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HISTÓRIA DA ARQUITETURA Elisangela Ferreira Silva 2013 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CARATINGA - ITC HISTÓRIA DA ARQUITETURA 2 Quando o ato de edificar passa a ser uma forma de expressão da humanidade, esta consegue transmitir seus valores e crenças através das magníficas obras que consegue erigir HISTÓRIA DA ARQUITETURA 3 ZIGURATE (templo-morada dos deuses) - BABILÔNIA (2125-600 a.c) Primeiras Civilizações ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 4 ARQUITETURA EGÍPCIA EGITO – Situado no Norte da África, Vale do Rio Nilo Arquitetura que exprime o grande sentimento de religiosidade, poder e autoridade dos faraós; Suas características principais são o culto aos mortos e a imortalidade do faraó 5 CONTEXTO •A importância da Religião e a crença de que a sobrevivência da civilização dependia da preservação do corpo do Faraó – considerado o próprio Deus, fez com que a ênfase da produção fosse dada aos monumentos (em pedra) e não às obras civis (em materiais perecíveis). Monumentos: Religiosos (templos) Funerários ( pirâmides) Obeliscos e Esfinges Palácios e Residências Arquitetura Militar (Fortalezas) ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 6 Pirâmide de Degraus 2.778 a. C. Imothep ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 7 Pirâmides de Gizé 2.600 a. C. ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 8 Pirâmide de Quéfren 2.600 a. C. ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 9 Pirâmide de Kheops – 2560 – 2474 A.C. - Gizeh. Lado da base 232,8 m. Altura 148,2 m. Pirâmide de Khefren - 2560 – 2475 A.C. – Gizeh Lado da Base 215,25 m Altura 143,50m. ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 10 Templo de Amon em Luxor 1523 a.C. ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 11 Colunas de capitel em forma de papiros. Pátio do templo de Amón – Luxor. ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 12 Colunas com capitéis em forma de sino. Sala Hipóstila do Templo de Amón – Karnak. ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 13 Templo de Abu Simbel 1301 a. C. ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 14 Templo de Abu Simbel 1301 a. C. ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 15 Templo da Rainha Hatsheput 1520 a. C. ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 16 Observando as grandes obras egípcias podemos verificar que as formas construídas em sua arquitetura limitava-se às qualidade do material utilizado: a rocha esculpida ou empilhada em blocos MATERIAIS •Pedra – em grandes obras – cidade dos mortos, tumbas e pirâmides; •Adobe – tijolo de 38 cm X 14 cm X 11 cm – Cidade dos Vivos – Residências e edifícios comerciais; •Argila e Areia. ARQUITETURA DO ORIENTE ANTIGO 17 ARQUITETURA GREGA A arquitetura reflete o momento de expansão cultural e filosófica da sociedade grega. É marcada pela busca do equilíbrio e harmonia das formas. Pitágoras e as formas retangulares perfeitas A partir desta busca de equilíbrio e harmonia são desenvolvidos três estilos de arquitetura, são eles: Dórico Jônico Coríntio 18 ARQUITETURA GREGA – estilo DÓRICO É a ordem mais antiga Seus templos são baixos, maciços sóbrios e elegantes Não possuíam base 19 ARQUITETURA GREGA – estilo DÓRICO Parthenon 477-436 a. C 20 ARQUITETURA GREGA – estilo JÔNICO De dimensões maiores que a ordem dórica Caracteriza-se pela graça, esbelteza e delicadeza dos detalhes Surgiu também nessa ordem colunas com formas de mulher - Cariátides Agora possuem base 21 ARQUITETURA GREGA – estilo JÔNICO Erecteion 406 a.C. 22 ARQUITETURA GREGA – estilo JÔNICO Erecteion 406 a.C. - Cariátides 23 ARQUITETURA GREGA – DÓRICO X JÔNICO 24 ARQUITETURA GREGA – estilo CORÍNTIO Suas Colunas eram mais esguias. Passa a valorizar a ornamentação Capitel cuja a extremidade é bem decorada com folhas de acanto. 