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Thaynara Cabreira - 003 INTRODUÇÃO ANATOMIA MÉDICO CIRÚRGICA AMBIENTE CIRÚRGICO Há o centro cirúrgico, sendo que este deve responder a uma série de critérios a fim de ser adequado, dentre eles: - Localização: precisa ser fora de circulação normal pessoal, seja do próprio corpo ou de pessoas externas. Isso é importante a fim de evitar infecções. Normalmente, nos hospitais verticais, tendem a ser nos locais mais altos e próximos ao CTI – possui pacientes mais graves. - Lavabos - Sala de operação: ambiente que já sai de área livre. No ambiente cirúrgico não circulam só médicos, há pessoal de apoio, enfermeiros, dentre outros. Ao entrar nessa sala de operação, apenas se encontram médicos, enfermeiros, instrumentadores. Deve ter organização, limpeza, assepsia, silêncio - Sala de recuperação: é um anexo. - Bioengenharia: apresenta o instrumental, parte de tubulação, instrumentalização Há ainda as salas de pequenos procedimentos, onde são feitos procedimentos mais simples, como suturas e retirada de abcesso. É importante ter essa área a fim de diminuir os riscos de contaminação. Realizar APENAS os procedimentos destinados a elas. Dentro do centro cirúrgico, são manuseados materiais inflamáveis. É essencial ter cuidado a fim de evitar INCÊNDIOS E EXPLOSÕES. CLASSIFICAÇÃO Há cirurgias de pequeno, médio e grande porte PEQUENO PORTE São procedimentos mais simples, rápidos, superfície ou pequena profundidade, ambulatorial. Exemplos: cirurgia de pele, dissecção de veia, punções MÉDIO PORTE Complexidade crescente, internação, centro cirúrgico (quase sempre) Ex.: colecistectomia, herniorrafias, plásticas. Thaynara Cabreira - 003 GRANDE PORTE Várias horas, complexidade maior, órgãos profundos e/ou delicados, tratadas duas ou mais enfermidades. Paciente geralmente é grave e o suporte é essencial durante o atendimento e no pós- operatório Ex.: cirurgia sobre estômago, coração, cérebro, pulmão CONCEITOS GERAIS DEFINIÇÃO Intervenção cirúrgica é o conjunto de atos manuais ou instrumentais que o médico executa para a integral realização de procedimento cruento (local onde será realizada a abordagem) com finalidade diagnóstica, terapêutica ou estética. OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS (ABORDAGEM/TÉCNICAS) Dierese ou divisão: criar descontinuidade dos tecidos, seja por incisão ou por outros meios de abordagem. Exerese: retirada de tecido ou órgão. Hemostasia: evitar ou estancar o sangramento, seja venosa ou arterial. Síntese: aproximação correta dos tecidos visando a cicatrização DIERESE Constitui uma manobra cirúrgica para criar uma via de acesso por meio de tecidos Incisão: secção dos tecidos por meio de LÂMINAS Secção: corte com tesouta, bisturi elétrico Divulsão: afastamento dos tecidos por meio de pinças, tesouras, afastadores Punção: acesso por instrumentos perfurantes ou pérfuro- contundentes Dilatação: aumentar o diâmetro de orifícios naturais ou trajetos fistulosos, pode ser por instrumentos, manualmente, etc Serração: por meio de serra. Normalmente realizado em material ortopédico, cirurgia óssea. Thaynara Cabreira - 003 HEMOSTASIA Há vários tipos com diferentes objetivos. Pode-se desejar uma interrupção temporária (ex.: durante procedimento) ou definitiva. Os tipos são: Temporária: pinçamento, garroteamento, compressão, ação farmacológica, oclusão endovascular. Muitas vezes usada a fim de diminuir o sangramento durante processo cirúrgico, facilitando-o. Definitiva: não quer que circulação volte a ser como antes. Ligadura, coagulação, sutura, tamponamentos. Muitas vezes o bisturi elétrico não chega ao local, usa pinça a fim de agir no tecido a fim de que realize a hemostasia Cruenta: executada no campo cirúrgico Incruenta: à distância da área cirúrgica Preventiva: de forma antecipada, sabe que terá sangramento, então o evita. Isso é muito usado, por exemplo, para tratar aneurisma Corretiva: após a lesão vascular. AVALIAÇÃO DO PACIENTE QUANTO A HEMOSTASIA ANTES DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO É fundamental a observação clínica e a anamnese. Interrogatório direto (esquimoses, hemorragia gengival ou dentária, fluxo menstrual, ingestão de medicamentos,, devendo informar quais os medicamentos, doenças hepáticas, renais, etc.) Exame físico Teste laboratorial (muito comum pedir em cirurgias programadas) DURANTE OU APÓS A CIRURGIA -Hemostasia local ineficaz ou defeito hemostásico já existente, mas não suspeitado. Local sangrando demais com os demais sem sangramento, é provável que a falha seja do médico. Já sangramento difuso, é comum que o paciente esteja desenvolvendo ou já apresentava alguma alteração. - Sangramento em