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APOSTILA Legisla+º+úo Fitossanit+íria

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Prévia do material em texto

Universidade 
Federal
de Viçosa
Coordenadoria de Educação 
Aberta e a Distância
2
Proteção de Plantas
3
Legislação Fitossanitária
Universidade Federal de Viçosa
Reitora
Nilda de Fátima Ferreira Soares
Vice-Reitor
Demetrius David da Silva
PARIZZI, Paulo - Proteção de Plantas - Legislação Fitossanitária. Viçosa, 2012.
Layout: Diogo Rodrigues
Edição de imagens e Editoração Eletrônica: Diogo Rodrigues
Capa: Daniel Fardin e Diogo Rodrigues
Revisão Final: João Batista Mota
Diretor
Frederico Vieira Passos
Prédio CEE, Avenida PH Rolfs s/n
Campus Universitário, 36570-000, Viçosa/MG
Telefone: (31) 3899 2858 | Fax: (31) 3899 3352
4
Proteção de Plantas
PROTEÇÃO DE PLANTAS
Curso de Especialização por Tutoria a Distância
Pós-Graduação “Lato Sensu”
Módulo 1
1.2 Legislação Fitossanitária
Paulo Parizzi (MAPA/SFA/MG)
Universidade Federal de Viçosa - UFV
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Fitopatologia
5
Legislação Fitossanitária
Pré-TesTe
InTrodução
1 – GlossárIo de Termos FITossanITárIos
a - orGanIzação mundIal do comércIo – omc
1 - o surGImenTo do GaTT
2 - a omc e o acordo aGrícola
3 - acordo sobre aPlIcação de medIdas sanITárIas e FITossanITárIas – sPs
b - convenção InTernacIonal de ProTeção FITossanITárIa (cIPF)
3 - leGIslação FITossanITárIa no âmbITo do cosave e mercosul
a - comITê de sanIdade veGeTal do cone sul – cosave
b - mercado comum do sul – mercosul
c - InTeração cosave/mercosul
4 - leGIslação FITossanITárIa brasIleIra
a - leGIslação básIca
b - leGIslação comPlemenTar
c – PraGas reGulamenTadas
1 – PraGas quarenTenárIas
2 – PraGas não quarenTenárIas reGulamenTadas
3 – análIse de rIsco de PraGas
d - ProcedImenTos oPeracIonaIs da leGIslação FITossanITárIa brasIleIra
1 – TrânsITo InTernacIonal
leGIslação sobre embalaGens de madeIra no comércIo InTernacIonal
requIsITos quarenTenárIos – mercosul
5 - lITeraTura consulTada
6 – endereços ImPorTanTes Para consulTa
7 – Pós-TesTe: quesTões dIsserTaTIvas
8 – resPosTas do Pré-TesTe
sumárIo
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119
PROTEÇÃO DE PLANTAS
Curso de Especialização por Tutoria a Distância
Pós-Graduação “Lato Sensu”
Módulo 1
1.2 Legislação Fitossanitária
Paulo Parizzi (MAPA/SFA/MG)
Universidade Federal de Viçosa - UFV
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Fitopatologia
6
Proteção de Plantas
Pré-Teste
Antes de você iniciar o estudo deste módulo, é preciso que realize uma auto-
avaliação sobre o assunto.
Responda ao Pré-teste abaixo, constituído de perguntas de múltipla escolha.
1. O método de controle legislativo se aplica aos princípios de:
a- ( ) exclusão e erradicação
b- ( ) convivência
c- ( ) OGMs 
d- ( ) controle integrado de pragas
e- ( ) nda
2. A legislação fitossanitária brasileira pode ser dividida em dois grupos 
normativos:
a- ( ) Legislação Internacional e Legislação Nacional
b- ( ) Legislação básica e Legislação Complementar
c- ( ) Normas e Regulamentos
d- ( ) Acordos e Convênios
e- ( ) nda
3. O regulamento de Defesa Sanitária Vegetal (Decreto 24.114), em vi-
gor no Brasil, data de:
a- ( ) 12/04/1945
b- ( ) 31/12/1995
c- ( ) 31/12/1964
d- ( ) 12/04/1934
e- ( ) nda
4. O comércio e o trânsito interestadual de vegetais são normatizados 
pelo MAPA por meio de:
a- ( ) legislações estaduais
b- ( ) legislações do Mercosul
c- ( ) legislação complementar
d- ( ) legislação ordinária
e- ( ) nda
5. De acordo com a Legislação Fitossanitária Brasileira, a função de ins-
peção e fiscalização do trânsito internacional de vegetais é uma atividade 
típica do:
a- ( ) governo federal
b- ( ) governo estadual
c- ( ) governo municipal
d- ( ) bloco Mercosul
e- ( ) nda
6. A livre circulação de bens e serviços e de fatores produtivos é uma das 
características do:
a- ( ) Regulamento de Defesa Vegetal
b- ( ) Codex Alimentarius
c- ( ) COSAVE
d- ( ) Mercosul
e- ( ) Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária
7
Legislação Fitossanitária
7. Os países que fazem parte do COSAVE são:
a- ( ) Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.
b- ( ) Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
c- ( ) Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Equador.
d- ( ) Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai e Bolívia.
e- ( ) nda
8. O intercâmbio internacional de germoplasmas, geneticamente modi-
ficados ou não, para fins científicos, pode ser feito por:
a- ( ) instituições públicas 
b- ( ) universidades
c- ( ) instituições privadas
d- ( ) Instituições públicas e privadas
e- ( ) nda
9. A Organização Nacional de Proteção Fitossanitária do Brasil é:
a- ( ) a Secretaria de Agricultura
b- ( ) o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
c- ( ) o Departamento de Sanidade Vegetal (DSV)
d- ( ) a Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA
e- ( ) nda
10. O formulário de Permissão de Trânsito, que viabiliza o trânsito inte-
restadual de vegetais, é assinado por:
a- ( ) técnicos da iniciativa privada;
b- ( ) especialistas em fitopatologia da EMBRAPA ou Universidades;
c- ( ) técnicos das Secretarias Estaduais de Agricultura;
d- ( ) técnicos do Ministério da Agricultura e do Abastecimento;
e- ( ) técnicos credenciadas para emitir CFO
11. O Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuá-
ria Internacional – VIGIAGRO - foi instituído pela:
a- ( ) Portaria nº 05 de 19/05/2003
b- ( ) Instrução Normativa nº 36 de 10 de novembro de 2006.
c_ ( ) Decreto 24.114 de 1934
d- ( ) Portaria nº 499 de 03 de novembro de 1999.
e- ( ) Portaria nº 146 de 12 de abril de 2000
Parabéns pelo seu interesse e força de vontade!
Não deixe acumular o estudo dos módulos no final do semestre!
8
Proteção de Plantas
A produção vegetal - sob todos os aspectos e qualquer que seja a sua finali-
dade - está sujeita a um complexo de perdas que responde por um percentual 
bastante elevado do seu aproveitamento, quer como insumo para as indústrias, 
quer dirigida diretamente para o consumo humano e dos animais.
Desde a fundamentação da safra ( preparo do solo, o tratamento das semen-
tes ou das mudas e a semeadura), durante o desenvolvimento das culturas, na 
ocasião das colheitas, no beneficiamento, na embalagem, no transporte e no 
armazenamento da produção, as pragas consomem ou inutilizam, por vezes, 
cerca de 30% da produção. Além disso, durante o ciclo das culturas, ocorrências 
climáticas cíclicas anulam outra parcela bastante significativa do que se plantou 
e do que se pode armazenar.
É notório que a cada dia cresce a demanda de produtos agrícolas, industria-
lizados ou in natura. Essa crescente demanda é consequência do surto popula-
cional que o mundo está experimentando. Atualmente, calcula-se existir mais 
de 500 milhões de pessoas subalimentadas, com estimativas de aumento para 
600 a 650 milhões até o final do século 21, em que pesem os grandes avanços 
tecnológicos da agricultura, conquistados pela pesquisa agronômica.
Para atender a esse aumento populacional, as estratégias governamentais 
visam duplicar a produção de vegetais alimentícios, fibrosos e energéticos. Dois 
procedimentos poderiam ser adotados para alcançar esse objetivo:
•	 melhorar os índices de produtividade da agricultura;
•	 ampliar as áreas cultivadas, abrindo novas fronteiras agrícolas.
A implementação desordenada de qualquer dos casos resultaria no sur-
gimento de outros problemas, notadamente o aumento de pragas. De fato, a 
ampliação de áreas de cultivo implica na introdução de novas espécies ou cul-
tivares, ainda não adaptadas ao ambiente. A obtenção de melhores índices de 
produtividade também promove a introdução de novas espécies, variedades e 
cultivares. É exatamente neste intercâmbio demateriais de multiplicação vege-
tal que o homem cria as condições de vulnerabilidade para introdução de novas 
pragas e para disseminação das já existentes.
Deve-se somar a essa problemática a globalização da economia, na qual se 
pratica um comércio aberto e a cada dia mais diversificado, intenso em volume 
e rápido no deslocamento entre países ou continente, com o previsível aumento 
da possibilidade de disseminação de pragas exóticas. 
As perdas na agricultura ocasionadas pelo ataque de pragas e por doenças 
remontam desde antes da era cristã, quando a humanidade já sofria com o ata-
que de gafanhotos. A mela da batata, ocasionada pelo fungo Phytophthora 
infestans, surgiu pela primeira vez em 1845, na Irlanda, e causou a morte de 
milhares de pessoas e também a emigração de outros milhares para os Estados 
Unidos, uma vez que a batata era, na época, a base da alimentação do povo 
europeu.
Em 1863, as plantações de videira francesas foram praticamente dizimadas 
pelo ataque de uma hemíptera, praga conhecida como “Phylloxera da Videira”. 
Em função dela, em 1881, foi criada a Convenção Internacional Contra a Phyllo-
xera da Videira, substituída em 1929, em Roma, pela Convenção Internacional 
de Proteção dos Vegetais, também conhecida como Convenção de Roma, da 
qual o Brasil faz parte como signatário.
Nos Estados Unidos, em 1910, surgiu pela primeira vez, na Flórida, o can-
cro cítrico, doença causada pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv citri, por 
Introdução
9
Legislação Fitossanitária
meio de mudas cítricas trazidas por imigrantes japoneses, ocasionando grandes 
prejuízos aos citricultores e à economia americana. Por isso, em 1912, foi criada a 
Lei de Quarentena Vegetal dos EUA.
A primeira referência de gafanhotos no Brasil data de 1888, quando se ve-
rificou grande infestação de Schistocerca pallens nos estados da Paraíba e do 
Rio Grande do Norte. Em 1938, 1942 e 1946, invasões de Schistocerca cancella-
ta, partindo da Argentina, atingiram todo Sul e Sudeste brasileiro. E, em 1984, 
a mais intensa de todas infestações ocorreu em Mato Grosso, com o gafanhoto 
migratório Rhammatocerus schistocercoides ocupando uma faixa compreen-
dida entre os paralelos 12 e 15, desde a divisa com Rondônia até o Vale do Rio 
Araguaia, na divisa com Goiás.