25 ARQUITETURA GREGA – estilo CORÍNTIO Templo de Zeus em Olimpio A arquitetura grega, como a egípcia também enfrenta dificuldade nos grandes espaços propostos, utiliza de grande quantidade de pilares para cobrir grandes vãos. 26 ARQUITETURA ROMANA A civilização romana alcançou grande desenvolvimento da técnica construtiva ao adotar o arco na construção, logo em seguida, foi possível a criação das cúpulas utilizadas até hoje Arco de Septímio Severo – 203 d.C. 27 ARQUITETURA ROMANA A grande preocupação com o abastecimento e saneamento das cidades são refletidas nas grandes construções de aquedutos. Aqueduto Pont-du-Gard, França (sec. I d.C.) 28 ARQUITETURA ROMANA Coliseu (sec. I d.C.) ANFITEATRO - reservado para combates entre gladiadores ou opondo esses guerreiros contra animais selvagens 29 ARQUITETURA ROMANA Coliseu (sec. I d.C.) 30 ARQUITETURA ROMANA Coliseu (sec. I d.C.) 31 ARQUITETURA ROMANA Termas Romanas Banhos públicos - higiene corporal e a terapia pela água (propriedades medicinais) ; As manhãs eram reservadas às mulheres e as tardes aos homens. 32 ARQUITETURA ROMANA Panteón 118 a 128 d.C. 33 ARQUITETURA ROMANA Panteón Romano. 118 a 128 d.C. O Panteón está coberto pela maior cúpula construída na Antiguidade. 34 ARQUITETURA ROMANA Panteón Romano. 118 a 128 d.C. 35 ARQUITETURA ROMANA Sem dúvida alguma, a civilização romana nos deixou um legado de desenvolvimento da técnica construtiva que influencia as construções até hoje em dia, como pela introdução do arco. 36 ARQUITETURA BIZANTINA A arquitetura Bizantina reflete a necessidade de abrigar os fieis da nova religião ( cristã ). Santa Sofia de Constantinopla (532 a 537 d.C.) exprime esta nova condição. Sofre influência da arquitetura árabe e liberta-se do estilo clássico greco-romano. 37 ARQUITETURA BIZANTINA Santa Sofia de Constantinopla 38 ARQUITETURA BIZANTINA Santa Sofia de Constantinopla A cúpula bizantina é uma evolução da técnica construtiva, em relação à do Panteón, diferentemente desta que era apoiada diretamente sobre paredes, ela é apoiada sobre quatro arcos 39 ARQUITETURA BIZANTINA Santa Sofia de Constantinopla. 532 a 537 d.C. 40 ARQUITETURA MEDIEVAL ROMÂNICO e GÓTICO A cultura medieval resultou da fusão da cultura romana e germânica influenciada pela religião cristã. Teocentrismo: Igreja Católica influenciou a vida cultural. A arquitetura religiosa foi a mais expressiva das manifestações artísticas desse período. Edifícios religiosos, templos, igrejas, mosteiros e palácios. As igrejas eram quase sempre feitas de madeira. À medida que novas técnicas de construção foram surgindo e ao mesmo tempo em que a Igreja se tornava mais poderosa, as catedrais passaram a ser feitas com materiais mais resistentes como a pedra e o carvalho. 41 ARQUITETURA MEDIEVAL ROMÂNICO e GÓTICO Estilo Românico: Substituição das antigas basílicas romanas, sendo que essas novas construções utilizavam elementos das antigas construções romanas (séc. X). Estilo Gótico: Mais tarde (séc XII), no norte da França apareceram as construções com estruturas mais leves e que utilizavam os arcos de ogiva. 42 ARQUITETURA ROMÂNICA Seu berço foi o norte da Itália. Após a queda de Roma, a humanidade entra num período chamado de “Era das Trevas”, pois todo desenvolvimento acontecido nas civilizaçõesgrego- romana foi negado. No entanto, com Carlos Magno (sec. VIII), ocorre uma tentativa de retomada destes valores. Politicamente, o estilo românico foi praticado ao tempo final dos carolíngios, quando depois da morte imperador Carlos Magno (814 d.C.). 43 ARQUITETURA ROMÂNICA Introdução da abóbada de pedra, em substituição do teto plano da basílica. Resultou o reforço dos muros e a pouca abertura das paredes. Em geral tem aberturas menores (janelas), plantas e detalhes retos e relativamente simples. Paredes que assemelham-se à blocos de pedra. Mantém os arcos. Considerável utilização de esquemas geométricos. A arquitetura Românica Toscana fará uma ponte para a Renascentista. 44 ARQUITETURA ROMÂNICA Catedral de Pisa (sec. XI-XIV) 45 ARQUITETURA GÓTICA Arquitetura marcadamente religiosa, reflete a grandiosidade da igreja e a busca por novas formas de expressão dos anseios humanos; São características marcantes da arquitetura gótica o arco ogival, os vitrais, as torres em ponta e os arcos botantes; A ampla utilização de vidraçarias e rosáceas também é comum. 