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Cadeia Agroindustrial de Soja

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Cadeia agroindustrial de soja
Seminário de Economia e Administração Agroindustrial
 
Orientadora: Elaine Cristina Gomes da Silva
Graduandos: 
Beathriz Giostri Pontes 2012100714
Drielly Gomes Bizarria 2011101793
Leonardo Camilato Lima Costa 2012100734
Introdução
 Setores e principais empresas;
A participação do setor de soja na economia brasileira (exportações, PIB, empregos etc.);
Os principais produtos em termos de produção, exportação, importação, PIB, área, tecnologia e empregos;
Os setores mais crescentes;
A concorrência de outros países;
Os países importadores e exportadores de soja e suas perspectivas para a cadeia.
Cadeias produtivas agroindustriais
“Conjunto de atividades econômicas que se articulam progressivamente desde o início da elaboração de um produto.”
Viviani Silva Lírio
(Economista, Ph.D., UFV 7784-4)
Matérias-primas 
Insumos básicos 
Máquinas e equipamentos 
Componentes
Produtos intermediários 
Produto acabado
Distribuição
 Comercialização 
Produto final (consumidor)
Setores
1. Indústria de insumos agrícolas; 
2. Produção; 
3. Cedentes/Originadores; 
4. Trituradores/Esmagadoras/Refinamento; 
5. Indústria de produtores de derivados de petróleo; 
6. Distribuição;
7. Consumidor Final.
Setores
Indústria de insumos agrícolas:
Fertilizantes;
Pesticidas;
Maquinário; 
Sementes;
produz mercadorias para uma mesma indústria que produzirá para diferentes sistemas produtivos
indústrias de sementes que tem impacto pela biotecnologia que é diretamente relacionada com a produção agrícola;
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Setores
2. Produção: 
Seguimento agrícola
Seguimento agrícola propriamente dito (do plantio a colheita)
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Setores
3. Cedentes/Originadores:
Tradings; 
Cooperativas;
Corretoras;
Armazenadores;
Contato direto com os produtores; 
Mercado externo; 
Na maioria dos casos trata-se de fase vertical e integrada ao Esmagamento (T8), com empresas privadas atuando, conforme observado na Figura 1. 
Muitas dessas organizações através dos Corretores/Armazenadores atuam com contratos (relações contratuais formais e acordos de cooperação informais de longo prazo se estabelecem entre os agricultores, os fornecedores de insumos, os traders, as firmas processadoras, e ainda com os supermercados e sistema de distribuição de produtos), e subcontratos para indústrias de esmagamento ou tradings, que são originários do segmento de Produção para venda (T5), ilustrados na Figura 2; Importante observar que na representação da Figura 1, considera regiões do Brasil tradicionais, como Sul e Sudeste e também o processo para novas regiões em expansão como, região Centro Oeste, maior produtor de Soja no país em 2008 (ZYLBERSZTAJN, LAZZARINI E FILHO, 1997; Censo Agropecuário IBGE);
Contato direto com os produtores no processo de aquisição, armazenagem e distribuição da soja como matéria prima. 
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Setores
4. Trituradores/Esmagadoras/Refinamento: 
Processamento da soja em seus principais produtos:
Farelo de soja;
Indústria de alimentos de origem animal;
Óleo; 
O óleo é processado nas fases de esmagamento, extração de goma e refino, este pode ser transformado por hidrogenação em produtos como: margarina, maionese e gorduras vegetais que são mais elaborados, geralmente esses com o óleo refinado destinam-se mais ao mercado interno, via d
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Setores
5. Indústria de produtores de derivados de petróleo:
Leticina de Soja - obtidos a partir de fosfolipídios de óleo.
Setores
6. Distribuição: 
Atacadistas e varejistas;
7. Consumidor final:
Compradores industriais nas vendas externas de tradings;
Indústrias de processamento.
Empresas
Bunge;
Cargill;
Monsanto;
Nestlé;
Danone;
Basf;
ADM;
Bayer;
Sygenta;
Economia Brasileira
Exportação:
Economia Brasileira
Exportação:
Economia Brasileira
PIB:
A soja representa 30% do agronegócio (35% do PIB).
Economia Brasileira
 Emprego:
4,5 e 5 milhões de pessoas (empregos diretos, indiretos e de efeito renda).
Principais Produtos 
Alimentação
Além do grão, a soja é utilizada para a produção de vários produtos como:
Chocolate;
Tempero;
Papinha para bebês;
Alimentos dietéticos; 
Mistura para bebida; 
Do óleo extraído do grão:
Óleo de cozinha;
Tempero de salada;
Margarina;
Maionese;
15% da produção de soja em grão, é destinada a fabricação de óleo. 
Alimentação animal
 No Brasil, 80% do farelo de soja, junto com o milho, compõem a ração fabricada para a alimentação animal. É a transformação da proteína vegetal (grão) em proteína animal (grão mais carne).
Saúde
Produtos feitos a base de soja são indicados a indivíduos com intolerância à lactose.
Pesquisas associam o consumo da soja à diminuição de doenças cardiovasculares.
Durante a menopausa, a soja é considerada uma alternativa natural para a reposição hormonal.
Uso industrial
Indústrias de diferentes setores utilizam soja como matéria-prima:
Indústrias de cosméticos; 
Farmacêutica; 
Veterinária.
A soja também é muito usada pela indústria de adesivos e nutrientes, adubos, formulador de espumas.
Biodiesel
Pela segurança e abundância em termos de oferta, o óleo de soja se tornou a principal matéria-prima para a produção do biodiesel;
O combustível renovável que contribui para reduzir a emissão de gases poluentes no meio ambiente.
Efeito da cadeia produtiva 
Economia (BRASIL)
Segundo país na produção e processamento mundial de soja;
Segundo maior exportador de grão, óleo e farelo de soja.
Cadeia produtiva da soja reúne no País mais de 243 mil produtores,
Um mercado de 1,4 milhões de empregos;
Atualmente, 70% da produção de grão, óleo e farelo de soja são exportados.
No Brasil, o PIB vem recebendo incrementos expressivos do Agronegócio, este estimado em R$ 102,4 bilhões ano, participando com 7,8% do PIB;
A cada R$1,00 gerado dentro da porteira das propriedades agropecuárias, existe um efeito multiplicador de R$ 2,50.
Plantio recorde de 27,645 milhões de hectares com soja na safra 2012/2013;
É importante destacar o positivo impacto socioeconômico desencadeado pela sojicultura.
MERCADO INTERNACIONAL PARA SOJA
O mercado internacional para a soja brasileira em grão apresenta-se maior que o da soja processada;
Os países da Comunidade Européia e Japão são os principais importadores de soja em grãos e farelo brasileiros.
 Ao longo da década de 90, a lista dos maiores importadores pouco se modifica;
O mesmo comportamento se dá no caso dos países maiores importadores de farelo de soja brasileira.
De Acordo com LAZZARINI & NUNES (2000), um dos grandes entraves para a colocação da soja nacional no mercado externo é o chamado “Custo Brasil”;
Fatores como custos de frete e portuários, condições das estradas e infra-estrutura de armazenagem;
É notória a ineficiência sistêmica do Brasil em lidar com aspectos de infra-estrutura, o que onera os custos dos produtos para os mercados interno e externo. 
A tecnologia com implementos agrícolas;
Facilidade para o produtor;
Ganho satisfatório;
A soja nos EUA.
Setores que mais crescem
 Produção: 
Estimada uma produção mundial de soja de 311,1 milhões de t para a safra 2014/15 (aumento de 6,4 milhões de toneladas);
A área cultivada com o grão está prevista em 118,1 milhões de ha, recorde histórico;
Setores que mais crescem
Estoques:
Previsão de uma elevação de 41,5% ou 7,2 milhões de toneladas acima do registrado 2013/14, devido à forte expansão da produção.
Concorrência
Fonte: FIESP 
Tabela 1: Consumo mundial de soja em milhões de toneladas.
Produção Mundial
Tabela 2: Produção mundial de soja em milhões de toneladas.
Fonte: FIESP
Importação
Tabela 3: Principais países importadores – safras 2008 a 2013.
Exportação
Tabela 4: Principais países exportadores – safras 2009 a 2014.
Perspectivas
Positivas;
Gripe Aviária;
Carne de frango;
Farelo de soja;
Aumento
da população;
Aumento do poder aquisitivo;
Substituição do farelo de carne;
Perspectivas
Matéria-prima;
Indústria de carne;
Redução do protecionismo;
Exoneração de tributos;
Falta de competitividade;
Condições climáticas;
Perspectivas
Conclusão
Geração de empregos;
Alimentação;
Ração;
PIB.
Referências
APROSOJA. SOBRE A SOJA. USO DA SOJA. Disponível em: http://www.aprosoja.com.br/sobre-a-soja/os-usos-da-soja/. Acesso em: 04 nov.2014.
CORONEL, D. A; MACHADO, J. A. D; CARVALHO, M. A. Análise da competitividade das exportações do complexo soja brasileiro de 1995 a 2006: uma abordagem de market-share. Disponível:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-98482009000200005&script=sci_arttext>. Acesso em: 06 nov. 2014.
DALL’AGNOL, A.; OLIVEIRA, A.D.O.;LAZZAROTTO, J.J.; HIRAKURI, M.H. Árvore do conhecimento: Pespectiva da Soja. AGEITEC – Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Disponível em: < http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/soja/arvore/CONTAG01_13_271020069131.html> Acesso em: 28 out. 2014.
 
