarem a corrente sanguínea, os antimicrobianos estabelecem ligações protéicas em proporção variável (índice de ligação protéica), mas sabe-se que só a fração livre do antimicrobiano é dotada de atividade anti-bacteriana; a ligação dos antimicrobianos com as proteínas plasmáticas exerce influência sobre várias outras características farmacocinéticas, como sua difusão nos tecidos e líquidos orgânicos, a rapidez com que ultrapassa as membranas celulares, a intensidade de seu efeito antimicrobiano e sua velocidade de eliminação. Outro conceito importante é a meia-vida do antimicrobiano, que corresponde ao tempo necessário para que a concentração sérica máxima, alcançada com a administração de uma dose padrão, se reduza à metade. Este índice independe da intensidade ou pico da concentração sérica máxima e é determinado pelo grau de excreção ou metabolização e pela rapidez de difusão tecidual do antimicrobiano. Excreção A eliminação (excreção) das drogas no organismo é realizada, principalmente, através dos rins e do fígado, embora algumas possam ser eliminadas pelo pulmão, trato gastrintestinal ou pele. As substâncias eliminadas nas fezes são geralmente aquelas ingeridas por via oral e não absorvidas ou metabólitos eliminados pela bile e não reabsorvidos. Pode haver eliminação pelo leite, pouco importante como via de eliminação, mas de interesse pela possibilidade de causar efeitos no lactante. Pequenas quantidades do medicamento podem ser eliminadas pelo suor ou pela saliva. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 » seguir RMcontrole. 2007 05 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/propriedades4.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia II. Propriedades farmacológicas dos antimicrobianos (farmacocinética e farmacodinâmica) Farmacodinâmica Conceito A farmacodinâmica relaciona as concentrações do fármaco com sua atividade antimicrobiana. A sensibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos é representada pela concentração inibitória mínima (CIM ou MIC) de cada microrganismo para cada antimicrobiano, que corresponde à menor concentração do antimicrobiano capaz de inibir o desenvolvimento visível do microrganismo. Classificação A partir dos estudos farmacodinâmicos os antimicrobianos podem ser classificados em: tempo-dependentes; concentração-dependentes. Antimicrobianos tempo-dependentes: São aqueles que têm sua ação regida pelo tempo de exposição das bactérias às suas concentrações séricas e teciduais. A ação destes antimicrobianos independe dos níveis séricos que atingem, mas dependem do tempo que permanecem acima da concentração inibitória mínima para esse microrganismo. Importante: Na prática, quando utilizamos um antimicrobiano tempo-dependente devemos procurar maximizar a duração da exposição do patógeno ao fármaco. Neste grupo encontram-se: vancomicina; antimicrobianos β-lactâmicos; Atenção: Os antimicrobianos β-lactâmicos apresentam melhor atividade quando suas concentrações permanecem, constantemente, acima da CIM dos microrganismos. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 » seguir RMcontrole. 2007 06 07 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/antimicrobianos.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico Em relação aos agentes antimicrobianos, este tópico se propõe a discutir: conceito e classificação, mecanismos de ação, mecanismos de resistência, propriedades famacológicas, indicações clínicas e efeitos colaterais. Isso tudo para garantir o manuseio racional e efetivo!! A qualquer momento durante este módulo, você pode trazer as reflexões sobre sua prática profissional e discutí-las com seus tutores do curso, que certamente estarão bastante dispostos a compartilhar!! Aproveite esta oportunidade para trocar idéias com profissionais de outras cidades e estados!!! 1 » seguir para ß- Lactâmicos RMcontrole. 2007 08 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/lactamicos.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos Conceito e classificação | Mecanismo de ação | Mecanismos de resistência Conceito e classificação O grupo de antimicrobianos classificados como ß-lactâmicos possui em comum no seu núcleo estrutural o anel ß- lactâmico, o qual confere atividade bactericida. Conforme a característica da cadeia lateral definem-se seu espectro de ação e suas propriedades farmacológicas. Pertencem a este grupo: penicilinas cefalosporinas carbapenens monobactans Os mecanismos de ação e de resistência são comuns a todos! Algumas particularidades como farmacocinética, uso clínico e efeitos colaterais de cada classe, serão descritas separadamente. « voltar 1 | 2 | 3 » seguir RMcontrole. 2007 09 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/lactamicos2.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos Conceito e classificação | Mecanismode ação | Mecanismos de resistência Mecanismo de ação dos ß-lactâmicos O mecanismo de ação dos antimicrobianos ß- lactâmicos resulta em parte da sua habilidade de interferir com a síntese do peptideoglicano (responsável pela integridade da parede bacteriana). Para que isto ocorra: 1. devem penetrar na bactéria através das porinas presentes na membrana externa da parede celular bacteriana; 2. não devem ser destruídos pelas ß-lactamases produzidas pelas bactérias; 3. devem ligar-se e inibir as proteínas ligadoras de penicilina (PLP) responsáveis pelo passo final da síntese da parede bacteriana. Importante: Veja no item IV - Mecanismos de ação uma animação com a ação desse antimicrobiano. « voltar 1 | 2 | 3 » seguir RMcontrole. 