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PARTE II: Problemas e Políticas na Economia Doméstica
Capítulo 5: Pobreza, Desigualdade e Desenvolvimento
Khalilahmad M. Bahadur (MA)
ECONOMIA DE 
DESENVOLVIMENTO
2-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
Conteúdo da Palestra
4.1. Pobreza, Desigualdade e Desenvolvimento
4.2. Medidas de desigualdade e Pobreza
4.3. Pobreza Mundial
4.4. Desigualdade Pobreza e Bem Estar Social
4.5. A Hipótese de Simon Kuznets
4.6. Pobreza Absoluta: Extensão e Magnitude
4.7. Caraterísticas Económicas dos grupos Pobres
4.8. As Opções de Políticas: Algumas Considerações Básicas
Capítulo 5: Pobreza, Desigualdade e Desenvolvimento
3-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.1. A Pobreza, Desigualdade e Desenvolvimento
Eliminar a pobreza absoluta, aspiração primordial dos Objectivos do Milénio é a maior
prioridade de Desenvolvimento no século 21.
Apesar dos progressos feitos nos últimos 50 anos, 1.2 biliões de pessoas no mundo
subsiste com menos de 1 dólar por dia e sem acesso a muitos serviços sociais básicos
para uma vida digna, o que requer uma resposta global, que utilize todos os recursos
financeiros, intelectuais e organizacionais.
A Pobreza 
4-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.1. A Pobreza, Desigualdade e Desenvolvimento
Algumas questões criticas acerca da controvérsia de crescimento, pobreza e
desigualidade:
1. Qual é a dimensão da desigualdade nos países subdesenvolvidos e como ela se
relaciona com a pobreza?
2. Quem são os pobres, quais são as suas características?
3. O crescimento é pro-poor?
4. O que determina a natureza do crescimento económico?
5. Quais são as consequências da elevada desigualdade?
6. Que politicas usar para combater a pobreza absoluta?
A Pobreza 
5-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
O tamanho da distribuição (Quintil, Decil)
Curva de Lorenz (Coeficiente de GINI)
As Medidas Comuns de desigualdade
6-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
O Tamanho da distribuição (Quintil, decil)
7-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
Inicialmente se organiza todos os rendimentos numa ordem ascendente e de seguida
divide-se a população em tamanhos diferentes ou grupos (quintil ou decil).
A partir da tabela, nota-se que existe 20 indivíduos neste país e que o menor rendimento é
de 0.8 e o máximo de 15. o rendimento nacional desta economia perfaz um total de 100
unidades monetárias. De seguida a população é agrupada em quintil ou decil.
O quintil 1 (1 - 4) mostra que 20% da população recebe somente 5% do rendimento
nacional
O Tamanho da distribuição (Quintil, decil)
8-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
O quintil 2 (5 – 8) recebe 9% do total do rendimento.
Como se pode notar, os primeiros 40% (quintil 1 e quintil 2) recebem, em conjunto,
somente 14% do rendimento.
Enquanto que o quintil 5 recebe 51% de todo o rendimento.
A medida comum que pode ser calculada a partir desta distribuição é o Rácio de KUZNET
(RK). Esta medida calcula a desigualdade entre os grupos mais pobres e os grupos de
renda alta.
𝑅𝐾 =
𝑇𝑜𝑝 20%
𝐵𝑜𝑡𝑡𝑜𝑛 40%
=
51
14
= 3.64
O Tamanho da distribuição (Quintil, decil)
9-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
O coeficiente de GINI é uma media de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano
Corrado Gini.
É calculado usando a área (a) da curva de lorenz. É comummente utilizada para calcular a
desigualdade na distribuição do rendimento mas pode ser usada para qualquer
distribuição.
Ele situa-se entre 0 e 1, onde:
Zero (0) corresponde à completa igualdade de rendimento
Um (1) corresponde à completa desigualdade de rendimento
Curva de Lorenz (Coeficiente de GINI)
10-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
Curva de Lorenz (Coeficiente de GINI)
11-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
Índice de Pobreza (PH)
Representa a percentagem da população pobre
𝑃𝐻 =
𝐻
𝑁
Onde H representa o número de pobres e n o total da população
As Medidas Comuns para o Cálculo da Pobreza 
12-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
Gap da Pobreza (TPG)
Representa o montante do rendimento necessário para alcançar a linha de pobreza.
𝑇𝑃𝐺 =෍
𝑖=1
𝐻
𝑌𝑝 − 𝑌𝑖
Onde 𝑌𝑝 representa a linha de pobreza e 𝑌𝑖 representa o rendimento
As Medidas Comuns para o Cálculo da Pobreza 
13-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
Gap da Pobreza (TPG)
Qual dos países tem maior TPG?
As Medidas Comuns para o Cálculo da Pobreza 
14-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
Um novo marco no desenvolvimento das medidas de pobreza é o trabalho de Foster,
Greer e Thorbecke (1984), que apresenta três etapas para o calculo dessas medidas:
1ª Etapa:
Consiste em fixar o valor monetário das linhas de pobreza (𝑍𝑝). A determinação da linha
de pobreza em estudos que utilizam a variável renda, pode ser dar de duas maneiras:
Na primeira, utiliza-se o salario mínimo como referência para fixar a linha de pobreza.
E na segunda, a linha é determinada exogenamente em função do nível de consumo das
famílias, através de pesquisas de orçamento familiar.