Em 1905, foi detectada a presença da mosca das frutas, Ceratitis capitata 
(mosca do mediterrâneo), que atualmente se encontra difundida em todo terri-
tório brasileiro. Em 1922, surgiu o mosaico da cana-de-açúcar e, em 1945, outra 
virose apareceu em pomares cítricos: a Tristeza dos Citros, provavelmente por 
material cítrico proveniente da África do Sul ou Argentina. Só no estado de São 
Paulo foram destruídas cerca de 12 milhões de plantas.
Em 1957, também introduzido no Brasil por imigrantes japoneses, surgiu o 
cancro cítrico, na região de Presidente Prudente (SP). Hoje, a praga se encontra 
disseminada nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Pau-
lo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Roraima. Trata-se de uma 
grande ameaça à citricultura nacional, principalmente na região produtora con-
siderada nobre, em São Paulo, responsável pela exportação de US$ 1,5 bilhões/
ano em suco de laranja.
A ferrugem do cafeeiro, Hemileia vastatrix, surgiu pela primeira vez no Brasil 
em 1970, em Itabuna (BA), causando grande preocupação para a cafeicultura 
nacional, e com a erradicação, na época, de milhares de pés de café em Minas 
Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Rapidamente, a doença se espalhou para to-
das regiões produtoras do país.
O moko da bananeira, causado pela bactéria Pseudomonas solanacearum 
raça 2, foi identificado no Brasil,em 1976, no Amapá, e vem causando sérios pre-
juízos para a cultura na região Norte.
Em 1983, surgiu o bicudo do algodoeiro, Anthonomus grandis, nas imedia-
ções do aeroporto internacional de Viracopos, Campinas (SP). No mesmo ano, foi 
identificado em Americana (SP) e Campina Grande (PB) e hoje se encontra nas 
principais regiões brasileiras onde se pratica a cotonicultura.
A vespa-de-madeira, Sirex noctillio, de origem eurasiana, que ataca Pinus 
spp., foi constatada no Brasil em 1988 e já atinge o Rio Grande do Sul, Santa Ca-
tarina e Paraná.
Outra doença importante introduzida no Brasil é o nematoide de cisto da 
soja, detectado em 1992 e já espalhado em regiões produtoras de Minas Gerais, 
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo.
A mariposa Cydia pomonella, que causa severos danos em rosáceas, foi 
constatada em 1991 em regiões suburbanas dos municípios de Vacaria (RS) e 
Lajes (SC).
Em 1996, outra praga dos Citros foi introduzida no país, o minador da folha 
dos citros, Phyllocnistis citrella, detectada em São Paulo e disseminada para 
quase todos os estados brasileiros.
Nesse mesmo ano, outras pragas de grande importância pelo seu potencial 
de dano econômico foram introduzidas/disseminadas no país, tais como:
•	 Bactrocera carambolae (Mosca da carambola), introduzida no 
Oiapoque (AP);
•	 Bemisia argentifolii raça B (mosca branca), disseminada a partir 
de São Paulo, observada atacando cucurbitáceas, solanáceas e plantas ornamen-
tais, entre outras.
10
Proteção de Plantas
Em 1998, constatou-se a ocorrência da Sigatoka Negra (Mycosphaerella fi-
jiensis var. difformis) em plantios de bananeiras no Amazonas e Acre. Atualmen-
te, além desses estados, a praga já foi identificada em Rondônia e Mato Grosso 
e, mais recentemente nas regiões Sudeste/Sul, onde se localizam as principais 
áreas produtivas e de exportação.
A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, foi 
pela primeira vez relatada no Brasil em 2001 e já se encontra nos principais es-
tados produtores. Em março de 2004, foi relatada em São Paulo (Araraquara) a 
praga Candidatus liberibacter spp., conhecida por greening ou huanglongbing, 
considerada em todo mundo a mais importante praga dos citros.
Em 2009, duas importantes pragas foram introduzidas em Roraima: o Ácaro 
Vermelho das Palmeiras e o Ácaro Hindu. No mesmo estado, em 2011, foi detec-
tada pela primeira vez a Cochonilha Rosada.
Essas pragas introduzidas em áreas indenes causaram e vêm causando gran-
des prejuízos à economia nacional. Uma vez introduzidos, esses agentes pode-
rão ser disseminados para as mais diversas regiões, seja pelo próprio homem ou 
pela natureza. 
Daí, a necessidade de se estabelecer Normas e Procedimentos (Legislação 
Fitossanitária), abrangendo todos os aspectos da cadeia produtiva, desde a pro-
dução, armazenamento, processamento e comercialização (trânsito interestadu-
al e internacional), com o objetivo de salvaguardar o agronegócio brasileiro.
 Economicamente, este método seria o mais viável, pois, uma vez estabele-
cida em determinada área, torna-se difícil o controle dessa praga e, na maioria 
das vezes, sua erradicação é quase impossível. A convivência com uma praga 
estabelecida em determinada área exige diversos métodos de controle que, em 
geral, são bastante onerosos para o agricultor e danosos para a economia local, 
estadual e nacional.
Antes de iniciarmos a leitura específica das legislações e normas fitossani-
tárias, é de fundamental importância o conhecimento dos termos fitossanitá-
rios definidos pela Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária – CIPV/
FAO (Norma Internacional de Medidas Fitossanitárias - NIMF nº 05/2002. Todas 
as NIMFs, atualizadas, poderão ser encontradas no site: https://www.ippc.int/
servlet/CDSServlet?status=ND0xMzM5OSY2PWVuJjMzPSomMzc9a29z). Os ter-
mos abaixo serão apresentados ao longo da apostila. Nunca deixe de consultar 
o glossário, ele facilitará a leitura e o entendimento do tema.
O Método de Controle Legislativo aplica-se, especialmente, aos 
princípios de exclusão e erradicação, por meio da regulamentação da 
importação, exportação, comércio e trânsito internode vegetais, par-
tes de vegetais, produtos e subprodutos vegetais, além de indireta-
mente estar envolvido no controle químico, pois atua no registro, pro-
dução e comércio de agrotóxicos.!
11
Legislação Fitossanitária Capítulo 1
Glossário de Termos
Fitossanitários
Análise de Risco de Pragas
(interpretação acordada)
O processo de avaliação biológica ou outra evi-
dência científica e econômica para determinar 
se um organismo é uma praga, se ela deve ser 
regulada, e a força de qualquer medida fitos-
sanitária adotada contra ela [FAO, 1995; revisa-
da CIPV, 1997; ISPM No. 2, 2007]
ALP Área Livre de Pragas [FAO, 1995; revisada 
ICPM, 2001]
Ação fitossanitária Uma operação oficial, tal como inspeção, tes-
tagem, vigilância ou tratamento, realizado 
para implementar medidas fitossanitárias 
[ICPM, 2001; revisada ICPM, 2005]
Antagonista Um organismo (geralmente patógeno) que 
não causa nenhum dano significativo ao hos-
pedeiro, mas sua colonização protege o hospe-
deiro de danos subsequentes por uma praga 
[ISPM No. 3, 1996]
Área Um país, parte ou todo o país, ou ainda partes 
de diversos países oficialmente definidas [FAO, 
1990; revisto FAO, 1995; CEPM, 1999; baseado 
no Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitá-
rias e Fitossanitárias da Organização Mundial 
do Comércio]
Área ameaçada Ver área de perigo
Agente de controle bioló-
gico
Um inimigo natural, antagonista ou compe-
tidor, ou outro organismo usado para controle 
de pragas [ISPM No. 3, 1996; revisada ISPM No. 
3, 2005]
Área controlada Área regulamentada que a ONPF tenha de-
terminado como área mínima necessária para 
prevenir a disseminação de uma praga de 
uma área quarentenária [CEPM, 1996]
Aprovação (de uma parti-
da)
Verificação de conformidade com a regula-
mentação fitossanitária [FAO, 1995]
Apreensão Manter uma partida sob custódia oficial ou 
confinamento, como medida fitossanitária 
(ver quarentena) [FAO, 1990; revisto por FAO, 
1995; CEPM, 1999; ICPM, 2005]
Área da ARP Área em relação à qual a Análise de Risco de 
Pragas é realizada [FAO, 1995]
Ação emergencial Ação fitossanitária imediata adotada em situ-
ação fitossanitária nova ou inesperada [ICPM, 
2001]
12
Proteção de Plantas
Dose absorvida Quantidade de energia irradiante (em gray) ab-
sorvida por unidade de massa de um alvo espe-
cífico [ISPM No. 18, 2003]
Declaração Adicional Uma declaração que é requerida por um país 
importador declarada no Certificado Fitossa-
nitário e que proporciona informação adicio-
nal específica sobre uma partida em relação a 
uma praga regulamentada [FAO, 1990; revisa-
da ICPM, 2005]
Antagonista Um organismo (geralmente patógeno) que 
não causa nenhum dano significativo ao hos-
pedeiro, mas sua colonização protege o hospe-
deiro de danos subsequentes por uma praga 
[ISPM No. 3, 1996]
Área Um país, parte ou todo o país, ou ainda partes 
de diversos países oficialmente definidas [FAO, 
1990; revisto FAO, 1995; CEPM, 1999; baseado 
no Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitá-
rias e Fitossanitárias da Organização Mundial 
do Comércio]
Área ameaçada Ver área de perigo
Área de baixa prevalência 
de pragas
Uma área - seja toda a área de um país, parte 
de um país, ou ainda partes de diversos países, 
conforme identificado pelas autoridades com-
petentes - na qual uma praga específica ocorra 
em baixos níveis e que esteja sujeita a medida 
efetiva de vigilância, controle ou erradicação 
CIPV, 1997]
Casca A camada amadeirada do tronco, ramo ou raí-
zes externas ao câmbio [CPM, 2008]
Madeira livre de casca Madeira cuja casca foi removida, exceto a cas-
ca encravada nos nós e bolsões de casca entre 
os anéis de crescimento anual [ISPM No. 15, 
2002; revisada CPM, 2008]
Organismo benéfico Qualquer organismo, direta ou indiretamente, 
vantajoso para plantas ou produtos de plan-
tas, inclusive agentes de controle biológico 
[ISPM No. 3, 2005]
Agente de controle bioló-
gico
Um inimigo natural, antagonista ou compe-
tidor, ou outro organismo usado para controle 
de pragas [ISPM No. 3, 1996; revisada ISPM No. 