2007 10 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/lactamicos3.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos Conceito e classificação | Mecanismo de ação | Mecanismos de resistência Mecanismo de resistência aos ß-lactâmicos São descritas três formas principas pelas quais as bactérias apresentam resistência aos antimicrobianos ß–lactâmicos: A. Produção de ß–lactamases: é o meio mais eficiente e comum das bactérias se tornarem resistentes aos antimicrobianos ß–lactâmicos; B. Modificações estruturais das proteínas ligadoras de penicilina (PLP) codificadas pelo gene mecA; C. Diminuição da permeabilidade bacteriana ao antimicrobiano através de mutações e modificações nas porinas, proteínas que permitem a entrada de nutrientes e outros elementos para o interior da célula. « voltar 1 | 2 | 3 » seguir para Penicilinas RMcontrole. 2007 11 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.1.1. Conceito e classificação Cultura de Fleming (foto original) Fonte: B-Lactam Antibiotics. The background to their use as therapeutic agents by Prof. M. H. Richmond.Department of Bacteriology - University of Bristol, University Walk. Bristol, England. Descobertas em 1928, por Fleming, permanecem até hoje como uma excelente classe de antimicrobianos. São divididas em: penicilinas naturais ou benzilpenicilinas; aminopenicilinas; penicilinas resistentes às penicilinases; penicilinas de amplo espectro, as quais foram desenvolvidas na tentativa de evitar a aquisição de resistência das bactérias. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir RMcontrole. 2007 12 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas2.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas| Efeitos colaterais 1.1.2. Propriedades farmacológicas das penicilinas Em relação à farmacocinética, as penicilinas apresentam várias diferenças, as quais definem seu uso clínico: A. Benzilpenicilinas ou penicilinas naturais; B. Aminopenicilinas; C. Penicilinas resistentes às penicilinases; D. Penicilinas de amplo espectro, obtidas por associação com inibidores de ß-lactamase. A. Benzilpenicilinas ou penicilinas naturais Entre as benzilpenicilinas, a associação da penicilina com determinadas substâncias determina sua farmacocinética e farmacodinâmica. Penicilina cristalina ou aquosa: restrita ao uso endovenoso. Apresenta meia-vida curta (30 a 40 minutos), é eliminada do organismo rapidamente (cerca de 4 horas). Distribuí-se amplamente pelo organismo, alcançando concentrações terapêuticas em praticamente todos os tecidos. É a única benzilpenicilina que ultrapassa a barreira hemato-encefálica em concentrações terapêuticas, e mesmo assim, somente quando há inflamação. Penicilina G procaína: apenas para uso intramuscular. A associação com procaína retarda o pico máximo e aumenta os níveis séricos e teciduais por um período de 12 horas. Penicilina G benzatina: é uma penicilina de depósito, pouco hidrossolúvel, e seu uso é exclusivamente intramuscular. Os níveis séricos permanecem por 15 a 30 dias, dependentes da dose utilizada. Penicilina V: apenas para uso oral. Os níveis séricos atingidos por esta preparação são 2 a 5 vezes maiores do que os obtidos com as penicilinas G administradas por via intramuscular e com distribuição tecidual similar a esta. Pode ser utilizada como terapêutica seqüencial oral na substituição das penicilinas parenterais, exceto contra Neisseria spp e Haemophilus spp.. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir RMcontrole. 2007 13 03/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas3.htm 1/2 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicaçõesclínicas | Efeitos colaterais 1.1.2. Propriedades farmacológicas das penicilinas B. Aminopenicilinas As aminopenicilinas são penicilinas semi-sintéticas, disponíveis desde 1960, após a adição de um grupo amino na cadeia lateral, e de espectro de ação mais amplo, em relação às benzilpenicilinas. Apresentam boa absorção, tanto oral como parenteral. As aminopenicilinas disponíveis para uso clínico no Brasil são: Ampicilina e Amoxacilina. Ampicilina: apresenta meia-vida de 1,2 horas, não devendo ser utilizada com intervalos maiores que 6 horas. Tem boa distribuição em todos os compartimentos orgânicos e atinge concentrações terapêuticas no LCR, líquido pleural, articulações e fluidos peritoneais na presença de inflamação e após administração parenteral. Amoxacilina: difere da ampicilina pela presença do grupo hidroxil na cadeia benzênica. A absorção por via oral é melhor do que a da ampicilina. Utilizada com intervalos de 8 horas. Alcança níveis no LCR inferiores a ampicilina, não havendo vantagem do seu uso para terapêutica de pacientes com meningoencefalites bacterianas. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir RMcontrole. 2007 14 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas4.