46 ARQUITETURA GÓTICA Confundida em São Paulo como o neogótico que utiliza concreto armado no lugar de pedra empilhada; Mas visualmente é idêntico, com proporções verticais, arcos ogiva e vitrais que aumentam a dramaticidade e reforçam para o fiel sua insignificância perante Deus; 47 ARQUITETURA GÓTICA Catedral de Bourges. 1209 - 1214 48 ARQUITETURA GÓTICA Catedral de Notre Dame. 1163 49 ARQUITETURA GÓTICA Catedral de Notre Dame. 1163 50 ARQUITETURA GÓTICA Catedral de Notre Dame. 1163 51 ARQUITETURA RENASCENTISTA Produzida durante o período do Renascimento europeu (séc.XIV, XV e XVI) A arquitetura renascentista reflete o espírito de renovação e as descobertas vivenciados naquele momento Ela busca na retomada dos valores clássicos a afirmação dos sentimentos humanistas 52 ARQUITETURA RENASCENTISTA Os arquitetos renascentistas perceberam que a origem de construção clássica estava na geometria euclidiana, que usava como base de suas obras o quadrado, aplicando-se a perspectiva, com o intuito de se obter uma construção harmônica. Apesar de racional, a arte renascentista continuou cristã, porém as novas igrejas adotaram um novo estilo, caracterizado pela funcionalidade e representada pelo plano centralizado, ou a cruz grega. 53 ARQUITETURA RENASCENTISTA Filippo Brunelleschi Um dos mais importantes arquitetos na época do Renascimento, construindo vários monumentos como a Capela Pazzi, localizada no claustro da Basílica da Santa Cruz, em Florença. Começou a ser construída por volta de 1441 e foi apenas completada na década de 1460. 54 ARQUITETURA RENASCENTISTA Filippo Brunelleschi Foi construtor também de outros monumentos como a Basílica de São Lourenço, também localizada em Florença. A sua construção teve início no ano de 1419 e foi acabada em 1460 por Antonio Manetti. 55 ARQUITETURA RENASCENTISTA Filippo Brunelleschi Sta. Maria de Fiori. Bruneleschi. 1294 a 1462 56 ARQUITETURA RENASCENTISTA Filippo Brunelleschi 57 ARQUITETURA RENASCENTISTA Filippo Brunelleschi Sta. Maria de Fiori. Bruneleschi. 1294 a 1462 58 ARQUITETURA RENASCENTISTA Donato Bramante Bramante foi outro arquiteto de destaque da época do Renascimento de grande, sendo ele um dos construtores da Catedral de São Pedro, localizada no Vaticano. Foi construída por vários arquitetos, sendo estes Bramante, Antonio Cordiani, Michelangelo, Vignola , Giacomo della Porta e Carlo Madreno e a sua grande cúpula foi idealizada e construída sobre a supervisão de Miguel Ângelo. A sua construção teve início em 1506 e fim em 1626. 59 ARQUITETURA RENASCENTISTA Catedral de São Pedro. Bramante, Sangallo, Michelangelo 1506 - 1626 60 ARQUITETURA RENASCENTISTA Donato Bramante Bramante construiu também outros monumentos como Tempieto de San Pietro, que está localizado em Roma. Começou a ser construído em 1638 e foi acabado em 1648. 61 ARQUITETURA RENASCENTISTA Andrea Palladio Palladio destacou-se também na arquitetura renascentista sendo ele o construtor da Villa Capra (ou Villa Rotonda) situada em Itália. Foi construída por Palladio e por Vincenzo Scamozzi. Começou a ser construída em 1566 e foi apenas acabada em 1585. 62 ARQUITETURA RENASCENTISTA Pierre Lescot Pierre Lescot foi também um arquiteto Renascentista que construiu a Fachada do Museu do Louvre, situado em Paris. Começou a ser construída em 1510 e apenas foi acabada em 1578. 63 ARQUITETURA RENASCENTISTA Alberti Outro arquiteto do Renascimento foi Alberti que construiu o Templo Malatestiano dedicado a São Francisco. O Templo Malatestiano está localizado em Roma, mais propriamente em Rimini. Foi construído durante o século XVIII. 64 ARQUITETURA RENASCENTISTA Giacomo Della Porta A Fachada da Igreja de Gesú (Jesus) é também outro exemplo de monumentos renascentistas. O seu arquiteto é Giacomo della Porta e está localizada em Roma. A sua construção deu-se em 1575. 65 ARQUITETURA RENASCENTISTA Jules Hardouin- Mansart Arquiteto da Igreja dos Inválidos localizada em Paris. A igreja foi construída para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. 