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As provas no processo penal (1)

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PROCESSO PENAL I
– PROVA –
Prof. Bruno Galvão 
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PROVA
TEORIA GERAL DA PROVA
Probatio = argumento, razão, confirmação
Conceito:
“Provar significa convencer o juiz sobre a certeza da existência do fato” (Clauss Roxin)
Finalidade:
A produção da prova objetiva auxiliar na formação do convencimento do juiz quanto à veracidade das afirmações das partes em Juízo, portanto, não se destina a parte que a produz, mas sim ao magistrado
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*
PROVA
FATOS COM NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO 
FATOS INCONTROVERSOS
 
PROVAS ADMITIDAS
Provas Típicas (art. 158 a 250 CPP)
Provas Atípicas 
Provas Inonimadas
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PROVA
PRINCÍPIOS
CONTRADITÓRIO
(audiatur et altera pars)
COMUNHÃO
PUBLICIDADE
LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO
NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO
(nemo tenetur se detegere)
*
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PROVA
Espécies previstas no CPP:
Perícias em geral 		(arts. 158 a 184)
Interrogatório do acusado 		(arts. 185 a 196)
Confissão 		(arts. 197 a 200)
Perguntas ao ofendido 		(art. 201)
Testemunhas 			 		(arts. 202 a 225)
Reconhecimento de pessoas e coisas 	(arts. 226 a 228)
Acareação 					(arts. 229 a 230)
Documentos 					(arts. 231 a 238)
Indícios 						(art. 239)
Busca e apreensão 				(arts. 240 a 250) 
*
*
PROVA
Sistema de apreciação das provas:
Sistema étnico ou pagão
Sistema religioso ou ordálio
Sistema tarifado ou legal
Sistema da intima convicção
Sistema do livre convencimento (adotado pelo CPP) 
*
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PROVA
Sistema do livre convencimento
“o juiz formará a sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas”
(art. 155)
EXCEÇÕES: Sistema Tarifado (prova da morte e de casamento)
 Sistema da intima convicção (Tribunal do Júri)
*
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PROVA
Ônus da prova
 “a prova da alegação incumbirá a quem a fizer”
(art. 156, 1ª parte) 
Produção antecipada de provas ex officio pelo juiz
“o juiz poderá, de ofício, ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida”
(art. 156, 2ª parte)
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*
PROVA
Prova emprestada
Trata-se de prova produzida originariamente em um determinado processo, mas que vem a ser apresentada, documentalmente e outro.
“é possível a utilização de prova emprestada no processo penal, desde que ambas as partes dela tenham ciência e que sobre ela seja possibilitado o exercício do contraditório” 
(STJ. HC 91.781/SP)
Requisitos de validade: Mesmas partes
 Contraditório
 Formalidades legais
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PROVA
PROVAS ILEGAIS
Provas Ilícitas
(art. 5º, LVI, CF)
Provas Ilícitas por Derivação
(art. 157, §1º CPP)
Provas Ilegítimas
(doutrina)
*
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PROVA
Prova Ilícita
São aquelas obtidas através de violação de normas de conteúdo material (assecuratória de direitos), que acarrete direta ou indiretamente afronta as garantias constitucionais.
Atenção:
 prova ilícita somente pode ser usada em favor do réu quando for a única prova de inocência.
Desentramento X Inutilização (art. 157)
É vedada a utilização da prova ilícita pro societate.
*
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PROVA
Prova Ilegítima
São aquelas que violam normas de conteúdo processual (procedimental), as quais poderão conduzir a uma nulidade(absoluta ou relativa).
Atenção: 
 diferentemente das provas ilícitas a prova ilegítima pode ser utilizada tanto em favor do réu quanto em favor da sociedade.
As provas ilegítimas não afrontam a constituição.
*
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PROVA
Prova Ilícita por Derivação
Trata-se da Teoria dos frutos da árvore envenenada, são aquelas que embora lícitas na própria essência, decorrem exclusivamente de prova considerada ilícita ou de situação de ilegalidade manifesta ocorridas anteriormente à sua produção (Avena)
Situações que afastam a ilicitude da prova:
I. Fonte independente
II. Limitação da contaminação expurgada.
III. Descoberta inevitável
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PROVA
Exame de corpo de delito
“É a perícia destinada a comprovação da materialidade das infrações que deixam vestígios” 
(art. 158)
● Exame Direto ≠ Exame Indireto
● Obrigatoriedade do exame (art. 158)
● Possibilidade de suprimento pela prova testemunhal (art. 167 CPP)
● Não pode ser suprida pela confissão (art. 197 CPP)
*
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PROVA
Formalidades do Exame Pericial
►Perícia Oficial (art. 159 CPP)
● Integrante dos quadros públicos
● Portador de diploma de curso superior
● Basta a realização por 01 (um) perito, mas há a possibilidade de mais de um perito, caso a perícia seja complexa
● Não presta compromisso perante a autoridade
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PROVA
►Perícia Não-Oficial (art. 159, §1º CPP)
● Necessidade de realização por 02 (dois) peritos
● Portadores de curso superior
● Preferencialmente na área do objeto da perícia
● Podem ser nomeados pelo Delegado ou Juiz
● Devem prestar compromisso (nulidade relativa)
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PROVA
Atuação das partes na perícia
►Formulação de quesitos (art. 159, §3º, CPP)
LEGITIMADOS: Ministério Público
 Assistente da acusação
 Ofendido
 Querelante
 Acusado
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PROVA
Atuação das partes na perícia
►Assistente técnico (art. 159, §4º, CPP)
● Somente é possível na fase judicial
● Necessidade de admissão pelo Juiz
● Atuação após a conclusão do laudo pela pericia oficial ou não-oficial
● Em regra haverá 01 (um) assistente por parte
● Realização da perícia em ambiente oficial
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PROVA
Perícias em geral do CPP
Necropsia 				(art. 162 do CPP)
Exumação 			(art. 163 do CPP)
Lesão corporal grave 		(art. 158, §§ 2º e 3º do CPP)
Rompimento de obstáculo 	(art. 171 do CPP)
Instrumento do crime 		(art. 175 do CPP)
Reconhecimento de escritos	 (art. 174 do CPP)
Incêndio 				 (art. 173 do CPP)
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PROVA
Interrogatório do acusado
Consiste no ato pelo qual o magistrado escuta a versão do acusado para o crime que lhe foi imputado, sendo este o único momento em que o acusado narra diretamente os fatos
Natureza jurídica: meio de prova e meio de defesa
Obrigatoriedade da assistência do advogado (art. 185)
Direito de entrevista reservada (art. 185, § 5º)
Direito ao silêncio (art. 186)
Qualificação e Narração dos Fatos (art. 187, §§ 1º 2º)
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PROVA
Formalidades do interrogatório
● Ato público e personalíssimo
● Local de realização:
– No local onde esta recolhido (art. 185 § 1º) 
– Por videoconferência (art. 185 § 2º)
– No Fórum (art. 185 § 7º)
– Por carta precatória (art. 222) e onde estiver em caso de enfermidade (art. 220)
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PROVA
Confissão
Trata-se do reconhecimento pelo réu do fato que lhe é imputado na denúncia, devendo ser perguntado, por força do art. 190, o motivo e se outras pessoas concorreram para a infração
Valor probatório: relativo (art. 197)
Divisibilidade e Retratabilidade (art. 200)
Voluntariedade X Espontaneidade (art. 65, III, “d”, CP)
Silêncio X Culpa (art. 198 – sem aplicabilidade pelo art. 186)
Confissão delatória X Delação premiada
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PROVA
Perguntas ao ofendido
O art. 201 determina que sempre que possível o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, podendo ser, inclusive ser conduzido coercitivamente (§1º)
Não presta compromisso: responde por denunciação caluniosa
Valor probatório: relativo (exceção:estupro)
Obrigatoriedade da comunicação da prisão do réu (§2º/3º)
Direito a permanecer separado do acusado (§ 4º)
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PROVA
Prova testemunhal
Entende-se por testemunha a pessoa que, perante o juiz, declara o que sabe acerca dos fatos do processo penal (Mirabete)
Testemunha compromissada (art. 203)
Testemunha não compromissada: Doente mental 
 (art. 208) Menor de 14 anos
 A. D. C. I e afins (art. 206)
Testemunha Judicial (art. 209)
Testemunha referida (art. 209, § 1º) e Inócua (art. 209, §2º)
Testemunha Direta (visual) e Indireta (ouvir dizer)
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PROVA
Reconhecimento de pessoas e coisas
É um ato formal, com procedimento previsto em lei, em que se reconhece pessoa ou coisa que tenha envolvimento com o delito
Formalidades para o reconhecimento (art. 226):
I. A pessoa convidada a fazer o reconhecimento deve descrever a pessoa que deve ser reconhecida
II. Em seguida, o reconhecedor deverá apontá-lo entre pessoas que com ela guardem semelhanças, se possível.
III. Havendo receio de que o reconhecedor esteja intimidado a autoridade poderá providenciar para que ele não seja visto
IV. Ao final será lavrado o competente auto
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PROVA
Acareação
Consiste no procedimento de colocar frente a frente pessoas que já prestaram depoimento em momento anterior para que esclareçam aspectos que se evidenciam contraditórios (Avena)
Pode ser realizado na fase de inquérito e judicial
Podem ser acareados acusado, testemunhas e ofendido (art. 229)
Não pode haver acareação de peritos (STJ)
Pode haver acareação por carta precatória (art. 230)
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PROVA
Busca e Apreensão
Compreende as diligências realizadas com o objetivo de investigar e descobrir materiais que possam ser utilizados no inquérito e no processo, podendo ser realizado em lugares ou pessoas.
A busca pode ser domiciliar ou pessoal (art. 240, §§ 1º e 2º)
Conceito de “casa”: art. 246 – qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de habitação coletiva ou qualquer compartimento não aberto ao público no qual exercida profissão ou atividade
O conceito de domicilio penal supera o conceito civil
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PROVA
Hipóteses de Busca Domiciliar (art. 240, §1º: rol taxativo)
Prisão de criminoso.
Apreensão de coisas achadas ou obtidas por meio criminoso
Apreensão de instrumentos de falsificação ou de contrafação ou objetos falsificados ou contrafeitos
Apreensão de armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso
Apreensão de objetos necessários à prova de infração crime ou à defesa do réu
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PROVA
Apreensão de cartas, abertas ou não , destinadas ao acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que seu conteúdo pode ser util a elucidação do fato.
Apreensão de pessoas vítimas de crimes
Obtenção de qualquer elemento de convicção
Desobediência e recalcitrância do morador (art. 245, §2º)
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PROVA
Busca Pessoal
● Regra geral é através de mandado (art. 244)
● Pode ocorrer sem mandado quando:
- No caso de prisão
- Houver fundada suspeita de o indivíduo portar arma, objetos ou papeis que componham o corpo de delito
- For determinada no curso da busca domiciliar
● Busca pessoal em mulher (art. 249)
Prof. Bruno Galvão
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Prof. Bruno Galvão
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