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.1.2. Propriedades farmacológicas das penicilinas C. Penicilinas resistentes às penicilinases Após o advento da penicilina G, houve uma rápida disseminação de resistência a esta droga, por produção de ß-lactamases, pelos estafilococos. Assim, foram desenvolvidas as penicilinas resistentes às penicilinases. No Brasil, atualmente, o único representante disponível é a oxacilina. Oxacilina: Disponível apenas para uso endovenoso. Apresenta metabolização hepática, excreção renal. Atinge concentrações liquóricas satisfatórias quando na presença de processos inflamatórios. Posteriormente, para ampliar a cobertura contra os bacilos gram-negativos, foram desenvolvidas as penicilinas chamadas de penicilinas de amplo espectro. Dividem-se em dois grupos: carboxipenicilinas (representadas por carbenicilina e ticarcilina) e ureído-penicilinas (representadas por mezlocilina, piperacilina e azlocilina). « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir RMcontrole. 2007 15 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas5.htm 1/2 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.1.2. Propriedades farmacológicas das penicilinas D. Penicilinas de amplo espectro, obtidas por associação com inibidores de ß-lactamase Apesar do desenvolvimento de toda essa variedade de penicilinas, a produção das ß-lactamases continuou sendo o meio mais eficiente e comum das bactérias se tornarem resistentes aos antimicrobianos ß–lactâmicos. Novas estratégias foram desenvolvidas para recuperar o espectro destes antimicrobianos. Os inibidores de ß–lactamases, quando em associação com antimicrobianos ß-lactâmicos, ligam-se às ß- lactamases. Dessa forma, evitam a hidrólise do anel ß–lactâmico e potencializam sua atividade. Identifique cada um deles: Amoxacilina - ácido clavulânico: Tanto a amoxacilina quanto o ácido clavulânico são absorvidos rapidamente pelo trato digestivo. Tem meia-vida de aproximadamente uma hora. Ligação protéica baixa (18 e 25%), com rápida penetração na maioria dos tecidos e líquidos extravasculares, incluindo líquidos pleural, peritoneal e secreções pulmonares. Apresenta excelente atividade contra S. aureus e anaeróbios produtores da ß- lactamases. Ativo contra H. influenzae e Moraxella catarrhalis produtoras de ß-lactamases. Ticarcilina – ácido clavulânico: Ambas apresentam meia-vida de uma hora. Atingem bom nível sérico em ossos, líquidos biliares e articulares. Embora atravesse a barreira hematoliquórica na presença de inflamação, esta combinação não deve ser utilizada para tratamento de infecções neste sítio. Esta associação está indicada em infecções graves causadas por E. coli, Klebsiella spp., Proteus spp., Enterobacter spp., Pseudomonas aeruginosa, Serratia spp., Providencia spp., S. aureus oxacilina sensível, e Bacteroides fragilis. Ampicilina – sulbactam: A relação é de 2:1 e a dose total de sulbactam não deve ultrapassar a 4g por dia. Meia-vida de uma hora para ambas as drogas. Mais de 75% desta associação é eliminada por via renal. Ambos penetram bem tanto nos tecidos como nos líquidos extravasculares. No líquido peritoneal atinge 90% da concentração sérica. Na presença de meninges inflamadas atinge bom nível liquórico, porém a correlação clínica precisa ser melhor avaliada. A ampicilina quando em associação com sulbactam é ativa contra cepas produtoras de ß-lactamases incluindo S. aureus, H. influenzae, M. catarrhalis, E. coli, Proteus spp., Providencia spp., Klebsiella spp. e anaeróbios. Não tem atividade contra P. aeruginosa ou cepas de enterobacteriaceas indutoras de ß-lactamases. Já existem relatos de cepas de E. coli resistentes a esta associação. Piperacilina – tazobactam: A proporção da associação é de 8:1. Após 30 minutos da infusão a meia-vida é de 0,7 a 1,2 horas. Apresentam boa distribuição tecidual e em líquidos orgânicos, incluíndo pulmões, pele, mucosa intestinal, vesícula e líquidos biliares. Atinge baixos níveis no LCR na ausência de inflamação. Ativa contra todas as cepas de S. aureus oxacilina sensível, estreptococos e enterococos. O tazobactam aumenta a atividade da piperacilina contra enterobacteriaceas produtoras de ß-lactamases, H. influenzae, N. gonorrhoeae, e M. catarrhalis. A maioria das P. aeruginosa é resistente a essa associação. “In vitro” e “in vivo” todos os anaeróbios gram-positivos e negativos são suscetíveis à 16 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas5.htm 2/2 combinação de piperacilina e tazobactam, mas essa associação não apresenta vantagem em relação às outras associações com inibidores de ß-lactamasespara os anaeróbios. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir RMcontrole. 2007 17 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas6.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.1.3. Indicações clínicas das penicilinas A seguir serão descritas as principais indicações clínicas das penicilinas. A. Pneumonias B. Otites e sinusites C. Faringites e epiglotites D. Infecções cutâneas E. Meningites bacterianas F. Infecções do aparelho reprodutor G. Endocardites bacterianas H. Profilaxia A. Pneumonias Agente mais freqüente: S. pneumoniae é o agente mais freqüente das pneumonias adquiridas na comunidade. Droga de escolha: as penicilinas permanecem como opção para tratar estas infecções, porém as penicilinas não têm atividade contra agentes intracelulares (atípicos) e devem ser avaliadas com cuidado em regiões com alta resistência à penicilina. Outros agentes freqüentes: Haemophilus influenzae é um dos agentes mais freqüentes de pneumonia em idosos e crianças menores de 4 anos. A resistência deste microrganismo às penicilinas varia entre 5 a 30%, conforme a localidade. Atenção: As penicilinas anti-pseudomonas (piperacilina/tazobactam), entre outras, são opções para o tratamento: a. Pneumonias de repetição dos portadores de fibrose cística (geralmente causado por Pseudomonas spp.); b. Tratamento das pneumonias em pacientes internados em instituições para idosos, alcoólatras ou desnutridos (geralmente causadas por bacilos gram-negativos); c. Pneumonia associada à assistência à saúde. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir Copyright © 2007, RMcontrole. Todos os direitos reservados. 18 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas7.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.1.3. Indicações clínicas das penicilinas B. Otites e sinusites Agentes usuais: Nas crianças menores de cinco anos, os agentes usuais são H. influenzae e S. pneumoniae. Opção: aminopenicilinas geralmente em combinação com ácido clavulânico. Em processos crônicos: a cultura de secreções é importante, podendo estar presentes os estafilococos, bacilos gram-negativos e anaeróbios. Neste caso, devem ser usadas penicilinas com atividade anti-estafilocócica e anti-pseudomonas. Em pacientes diabéticos: com a cronificação dos processos infecciosos, surge a Pseudomonas spp., como agente freqüente, sendo necessário o uso de penicilinas anti- pseudomonas. C. Faringites e epiglotites Agente mais freqüente: em pacientes não neutropênicos, o agente mais freqüente deste tipo de infecção é o S. pyogenes (Streptococcus ß-hemolítico, do grupo A). Drogas de escolha: as penicilinas G e V ou aminopenicilinas. O uso de ampicilina com inibidor de beta-lactamase ou cefalosporina de terceira geração está indicado. H. influenzae: nas epiglotites, em crianças e às vezes nos adultos jovens, o H. influenzae é o microrganismo envolvido e pode desencadear bacteremia, sendo neste caso tratadas como infecções potencialmente graves, com terapêutica parenteral. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir Copyright © 2007, RMcontrole. Todos os direitos reservados. 19 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas8.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.1.3. Indicações clínicas das penicilinas D. Infecções cutâneas Estreptococo: a maioria destas infecções é causada por estreptococos, em particular as infecções superficiais. Estafilococo: algumas infecções cutâneas, as mais profundas, que surgem em pacientes diabéticos e as da região da face pós-trauma, são devidas ao estafilococo. Neste caso, deve-se utilizar penicilinas resistentes às penicilinases: oxacilina é a terapêutica mais recomendada. E. Meningites bacterianas Agentes causadores mais freqüentes: N. meningitides, S pneumoniae e H. influenzae. Drogas de escolha: penicilina cristalina em altas doses é uma boa opção terapêutica de germes sensíveis. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir Copyright © 2007, RMcontrole. Todos os direitos reservados. 20 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas9.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológias | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.1.3. Indicações clínicas das penicilinas F. Infecções do aparelho reprodutor N. gonorrhoeae: no Brasil, é altamente sensívelàs penicilinas naturais, portanto, artrites gonocócicas e outras infecções gonocócicas podem ser tratadas com penicilina. Sífilis: a penicilina benzatina permanece sendo a primeira escolha; apenas a forma terciária com comprometimento do sistema nervoso central deve ser tratada com penicilina cristalina (endovenosa). G. Endocardites bacterianas Agentes: Os agentes mais envolvidos nas endocardites subagudas com lesão valvar prévia são Streptococcos viridans e Enterococcos spp., que são sensíveis à penicilina cristalina (enterococos necessitam da associação de um aminoglicosídeo para sua erradicação). Em relação às endocardites agudas, adquiridas na comunidade, o agente mais freqüente é o S. aureus e devem ser tratadas com oxacilina. H. Profilaxia São poucas as situações clínicas em que o uso profilático de antimicrobiano é recomendado. Veja a seguir: Febre reumática: a profilaxia da febre reumática já está consagrada com o uso de penicilina benzatina mensalmente, embora possa ser utilizada a penicilina V. Endocardite: a prevenção de endocardite em pacientes portadores de próteses cardíacas, ortopédicas ou neurológicas, quando submetidos a procedimentos que ocasionam bacteremia (tratamento odontológico, endoscopias, etc.) pode ser feita com amoxacilina via oral. H. influenzae e S. pneumoniae: O uso profilático de ampicilina ou amoxacilina em pacientes esplenectomizados ou crianças com agamaglobulinemia parece prevenir infecções causadas por H. influenzae e S. pneumoniae. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir Copyright © 2007, RMcontrole. Todos os direitos reservados. 21 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas10.