Buscar

Resumo Bioquímica-Coleta sanguínea e erros laboratoriais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SELECIONAR VEIA 
• Facilmente palpável; 
• Sem infusão IV, hematoma, 
edema, contusão; 
• Sem várias punções; 
• Não aplicar tapinhas no local; 
• Não dobrar o braço após a 
coleta; 
• Retirar objetos do braço do 
paciente a ser puncionado; 
PARA NEONATOS E BEBÊS 
Profundidade da lanceta: 2,4 mm 
• Punção digital; 
• Punção do calcanhar; 
• Coletar em macas com auxílio 
de outro profissional. 
ERRO NA COLETA 
Garrote ↑2min, amostra insuficiente, 
recipiente incorreto, armazenamento 
incorreto, técnica aplicada (cuidar com 
hemólise), erros na cronometragem (ex: 
Urina de 24hs). 
OBSERVAÇÃO: As amostras devem ser levadas o quanto antes ao laboratório, onde 
tempo máximo de 1hora e refrigeração 2-10°C, para contribuição de estabilidade e 
manutenção da integridade dos elementos. 
EQUIPAMENTOS 
Centrífuga: Após repouso de 20-30 minutos para 
coagulação; Tempo determinado para o analito 
(3500rpm/10min); Retirar o coágulo rapidamente. 
Espectrofotômetro: absorção da radiação nos 
comprimentos de onda entre o ultravioleta e 
infravermelho; Quantidade de luz absorvente ou 
refletida/absorbância. Se a luz passa em uma solução 
onde não há absorção nenhuma, a absorvância será 
zero e a transmitância será 100. 
Espectro UV: UVA – Luz Negra – 320:400 nm, UVB – 
Região do eritema – 280:320nm, UVC – Bactericida e 
Germicida - < 280 nm. 
Espectro IV: Útil na determinação de grupos funcionais 
em compostos orgânicos (linhas em cima) 
Densitômetro: utilizado para medir a densidade ótico 
em amostras opacas. Ex: eletroforese de proteínas, 
lipídios e Hb 
Fotômetro de chama: aa Medida de concentração de 
um determinado produto químico, alcalino ou alcalino 
terroso, quando é introduzido em uma chama na 
forma de aerossol. 
Deionizador: Para pureza de água, através de resinas, 
onde ocorre troca iônica. 
Banho-maria: Aquecimento lento e uniforme sem 
exceder 100°C; Acima de 100°C, o calor transferido à 
água é transformado em energia cinética, formando 
vapor; 
Estufa: Secagem. Não colocar vidrarias volumétricas. 
LIMPEZA DO MATERIAL DO LABORATÓRIO 
Vidrarias: Deve ser imersa, logo após o uso, em uma solução de 
detergente neutro a 2,0%, por mínimo 1hora (over night); Secar a 
temperatura ambiente. 
Pipetas e tubos: Colocadas após uso, submersas em frasco contendo 
solução de detergente a 2,0%. Enxaguados exaustivamente com água 
de torneira e lavados no mínimo 2 x com água destilada ou 
deionizada; Secar em estufa a 80°C; 
Ponteiras: Colocadas após uso, submersas em frasco de boca larga 
contendo solução de detergente a 2,0% ou de NaOH a 1%; Agitar 
vigorosamente por cerca de 30 minutos e enxaguar exaustivamente 
com água de torneira e com água destilada; Secar em estufa a 37°C; 
Cubetas: Lavadas após o uso com água deionizada; 
 
ERROS BIOLÓGICOS 
QUE INTERFEREM NOS 
RESULTADOS 
Sexo; 
Idade; 
Dieta; 
Horário da coleta; 
Estresse e ansiedade; 
Postura do paciente; 
Exercícios; 
Histórico médico; 
Gravidez 
Ciclo menstrual; 
 
Medicamentos; 
ERROS ANADMISSÍVEIS 
Troca de rótulo 
Troca de amostras durante o 
processamento; 
Leitura incorreta de instrumentos; 
Cálculos errados; 
Erro na transcrição de resultados; 
Presença de substâncias interferentes na 
amostra; 
Tubos ou pipetas contaminadas; 
Técnicas de baixa precisão e exatidão; 
Reagentes deteriorados ou de má 
qualidade; 
 Perda de precisão da vidraria e 
equipamentos ou fator de calibração 
errados; 
 