3, 2005]
Zona Tampão Uma área circundada ou adjacente a uma área 
oficialmente delimitada para propósitos fitos-
sanitários, com vista a minimizar a probabilida-
de de disseminação de pragas-alvo, dentro 
ou fora da área delimitada, e sujeita a medidas 
fitossanitárias ou de controle, caso apropriado 
[ISPM No. 10, 1999; revisada ISPM No. 22, 2005; 
CPM, 2007]
Bulbos e tubérculos Uma classe de produto básico (commodity) 
para partes de plantas subterrâneas dormen-
tes com uso proposto para plantio (incluindo 
cormos e rizomas) [FAO, 1990; revisada ICPM, 
2001]
Área de baixa prevalência 
de pragas
Uma área - seja toda a área de um país, parte 
de um país, ou ainda partes de diversos países, 
conforme identificado pelas autoridades com-
petentes - na qual uma praga específica ocorra 
em baixos níveis e que esteja sujeita a medida 
efetiva de vigilância, controle ou erradicação 
CIPV, 1997]
Área em perigo Área onde fatores ecológicos favorecem o es-
tabelecimento de uma praga cuja presença 
em determinada área resultará em importan-
tes perdas econômicas (ver Suplemento do 
Glossário Nº 2) [FAO, 1995]
ARP Análise de Riscos de Pragas [FAO, 1995; revi-
sada ICPM, 2001]
Área protegida Uma área regulada que uma ONPF deter-
minou como a área mínima necessária para a 
proteção efetiva de uma área em perigo [FAO, 
1990; omitido pela FAO, 1995; novo conceito da 
CEPM, 1996]
Artigo regulamentado Qualquer planta, produto de planta, local de 
armazenamento, embalagem, transporte, con-
têiner, solo e qualquer outro organismo, obje-
to ou material capaz de abrigar ou disseminar 
pragas, julgadas como requerendo medidas fi-
tossanitárias, particularmente quando envol-
vendo o transporte internacional [FAO, 1990; 
revisto FAO, 1995; CIPV, 1997]
Área regulamentada Uma área dentro da qual e/ou a partir da qual 
plantas, produtos de plantas e outros artigos 
regulamentados são submetidos a regula-
mentações ou procedimentos fitossanitários 
para prevenir a introdução e/ou dissemina-
ção de pragas quarentenárias ou para limitar 
o impacto econômico de pragas não quaren-
tenárias regulamentadas (ver Suplemento 
do Glossário No. 2) [CEPM, 1996; revisto CEPM, 
1999; ICPM, 2001]
Avaliação de risco da pra-
ga (para pragas não qua-
rentenárias regulamenta-
das)
Avaliação da probabilidade de que uma praga 
em plantas para plantio afete o uso proposto 
daquelas plantas com um impacto econômico 
inaceitável (ver Suplemento do Glossário No. 2) 
[ICPM, 2005]
Área de quarentena Uma área dentro da qual uma praga quaren-
tenária está presente e está sendo oficialmen-
te controlada [FAO, 1990; revisada FAO, 1995]
Área livre de praga Área na qual uma praga específica não ocorre 
como demonstrado por evidências científicas 
e na qual, quando apropriado, esta condição é 
mantida oficialmente [FAO, 1995]
13
Legislação Fitossanitária
Dose absorvida Quantidade de energia irradiante (em gray) ab-
sorvida por unidade de massa de um alvo espe-
cífico [ISPM No. 18, 2003]
Declaração Adicional Uma declaração que é requerida por um país 
importador declarada no Certificado Fitossa-
nitário e que proporciona informação adicio-
nal específica sobre uma partida em relação a 
uma praga regulamentada [FAO, 1990; revisa-
da ICPM, 2005]
Antagonista Um organismo (geralmente patógeno) que 
não causa nenhum dano significativo ao hos-
pedeiro, mas sua colonização protege o hospe-
deiro de danos subsequentes por uma praga 
[ISPM No. 3, 1996]
Área Um país, parte ou todo o país, ou ainda partes 
de diversos países oficialmente definidas [FAO, 
1990; revisto FAO, 1995; CEPM, 1999; baseado 
no Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitá-
rias e Fitossanitárias da Organização Mundial 
do Comércio]
Área ameaçada Ver áreade perigo
Área de baixa prevalência 
de pragas
Uma área - seja toda a área de um país, parte 
de um país, ou ainda partes de diversos países, 
conforme identificado pelas autoridades com-
petentes - na qual uma praga específica ocorra 
em baixos níveis e que esteja sujeita a medida 
efetiva de vigilância, controle ou erradicação 
CIPV, 1997]
Casca A camada amadeirada do tronco, ramo ou raí-
zes externas ao câmbio [CPM, 2008]
Madeira livre de casca Madeira cuja casca foi removida, exceto a cas-
ca encravada nos nós e bolsões de casca entre 
os anéis de crescimento anual [ISPM No. 15, 
2002; revisada CPM, 2008]
Organismo benéfico Qualquer organismo, direta ou indiretamente, 
vantajoso para plantas ou produtos de plan-
tas, inclusive agentes de controle biológico 
[ISPM No. 3, 2005]
Agente de controle bioló-
gico
Um inimigo natural, antagonista ou compe-
tidor, ou outro organismo usado para controle 
de pragas [ISPM No. 3, 1996; revisada ISPM No. 
3, 2005]
Zona Tampão Uma área circundada ou adjacente a uma área 
oficialmente delimitada para propósitos fitos-
sanitários, com vista a minimizar a probabilida-
de de disseminação de pragas-alvo, dentro 
ou fora da área delimitada, e sujeita a medidas 
fitossanitárias ou de controle, caso apropriado 
[ISPM No. 10, 1999; revisada ISPM No. 22, 2005; 
CPM, 2007]
Bulbos e tubérculos Uma classe de produto básico (commodity) 
para partes de plantas subterrâneas dormen-
tes com uso proposto para plantio (incluindo 
cormos e rizomas) [FAO, 1990; revisada ICPM, 
2001]
Certificado Documento oficial que atesta a condição fitos-
sanitária de qualquer partida afetada pela re-
gulamentação fitossanitária [FAO, 1990]
Impregnação química por 
pressão
Tratamento da madeira com um preservante 
químico por um processo de pressão de acor-
do com uma especificação técnica oficial [ISPM 
No. 15, 2002; revisada ICPM, 2005]
Aprovação (de uma parti-
da)
Verificação de conformidade com a regula-
mentação fitossanitária [FAO, 1995]
Comissão A Comissão de medidas fitossanitárias esta-
belecida sob o artigo XI [CIPV, 1997]
Produto básico Um tipo de planta, produto de planta ou ou-
tro artigo, sendo movimentado pelo comércio 
ou para outro propósito [FAO, 1990; revisada 
ICPM, 2001]
Classe de produto básico Uma categoria de produtos básicos similares 
(juntos) que pode ser considerada numa regu-
lamentação fitossanitária [FAO, 1990]
Lista de pragas de produ-
to básico
Lista de pragas ocorrendo em uma área que 
pode ser associada a um produto básico espe-
cífico [CEPM, 1996]
Competidor Organismo que compete com pragas por ele-
mentos essenciais (ex.: comida, abrigo) em um 
ambiente [ISPM No. 3, 1996]
Procedimento de confor-
midade (para uma partida)
Procedimento oficial usado para verificar se 
uma partida cumpre os requisitos fitossanitá-
rios estabelecidos ou medidas fitossanitárias 
referentes ao trânsito [CEPM, 1999; revisada 
CPM, 2009]
Partida Quantidade de plantas, produtos de plantas 
e/ou outro artigo movimentado de um país 
para outro e acompanhado, quando requerido, 
por um único Certificado Fitossanitário (uma 
partida pode se composta de um ou mais pro-
dutos básicos ou lotes) [FAO, 1990; revisada 
ICPM, 2001]
Partida em trânsito Partida que passa através de um país, sem ser 
importada, e que pode ser submetida a me-
didas fitossanitárias [FAO, 1990; revisto pela 
CEPM, 1996; CEPM 1999; ICPM, 2002; ISPM No. 