apenas um local (ferida) x defeito genereralizado. No primeiro caso, geralmente é questão técnica. ELE COLOCOU IMAGENS DE TAMPONAMENTO NASAL. Geralmente utiliza-se gases, mas também pode usar instrumentos Thaynara Cabreira - 003 SÍNTESE Visa a manutenção da aproximação das bordas dos tecidos e, com isso, facilitar as fases inicias do processo de cicatrização é acelerado e evida tecido de granulação não ideal), atuando na restauração a continuidade dos tecidos. Permite recuperação mais estável. Pensa-se muito em suturas, costura. Inibição por contato: células normais se tocam, cessam o processo. INSTRUMENTOS E MATERIAIS COMUMENTE UTILIZADOS Agulhas: retas, curvas, cilíndricas, cortantes Pinças anatômicas: de dissecção ou com dentes Porta-agulha Fios: absorvíveis (biológicos e sintéticos) ou não absorvíveis (biológicos, sintéticos e metálicos). É comum a escolha pela experiência e preferência do cirurgião. da Síntese de feridas sem sutura: fitas e substâncias aderentes. Cicatriz tende a ser mais suave e reduz chances de infecção por usar menos corpos estranhos Sínteses com suturas (costuras): manuais, instrumentais e mistos TIPOS DE SUTURA Depende muito da necessidade, experiência do cirurgião e visualização estética. Com pontos separados: simples, donati (hemostasia muito boa, pega maior quantidade de tecido, fica por dentro do pele, só o nó por fora), em U, em X Sutura contínua: chuleio, em barra grega Planos: pode ser em dois planos ou em plano único Imagem de suturas, nó manual Há certos procedimentos que necessitam de outros materiais como: Próteses: biológicas (dura-máter, pericárdio bovino) e sintéticas (metálicas, plásticas e membranas plásticas). Um exemplo de uso é na fixação do gradil costal, onde usa-se tela de metilmetacrilato a fim de dar proteção e evitar depressão. Grampeadores e clipes metálicos Thaynara Cabreira - 003 ASSEPSIA E ANTISSEPSIA CONCEITOS Assepsia: manobras para MANTER o paciente e o ambiente LIVRES DE GERMES. Atua na prevenção. Antissepsia: métodos para DESTRUIÇÃO DOS GERMES. Atua nos germes já daquele local. É comum, por exemplo, retirar germes já existentes em simbiose que pela cirurgia podem causar infecção OBS.: quando um objeto esterilizado toca em algo não esterilizado, considera-se esse objeto como CONTAMINADO. Deve-se, então, ter cautela ao utilizar qualquer objeto que já tenha sido esterilizado, ou deve-se trocar esse objeto. INFECÇÃO Prevenção e controle de portadores e transmissão de germes. PREPARO DA EQUIPE - Roupa, gorros e máscaras e sapatilhas - Escovação das mãos: é um passo básico para qualquer procedimento cirúrgico, seja o cirurgião ou outros auxiliares e independente do porte da cirurgia (mesmo que seja escovação básica). Deve ser realizada da maneira adequada para evitar o máximo as contaminações.Também não se deve enxugar com papel, visto que não é estéril ele explicou e utilizou imagem para ilustrar. Em tese, utiliza-se cinco minutos nessa etapa. - Luvas - Esterilização do instrumental cirúrgico CUIDADOS E PREPAROS COM O PACIENTE - Condições biopsicológicas do doente - Higiene corporal - Vestes - Suspensão do fumo. É polêmico, visto que às vezes, ao cessar, aumenta a brocorreia. Alguns pedem para suspender outros não. - Hidratação - Alimentação. Deve-se pedir para evitar se alimentar momentos antes, visto que pode gerar vômito e quanto mais resíduo alimentar, pior. Thaynara Cabreira - 003 - Tricotomia: raspagem dos pelos. Prefere-se a realiação na sala cirúrgica e não precoce - Assepsia da área - Colocação de campos estéreis MATERIAL CIRÚRGICO Ele colocou imagem com bandeja, lâminas de bisturi e bisturi e também maneiras de porte deste. A maneira de segurar o bisturi vai muito da preferência do cirurgião, tendo também influência o procedimento a ser feito. Nunca se deve colocar lâmina do bisturi manualmente e sempre por meio de pinças e garras. Para a retirada, deve-se seguir o mesmo protocolo. O descarte deve ser realizado apropriadamente. Imagens da retirada da lâmina do bisturi. INSTRUMENTAL BÁSICO - Pinça anatômica - Pinça com dente - Tesoura de metzenbaum Thaynara Cabreira - 003 - Tesoura reta - Pinça Kelly: é hemostásica. Permite buscar e grampear o vaso e usa na cauterização indireta. - Pinça Allis - Pinça Backhaus – de garra, geralmente para fixação do campo cirúrgico - Porta-agulha - Afastador de Finochietto: usa para abrir de acordo com necessidade e capacidade do indivíduo. Thaynara Cabreira - 003 - Afastador de Farabeuf - Afastador/Válvula de Doyen: muito usada para elevar parede abdominal e aumentar o campo. - Válvula Suprapúbica: geralmente para aumentar área da cavidade pubiana
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