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Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Ensaios Mecânicos de Materiais Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria Sala: e-mail: geraldolfaria@yahoo.com.br Laboratório de Tratamentos Térmicos e Microscopia Óptica Capítulo 1 - INTRODUÇÃO 1 1.1 – Introdução Fabricação Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 2 Propriedades Desempenho METALURGIA FÍSICA Estrutura Introdução Materiais Composição Química Ligação Interatômica Propriedades Ópticas Propriedades Térmicas Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 3 Estrutura Cristalina Processamento Termomecânico Estrutura Propriedades Mecânicas Propriedades Elétricas e Magnéticas ÓpticasTérmicas Introdução Mas qual o motivo de se correlacionar estrutura dos materiais às suas propriedades? Desenvolvimento Conceitual da Idéia Avaliação daAvaliação da Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 4 Concepção de uma Idéia para Inovação Análise e Seleção de Materiais Execução Financeira Avaliação da Viabilidade Técnica e Financeira Introdução PROPRIEDADES TÉRMICAS Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 5 Introdução PROPRIEDADES ELÉTRICAS, MAGNÉTICAS E ÓPTICAS Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 6 MAGNÉTICAS E ÓPTICAS Introdução PROPRIEDADES QUÍMICAS Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 7 Introdução PROPRIEDADES MECÂNICAS Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 8 PROPRIEDADES MECÂNICAS Introdução Mas como caracterizar os materiais? Caracterização dos Materiais Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 9 Caracterização Estrutural Caracterização Comportamental Propriedades: Térmicas, Elétricas, Magnéticas, Ópticas, Químicas e Mecânicas. Mas como determinar as propriedades mecânicas dos materiais? Introdução Definição – Ensaios Mecânicos dos Materiais Os ensaios mecânicos são um conjunto de procedimentos padronizados que permitem determinar as propriedades mecânicas dos materiais. Estas propriedades se referem ao comportamento dos materiais sob ação de esforços mecânicos e geralmente estão relacionadas à resistência dos mesmos à deformação e à fratura. OBJETIVOS Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 10 Padronização dos Ensaios Mecânicos dos Materiais ABNT, ASTM, BS, DIN, JIS entre outras. OBJETIVOS Informações Rotineiras Novas Informações Ensaios de controle de fornecedor e de controle de qualidade de produtos. Desenvolvimento de novos materiais, de novos processos de fabricação e novos tratamentos térmicos. Introdução CORROSÃO SOB TENSÃO FLUÊNCIA DOBRAMENTO COMPRESSÃO TRAÇÃO ENSAIOS Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 11 FADIGA TENACIDADE À FRATURA IMPACTO DUREZA TORÇÃO ENSAIOS MECÂNICOS Introdução Os Ensaios dos Materiais Podem Ser Classificados Em: Classificação dos Ensaios dos Materiais Integridade Geométrica e Dimensional Destrutivos: Tração, dureza, Velocidade de Aplicação da Carga Estáticos: tração, Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 12 Destrutivos: Tração, dureza, fadiga, fluência, torção, flexão, tenacidade à fratura. Não Destrutivos: Raios-X, ultrassom, líquidos penetrantes. Estáticos: tração, compressão, flexão, dureza e torção. Dinâmicos: Fadiga e impacto. Estático: Fluência 1.2 – Comportamento dos Materiais Submetidos a Esforços Mecânicos Tipos de falhas dos Deformação plástica ImpactoDesgaste Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 13 dos materiais Fadiga Fluência Corrosão Comportamento dos Materiais Deformação Independente do tempo • Elástica • Plástica Dependente do tempo • Fluência Carregamento estático/impacto Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 14 Fratura Carregamento estático/impacto • Frágil • Dúctil • Ambiental • Fluência Carregamento cíclico: fadiga • Alto ciclo • Baixo ciclo • Crescimento de trinca •Corrosão-fadiga Comportamento dos Materiais Como os materiais em equilíbrio newtoniano se comportam quando submetidos a uma determinada força? Átomos Ligações r0 Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 15 Podemos