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Aula 7 – Choque

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Suporte básico de Vida – Ingrid C. Santos 
Feito a partir de anotações das aulas desta disciplina, sem revisão por professores. 
Aula 7 – Choque 
Conseqüência do trauma – “um desarranjo da maquinaria da vida” – “uma pausa momentânea no ato da morte” – 
Inadequada perfusão tecidual – Anormalidade do sistema circulatório que gera oxigenação tecidual inadequada, 
gerando uma mudança de metabolismo aeróbio para anaeróbio, reduzindo em 15% a produção energética. 
A perfusão celular adequada depende do volume circulante, de uma bomba cardíaca eficiente e um sistema 
circulatório efetivo. 
Fisiopatologia do choque 
Hipoperfusão tecidual  hipóxia celular  metabolismo anaeróbio  acidose metabólica  lesão celular 
progressiva  choque  morte celular 
 
Tipos de choque 
 Choque hipovolêmico 
Desequilíbrio entre o volume de líquido do organismo (sangue, plasma e líquido do trato gastrointestinal) e o 
continente (vaso sanguíneo). 
Hipotensão  choque descompensado 
Velocidade da perda sanguínea é proporcional à rapidez da instalação do choque. 
Fisiopatologia da perda sanguínea 
Perda sanguínea  vaso constrição cutânea, muscular e visceral  preservação do fluxo sanguíneo para órgãos 
vitais. 
A hemorragia pode ser interna ou externa, a externa pode ocorrer com ferimentos abertos e sangue sendo 
eliminado para o exterior do organismo. Na hemorragia interna o sangue se acumula em uma cavidade do 
organismo e geralmente não é visível. 
OBS: A reposição de sangue não é feito no APH, o tratamento do choque hipovolêmico visa controlar a perda e repor 
o líquido com soluções cristalóides (ringer lactato ou soro fisiológico). 
 Choque cardiogênico 
Incapacidade do miocárdio de fornecer débito adequado as necessidade orgânicas. Pode ocorrer por causas 
intrínsecas como lesão do músculo cardíaco, arritmias, disfunção valvar, ou por causas extrínsecas como 
tamponamento pericárdico e pneumotórax hipertensivo. 
 Choque distributivo / vasogênico 
Aumento do compartimento vascular sem aumento proporcional do volume do líquido. Decréscimo do débito 
cardíaco sem perda de fluido vascular. Pode ser: 
o Neurogênico 
Inibição do sistema nervoso autônomo simpático (por lesão medular na região toracolombar, por exemplo) 
Sinais  bradicardia, pulso filiforme, pressão de pulso normal ou elevada, pele quente e seca abaixo da lesão. 
 
Suporte básico de Vida – Ingrid C. Santos 
Feito a partir de anotações das aulas desta disciplina, sem revisão por professores. 
o Psicogênico / vasovagal 
Aumento da atividade parassimpático. 
Sinais  bradicardia, vasodilatação periférica e hipotensão transitória e queda no débito cardíaco. 
O paciente se recupera quando deitado 
 
o Anafilático 
Reação alérgica grave 
Sinais  Eritema cutâneo, urticária, prurido, desconforto 
respiratório, obstrução vias aéreas, redução violenta de 
débito cardíaco e pressão arterial. 
Tratamento  controle de via aéreas, administração de 
adrenalina, anti-histamínicos e corticosteroides. 
 
o Séptico 
Resposta sistêmica a uma infecção grave disseminada, que 
é transportada de um tecido ao outro pelo sangue. Ocorre 
liberação de citocinas que lesam a parede dos vasos, 
vasodilatação periférica e extravasamento de fluidos dos 
capilares para o espaço intersticial. 
Não ocorre resposta a reposição de líquidos. 
 
Avaliação 
Procurar por sinais de hipoperfusão 
1  ansiedade, desorientação e agressividade que depois evoluem para letargia 
2  diminuição de freqüência cardíaca e diminuição da PA sistólica 
3  aumento da freqüência respiratória e respirações curtas 
4  Pele fria, pálida, pegajosa e cianose 
5  Aumento do tempo de enchimento capilar > 2 segundos 
Escala de coma de Glasgow  resposta ocular, motora e verbal 
 
Tratamento 
Qual é a causa do choque? 
Qual é o tratamento definitivo para o choque? 
Que local poderá prestar melhor esse tratamento? 
 
Suporte básico de Vida – Ingrid C. Santos 
Feito a partir de anotações das aulas desta disciplina, sem revisão por professores. 
OBS: Realizar procedimentos fundamentais antes do transporte (vias aéreas, ventilação e controle de hemorragia)

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