Departamento do Agronegócio - DEAGRO/FIESP. Safra Mundial de Soja 2014/15. Disponível em: < http://az545403.vo.msecnd.net/uploads/2014/09/boletim_safra-mundial-soja_setembro14.pdf>. Acesso em: 05 nov.2014.
LÍRIO,V.S. PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O ESTUDO DE CADEIAS PRODUTIVAS AGROINDUSTRIAIS. Disponível em: <http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc127/09proposta.html>. Acesso em: 30 out. 2014.
Referências
 ROESSING, A. C; LAZZAROTTO, J. J. Criação de empregos pelo complexo agroindustrial da soja. Disponível em: <http://www.cnpso.embrapa.br/download/publicacao/documento_233.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2014.
SILVA, R.T. P; FALCHETTI, S.A. Agronegócio, a cadeia produtiva da soja - uma análise sobre a ótica do sistema agroindustrial e reflexões em relação à internacionalização de empresas. UNISINOS. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2010_tn_sto_113_739_15470.pdf>. Acesso em: 25 out. 2014.
USDA. Boletim de Safra Mundial de Soja-Setembro/14. FIESP -Federação das Industrias do Estado de São Paulo. 2014. Disponível em: < http://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/safra-mundial-de-soja/> Acesso em: 28 out. 2014.
USDA. Soja – Análise Conjuntura Agropecuária. SEAB – Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. DERAL - Departamento de Economia Rural. Nov/2013. Disponível em: <http://www.agricultura.pr.gov.br/arquivos/File/deral/Prognosticos/soja__2013_14.pdf> Acesso em: 28 out. 2014. 
Vieira, N.M. CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DA SOJA EM GOIÁS. Disponível em: http://www.agrolink.com.br/downloads/cadeia%20produtiva%20da%20soja%20em%20Goi%C3%A1s.pdf. Acesso em: 04 nov.2014.
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