25, 2006; anteriormente país de trânsito]
Contenção Aplicação de medidas fitossanitárias em ou 
em torno de uma área infestada para prevenir 
a disseminação de uma praga [FAO, 1995]
Praga contaminante Praga que é carregada ou transportada por um 
produto básico e, no caso de planta e produ-
tos de plantas, não infesta aquelas plantas ou 
produtos de plantas [CEPM, 1996; revisada 
CEPM, 1999]
Contaminação Presença em um produto básico, local de ar-
mazenamento, veículo ou contêiner, de pragas 
ou outro artigo regulamentado, não constituin-
do uma infestação (ver infestação) [CEPM, 
1997; revisada CEPM, 1999]
Avaliação de risco da pra-
ga (para pragas quarente-
nárias)
Avaliação da probabilidade de introdução e 
disseminação de uma praga e a magnitude 
das consequências econômicas potenciais as-
sociadas (ver Suplemento de Glossário No. 2) 
[FAO, 1995; revisto pela ISPM No. 11, 2001; ISPM 
No. 2, 2007]
Casca A camada amadeirada do tronco, ramo ou raí-
zes externas ao câmbio [CPM, 2008]
Bulbos e tubérculos Uma classe de produto básico (commodity) 
para partes de plantas subterrâneas dormen-
tes com uso proposto para plantio (incluindo 
cormos e rizomas) [FAO, 1990; revisada ICPM, 
2001]
Biotecnologia moderna A aplicação de:
a. Técnicas de ácido nucléico in vitro, in-
cluindo ácido desoxirribonucléico 
(DNA) e injeção direta de ácido nucléi-
co em células ou organelas; ou
b. Fusão de células além da família taxonômica, 
que ultrapasse a reprodução fisiológica natural 
ou recombinação de barreiras e que não são 
técnicas usadas na seleção e melhoramento 
tradicionais. [Cartagena Protocol on Biosafety to 
the Convention on Biological Diversity, 2000]
Campo Parcela de terra com limites definidos dentro de 
um local de produção sobre o qual um produ-
to básico é cultivado [FAO, 1990]
Certificado Documento oficial que atesta a condição fitos-
sanitária de qualquer partida afetada pela re-
gulamentação fitossanitária [FAO, 1990]
CIPP Convenção Internacional de Proteção das 
Plantas, conforme proposta em 1951, na FAO 
em Roma e, subsequentemente, emendada 
[FAO, 1990; revisada ICPM, 2001]
Calor seco Processo pelo qual a madeira é seca em uma 
câmara fechada usando calor e/ou controle de 
umidade para atingir o conteúdo de umidade 
requerido [ISPM No. 15, 2002]
Certificação fitossanitária Uso de procedimentos fitossanitários, levan-
do à emissão do Certificado Fitossanitário 
[FAO, 1990]
Certificado Fitossanitário Certificado padronizado de acordo com o mo-
delo de certificados da CIPV [FAO, 1990]
Categorização de pragas Processo para determinar se uma praga tem 
ou não características de uma praga quaren-
tenária ou de uma praga não-quarentenária 
regulamentada [ISPM No. 11, 2001]
Carga de processamento Volume de material com uma configuração de 
carga específica, considerado como uma única 
entidade [NIMF n.º 18, 2003]
14
Proteção de Plantas
Controle (de uma praga) Supressão, contenção ou erradicação de uma 
população de praga [FAO, 1995]
Ponto de controle Um passo no sistema, no qual procedimentos 
específicos podem ser aplicados para se conse-
guir um efeito definido e que podem ser me-
didos, monitorados, controlados e corrigidos 
[ISPM No. 14, 2002]
Área controlada Área regulamentada que a ONPF tenha de-
terminado como área mínima necessária para 
prevenir a disseminação de uma praga de 
uma área quarentenária [CEPM, 1996]
Plano de ação corretiva 
(em uma área)
Plano documentado de ações fitossanitárias 
a ser implementadas em uma área oficialmen-
te delimitada para fins fitossanitários, se uma 
praga for detectada ou determinado nível de 
pragas for excedido ou no caso de uma imple-
mentação mal-sucedida dos procedimentos es-
tabelecidos oficialmente [CPM, 2009]
País de origem (de uma 
partida de produto de 
plantas)
País onde as plantas, a partir das quais o pro-
duto de planta é derivado, foram cultivadas 
[FAO, 1990; revisada CEPM, 1996; CEPM, 1999]
País de origem (de uma 
partida de plantas)
País onde as plantas foram cultivadas [FAO, 
1990; revisada CEPM, 1996; CEPM, 1999]
País de origem (de artigos 
regulamentados diferen-
tes de plantas e produtos 
de plantas)
País onde o artigo regulamentado foi inicial-
mente contaminado por pragas [FAO, 1990; 
revisada CEPM, 1996; CEPM, 1999]
Flores cortadas e ramos Classe de produto básico para partes de plan-
tas com utilizaçãoproposta para uso decora-
tivo e não para plantio [FAO, 1990; revisada 
ICPM, 2001]
Madeira descascada Madeira que tenha sido submetida a qualquer 
processo resultante na remoção de casca (ma-
deira descascada não é necessariamente ma-
deira livre de casca) [CPM, 2008; substituindo 
descascamento]
Levantamento de delimi-
tação
Levantamento conduzido para estabelecer 
limites de uma área considerada infestada ou 
livre de uma praga [FAO, 1990] [FAO, 1990]
Levantamento de detec-
ção
Levantamento conduzido em uma área para 
determinar se pragas estão presentes [FAO, 
1990, revisto por FAO, 1995]
Apreensão Manter uma partida sob custódia oficial ou 
confinamento, como medida fitossanitária 
(ver quarentena) [FAO, 1990; revisto por FAO, 
1995; CEPM, 1999; ICPM, 2005]
Desvitalização Procedimento que resulta em plantas ou pro-
dutos de plantas incapazes de germinação, 
desenvolvimento ou futura reprodução [ICPM, 
2001]
Contenção Aplicação de medidas fitossanitárias em ou 
em torno de uma área infestada para prevenir 
a disseminação de uma praga [FAO, 1995]
Contaminação Presença em um produto básico, local de ar-
mazenamento, veículo ou contêiner, de pragas 
ou outro artigo regulamentado, não constituin-
do uma infestação (ver infestação) [CEPM, 
1997; revisada CEPM, 1999]
Controle (de uma praga) Supressão, contenção ou erradicação de uma 
população de praga [FAO, 1995]
Controle oficial A imposição ativa das regulamentações fitos-
sanitárias obrigatórias e a aplicação de pro-
cedimentos fitossanitários obrigatórios, com 
o objetivo de erradicação ou contenção de 
pragas quarentenárias ou para o manejo de 
pragas não-quarentenárias regulamenta-
das (ver Suplemento de Glossário No. 1) [ICPM, 
2001]
Competidor Organismo que compete com pragas por ele-
mentos essenciais (ex.: comida, abrigo) em um 
ambiente [ISPM No. 3, 1996]
Dose absorvida Quantidade de energia irradiante (em gray) ab-
sorvida por unidade de massa de um alvo espe-
cífico [ISPM No. 18, 2003]
Declaração Adicional Uma declaração que é requerida por um país 
importador declarada no Certificado Fitossa-
nitário e que proporciona informação adicio-
nal específica sobre uma partida em relação a 
uma praga regulamentada [FAO, 1990; revisa-
da ICPM, 2005]
Desvitalização Procedimento que resulta em plantas ou pro-
dutos de plantas incapazes de germinação, 
desenvolvimento ou futura reprodução [ICPM, 
2001]
Dose mínima absorvida 
(Dmin)
A dose mínima absorvida concentrada den-
tro da carga de processamento [ISPM No. 18, 
2003]
Diagnose de pragas O processo de detecção e identificação de uma 
praga [ISPM No. 27, 2006]
Comissão A Comissão de medidas fitossanitárias esta-
belecida sob o artigo XI [CIPV, 1997]
Classe de produto básico Uma categoria de produtos básicos similares 
(juntos) que pode ser considerada numa regu-
lamentação fitossanitária [FAO, 1990]
Convenção Internacional 
para a Proteção dos Vege-
tais
Convenção Internacional para a Proteção 
dos Vegetais, conforme depositada na FAO, 
em Roma, em 1951 e, subsequentemente, 
emendada [FAO, 1990]
Disseminação Expansão da distribuição geográfica de uma 
praga dentro de uma área [FAO, 1995]
15
Legislação Fitossanitária
Controle (de uma praga) Supressão, contenção ou erradicação de uma 
população de praga [FAO, 1995]
Ponto de controle Um passo no sistema, no qual procedimentos 
específicos podem ser aplicados para se conse-
guir um efeito definido e que podem ser me-
didos, monitorados, controlados e corrigidos 
[ISPM No. 14, 2002]
Área controlada Área regulamentada que a ONPF tenha de-
terminado como área mínima necessária para 
prevenir a disseminação de uma praga de 
uma área quarentenária [CEPM, 1996]
Plano de ação corretiva 
(em uma área)
Plano documentado de ações fitossanitárias 
a ser implementadas em uma área oficialmen-
te delimitada para fins fitossanitários, se uma 
praga for detectada ou determinado nível de 
pragas for excedido ou no caso de uma imple-
mentação mal-sucedida dos procedimentos es-
tabelecidos oficialmente [CPM, 2009]
País de origem (de uma 
partida de produto de 
plantas)
País onde as plantas, a partir das quais o pro-
duto de planta é derivado, foram cultivadas 
[FAO, 1990; revisada CEPM, 1996; CEPM, 1999]
País de origem (de uma 
partida de plantas)
País onde as plantas foram cultivadas [FAO, 
1990; revisada CEPM, 1996; CEPM, 1999]
País de origem (de artigos 
regulamentados diferen-
tes de plantas e produtos 
de plantas)
País onde o artigo regulamentado foi inicial-
mente contaminado por pragas [FAO, 1990; 
revisada CEPM, 1996; CEPM, 1999]
Flores cortadas e ramos Classe de produto básico para partes de plan-
tas com utilização proposta para uso decora-
tivo e não para plantio [FAO, 1990; revisada 
ICPM, 2001]
Madeira descascada Madeira que tenha sido submetida a qualquer 
processo resultante na remoção de casca (ma-
deira descascada não é necessariamente ma-
deira livre de casca) [CPM, 2008; substituindo 
descascamento]
Levantamento de delimi-
tação
Levantamento conduzido para estabelecer 
limites de uma área considerada infestada ou 
livre de uma praga [FAO, 1990] [FAO, 1990]
Levantamento de detec-
ção
Levantamento conduzido em uma área para 
determinar se pragas estão presentes [FAO, 
1990, revisto por FAO, 1995]
Apreensão Manter uma partida sob custódia oficial ou 
confinamento, como medida fitossanitária 
(ver quarentena) [FAO, 1990; revisto por FAO, 
1995; CEPM, 1999; ICPM, 2005]
Desvitalização Procedimento que resulta em plantas ou pro-
dutos de plantas incapazes de germinação, 
desenvolvimento ou futura reprodução [ICPM, 
2001]
Mapeamento de dose Medição da distribuição da dose absorvida 
dentro de uma carga processada por meio de 
medidores de dose colocados nos locais espe-
cíficos dentro da carga processada [ISPM No. 
18, 2003]
Medidor de dose Dispositivo que, quando irradiado, exibe uma 
mudança quantificável em algumas proprieda-
des do equipamento, que pode ser relacionada 
à dose absorvida em um dado material usan-
do instrumentação e técnicas analíticas apro-
priadas [ISPM No. 18, 2003]
Dosimetria Sistema usado para determinar a dose absor-
vida, consistindo de medidores de dose, ins-
trumentos de medição e suas normas de refe-
rência associados, e procedimentos para uso do 
sistema [ISPM No. 18, 2003]
Estrado Material de embalagem de madeira usado 
para segurar e suportar um produto básico, 
mas que não permanece associado ao produto 
básico [FAO, 1990; revisada ISPM No. 15, 2002]
Ecossistema Um complexo dinâmico de plantas, animais e 
comunidades de micro-organismos e seu am-
biente abiótico, interagindo como uma unida-
de funcional [ISPM No. 3, 1996; revisada ICPM, 
2005]
Eficácia (tratamento) Efeito definido, mensurável e reproduzível de 
um tratamento prescrito [ISPM No. 18, 2003]
Ação emergencial Ação fitossanitária imediata adotada em situ-
ação fitossanitária nova ou inesperada [ICPM, 
2001]
Medida emergencial Medida fitossanitária estabelecida como as-
sunto de urgência em uma situação fitossanitá-
ria nova ou inesperada. Uma medida emergen-
cial pode ou não ser uma medida provisória 
[ICPM, 2001; revisada ICPM, 2005]
Área em perigo Área onde fatores ecológicos favorecem o es-
tabelecimento de uma praga cuja presença 
em determinada área resultará em importan-
tes perdas econômicas (ver Suplemento do 
Glossário Nº 2) [FAO, 1995]
Entrada (de uma partida) Movimento através de um ponto de entrada 
em uma área [FAO, 1995]
Entrada (de uma praga) Movimento de uma praga dentro de uma área, 
onde ela não está ainda ou está presente, mas 
não amplamente distribuída e sendo oficial-
mente controlada [FAO, 1995]
Equivalência (de medidas 
fitossanitárias)
Situação em que, para um risco de praga es-
pecificado, diferentes medidas fitossanitáriassão implementadas, alcançando o nível de pro-
teção fitossanitário apropriado da parte contra-
tante [FAO, 1995; revisto por CEPM, 1999; base-
ado no Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossa-
nitárias da Organização Mundial do Comércio; 
revisto na ISPM No. 24, 2005]
Dosimetria Sistema usado para determinar a dose absor-
vida, consistindo de medidores de dose, ins-
trumentos de medição e suas normas de refe-
rência associados, e procedimentos para uso do 
sistema [ISPM No. 18, 2003]
Eficácia (tratamento) Efeito definido, mensurável e reproduzível de 
um tratamento prescrito [ISPM No. 18, 2003]
Ecossistema Um complexo dinâmico de plantas, animais e 
comunidades de micro-organismos e seu am-
biente abiótico, interagindo como uma unidade 
funcional [ISPM No. 3, 1996; revisada ICPM, 2005]
Entrada (de uma partida) Movimento através de um ponto de entrada 
em uma área [FAO, 1995]
Entrada (de uma praga) Movimento de uma praga dentro de uma área, 
onde ela não está ainda ou está presente, mas 
não amplamente distribuída e sendo oficial-
mente controlada [FAO, 1995]
Equivalência (de medidas 
fitossanitárias)
Situação em que, para um risco de praga es-
pecificado, diferentes medidas fitossanitárias 
são implementadas, alcançando o nível de pro-
teção fitossanitário apropriado da parte contra-
tante [FAO, 1995; revisto por CEPM, 1999; base-
ado no Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossa-
nitárias da Organização Mundial do Comércio; 
revisto na ISPM No. 24, 2005]
Erradicação Aplicação de medidas fitossanitárias para eli-
minar uma praga de uma área [FAO, 1990; re-
visto FAO, 1995; anteriormente erradicar]
Encontrado livre Inspecionar uma partida, campo ou local de 
produção e considerá-lo livre de praga espe-
cífica [FAO, 1990]
Embalagem Material utilizado no suporte, proteção ou 
transporte de um produto básico [ISPM No. 