66 ARQUITETURA RENASCENTISTA CÚPULAS RENASCENTISTAS Os arquitetos do Renascimento redescobriram métodos de construção desconhecidos desde os tempos romanos; Várias técnicas e dispositivos foram usados para escorar ou sustentar essas grandes cúpulas e resistir ao empuxo; As cúpulas tornaram-se um símbolo da cidade onde fica, e as datas da construção, refletem o ponto em que o Renascimento começou a dominar a arquitetura de tal local; 67 ARQUITETURA RENASCENTISTA Santa Maria DEL Fiore, Florença CÚPULAS RENASCENTISTAS 68 ARQUITETURA RENASCENTISTA São Pedro, Roma CÚPULAS RENASCENTISTAS 69 ARQUITETURA RENASCENTISTA Les Invalides, Paris CÚPULAS RENASCENTISTAS 70 ARQUITETURA RENASCENTISTA São Paulo, Londres CÚPULAS RENASCENTISTAS 71 ARQUITETURA RENASCENTISTA x GÓTICA 72 ARQUITETURA RENASCENTISTA x GÓTICA 73 ARQUITETURA RENASCENTISTA x GÓTICA 74 ARQUITETURA RENASCENTISTA x GÓTICA 75 76 ARQUITETURA DO BARROCO Período estilístico e filosófico da História da sociedade ocidental, ocorrido durante os séculos XVI e XVII, na Europa, surgido especificamente na Itália, mas que se espalhou por outros países como França, Holanda e Espanha. Era o oposto da arte renascentista, pois esta estava voltada para o uso do raciocínio e para o intelecto. A religião interferia muito na arte barroca, pois a igreja católica queria novamente conquistar os fiéis que estavam abandonando o catolicismo e seguindo o protestantismo. 77 ARQUITETURA DO BARROCO Itália: O surgimento da arte denominada "barroca" ocorreu no século XVII, na Itália, provocado por uma série de mudanças econômicas, sociais e, principalmente, religiosasEspanha: Na Espanha, o barroco se desenvolveu principalmente na arquitetura, nos entalhes e nas decorações requintadas das construções, fossem religiosas ou não. 78 ARQUITETURA DO BARROCO Holanda: Durante o século XVII, a Holanda passava por um grande período de desenvolvimento econômico. O protestantismo holandês trouxe algumas dificuldades para os artistas, tais dificuldades, no entanto, acabaram por gerar belíssimos retratos, paisagens e naturezas-mortas. França: No período barroco, o poder monárquico era extremamente centralizador na França. O Absolutismo francês exerceu forte influência na arte, que deveria ser feita para o rei e os nobres, desprezando tudo que lembrasse pessoas comuns, simples ou humildes. 79 ARQUITETURA DO BARROCO Palácio de Versalhes, França 80 ARQUITETURA DO BARROCO Palácio de Belvedere, Viena - Áustria 81 ARQUITETURA DO BARROCO Palácio – Convento de Mafra, D. João V 82 ARQUITETURA DO BARROCO Catedral de São Paulo, Londres, 1675-1710 83 ARQUITETURA DO ROCOCÓ Igreja Abacial, Ottobeuren, Alemanha, iniciada em 1737 84 ARQUITETURA NEOCLÁSSICA Após a exploração do excesso de decoração e da busca pela ostentação de detalhes ocorridos no Barroco e Rococó, a sociedade busca novas formas que abriguem a filosofia capitalista e burguesa; Massachusetts State House - 1798 Assim, encontra seus novos anseios na retomada dos valores clássicos, porém a utilização de novas técnicas possibilita novas formas; 85 ARQUITETURA NEOCLÁSSICA O nome deste movimento remete a retomada da equilibrada e democrática antiguidade clássica - que por durante anos se viu confinada aos “porões” da Igreja - e que agora voltava somada a ideais fortes, ligadas aos acontecimentos da época, tal como, o Iluminismo: (Era da Razão: movimento cultural da elite de intelectuais do século XVIII na Europa, que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento prévio). Capitólio - EUA 86 ARQUITETURA NEOCLÁSSICA O neoclassicismo opunha-se completamente aos exageros do Barroco e do Rococó; Busca da pureza da Arte Clássica; A construção de igrejas deixa de ser a tarefa mais importante da arquitetura e determinante dos estilos arquitetônicos; A relação entre o homem e a natureza se transformou (capacidade humana de exercer controle sobre a natureza por meio da técnica) e uma mudança nas relações culturais e sociais; Universidade de Virgínia, 