escrever que: De onde, Logo, Estrutura atômica de um material metálico Comportamento dos Materiais Comparemos uma mola e um arranjo de átomos sendo solicitada por uma força trativa: Podemos escrever que: F F F Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 16 Em módulo, temos que: Comparemos a uma função linear: F X PODEMOS DEFINIR: REGIME ELÁSTICO DE DEFORMAÇÃO DOS MATERIAIS!!! Comportamento dos Materiais 1. Inicial 2. Pequena carga 3. Descarregamento estiramento de ligações retorno à posição inicial Deformação no Regime Elástico: Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 17 Elástico significa reversível! F δ posição inicial F δ Elástico-linear Elástico- não-linear 1. Inicial 2. Pequena carga 3. Descarregamento planos permanecem cisalhados δ estiramento de ligações e cisalhamento de planos δplástico Comportamento dos Materiais Deformação no Regime Plástico: Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 18 F δelástico + plástico δplástico F δ elástico linear elástico linear δplástico Plástico significa permanente! 1.3 – Estados de Tensão Definição – Tensão de Engenharia Se uma força F (em módulo), trativa ou compressiva, atua sobre uma superfície inicial A0, define-se por tensão de engenharia a razão entre F e A0. • Tensão de Tração (σ)σ)σ)σ): Area, A Ft • Tensão de Compressão (σ)σ)σ)σ): Area, A Fc Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 19 área original antes do carregamento Area, A Ft σ= Ft Ao área original antes do carregamento Area, A Fc σ= Fc Ao Estados de Tensão • Tensão de Cisalhamento (τ)τ)τ)τ): Area, A Ft Fs F Supondo que uma força F (em módulo) esteja sendo aplicada sem que seu vetor normal seja perpendicular à superfície A0, Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 20 FtF Fs τ = Fs Ao normal seja perpendicular à superfície A0, pode-se definir uma tensão cisalhante, tal que: Estados de Tensão Estados de Tensão Uniaxial (Linear) Biaxial (Plano) Triaxial Pode-se classificar os estados de tensão em: Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 21 σσσσz σσσσz σσσσx σσσσy σσσσz σσσσz σσσσx σσσσy Estados de Tensão Estado Uniaxial de Tensão: σσσσz Exemplo de uma viga metálica em σσσσxσσσσx Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 22 Exemplo de uma viga rochosa em estado Uniaxial de Tensão Exemplo de uma viga metálica em estado Uniaxial de Tensão Exemplo de vigas metálicas em estado Uniaxial de Tensão σσσσz Estados de Tensão Estado Biaxial de Tensão : Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 23 σσσσy σσσσx Tanque de um compressor com chapa de aço em estado biaxial de tensões. Cubo de aço em estado biaxial de tensões. Estados de Tensão Estado Triaxial de Tensão: Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 24 Chapas de aço em estado triaxial de tensão. Submarino em estado triaxial de tensão. 1.4 – Relação Estrutura Propriedades Pode-se afirmar que: Estrutura Interna do Material Comportamento Mecânico Comportamento Estrutural/Projeto Composição Química Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 25 Composição Química Tratamentos Térmicos Processamento Mecânico Relação Estrutura Propriedades Exemplos: Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 26 Comparativo entre as durezas da perlita fina e grossa. Comparativo entre as ductilidades da perlita fina e grossa. Relação Estrutura Propriedades Exemplos: Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 27Variação da dureza da martensita em função do teor de carbono. Comparativo entre as durezas da martensita, martensida revenida e perlita fina. Relação Estrutura Propriedades Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 28 Diminuição da dureza do alumínio puro encruado em função do tempo de recozimento para várias temperaturas. Relação Estrutura Propriedades Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 29 Seção transversal à superfície de uma peça de aço AISI 4340 temperado, revenido e nitretado. Observa- se a camada branca de nitreto de elevada dureza. Figura esquemática do perfil de microdureza de um aço nitretado.
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