20, 2004]
Estabelecimento Perpetuação, para o futuro previsível, de uma 
praga dentro de uma área após a entrada 
[FAO, 1990; revisto por FAO, 1995; CIPV, 1997; 
anteriormente estabelecida]
Estação de crescimento Período ou períodos do ano quando as plantas 
crescem ativamente em uma área, local de pro-
dução ou sítio de produção [FAO, 1990; revisa-
da ICPM, 2003]
Espécime de referência Espécime de uma população de um organismo 
específico, conservado e acessível para fins de 
identificação, verificação ou comparação [ISPM 
No. 3, 2005; revisada CPM, 2009]
Estação quarentenária Estação oficial para o armazenamento de plan-
tas ou produtos de plantas em quarentena. 
[FAO, 1990; revisada FAO, 1995; anteriormente 
estação ou instalações de quarentena]
16
Proteção de Plantas
Erradicação Aplicação de medidas fitossanitárias para eli-
minar uma praga de uma área [FAO, 1990; re-
visto FAO, 1995; anteriormente erradicar]
Estabelecimento Perpetuação, para o futuro previsível, de uma 
praga dentro de uma área após a entrada 
[FAO, 1990; revisto por FAO, 1995; CIPV, 1997; 
anteriormente estabelecida]
Campo Parcela de terra com limites definidos dentro de 
um local de produção sobre o qual um produ-
to básico é cultivado [FAO, 1990]
Encontrado livre Inspecionar uma partida, campo ou local de 
produção e considerá-lo livre de praga espe-
cífica [FAO, 1990]
Livre de (para uma parti-
da, campo ou local de pro-
dução)
Sem pragas (ou praga específica) em número 
e quantidades que podem ser detectadas pela 
aplicação de procedimentos fitossanitários 
[FAO, 1990; revisada FAO, 1995; CEPM, 1999]
Fresco (a) (natural) Vivo, que não está seco, congelado em tempe-
raturas extremas ou conservado de outra forma 
[FAO, 1990]
Frutos e vegetais Uma classe de produto básico para partes 
frescas de planta com uso proposto para con-
sumo ou processamento e não para plantio 
[FAO, 1990; revisada ICPM, 2001]
Fumigação Tratamento com um agente químico que al-
cança um produto básico no todo ou prima-
riamente em um estado gasoso [FAO, 1990; re-
visada FAO, 1995]
Germoplasmas Plantas com uso proposto para programas de 
melhoramento ou conservação [FAO, 1990]
Grãos Classe de produto básico para sementes, com 
uso proposto para processamento ou consumo 
e não para plantio (ver sementes) [FAO, 1990; 
revisada ICPM, 2001]
Gray (Gy) Unidade de dose absorvida onde 1Gy é equi-
valente à absorção de 1 jaule por quilograma (1 
Gy = 1 J.kg -1) [ISPM No. 18, 2003]
Meio de crescimento Qualquer material no qual raízes de plantas 
são cultivadas ou com uso proposto para aque-
le objetivo [FAO, 1990]
Período de crescimento 
(de uma espécie de planta)
Período de tempo de crescimento ativo duran-
te a estação de crescimento [ICPM, 2003]
Estação de crescimento Período ou períodos do ano quando as plantas 
crescem ativamente em uma área, local de pro-
dução ou sítio de produção [FAO, 1990; revisa-
da ICPM, 2003]
Habitat Parte de um ecossistema com condições nas 
quais um organismo ocorre naturalmente ou 
onde pode se estabelecer [ICPM, 2005]
Germoplasmas Plantas com uso proposto para programas de 
melhoramento ou conservação [FAO, 1990]
Grãos Classe de produto básico para sementes, com 
uso proposto para processamento ou consumo 
e não para plantio (ver sementes) [FAO, 1990; 
revisada ICPM, 2001]
Gray (Gy) Unidade de dose absorvida onde 1Gy é equi-
valente à absorção de 1 jaule por quilograma (1 
Gy = 1 J.kg -1) [ISPM No. 18, 2003]
Frutos e vegetais Uma classe de produto básico para partes 
frescas de planta com uso proposto para con-
sumo ou processamento e não para plantio 
[FAO, 1990; revisada ICPM, 2001]
Fumigação Tratamento com um agente químico que al-
cança um produto básico no todo ou prima-
riamente em um estado gasoso [FAO, 1990; re-
visada FAO, 1995]
Gama de hospedeiros Espécies capazes, sob condições naturais, de 
suprir uma praga específica ou outro organis-
mo [FAO, 1990; revisto por ISPM No. 3, 2005]
Impregnação química por 
pressão
Tratamento da madeira com um preservante 
químico por um processo de pressão de acor-
do com uma especificação técnica oficial [ISPM 
No. 15, 2002; revisada ICPM, 2005]
interceptação (de uma 
partida)
O rechaço ou entrada controlada de uma par-
tida importada devido a falhas no cumprimen-
to das regulamentações fitossanitárias [FAO, 
1990; revisada FAO, 1995]
Interceptação (de uma 
praga)
A detecção de uma praga durante inspeção ou 
teste de uma partida importada [FAO, 1990; re-
visto por CEPM, 1996]
Harmonização O estabelecimento, reconhecimento e aplica-
ção, por diferentes países, de medidas fitos-
sanitárias baseadas em normas semelhantes 
[FAO, 1995; revisto por CEPM, 1999; baseado no 
Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias 
da Organização Mundial do Comércio]
Fresco (a) (natural) Vivo, que não está seco, congelado em tempe-
raturas extremas ou conservado de outra forma 
[FAO, 1990]
Estrado Material de embalagem de madeira usado 
para segurar e suportar um produto básico, 
mas que não permanece associado ao produto 
básico [FAO, 1990; revisada ISPM No. 15, 2002]
Fiscal Pessoa autorizada pela Organização Nacional 
de Proteção Fitossanitária para realizar deter-
minadas funções [FAO, 1990]
Flores cortadas e ramos Classe de produto básico para partes de plan-
tas com utilização proposta para uso decora-
tivo e não para plantio [FAO, 1990; revisada 
ICPM, 2001]
Habitat Parte de um ecossistema com condições nas 
quais um organismo ocorre naturalmente ou 
onde pode se estabelecer [ICPM, 2005]
17
Legislação Fitossanitária
Erradicação Aplicação de medidas fitossanitárias para eli-
minar uma praga de uma área [FAO, 1990; re-
visto FAO, 1995; anteriormente erradicar]
Estabelecimento Perpetuação, para o futuro previsível, de uma 
praga dentro de uma área após a entrada 
[FAO, 1990; revisto por FAO, 1995; CIPV, 1997; 
anteriormente estabelecida]
Campo Parcela de terra com limites definidos dentro de 
umlocal de produção sobre o qual um produ-
to básico é cultivado [FAO, 1990]
Encontrado livre Inspecionar uma partida, campo ou local de 
produção e considerá-lo livre de praga espe-
cífica [FAO, 1990]
Livre de (para uma parti-
da, campo ou local de pro-
dução)
Sem pragas (ou praga específica) em número 
e quantidades que podem ser detectadas pela 
aplicação de procedimentos fitossanitários 
[FAO, 1990; revisada FAO, 1995; CEPM, 1999]
Fresco (a) (natural) Vivo, que não está seco, congelado em tempe-
raturas extremas ou conservado de outra forma 
[FAO, 1990]
Frutos e vegetais Uma classe de produto básico para partes 
frescas de planta com uso proposto para con-
sumo ou processamento e não para plantio 
[FAO, 1990; revisada ICPM, 2001]
Fumigação Tratamento com um agente químico que al-
cança um produto básico no todo ou prima-
riamente em um estado gasoso [FAO, 1990; re-
visada FAO, 1995]
Germoplasmas Plantas com uso proposto para programas de 
melhoramento ou conservação [FAO, 1990]
Grãos Classe de produto básico para sementes, com 
uso proposto para processamento ou consumo 
e não para plantio (ver sementes) [FAO, 1990; 
revisada ICPM, 2001]
Gray (Gy) Unidade de dose absorvida onde 1Gy é equi-
valente à absorção de 1 jaule por quilograma (1 
Gy = 1 J.kg -1) [ISPM No. 18, 2003]
Meio de crescimento Qualquer material no qual raízes de plantas 
são cultivadas ou com uso proposto para aque-
le objetivo [FAO, 1990]
Período de crescimento 
(de uma espécie de planta)
Período de tempo de crescimento ativo duran-
te a estação de crescimento [ICPM, 2003]
Estação de crescimento Período ou períodos do ano quando as plantas 
crescem ativamente em uma área, local de pro-
dução ou sítio de produção [FAO, 1990; revisa-
da ICPM, 2003]
Habitat Parte de um ecossistema com condições nas 
quais um organismo ocorre naturalmente ou 
onde pode se estabelecer [ICPM, 2005]
Harmonização O estabelecimento, reconhecimento e aplica-
ção, por diferentes países, de medidas fitos-
sanitárias baseadas em normas semelhantes 
[FAO, 1995; revisto por CEPM, 1999; baseado no 
Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias 
da Organização Mundial do Comércio]
Medidas fitossanitárias 
harmonizadas
Medidas fitossanitárias estabelecidas pelas 
partes contratantes da CIPV, baseadas nas Nor-
mas Internacionais [CIPV, 1997]
Tratamento a quente O processo pelo qual um produto básico é 
aquecido até alcançar a temperatura mínima, 
por um período mínimo de tempo, de acordo 
com especificação oficial [ISPM No. 15, 2002; 
revisto por ICPM, 2005]
Praga caronista Ver praga contaminante 
Lista de pragas de hospe-
deiro
Lista de pragas que infestam espécies de plan-
tas, globalmente ou em uma área [CEPM, 1996; 
revisto por CEPM, 1999]
Gama de hospedeiros Espécies capazes, sob condições naturais, de 
suprir uma praga específica ou outro organis-
mo [FAO, 1990; revisto por ISPM No. 3, 2005]
Permissão de Importação Documento oficial autorizando a importação de 
um produto básico, de acordo com requerimen-
tos fitossanitários específicos para importa-
ção [FAO, 1990; revisto por FAO, 1995; ICPM, 
2005]
Inativação Tornar os micro-organismos incapazes de se 
desenvolver [ISPM No. 18, 2003]
Incidência (de uma praga) Proporção ou número de unidades de uma pra-
ga presentes em uma amostra, partida, campo 
ou outra população definida [CPM, 2009]
Incursão População isolada de praga recentemente de-
tectada em uma área, não sabidamente esta-
