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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FLORESTA DEPARTAMENTO DE PRODUTOS FLORESTAIS IF 322 – Tecnologia da Madeira Renata Pontes Araújo – 201103535-8 Engenharia Florestal Turma: T01/P01 Professora Isabel Cristina Nogueira Alves de Melo Seropédica, 06 de Novembro de 2013. 2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FLORESTAS DEPARTAMENTO DE PRODUTOS FLORESTAIS Relatório da Segunda Aula Prática da Disciplina IF 322 – Tecnologia da Madeira Determinação da umidade usando medidores elétricos. __________________________________________________________________________ Por Renata Pontes Araújo – Matrícula: 201103535-8 5º Período do Curso de Engenharia Florestal/UFRRJ. 3 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Florestas Departamento de Produtos Florestais Disciplina: IF 322 – Tecnologia da Madeira Professora: Isabel Cristina Nogueira Alves de Melo Relatório nº2: “Determinação da umidade usando medidores elétricos”. Aluna: Renata Pontes Araújo – Matrícula: 201103535-8 Introdução É de suma importância entender sobre a umidade da madeira. Com uma secagem correta, podemos obter ganhos importantes na qualidade da mesma, tais como: redução da massa da madeira, o que reduz o valor do frete; redução da ocorrência de falhas, como empenamentos e fendilhamentos; aumento das propriedades mecânicas, devido à sua baixa saturação, levando a uma melhor fixação de conectores como pregos e parafusos. Há diversos modos de medir a umidade da madeira, uma delas é com medidores elétricos. Estas medições baseiam-se nas variações das propriedades elétricas da madeira com a umidade. Os medidores elétricos podem ser de resistência, perda de potência ou capacitivo. As vantagens de se utilizar um medidor de umidade de madeira elétrico são: resultados imediatos; trabalho reduzido; maior amostragem; não destrutivo; alguns são portáteis; pode-se acompanhar a secagem. Já as desvantagens são: menor precisão; utilização entre 5% e 30% de umidade; há a necessidade de correções em função da temperatura e espécie da madeira; calibração constante. Para umidades acima de 30%, esses aparelhos são imprecisos e, por isso, seu uso deve ser evitado sob estas circunstâncias. Os ajustes sobre a calibração inicial, tais como temperatura e variação de espécies madeireiras, geralmente são fornecidos no manual do aparelho, pelos fabricantes. Outra maneira de medir a umidade da madeira é utilizar métodos químicos, tais como titulação e destilação. A primeira é o método analítico mais usado para aferir teor de água em solventes e outros produtos. Em madeira, ela consiste em 0,5g cavacos por 6 horas com metanol e logo em seguida, tratados com o reagente Fischer ( ) até que a solução torne-se incolor, tornando a quantidade de líquido adicionado uma medida exata para a determinação do teor de umidade. 4 Já na destilação, a água é removida da madeira com um solvente não miscível com a água, separando-a do solvente. Seu volume pode ser determinado empregando-se um frasco graduado. Este método é indicado para madeiras que possuem substâncias que se volatizam à temperatura igual ou inferior a 103ºC, que não sejam solúveis em água ou que tenham sido tratadas com preservativos oleosos. Porém, tal método é destrutivo. As amostras são transformadas em serragem ou pequenos fragmentos (partículas). Material e Métodos Aos 6 de novembro de 2013, foi feito o experimento no Laboratório de Tecnologia da Madeira. Utilizou-se um pedaço de madeira, de espécie desconhecida, com espessura de 2,5cm. Para medir a umidade da madeira, utilizou-se o medidor elétrico da marca “Marrari”, modelo “M51”. Foi medida a umidade de ambos os lados da madeira. Um lado era mais escuro que o outro. Nomeou-se o lado mais claro de “Lado A” e o lado mais escuro de “Lado B”. Resultados e discussão A madeira apresentou densidade igual a 0,7. Cada um dos lados da madeira apresentou valores diferentes. O Lado A apresentou umidade igual a 18,6, enquanto que o lado B apresentou umidade igual a 18. Acredita-se que um dos fatores de os lados da madeira apresentar coloração diferenciada, tenha haver com a diferença da umidade em cada lado. Bibliografia Site Montana Química S.A. <http://www.montana.com.br/guia-da- madeira/tratamento/secagem-de-madeira> LELIS, R., Apostila de Tecnologia da Madeira, Instituto de Floresta, UFRRJ. Site Blogue Engenharia Química <http://www.engenharia- quimica.blogspot.com.br/2012/07/sobre-titulacao-karl-fischer-para.html?spref=bl&m=1>
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