ERROS PRÉ-ANALÍTICOS 
Requisição médica: Ilegível, dados errados ou falta de informação 
do paciente (idade, sexo, doenças, tratamento); 
Coleta: Tubo incorreto, identificação ou volumes errados, amostra 
contaminada, condições de transporte/armazenamento 
incorretos; 
Preparação do paciente: Horário da coleta, dieta, exercícios, 
postura, ciclo menstrual, gravidez, medicamento. 
Outros: Jejum, tempo de estase, imobilização, cafeína, tabagismo. 
ERROS ANALÍTICOS 
Do laboratório: 
Profissionais treinados, 
aparelhagem, tempo de 
realização de exames, 
conservação. 
ERROS PÓS-ANALÍTICOS 
Emissão de resultados e 
quem os fazem. 
INTERPRETAÇÃO 
Resultados devem apresentar e ser avaliados: 
Normais ou anormais, compatíveis com estado do paciente, se 
houve alteração em relação aos resultados anteriores, resultados 
que não condizem com o diagnóstico, resultados que influenciam 
no tratamento. 
COLETA DE SANGUE: 
1) sangue venoso: é o mais usado 
2) sangue arterial: gases e pH 
3) punção da pele: venoso e arterial. 
PROCEDIMENTO 
Coleta sanguínea: Separar os materiais para coleta. Abrir 
a seringa e a agulha pela “orelha”. Colocar a agulha na 
seringa sem retirar a capa protetora. Ajustar o bisel, de 
modo que fique rente à graduação da seringa. 
Movimentar o êmbolo e pressionar, para retirar o ar. 
Colocar o garrote e analisar qual o melhor local para 
coleta venosa. Fazer a assepsia do local da coleta com 
algodão umedecido em álcool a 70%, cuidando para não 
repassar no mesmo local. Retirar a capa da agulha e 
realizar a punção, lembrando de soltar o garrote assim 
que o sangue começar a fluir na seringa. Finalizada a 
coleta, retirar a agulha com cuidado, aplicando algodão 
no local. Após, encapar a agulha com o auxílio de uma 
pinça, separa-la da seringa e jogar em Descarpax. 
Transfira o sangue para um tubo de ensaio sem 
anticoagulante, escorra delicadamente o sangue pela 
parede do tubo, de modo a evitar a hemólise da amostra. 
SÃO TESTADOS 
Sangue, urina, aspirado do suco gástrico, líquor, fezes. 
SÃO REALIZADOS 
Diagnóstico, exclusão de diagnóstico, monitoramento de 
tratamento/curso da doença, prognóstico e triagem. 
 PROCEDIMENTOS PRÉ-
ANALÍTICOS 
• POP da coleta; 
• Orientações ao 
paciente; 
• Obtenção da 
amostra; 
• Tipos de amostra; 
• Processamento da 
amostra; 
• Armazenamento e 
transporte da 
amostra; 
PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS 
• Equipamentos; 
• Metodologia; 
PROCEDIMENTOS PÓS-
ANALÍTICOS 
• Linearidade do método; 
• Valores dos controles; 
• Resultados x quadro 
clínico 
• Liberação do resultado; 
PROCEDIMENTOS PRÉ-ANALÍTICOS 
Verificar solicitação medica e em seguida coletar 
informações do paciente, logo repassar sobre: 
Jejum e seu período, restrição alimentar, tipo de 
amostra, frasco para coleta e horário adequado, 
quantidade de amostra, entrega da amostra ao labor e 
seus cuidados, tipo de tubo. 
Após coleta, registrar o paciente e sua amostra. 
PUNÇÃO VENOSA 
Soro: Parte líquida do sangue. Coletar sem 
anticoagulante/centrifugar após a coagulação. 
Plasma: (p/ uréia, glicose, creatinina); coletar com 
anticoagulante inibidor de glicólise. Centrifugar. 
Sangue total: Hemoglobina glicada 
PUNÇÃO ARTERIAL 
Sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado 
do coração para todos os tecidos; 
É essencialmente uniforme em composição 
em todo corpo; 
Nível hospitalar, UTI 
Gasometria: ângulo de 30 a 45° (artéria 
radial); ângulo de 45 – 60° (artéria braquial); 
ângulo de 45-90° (artéria femoral) 
PUNÇÃO CAPILAR 
• Controle da 
glicemia; 
• Coagulação; 
URINA 
• Provas 
bioquímicas; 
• TTGO; 
LÍQUIDOS CORPÓREOS 
• LCR; Sinovial; Ascítico; Pleural; Pericárdico

Outros materiais