belecida, mas com sobrevivência esperada no 
futuro imediato [ICPM, 2003]
Infestação (de um produ-
to básico)
Presença em um produto básico de uma pra-
ga viva da planta ou produto de planta em 
questão. A infestação inclui infecção [CEPM, 
1997; revisto por CEPM, 1999]
Inspeção Exame visual oficial de plantas, produtos de 
plantas ou outros artigos regulamentados 
para determinar se pragas estão presentes e/
ou a sua conformidade com as regulamen-
tações fitossanitárias [FAO, 1990; revisto por 
FAO, 1995; anteriormente Inspecionar]
Fiscal Pessoa autorizada pela Organização Nacional 
de Proteção Fitossanitária para realizar deter-
minadas funções [FAO, 1990]
Integridade (de uma par-
tida)
Composição de uma partida, conforme descri-
to em seu certificado fitossanitário ou outro 
documento oficialmente aceito, mantido sem 
perdas, adições ou substituições [CPM, 2007]
Inativação Tornar os micro-organismos incapazes de se 
desenvolver [ISPM No. 18, 2003]
Inimigo natural Um organismo que vive à custa de outro orga-
nismo na sua área de origem e que pode auxiliar 
a limitar a população daquele organismo. Isto in-
clui parasitóides, parasitas, predadores, orga-
nismos fitofagos e patógenos [ISPM No. 3, 1996; 
revisada ISPM No. 3, 2005]
Irradiação Tratamento com qualquer tipo de radiação io-
nizante [ISPM No. 18, 2003]
Inseto estéril Um inseto que, como resultado de um 
tratamento específico, é incapaz de se 
reproduzir [ISPM No. 3, 2005]
Inspeção Exame visual oficial de plantas, produtos de 
plantas ou outros artigos regulamentados 
para determinar se pragas estão presentes e/
ou a sua conformidade com as regulamen-
tações fitossanitárias [FAO, 1990; revisto por 
FAO, 1995; anteriormente Inspecionar]
Integridade (de uma par-
tida)
Composição de uma partida, conforme descri-
to em seu certificado fitossanitário ou outro 
documento oficialmente aceito, mantido sem 
perdas, adições ou substituições [CPM, 2007]
Infestação (de um produ-
to básico)
Presença em um produto básico de uma pra-
ga viva da planta ou produto de planta em 
questão. A infestação inclui infecção [CEPM, 
1997; revisto por CEPM, 1999]
Levantamento de delimi-
tação
Levantamento conduzido para estabelecer 
limites de uma área considerada infestada ou 
livre de uma praga [FAO, 1990] [FAO, 1990]
Legislação Qualquer ato, lei, regulamentação, diretriz ou 
outra ordem administrativa promulgada pelo 
governo [ISPM No. 3, 1996]
Legislação fitossanitária Leis básicas garantindo autoridade legal para 
a Organização Nacional de Proteção Fitos-
sanitária, a partir das quais regulamentações 
fitossanitárias podem ser exaradas [FAO, 1990; 
revisto pela FAO, 1995]
Levantamento Um procedimento oficial realizado por um 
período definido de tempo para determinar as 
características da população de uma praga ou 
para determinar quais espécies ocorrem em 
uma área [FAO, 1990; revisada CEPM, 1996]
Incidência (de uma praga) Proporção ou número de unidades de uma pra-
ga presentes em uma amostra, partida, campo 
ou outra população definida [CPM, 2009]
Incursão População isolada de praga recentemente de-
tectada em uma área, não sabidamente esta-
belecida, mas com sobrevivência esperada no 
futuro imediato [ICPM, 2003]
Introdução Entrada de uma praga, resultando no seu es-
tabelecimento [FAO, 1990; revisto FAO, 1995; 
CIPV, 1997]
18
Proteção de Plantas
Uso proposto Propósito declarado para o qual plantas, pro-
dutos de plantas ou outros artigos são impor-
tados, produzidos ou utilizados [ISPM No. 16, 
2002; revisada CPM, 2009]
interceptação (de uma 
partida)
O rechaço ou entrada controlada de uma par-
tida importada devido a falhas no cumprimen-
to das regulamentações fitossanitárias [FAO, 
1990; revisada FAO, 1995]
Interceptação (de uma 
praga)
A detecção de uma praga durante inspeção ou 
teste de uma partida importada [FAO, 1990; re-
visto por CEPM, 1996]
Quarentena intermediá-
ria
Quarentena em país diferente do país de ori-
gem ou destino [CEPM, 1996]
Convenção Internacional 
para a Proteção dos Vege-
tais
Convenção Internacional para a Proteção 
dos Vegetais, conforme depositada na FAO, 
em Roma, em 1951 e, subsequentemente, 
emendada [FAO, 1990]
Norma Internacional de 
Medidas Fitossanitárias
Norma internacional adotada pela Conferên-
cia da FAO, a Comissão Interina deMedidas 
Fitossanitárias ou a Comissão de Medidas Fi-
tossanitárias, estabelecida sob os auspícios da 
CIPV [CEPM, 1996; revisto por CEPM, 1999]
Normas Internacionais Normas Internacionais estabelecidas de acor-
do com o Artigo X, parágrafo 1 e 2 da CIPV 
[CIPV, 1997]
Introdução Entrada de uma praga, resultando no seu es-
tabelecimento [FAO, 1990; revisto FAO, 1995; 
CIPV, 1997]
Liberação por inundação Liberação de um grande número de massa pro-
duzida de agente de controle biológico ou or-
ganismo benéfico, com a expectativa de se con-
seguir um rápido efeito [ISPM No. 3, 1996; revisto 
ISPM No. 3, 2005]
Radiação ionizante Partículas carregadas e ondas eletromagnéticas 
que resultam em interação física, criando íons 
por processos primários ou secundários [ISPM 
No. 18, 2003]
CIPP Convenção Internacional de Proteção das 
Plantas, conforme proposta em 1951, na FAO 
em Roma e, subsequentemente, emendada 
[FAO, 1990; revisada ICPM, 2001]
Irradiação Tratamento com qualquer tipo de radiação io-
nizante [ISPM No. 18, 2003]
NIMF Normas Internacionais de Medidas Fitossa-
nitárias [CEPM, 1996; revisto por ICPM, 2001]
Calor seco Processo pelo qual a madeira é seca em uma 
câmara fechada usando calor e/ou controle de 
umidade para atingir o conteúdo de umidade 
requerido [ISPM No. 15, 2002]
Legislação Qualquer ato, lei, regulamentação, diretriz ou 
outra ordem administrativa promulgada pelo 
governo [ISPM No. 3, 1996]
Lista de pragas de produ-
to básico
Lista de pragas ocorrendo em uma área que 
pode ser associada a um produto básico espe-
cífico [CEPM, 1996]
Liberação por inundação Liberação de um grande número de massa pro-
duzida de agente de controle biológico ou or-
ganismo benéfico, com a expectativa de se con-
seguir um rápido efeito [ISPM No. 3, 1996; revisto 
ISPM No. 3, 2005]
Lote Um número de unidades de um único produto 
básico, identificado por sua homogeneidade 
de composição, origem, etc., compondo uma 
partida [FAO, 1990]
Local de produção livre de 
praga
Local de produção no qual uma praga especí-
fica não ocorre como demonstrado por evidên-
cias científicas e no qual, quando apropriado, a 
condição é mantida oficialmente por um perío-
do definido [ISPM No. 10, 1999]
Local de produção
Qualquer propriedade ou coleção de campos 
usados como unidades produtoras ou fazendas 
individuais. Isso pode incluir sítios de produção 
manejados separadamente para propósitos fi-
tossanitários [FAO, 1990; revisto na CEPM, 1999]
Madeira bruta Madeira que não foi submetida a processa-
mento ou tratamento [ISPM No. 15, 2002]
Madeira livre de casca Madeira cuja casca foi removida, exceto a cas-
ca encravada nos nós e bolsões de casca entre 
os anéis de crescimento anual [ISPM No. 15, 
2002; revisada CPM, 2008]
Madeira descascada Madeira que tenha sido submetida a qualquer 
processo resultante na remoção de casca (ma-
deira descascada não é necessariamente ma-
deira livre de casca) [CPM, 2008; substituindo 
descascamento]
Liberação (no ambiente) Liberação intencional de um organismo no 
ambiente (ver introdução e estabelecimento) 
[ISPM No. 3, 1996]
Liberação (de uma parti-
da)
Autorização para a entrada após verificação 
[FAO, 1995]
Replantio Ver plantio
Madeira roliça Madeira que não é serrada longitudinalmente, 
mantendo sua superfície natural arredondada, 
com ou sem casca [FAO, 1990]
Madeira serrada Madeira serrada longitudinalmente, com ou 
sem sua superfície natural arredondada com ou 
sem casca [FAO, 1990]
Lista de pragas de hospe-
deiro
Lista de pragas que infestam espécies de plan-
tas, globalmente ou em uma área [CEPM, 1996; 
revisto por CEPM, 1999]
Levantamento para moni-
toração
Levantamento contínuo para verificar as carac-
terísticas da população de uma praga [FAO, 1995]
Levantamento de detec-
ção
Levantamento conduzido em uma área para 
determinar se pragas estão presentes [FAO, 
1990, revisto por FAO, 1995]
19
Legislação Fitossanitária
Organismo vivo modifica-
do
Qualquer organismo vivo que possua uma nova 
combinação de material genético, obtido atra-
vés do uso da biotecnologia moderna [Carta-
gena Protocol on Biosafety to the Convention on 
Biological Diversity, 2000]
OVM Organismo vivo modificado [ISPM No. 11, 
2004]
Lote Um número de unidades de um único produto 
básico, identificado por sua homogeneidade 
de composição, origem, etc., compondo uma 
partida [FAO, 1990]
Marca Um timbre oficial ou símbolo, internacional-
mente reconhecido, aplicado a artigos regula-
mentados para atestar sua condição fitossani-
tária [ISPM No. 15, 2002] No. 15, 2002]
Dose mínima absorvida 
(Dmin)
A dose mínima absorvida concentrada den-
tro da carga de processamento [ISPM No. 18, 
2003]
Biotecnologia moderna A aplicação de:
a. Técnicas de ácido nucléico in vitro, in-
cluindo ácido desoxirribonucléico 
(DNA) e injeção direta de ácido nucléi-
co em células ou organelas; ou
b. Fusão de células além da família taxonômica, 
que ultrapasse a reprodução fisiológica natural 
ou recombinação de barreiras e que não são 
técnicas usadas na seleção e melhoramento 
tradicionais. [Cartagena Protocol on Biosafety to 