1817-1826 87 ARQUITETURA NEOCLÁSSICA As ordens clássicas são usadas e as suas proporções padronizadas aparecem tanto como elementos decorativos nas fachadas como estruturais em pórticos; A arquitetura Neoclássica jamais sobrepôs ordens; Os projetistas procuravam combinar o ideal da “Nobre Simplicidade” com a aplicação racional dos elementos clássicos”; As linhas volumétricas dominantes são as horizontais, a arquitetura tende a ser compacta, desaparecem elementos como campanários; Holkham Hall, Norfolk, Inglaterra, 1734- 1765 88 ARQUITETURA NEOCLÁSSICA No exterior do edifício queria-se passar a ideia de grandiosidade e força, enquanto no interior a de comodidade e bem-estar; Caráter político nitidamente presente na arquitetura. Autoridade = Grandiosidade; Recuperação da nitidez do contorno; Valoriza-se o material em si, tijolo, a pedra, o mármore branco, a pedra calcária e o granito; Casa Branca (EUA) 89 ARQUITETURA NEOCLÁSSICA Características: • linhas ortogonais; • formas regulares, geométricas e simétricas; •materiais nobres (pedra, mármore, granito, madeiras); • sistemas construtivos simples; • processos técnicos avançados; • volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos; 90 ARQUITETURA NEOCLÁSSICA A Arquitetura Neoclássica é a Arquitetura da razão, uma arte intelectual, sem subjetivismo; • valorizou a intimidade e o conforto nas mansões familiares; • espaços interiores organizados segundo critérios geométricos e formais de grande racionalidade; • pórticos colunados; • frontões triangulares; 91 ARQUITETURA MODERNA No início do século XX, a sociedade vivencia um grande avanço tecnológico, isto reflete também nas técnicas construtivas e materiais; O movimento modernista surge com o debate de que não se deveria mais repetir os estilos clássicos e suas características de decoração; 92 ARQUITETURA MODERNA Casa da Cascata. Frank Lloyd Wright. 1936 - 1939 93 ARQUITETURA MODERNA Guggenheim Museum. Frank Lloyd Wright. 1934 a 1959 94 ARQUITETURA MODERNA Algumas características da arquitetura moderna: Negação da decoração; A forma segue a função; Utilização do concreto aparente e vidro; Menos é mais. 95 ARQUITETURA MODERNA Notre Dame de Ronchanps. Le Corbusier. 1950 96 ARQUITETURA MODERNA Catedral de Brasília. Oscar Niemeyer.1959 a 1970 97 ARQUITETURA MODERNA Catedral de Brasília. Oscar Niemeyer.1959 a 1970 98 ARQUITETURA MODERNA Catedral de Brasília. Oscar Niemeyer.1959 a 1970 99 ARQUITETURA PÓS MODERNA Na década de 60 ocorre um questionamento da arquitetura moderna, surge então um novo movimento que passa a afirmar que menos é chato 100 ARQUITETURA PÓS MODERNA Robert Venturi. 1962 – Casa de Vanna Venturi 101 ARQUITETURA PÓS MODERNA Robert Venturi. 1980-1982, Public Services Building 102 ARQUITETURA PÓS MODERNA Neue Staatsgalerie, Stuttgart, 1977-1984 103 ARQUITETURA PÓS MODERNA Neue Staatsgalerie, Stuttgart, 1977-1984 104 ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA A alta tecnologia atual fornece condições inesgotáveis para a criação de diversas formas na arquitetura. Assim, surgem várias tipos de expressão que criam novos estilos 105 ARQUITETURA DESCONSTRUTIVISTA Vitra Internatioal, Suiça. Frank Gerry. 1988 a 1994 106 Guggenheim. Frank Gerry. 1993 a 1997 ARQUITETURA DESCONSTRUTIVISTA 107 ARQUITETURA HIGH TECH Centro Cultural Jean-Marie Tjbaou, Nova Caledônia 1991-1998 Renzo Piano 108 ARQUITETURA HIGH TECH Centro Cultural Jean-Marie Tjbaou, Nova Caledônia 1991-1998 Renzo Piano 109 ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA Hotel Unique, São Paulo, 2000-2002 – Rui Ohtake 110 Hotel Unique, São Paulo, 2000-2002 – Rui Ohtake ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 111 Instituto Tomie Ohtake, São Paulo Rui Ohtake ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 112 Instituto Tomie Ohtake, São Paulo - Rui Ohtake ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 113 Marquise Praça do Patriarca, 2004, São Paulo– Paulo Mendes da Rocha ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA
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