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológias | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.1.4. Efeitos Colaterais A seguir serão descritos os principais efeitos colaterais relacionados as penicilinas. A. Reações de hipersensibilidade; B. Manifestações cutâneas; C. Toxicidade renal; D. Toxicidade hematológica; E. Neurotoxidade. A. Reações de hipersensibilidade Toxicidade: Geralmente as penicilinas apresentam pouca toxicidade, mas suas reações de hipersensibilidade são freqüentes, ocorrendo em até 8% dos pacientes. Variações: podem variar desde uma simples reação urticariforme até choque anafilático. Agentes: É mais comum com as benzilpenicilinas, entretanto, pode ocorrer com qualquer penicilina. Importante lembrar! O teste cutâneo não impede a ocorrência do choque anafilático, uma vez que este não é dose dependente. A penicilina deve ser administrada em instituições de saúde pela possibilidade de reação grave. Não deve ser administrada em farmácia. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir Copyright © 2007, RMcontrole. Todos os direitos reservados. 22 31/07/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/penicilinas11.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.1. Penicilinas Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.1.4. Efeitos Colaterais B. Manifestações cutâneas: são bastante variáveis, desde eritema difuso, “rash” cutâneo, placas urticariformes, até raramente a síndrome de Stevens-Johnson. Estas reações geralmente são tardias e ocorrem em 1 a 10% dos pacientes. Podem ser acompanhadas por eosinofilia e febre. As aminopenicilinas são as mais associadas com estas reações dermatológicas. C. Toxicidade Renal: a nefrite intersticial alérgica pode ocorrer, sendo mais freqüente com a oxacilina. Acompanha–se de febre, “rash”, eosinofilia e hematúria. Importante: A reversão do quadro renal ocorre com a rápida suspensão do medicamento, mas o seu uso mantido pode levar a insuficiência renal irreversível. D. Toxicidade hematológica: são incomuns, mas anemia hemolítica e trombocitopenia devem ser lembradas. A leucopenia é dose e tempo-dependente. Desordens hemorrágicas podem surgir por efeito similar às aspirinas, por alteração da agregação plaquetária. E. Neurotoxicidade: convulsões e abalos musculares podem ocorrer com altas doses de penicilinas quando na presença de insuficiência renal. Atenção: As convulsões são refratárias aos anticonvulsivantes e cessam apenas com a retirada do antimicrobiano. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 » seguir para Cefalosporinas Copyright © 2007, RMcontrole. Todos os direitos reservados. 23 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalosporinas.htm 1/2 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.2. Cefalosporinas Conceito e classificação | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.2.1. Conceito e classificação O que são? São antimicrobianos ß-lactâmicos de amplo espectro. Como são classificadas? Em gerações, que se referem à atividade antimicrobiana e características farmacocinéticas e farmacodinâmicas e não necessariamente à cronologia de comercialização. São elas: Cefalosporinas de primeira geração: São muito ativas contra cocos gram-positivos e têm atividade moderada contra E. coli, Proteus mirabilis e K. pneumoniae adquiridos na comunidade. Não têm atividade contra H. influenzae e não agem contra estafilococos resistentes à oxacilina, pneumococos resistentes à penicilina, Enterococcus spp. e anaeróbios. Podem ser usadas durante a gestação. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 » seguir 2421/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalosporinas.htm 2/2 RMcontrole. 2007 25 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalosporinas2.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.2. Cefalosporinas Conceito e classificação | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.2.1. Conceito e classificação Cefalosporinas de segunda geração: Em relação às de primeira geração, apresentam uma maior atividade contra H. influenzae, Moraxella catarrhalis, Neisseria meningitidis, Neisseria gonorrhoeae e em determinadas circunstâncias aumento da atividade “in vitro” contra algumas enterobacteriaceae. Drogas disponíveis no Brasil: cefoxitina (cefamicina), cefuroxima, cefuroxima axetil e cefaclor. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 » seguir RMcontrole. 2007 26 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalosporinas3.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.2. Cefalosporinas Conceito e classificação | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.2.1. Conceito e classificação Cefalosporinas de terceira geração: São mais potentes contra bacilos gram-negativos facultativos, e têm atividade antimicrobiana superior contra S. pneumoniae (incluindo aqueles com sensibilidade intermediária às penicilinas), S. pyogenes e outros estreptococos. Com exceção da ceftazidima, apresentam atividade moderada contra os S. aureus sensível à oxacilina, por outro lado, somente a ceftazidima tem atividade contra P. aeruginosa. Drogas disponíveis no Brasil: No Brasil só estão disponíveis cefalosporinas de terceira geração na apresentação parenteral (ceftriaxona, cefotaxima e ceftazidima). « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 » seguir RMcontrole. 2007 27 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalosporinas4.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.2. Cefalosporinas Conceito e classificação | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.2.1. Conceito e classificação Cefalosporinas de quarta geração: conservam a ação sobre bactérias gram-negativas, incluindo atividade antipseudomonas, além de apresentarem atividade contra cocos gram-positivos, especialmente estafilococos sensíveis à oxacilina. Atravessa as meninges quando inflamadas. Também são resistentes às ß-lactamases e pouco indutoras da sua produção. Droga disponível no Brasil: cefepima. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 » seguir RMcontrole. 2007 28 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalosporinas5.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.2. Cefalosporinas Conceito e classificação | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.2.2. Indicações clínicas das Cefalosporinas A seguir serão descritas as principais indicações clínicas das cefalosporinas de primeira, segunda, terceira e quarta geração. Cefalosporinas de Primeira geração Indicações As cefalosporinas de primeira geração são apropriadas no tratamento de infecções causadas por S. aureus sensíveis à oxacilina e estreptococos. Mais comumente em infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica. Também no tratamento de infecções do trato urinário não complicadas, principalmente durante a gravidez. Pela sua baixa toxicidade, espectro de ação, baixo custo e meia vida prolongada, a cefazolina é o antimicrobiano recomendado na profilaxia de várias cirurgias. Contra-indicações Seu uso não é adequado em infecções causadas por Haemophilus influenzae ou Moraxella catarrhalis (sinusite, otite média e algumas infecções do trato respiratório baixo). Como não atravessam a barreira hematoencefálica, não devem ser utilizadas em infecções do sistema nervoso central. Sua atividade contra bacilos gram-negativos é limitada. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 » seguir RMcontrole. 2007 29 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalosporinas6.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.2. Cefalosporinas Conceito e classificação | Indicações clínicas | Efeitos colaterais1.2.2. Indicações clínicas das Cefalosporinas Cefalosporinas de Segunda geração Indicações Entre as cefalosporinas de segunda geração, a cefuroxima, pela sua atividade contra S. pneumoniae, H. influenzae, e M. catarrhalis, incluindo as cepas produtoras de ß-lactamase tem sido utilizada no tratamento de infecções respiratórias adquiridas na comunidade, sem agente etiológico identificado. Também é efetiva no tratamento de meningite por H. influenzae, N. meningitidis e S. pneumoniae, contudo com o aumento da potência das cefalosporinas de terceira geração contra estes organismos e pela melhor penetração destas cefalosporinas no líquido cérebro espinal, elas são usualmente preferidas. A cefuroxima axetil, assim como o cefaclor, pode ser utilizada para uma variedade de infeçcões como pneumonias, infecções urinárias, infecções de pele, sinusite e otites médias. Já a cefoxitina (cefamicina), pela sua atividade contra anaeróbios e gram-negativos, é eficaz no tratamento de: infecções intra-abdominais; infecções pélvicas e ginecológicas; infecções do pé-diabético; infecções mistas (anaeróbio/aeróbio) de tecidos moles. Também é utilizada na profilaxia de cirurgias colorretais. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 » seguir RMcontrole. 2007 30 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalosporinas7.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.2. Cefalosporinas Conceito e classificação | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.2.2. Indicações clínicas das Cefalosporinas Cefalosporinas de Terceira geração Indicações As cefalosporinas de terceira geração podem ser utilizadas no tratamento de uma variedade de infecções por bacilos gram-negativos susceptíveis adquiridas no ambiente hospitalar, dentre elas: infecções de feridas cirúrgicas, pneumonias e infecções do trato urinário complicadas. Cefotaxima e ceftriaxona podem ser usadas no tratamento de meningites por H. influenzae, S. pneumoniae e N. meningitidis. Também são as drogas de escolha no tratamento de meningites por bacilos gram-negativos. Pela sua boa penetração no sistema nervoso central e sua atividade contra P. aeruginosa, a ceftazidima é uma excelente opção para o tratamento de meningites por este agente. Cefalosporinas de Quarta geração Pela sua atividade antipseudomonas, tem sido utilizada em pneumonias hospitalares, infecções do trato urinário graves e meningites por bacilos gram-negativos. Tem atividade contra estafilococos sensíveis à oxacilina. Esta droga também faz parte do esquema empírico usado nos pacientes granulocitopênicos febris. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 » seguir RMcontrole. 2007 31 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalosporinas8.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.2. Cefalosporinas Conceito e classificação | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.2.3. Efeitos colaterais das Cefalosporinas Em geral, são antimicrobianos com boa tolerância. Dentre as reações adversas descritas, as mais freqüentes são: a tromboflebite (1 a 5%); a hipersensibilidade (5 a 16% nos pacientes, com antecedente de alergia às penicilinas, e 1 a 2,5% nos pacientes sem este antecedente). Lembre-se: A anafilaxia é muito rara. Nos pacientes com história de reação de hipersensibilidade grave às penicilinas, o uso das cefalosporinas deve ser evitado. Eosinofilia e neutropenia são raramente observadas. São pouco nefrotóxicas e hepatotóxicas. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 » seguir para Carbapenens RMcontrole. 2007 32 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/carbapenens.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.3. Carbapenens Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.3.1. Conceito e classificação Carbapenens disponíveis Imipenem, meropenem e ertapenem são os carbapenens disponíveis atualmente na prática clínica nos EUA, Europa e Brasil. Apresentam amplo espectro de ação para uso em infecções sistêmicas e são estáveis à maioria das ß– lactamases. Atividade antimicrobiana Em relação à atividade antimicrobiana, o meropenem é um pouco mais ativo contra bactérias gram-negativas, ao passo que o imipenem apresenta atividade um pouco superior contra gram-positivos. O ertapenem não tem atividade contra P. aeruginosa e A.baumannii. Mecanismo de resistência Devido a discretas diferenças, com relação ao mecanismo de resistência, podem ser encontradas amostras sensíveis a um carbapenem e resistentes ao outro. Esse fenômeno é relativamente raro e relacionado a mecanismo de resistência que envolve as porinas, mas tem sido descrito principalmente em cepas de Pseudomonas aeruginosa. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 » seguir RMcontrole. 2007 33 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/carbapenens2.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. BibliografiaIII. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.3. Carbapenens Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.3.2. Propriedades farmacológicas Não são absorvidos por via oral, devem ser administrados por via endovenosa ou intramuscular. A ação da cilastatina, associada ao imipenem, é bloquear a enzima DHI-1 que degrada a droga em sua passagem pelos rins, levando a um aumento do nível sérico deste antimicrobiano e diminuindo a sua toxicidade renal. Já meropenem e ertapenem não necessitam desta enzima para atingir níveis séricos apropriados. Pelo fato de não ser degradado pelas peptidases renais, o meropenem não apresenta nefrotoxicidade. Apresentam baixa ligação a proteínas plasmáticas e a excreção é predominantemente renal. Possuem penetração excelente em tecidos abdominais, respiratórios, bile, trato urinário, líquor (meropenem) e órgãos genitais. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 » seguir RMcontrole. 2007 34 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/carbapenens3.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.3. Carbapenens Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.3.3. Indicações clínicas Você sabia que os carbapenens não devem ser utilizados como primeira escolha no tratamento empírico de infecções comunitárias ou hospitalares? Por serem drogas de amplo espectro e com penetração na maioria dos sítios de infecção, podem ser utilizados no tratamento de infecções em que exista uma forte suspeita de microbiota aeróbia e anaeróbia ou infecções causadas por organismos multirresistentes. Apresentam eficácia no tratamento de pacientes graves com: infecção abdominal; infecções do sistema nervoso central; pneumonia; infecção de pele e partes moles; infecção do trato urinário; infecção ginecológicas. Constituem alternativa no tratamento de pacientes granulocitopênicos febris. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 » seguir RMcontrole. 2007 35 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/carbapenens4.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.3. Carbapenens Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.3.3. Indicações clínicas O ertapenem, em contraste com os outros carbapenens, não tem atividade confiável contra P. aeruginosa e Acinetobacter spp., portanto: Não deve ser utilizado como tratamento empírico de pacientes com infecção relacionada à assistência à saúde, em instituições que apresentem alta prevalência por esses agentes. O ertapenem é uma alternativa para tratamento de infecções por Klebsiella pneumoniae produtoras de betalactamases de espectro estendido e para continuidade de tratamento no domicílio por sua apresentação intramuscular e dose única diária, porém é uma droga de alto custo. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 » seguir RMcontrole. 2007 36 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/carbapenens5.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.3. Carbapenens Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Contra-indicações | Efeitos colaterais 1.3.4. Efeitos colaterais Geralmente são bem tolerados. O imipenem-cilastatina pode reduzir o limiar convulsivo, levando ao aparecimento de convulsões, principalmente em pacientes idosos, com alteração da função renal ou cuja doença de base predisponha a convulsões. Esses efeitos são menos observados durante o uso de meropenem. Dentre as alterações laboratoriais, foi relatado aumento de transaminases em 5% dos pacientes. Alterações hematológicas são raras, sendo as mais comuns trombocitose e eosinofilia. Reações gastrintestinais podem ocorrer em 3,8% dos casos, principalmente náuseas e vômitos. Pode haver reação cruzada em pacientes alérgicos à penicilina (1,2% dos casos). « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 » seguir para Monobactans RMcontrole. 2007 37 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/monobactans.