the Convention on Biological Diversity, 2000]
Monitoramento Um processo contínuo oficial para verificar a 
situações fitossanitárias [CEPM, 1996]
Levantamento para moni-
toração
Levantamento contínuo para verificar as ca-
racterísticas da população de uma praga [FAO, 
1995]
Organização Nacional de 
Proteção Fitossanitária
Serviço oficial estabelecido pelo governo para 
execução das funções especificadas pela CIPV 
[FAO, 1990; anteriormente Organização de 
Proteção de Plantas (Nacional)]
Inimigo natural Um organismo que vive à custa de outro orga-
nismo na sua área de origem e que pode auxiliar 
a limitar a população daquele organismo. Isto in-
clui parasitóides, parasitas, predadores, orga-
nismos fitofagos e patógenos [ISPM No. 3, 1996; 
revisada ISPM No. 3, 2005]
ocorrendo naturalmente Componente de um ecossistema ou a seleção, 
a partir de uma população selvagem, não alte-
rada por meios artificiais [ISPM No. 3, 1996]
praga não-quarentenária Praga que não é praga quarentenária em 
uma área [FAO, 1995]
ONPF Organização Nacional de Proteção Fitossa-
nitária [FAO, 1990; ICPM, 2001]
Manejo de risco de pragas 
(para pragas quarentená-
rias)
Avaliação e seleção de opções para reduzir o 
risco de introdução e disseminação de uma 
praga [FAO, 1995; revisada ISPM No. 11, 2001]
Manejo de risco de pragas 
(para pragas não-quaren-
tenárias regulamentadas)
Avaliação e seleção de opções para reduzir o 
risco de que uma praga em plantas para plan-
tio cause um impacto econômico inaceitável 
no uso proposto daquelas plantas (ver Suple-
mento do Glossário No. 2) [ICPM, 2005]
Mapeamento de dose Medição da distribuição da dose absorvida den-
tro de uma carga processada por meio de medi-
dores de dose colocados nos locais específicos 
dentro da carga processada [ISPM No. 18, 2003]
Medida provisória Uma regulamentação fitossanitária ou pro-
cedimento estabelecido sem a justificativa 
técnica completa, devido à atual falta de infor-
mações adequadas. Uma medida provisória 
está sujeita a revisão periódica e justificativa 
técnica completa, com a maior brevidade pos-
sível. [ICPM, 2001]
Medidas fitossanitárias
(interpretação acordada)
Qualquer legislação, regulamentação ou 
procedimento oficial tendo o propósito de 
prevenir a introdução e/ou disseminação de 
pragas quarentenárias, ou limitar o impacto 
econômico de pragas não quarentenárias re-
gulamentadas [FAO, 1995; revisto CIPV, 1997; 
ISPM, 2002]
A interpretação acordada do termo medida fitossanitária reporta à relação da 
medida fitossanitária às pragas não quarentenárias regulamentadas. Tal rela-
ção não é adequadamente refletida na definição encontradano Artigo II da CIPV 
(1997).
Medidas fitossanitárias 
harmonizadas
Medidas fitossanitárias estabelecidas pelas 
partes contratantes da CIPV, baseadas nas Nor-
mas Internacionais [CIPV, 1997]
Medidor de dose Dispositivo que, quando irradiado, exibe uma 
mudança quantificável em algumas proprieda-
des do equipamento, que pode ser relacionada 
à dose absorvida em um dado material usan-
do instrumentação e técnicas analíticas apro-
priadas [ISPM No. 18, 2003]
Medida emergencial Medida fitossanitária estabelecida como as-
sunto de urgência em uma situação fitossanitá-
ria nova ou inesperada. Uma medida emergen-
cial pode ou não ser uma medida provisória 
[ICPM, 2001; revisada ICPM, 2005]
Material de madeira pro-
cessada
Produtos que são um composto de madeira, 
construído usando cola, calor e pressão, ou 
qualquer dessas combinações [ISPM No. 15, 
2002]
Marca Um timbre oficial ou símbolo, internacional-
mente reconhecido, aplicado a artigos regula-
mentados para atestar sua condição fitossani-
tária [ISPM No. 15, 2002] No. 15, 2002]
20
Proteção de Plantas
Ocorrência A presença, em uma área, de uma praga ofi-
cialmente reconhecida como sendo indígena 
ou introduzida e que não tenha oficialmente 
sido rotulada como erradicada [FAO, 1990; re-
visada FAO, 1995; ISPM No. 17; anteriormente 
ocorrer]
Oficial Estabelecido, autorizado ou realizado por uma 
Organização Nacional de Proteção Fitossa-
nitária [FAO, 1990]
Controle oficial A imposição ativa das regulamentações fitos-
sanitárias obrigatórias e a aplicação de pro-
cedimentos fitossanitários obrigatórios, com 
o objetivo de erradicação ou contenção de 
pragas quarentenárias ou para o manejo de 
pragas não-quarentenárias regulamenta-
das (ver Suplemento de Glossário No. 1) [ICPM, 
2001]
Organismo Qualquer entidade biótica capaz de reprodução 
ou replicação no seu estado de ocorrência na-
tural [ISPM No. 3, 1996; revisto pela ISPM No. 3, 
2005]
Surto Uma população de praga recentemente de-
tectada, incluindo uma incursão, ou aumento 
significativo e repentino de uma população de 
praga estabelecida em uma área [FAO, 1995; re-
visto pela ICPM, 2003]
Embalagem Material utilizado no suporte, proteção ou 
transporte de um produto básico [ISPM No. 
20, 2004]
Parasita Um organismo que vive sobre ou dentro de 
um organismo maior, alimentando-se dele 
[ISPM No. 3, 1996]
Parasitóide Um inseto parasita somente no seu estádio 
imaturo, matando seu hospedeiro no processo 
de desenvolvimento, e vivendo uma vida livre 
quando adulto [ISPM No. 3, 1996]
Patógeno Micro-organismo causador de doença [ISPM 
No. 3, 1996]
Via de ingresso Qualquer meio que permita a entrada ou a dis-
seminação de uma praga [FAO, 1990; revisada 
FAO, 1995]
Praga Qualquer espécie, raça ou biótipo de planta, 
animal ou agente patogênico danoso a plan-
tas ou produtos de plantas [FAO, 1990; revisto 
pela FAO, 1995; CIPV, 1997]
Categorização de pragas Processo para determinar se uma praga tem 
ou não características de uma praga quaren-
tenária ou de uma praga não-quarentenária 
regulamentada [ISPM No. 11, 2001]
Diagnose de pragas O processo de detecção e identificação de uma 
praga [ISPM No. 27, 2006]
Normas Internacionais Normas Internacionais estabelecidas de acor-
do com o Artigo X, parágrafo 1 e 2 da CIPV 
[CIPV, 1997]
NIMF Normas Internacionais de Medidas Fitossa-
nitárias [CEPM, 1996; revisto por ICPM, 2001]
Normas regionais Normas estabelecidas pela Organização Re-
gional de Proteção Fitossanitária para a 
orientação dos membros da organização [CIPV, 
1997]
Norma Documento estabelecido por consenso e 
aprovado por um órgão reconhecido e que 
proporciona, por seu uso comum e recorrente, 
regras, diretrizes ou características para 
atividades ou seus resultados, procurando 
atingir o grau ótimo de ordem em um dado 
contexto [FAO, 1995; ISO/IEC GUIDE 2:1991 
definição]
Nível de tolerância (de 
uma praga)
Nível de incidência de uma praga especificado 
como o limiar para deflagrar ações de controle 
desta praga ou para prevenir sua disseminação 
ou introdução [CPM, 2009]
Material de embalagem 
de madeira
Madeira ou produtos de madeira (excluindo 
produtos de papel) usados no suporte, proteção 
ou transporte de um produto básico (incluindo 
estrado de madeira) [ISPM No. 15, 2002]
Ocorrência A presença, em uma área, de uma praga ofi-
cialmente reconhecida como sendo indígena 
ou introduzida e que não tenha oficialmente 
sido rotulada como erradicada [FAO, 1990; re-
visada FAO, 1995; ISPM No. 17; anteriormente 
ocorrer]
ocorrendo naturalmente Componente de um ecossistema ou a seleção, 
a partir de uma população selvagem, não alte-
rada por meios artificiais [ISPM No. 3, 1996]
Oficial Estabelecido, autorizado ou realizado por uma 
Organização Nacional de Proteção Fitossa-
nitária [FAO, 1990]
ONPF Organização Nacional de Proteção Fitossa-
nitária [FAO, 1990; ICPM, 2001]
Organismo Qualquer entidade biótica capaz de reprodução 
ou replicação no seu estado de ocorrência na-
tural [ISPM No. 3, 1996; revisto pela ISPM No. 3, 
2005]
Meio de crescimento Qualquer material no qual raízes de plantas 
são cultivadas ou com uso proposto para aque-
le objetivo [FAO, 1990]
Monitoramento Um processo contínuo oficial para verificar a 
situações fitossanitárias [CEPM, 1996]
Norma Internacional de 
Medidas Fitossanitárias
Norma internacional adotada pela Conferên-
cia da FAO, a Comissão Interina de Medidas 
Fitossanitárias ou a Comissão de Medidas Fi-
tossanitárias, estabelecida sob os auspícios da 
CIPV [CEPM, 1996; revisto por CEPM, 1999]
21
Legislação Fitossanitária
Ocorrência A presença, em uma área, de uma praga ofi-
cialmente reconhecida como sendo indígena 
ou introduzida e que não tenha oficialmente 
sido rotulada como erradicada [FAO, 1990; re-
visada FAO, 1995; ISPM No. 17; anteriormente 
ocorrer]
Oficial Estabelecido, autorizado ou realizado por uma 
Organização Nacional de Proteção Fitossa-
nitária [FAO, 1990]
Controle oficial A imposição ativa das regulamentações fitos-
sanitárias obrigatórias e a aplicação de pro-
cedimentos fitossanitários obrigatórios, com 
o objetivo de erradicação ou contenção de 
pragas quarentenárias ou para o manejo de 
pragas não-quarentenárias regulamenta-
das (ver Suplemento de Glossário No. 1) [ICPM, 
2001]
Organismo Qualquer entidade biótica capaz de reprodução 
ou replicação no seu estado de ocorrência na-
tural [ISPM No. 3, 1996; revisto pela ISPM No. 3, 
2005]
Surto Uma população de praga recentemente de-
tectada, incluindo uma incursão, ou aumento 
significativo e repentino de uma população de 
praga estabelecida em uma área [FAO, 1995; re-
visto pela ICPM, 2003]
Embalagem Material utilizado no suporte, proteção ou 
transporte de um produto básico [ISPM No. 
