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A História e Educação dos Surdos e Mudos

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 
 
IH 902 – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 
 
 
 
 
Renata Pontes Araújo 
Engenharia Florestal 
201103535-8 
Turma: T09 
 
 Professora Loise Soares de Azevedo 
Seropédica, 18 de Abril de 2013. 
UFRRJ - A História e a Educação dos Surdos 
Renata Pontes Araújo – 201103535-8 – renataaraujo@ufrrj.br 
_____________________________________________________ 
 
 2 
A História e Educação dos Surdos. 
 A história da educação de surdos não é uma história difícil de ser analisada e compreendida, 
ela evolui continuamente apesar de vários impactos marcantes, no entanto, vivemos momentos 
históricos caracterizados por mudanças, turbulências e crises, mas também de surgimento de 
oportunidades. 
 Sendo assim, temos: 
 O povo surdo é grupo de sujeitos surdos que tem costumes, história, tradições em 
comuns e pertencentes às mesmas peculiaridades, ou seja, constrói sua concepção de 
mundo através da visão. 
 A comunidade surda, na verdade não é só de surdos, já que tem sujeitos ouvintes junto, 
que são família, intérpretes, professores, amigos e outros que participam e 
compartilham os mesmos interesses em comuns em um determinado localização que 
podem ser as associação de surdos, federações de surdos, igrejas e outros.” 
 
A história dos surdos é bastante abrangente. Desde antigamente, as pessoas eram “curiosas” para 
compreendê-los e entender porque eles eram de tal maneira. Cada povo tinha seu jeito de “lhe dar 
com o assunto”. Vejamos a seguir, como alguns povos reagiam: 
 
 Egito: os surdos eram adorados como se fossem deuses, serviam de mediadores entre os 
deuses e os Faraós; 
 China: os surdos eram jogados ao mar; 
 Grécia: os surdos eram encarados como seres incompetentes; 
 Roma: lançava as crianças surdas (principalmente as pobres) em rios. 
 
Partindo deste princípio, os Cristãos diziam que os surdos não possuíam uma alma imortal, por 
não poderem pronunciar suas orações. Inclusive Aristóteles ousou a ensinar que os surdos não eram 
capazes de raciocinar por não possuírem linguagem. Porém, Sócrates foi um dos primeiros a aceitar que 
os surdos pudessem se comunicar com as mãos e com o corpo. 
 
A educação dos surdos começou a ser feita, primeiramente, com as crianças que eram filhas de 
pais ricos. As pobres, ficam em asilos ou qualquer outro lugar, onde ficavam pessoas, cujas quais, se 
acreditava que não tinham futuro (idosos, deficientes mentais e outros). 
 
De acordo com os registros, John Beverley, em 700 a.C. foi a primeira pessoa a conseguir ensinar 
um surdo a falar. A partir daí, passou-se a haver uma distinção entre quem era de surdo, mudo e surdo-
e-mudo. 
 
Com o tempo, foram sendo inventados gestos, que passaram a ser interpretados como Sinais. 
Tais sinais auxiliam na comunicação dos Surdos, assim como a escrita e, em alguns casos, a fala (muita 
das vezes, dada por leitura labial). E assim, surgiu a primeira escola de surdos e mudos do mundo, em 
Paris: Instituto Nacional de Surdos e Mudos. 
UFRRJ - A História e a Educação dos Surdos 
Renata Pontes Araújo – 201103535-8 – renataaraujo@ufrrj.br 
_____________________________________________________ 
 
 3 
 
Também foi na França, onde foi publicado o primeiro livro escrito por um surdo. Pierre Desloges 
perdeu a audição aos 7 anos de idade, devido á Varíola. 
 
O Método de Tadona também é de grande contribuição aos surdos que querem aprender a 
falar. Tal método consiste em tocar os lábios e a garganta da pessoa que fala. Entretanto, isso não 
ajudava os surdos e mudos a conseguirem um emprego ou a levarem uma vida completamente 
“normal”. 
 
Foram desenvolvidas diversas Línguas de Sinais em torno de todo o mundo. No Brasil, foi criado 
a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Super rica em seus sinais e tranquila de aprender. Claro, há 
necessidade de certa dedicação, como em qualquer outra língua. Mas não é nada impossível! 
 
Existem vários grupos e comunidade surda-mudas pelo mundo. Inclusive, há diversas páginas na 
Internet, reuniões e encontros entre eles, que não são só pessoas surdas ou mudas. Também há uma 
forte presença daqueles que convivem com surdos e mudos, ou até mesmo daqueles que são 
simplesmente “curiosos”. 
 
Com o passar dos anos, a tecnologia foi se desenvolvendo e a ideia de que a surdez é “algo que 
pode ser resolvido” foi aumentando. Por isso, médicos, cientistas e outros estudiosos, já criaram 
diversos aparelhos de audição. 
 
Acredito que com uma boa educação, não só dos surdos e mudos, mas também da população 
em geral (adicionado ao uso de aparelhos auditivos, em alguns casos) os surdos e mudos estarão cada 
vez mais incluídos no mundo e não serão tratados como “pessoas invisíveis”, como, infelizmente ainda 
ocorre em alguns lugares. 
 
 
 
Bibliografia 
 
- História da Educação dos Surdos, Strobel, K - UFSC. 
- Site Google 
- Site Wikipedia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.” 
(Lucas 4:4)

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