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.4. Monobactans Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.4.1. Conceito e classificação Foram descobertos em 1981 e são caracterizados por um anel monocíclico em sua estrutura. Têm ação bactericida e atuam como as penicilinas e cefalosporinas, interferindo com a síntese da parede bacteriana. No Brasil, temos disponível o aztreonam. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 » seguir RMcontrole. 2007 38 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/monobactans2.htm1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.4. Monobactans Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.4.2. Propriedades farmacológicas Não é absorvido por via oral. Pode ser administrado por via intramuscular ou endovenosa. A ligação protéica é de 50 a 60%. Tem boa distribuição tecidual e penetra na maior parte dos tecidos e líquidos orgânicos incluindo ossos, próstata, pulmão, secreção traqueal, sistema nervoso central e trato gastrintestinal. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 » seguir RMcontrole. 2007 39 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/monobactans3.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.4. Monobactans Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.4.3. Indicações clínicas As enterobacteriaceas são normalmente sensíveis ao aztreonam. Usado com sucesso no tratamento de: infecções do trato urinário; bacteremias; infecções pélvicas; infecções intra-abdominais; infecções respiratórias. É uma alternativa útil aos aminoglicosídeos por não ser nefro ou ototóxico, assim como às penicilinas e cefalosporinas, nos pacientes alérgicos. Não deve ser usado como droga única na terapia empírica de pacientes com suspeita de infecções por cocos gram-positivos e/ou anaeróbios, pois não tem atividade para esses microrganismos. Não deve ser usado como monoterapia em infecções graves por P. aeruginosa. Mantém-se ativo em meios ácidos, sendo uma opção no tratamento de abscessos. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 » seguir RMcontrole. 2007 40 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/monobactans4.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 1. ß-Lactâmicos 1.4. Monobactans Conceito e classificação | Propriedades farmacológicas | Indicações clínicas | Efeitos colaterais 1.4.4. Efeitos colaterais Reações adversas ocorrem em 7% dos pacientes, mas apenas em 2% dos casos há necessidade de suspender o tratamento. Os mais comuns são reações locais relacionados à administração da droga, como dor no local da aplicação intra-muscular ou flebite. Reações sistêmicas como “rash”, náusea e vômitos também são relatadas. Não foram observadas nefrotoxicidade, ototoxicidade ou alterações hematológicas relacionadas ao uso do aztreonam. Pode ocorrer elevação das transaminases hepáticas que retornam ao normal com a suspensão da droga. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 » seguir para Quinolonas RMcontrole. 2007 41 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/quinilonas.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 2. Quinolonas Conceito e classificação | Mecanismo de ação | Mecanismos de resistência | Propriedades farmacológicas | Indicações Clínicas | Efeitos colaterais 2.1. Conceito e classificação As primeiras quinolonas foram utilizadas no início dos anos 60, com a introdução do ácido nalidíxico na prática clínica. No início dos anos 80, com o acréscimo de um átomo de flúor na posição 6 do anel quinolônico, surgiram as fluorquinolonas (principal representante: ciprofloxacina), com aumento do espectro, para os bacilos gram-negativos e boa atividade contra alguns cocos gram-positivos, porém, pouca ou nenhuma ação sobre Streptococcus spp., Enterococus spp. e anaeróbios. Este foi um dos principais motivos para o desenvolvimento das novas quinolonas: levofloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina e gemifloxacina. Recentemente, foram descritas alterações nos níveis de glicemia com o uso dessas quinolonas mais associadas com a gatifloxacina, sobretudo em pacientes idosos e diabéticos, motivo pelo qual essa quinolona foi retirada de mercado. Importante: As novas quinolonas têm espectro de ação contra a maioria dos bacilos gram-negativos, superponível ao das fluorquinolonas. Entretanto, nenhuma é mais potente contra P. aeruginosa que a ciprofloxacina. « voltar 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 » seguir RMcontrole. 2007 42 21/08/2018 ANTIMICROBIANOS - BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/quinolonas2.htm 1/1 I. Conceitos gerais II. Propriedades III. Antimicrobianos ß-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Quinolonas Glicopeptídeos Oxazolidinonas Aminoglicosídeos Macrolídeos Lincosaminas Nitroimidazólicos Cloranfenicol Estreptograminas Sulfonamidas Tetraciclinas Novos antimicrobianos Glicilciclinas Polimixinas Daptomicina Gemifloxacina IV. Mecanismos de ação V. Bibliografia III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 2. Quinolonas Conceito e classificação | Mecanismo de ação | Mecanismos de resistência | Propriedades farmacológicas | Indicações Clínicas | Efeitos colaterais 2.2. Mecanismo de ação Inibem a atividade da DNA girase ou topoisomerase
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