20, 2004]
Parasita Um organismo que vive sobre ou dentro de 
um organismo maior, alimentando-se dele 
[ISPM No. 3, 1996]
Parasitóide Um inseto parasita somente no seu estádio 
imaturo, matando seu hospedeiro no processo 
de desenvolvimento, e vivendo uma vida livre 
quando adulto [ISPM No. 3, 1996]
Patógeno Micro-organismo causador de doença [ISPM 
No. 3, 1996]
Via de ingresso Qualquer meio que permita a entrada ou a dis-
seminação de uma praga [FAO, 1990; revisada 
FAO, 1995]
Praga Qualquer espécie, raça ou biótipo de planta, 
animal ou agente patogênico danoso a plan-
tas ou produtos de plantas [FAO, 1990; revisto 
pela FAO, 1995; CIPV, 1997]
Categorização de pragas Processo para determinar se uma praga tem 
ou não características de uma praga quaren-
tenária ou de uma praga não-quarentenária 
regulamentada [ISPM No. 11, 2001]
Diagnose de pragas O processo de detecção e identificação de uma 
praga [ISPM No. 27, 2006]
Área livre de praga Área na qual uma praga específica não ocorre 
como demonstrado por evidênciascientíficas 
e na qual, quando apropriado, esta condição é 
mantida oficialmente [FAO, 1995]
Local de produção livre de 
praga
Local de produção no qual uma praga especí-
fica não ocorre como demonstrado por evidên-
cias científicas e no qual, quando apropriado, a 
condição é mantida oficialmente por um perío-
do definido [ISPM No. 10, 1999]
Sítio de produção livre de 
praga
Porção definida de um local de produção no 
qual uma praga específica não ocorre como de-
monstrado por evidência científica e no qual, 
quando apropriado, esta condição é oficial-
mente mantida por um período definido e ma-
nejada como uma unidade separada da mesma 
forma que um local de produção livre de pra-
ga [ISPM No. 10, 1999]
Registro de praga Documento fornecendo informações referen-
tes à presença ou ausência de uma praga es-
pecífica num local particular em determinado 
tempo, dentro de uma área (geralmente um 
país), sob circunstâncias descritas [CEPM, 1997]
Risco da praga (para pra-
gas quarentenárias)
A probabilidade de introdução e dissemina-
ção de uma praga e a magnitude das poten-
ciais consequências econômicas associadas 
(ver Suplemento do Glossário No. 2) [ISPM No. 
2, 2007]
Risco da praga (para pra-
gas não quarentenárias 
regulamentadas)
Probabilidade de que uma praga em plantas 
para plantio afete o uso proposto daquelas 
plantas, com um impacto economicamente 
inaceitável (ver Suplemento do Glossário No. 2) 
[ISPM No. 2, 2007]
Análise de Risco de Pragas
(interpretação acordada)
O processo de avaliação biológica ou outra evi-
dência científica e econômica para determinar 
se um organismo é uma praga, se ela deve ser 
regulada, e a força de qualquer medida fitos-
sanitária adotada contra ela [FAO, 1995; revisa-
da CIPV, 1997; ISPM No. 2, 2007]
Avaliação de risco da pra-
ga (para pragas quarente-
nárias)
Avaliação da probabilidade de introdução e 
disseminação de uma praga e a magnitude 
das consequências econômicas potenciais as-
sociadas (ver Suplemento de Glossário No. 2) 
[FAO, 1995; revisto pela ISPM No. 11, 2001; ISPM 
No. 2, 2007]
Avaliação de risco da pra-
ga (para pragas não qua-
rentenárias regulamenta-
das)
Avaliação da probabilidade de que uma praga 
em plantas para plantio afete o uso proposto 
daquelas plantas com um impacto econômico 
inaceitável (ver Suplemento do Glossário No. 2) 
[ICPM, 2005]
Manejo de risco de pragas 
(para pragas quarentená-
rias)
Avaliação e seleção de opções para reduzir o 
risco de introdução e disseminação de uma 
praga [FAO, 1995; revisada ISPM No. 11, 2001]
Organismo benéfico Qualquer organismo, direta ou indiretamente, 
vantajoso para plantas ou produtos de plan-
tas, inclusive agentes de controle biológico 
[ISPM No. 3, 2005]
Organismo vivo modifica-
do
Qualquer organismo vivo que possua uma nova 
combinação de material genético, obtido atra-
vés do uso da biotecnologia moderna [Carta-
gena Protocol on Biosafety to the Convention on 
Biological Diversity, 2000]
Organização de proteção 
de plantas (nacional)
Ver Organização Nacional de Proteção de 
Plantas
Organização Regional de 
Proteção fitossanitária
Uma organização intergovernamental com fun-
ções estabelecidas pelo artigo IX da CIPV [FAO, 
1990; revisto FAO, 1995; CEPM, 1999; anterior-
mente Organização de Proteção de Plantas 
(regional)]
ORPF Organização Regional de Proteção Fitossa-
nitária [FAO, 1990; revisada ICPM, 2001]
OVM Organismo vivo modificado [ISPM No. 11, 
2004]
Organização Nacional de 
Proteção Fitossanitária
Serviço oficial estabelecido pelo governo para 
execução das funções especificadas pela CIPV 
[FAO, 1990; anteriormente Organização de 
Proteção de Plantas (Nacional)]
Partida Quantidade de plantas, produtos de plantas 
e/ou outro artigo movimentado de um país 
para outro e acompanhado, quando requerido, 
por um único Certificado Fitossanitário (uma 
partida pode se composta de um ou mais pro-
dutos básicos ou lotes) [FAO, 1990; revisada 
ICPM, 2001]
Parasita Um organismo que vive sobre ou dentro de 
um organismo maior, alimentando-se dele 
[ISPM No. 3, 1996]
Parasitóide Um inseto parasita somente no seu estádio 
imaturo, matando seu hospedeiro no processo 
de desenvolvimento, e vivendo uma vida livre 
quando adulto [ISPM No. 3, 1996]
País de origem (de uma 
partida de produto de 
plantas)
País onde as plantas, a partir das quais o pro-
duto de planta é derivado, foram cultivadas 
[FAO, 1990; revisada CEPM, 1996; CEPM, 1999]
País de origem (de uma 
partida de plantas)
País onde as plantas foram cultivadas [FAO, 
1990; revisada CEPM, 1996; CEPM, 1999]
País de origem (de artigos 
regulamentados diferen-
tes de plantas e produtos 
de plantas)
País onde o artigo regulamentado foi inicial-
mente contaminado por pragas [FAO, 1990; 
revisada CEPM, 1996; CEPM, 1999]
Partida em trânsito Partida que passa através de um país, sem ser 
importada, e que pode ser submetida a me-
didas fitossanitárias [FAO, 1990; revisto pela 
CEPM, 1996; CEPM 1999; ICPM, 2002; ISPM No. 
25, 2006; anteriormente país de trânsito]
22
Proteção de Plantas
Manejo de risco de pragas 
(para pragas não-quaren-
tenárias regulamentadas)
Avaliação e seleção de opções para reduzir o 
risco de que uma praga em plantas para plan-
tio cause um impacto econômico inaceitável 
no uso proposto daquelas plantas (ver Suple-
mento do Glossário No. 2) [ICPM, 2005]
Status / Condição da Pra-
ga
Presença ou ausência, no atual momento, de 
uma praga em determinada área, incluindo, 
quando apropriado, sua distribuição, conforme 
determinada oficialmente usando critérios de 
peritos e com base em registros atuais e histó-
ricos de pragas, além de outras informações 
[CEPM, 1997; revisada ICPM, 1998]
ALP Área Livre de Pragas [FAO, 1995; revisada 
ICPM, 2001]
Ação fitossanitária Uma operação oficial, tal como inspeção, tes-
tagem, vigilância ou tratamento, realizado 
para implementar medidas fitossanitárias 
[ICPM, 2001; revisada ICPM, 2005]
Certificado Fitossanitário Certificado padronizado de acordo com o mo-
delo de certificados da CIPV [FAO, 1990]
Certificação fitossanitária Uso de procedimentos fitossanitários, levan-
do à emissão do Certificado Fitossanitário 
[FAO, 1990]
Requerimentos fitossani-
tários de importação
Medidas fitossanitárias específicas estabe-
lecidas por um país importador referentes a 
partidas movimentadas dentro daquele país 
[ICPM, 2005]
Legislação fitossanitária Leis básicas garantindo autoridade legal para 
a Organização Nacional de Proteção Fitos-
sanitária, a partir das quais regulamentações 
fitossanitárias podem ser exaradas [FAO, 1990; 
revisto pela FAO, 1995]
Medidas fitossanitárias
(interpretação acordada)
Qualquer legislação, regulamentação ou 
procedimento oficial tendo o propósito de 
prevenir a introdução e/ou disseminação de 
pragas quarentenárias, ou limitar o impacto 
econômico de pragas não quarentenárias re-
gulamentadas [FAO, 1995; revisto CIPV, 1997; 
ISPM, 2002]
A interpretação acordada do termo medida fitossanitária reporta à relação da 
medida fitossanitária às pragas não quarentenárias regulamentadas. Tal rela-
ção não é adequadamente refletida na definição encontrada no Artigo II da CIPV 
(1997).
Procedimento fitossanitá-
rio
Qualquer método oficial para a implemen-
tação de medidas fitossanitárias, incluindo 
a realização de inspeções, testes, vigilância 
ou tratamento em conexão a pragas regula-
mentadas [FAO, 1990; revisto FAO, 1995; CEPM, 
1999; ICPM, 2001; ICPM, 2005]
Plano de tratamento Os parâmetros críticos de um tratamento que 
necessita ser cumprido para atingir seu objetivo 
final (ex. a matança, inativação ou remoção de 
pragas, ou torná-las inférteis - desvitalização) 
com uma eficácia estabelecida [ISPM No. 28, 
2007]
PNQR Praga não quarentenária regulamentada

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