Indicadores da Classe de Foster, Greer e Thorbecke
15-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
2ª Etapa:
Deve-se, partir da linha de pobreza, dividir os indivíduos em pobres e não pobres.
3ª Etapa:
Como último passo se agrega à distancia dos pobres à linha de pobreza, de forma a se
dar mais ou menos peso aos indivíduos relativamente mais pobres da população.
Indicadores da Classe de Foster, Greer e Thorbecke
16-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
Os índices absolutos de pobreza de Foster, Greer e Thorbecke (FGT) podem ser
calculados utilizando o grau de aversão à pobreza igual a 0, 1 e 2, respectivamente. A
formula a seguir representa esse índice:
𝐹𝐺𝑇∝ =
1
𝑁
෍
𝑖=1
𝐻
𝑌𝑝 − 𝑌𝑖
𝑌𝑝
∝
Onde 𝑁 é o número de indivíduos na população, 𝑌𝑝representa a linha de pobreza, 𝑌𝑖
representa a renda de a indivíduo e ∝ o grau de aversão a pobreza.
Indicadores da Classe de Foster, Greer e Thorbecke
17-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
Se ∝ = 0, o índice FGT0 (índice de Pobreza) passa a representar a extensão da pobreza:
𝐹𝐺𝑇0 =
𝐻
𝑁
Indicadores da Classe de Foster, Greer e Thorbecke
18-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
Se ∝ = 1, o índice passa a incorporar à medida de extensão FGT0 a intensidade da
pobreza. O Índice FGT1 (Gap da Pobreza) apresentado a seguir, conhecido como o hiato
da pobreza, corresponde ao valor médio da distância das rendas dos pobres em relação à
linha de pobreza:
𝐹𝐺𝑇∝ =
1
𝑛
෍
𝑖=1
𝐻
𝑌𝑝 − 𝑌𝑖
𝑌𝑝
1
Indicadores da Classe de Foster, Greer e Thorbecke
19-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.2. Medidas de Desigualdade e Pobreza
Se ∝ =2, Para os índices de FGT1 e FGT2 (severidade da pobreza) os indivíduos são
ponderados de forma proporcional à distância e ao quadradoda distância de suas rendas
à linha de pobreza.
À medida que passamos de FGT0 para FGT2, os índices passam a atribuir maior peso
aos indivíduos pobres da população.
No índice FGT0 todos os indivíduos situados abaixo da linha de pobreza entram com
pesos idênticos.
𝐹𝐺𝑇∝ =
1
𝑛
෍
𝑖=1
𝐻
𝑌𝑝 − 𝑌𝑖
𝑌𝑝
2
Indicadores da Classe de Foster, Greer e Thorbecke
20-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.3. Pobreza Mundial
21-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.3. Pobreza Mundial
22-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.3. Pobreza Mundial
23-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.3. Pobreza Mundial
24-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.3. Pobreza Mundial
25-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.3. Pobreza Mundial
26-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.4. Desigualdade Pobreza e Bem Estar Social
Porquê se preocupa tanto com a desigualdade?
1. Ela origina a ineficiência económica;
2. Ela origina a instabilidade social e solidariedade; e
3. Ela é vista como sendo uma injustiça.
27-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.5. A Hipótese de Simon Kuznets
Simon Kuznets analisou a relação entre a desigualdade de renda e o crescimento
económico. A suposição é de que a desigualdade de renda se elevaria no curto prazo e
com o crescimento económico seria reduzida configurando um U – invertido.
28-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.6. Pobreza Absoluta: Extensão e Magnitude
A redução da pobreza e o crescimento acelerado são conflituosos? Ou são
complementares?
A escola tradicional argumenta que o crescimento rápido é mau para os pobres.
Outros argumentos andam a volta do foco das politicas. Estes argumentam que a redução
da pobreza não leva a redução do crescimento.
Crescimento e Pobreza
29-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.6. Pobreza Absoluta: Extensão e Magnitude
A redução da pobreza e o crescimento acelerado são conflituosos? Ou são
complementares?
Existe cinco razoes que conduzem a redução da pobreza mas não levam
necessariamente a redução de crescimento:
1. Impacto no crescimento per capita
2. Investimentos limitados dos países ricos nos países pobres
3. Impacto na produtividade
4. Aumento do crescimento da renda dos pobres
5. Incentivo da participação publica no processo de desenvolvimento
Crescimento e Pobreza
30-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.7. Características Económicas dos Grupos Pobres
Antes de discutir as possíveis políticas para combater a pobreza torna-se necessário
conhecer as características dos grupos pobres:
1. A pobreza rural
2. Pobreza e mulher
3. Menoridades étnicas e população indígena
31-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.8. As Opções Politicas: Algumas Considerações Básicas
Existe quatro grandes áreas de intervenção das politicas
1. Alterar a distribuição funcional
2. Mitigar o tamanho da distribuição
3. Moderar (reduzir) a distribuição dos ricos
4. Moderar (aumentar) a distribuição dos pobres
Áreas de Intervenção
32-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
4.8. as Opções Politicas: Algumas Considerações Básicas
Os países subdesenvolvidos possuem várias alternativas para centra nas grandes áreas
de intervenção:
1. Alteração dos rácios dos preços relativos dos factores
2. Redistribuição progressiva dos activos
3. Impostos progressivos
4. Transferências publicas
Opções Politicas 
33-38
Khalilahmad M. Bahadur (MA) Economia de Desenvolvimento
Referências Bibliográficas 
Todaro & Smith (2006). Economic Development. 9ª Edição

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