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O CUIDAR E O EDUCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O PAPEL DOS EDUCADORES NESSE PROCESSO.

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O CUIDAR E O EDUCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O PAPEL DOS EDUCADORES NESSE PROCESSO.
Daiane Paula Esmorger1. 
Orientador (a): Profa. Mestre Rita Gonçalves2.
Resumo: Este artigo se propõe a discutir sobre a educação infantil, isto é, o cuidar e o educar nesse período. A participação docente nesse processo é algo fundamental, pois o adulto acompanha o desenvolvimento da criança. A instituição de educação infantil deve oferecer a criança um ambiente agradável e propício para a realização das atividades. Portanto, o objetivo do trabalho é mostrar a importância da educação infantil para a criança. A metodologia da pesquisa baseia-se na revisão bibliográfica.
Palavras-chave: Cuidar e educar. Educação Infantil. Educador. Criança. Processo.
Pinhais, 2014.
1 Formação em Pedagogia, pós-graduanda em EDUCAÇÃO INFANTIL pela
Faculdade de Pinhais – FAPI. E-mail: daianeesmorger@hotmail.com
2 Professora mestre. E-mail: poseducacaoinfantil@fapipinhais.com.br�
INTRODUÇÃO
A responsabilidade da escola é oferecer a criança um ambiente agradável e que possa proporcionar diversos momentos de aprendizagem.
É importante ressaltar que muitas crianças chegam à escola com certa bagagem, ou seja, já tem alguns conhecimentos prévios sobre determinada coisa. Outras não têm as mesmas características, tendo a escola ajudar em seu desenvolvimento.
Por isso, a educação infantil é a primeira etapa da Educação Básica, base de tudo, isto é, serve de suporte para outras fases escolares. 
É importante que se reflita sobre o papel da educação em todo o seu contexto, ou seja, quer seja nas brincadeiras, na socialização e interação, na música, na arte de forma contextualizada, crítica e reflexiva, e que contribua para o desenvolvimento cognitivo, psicológico e emocional, ou seja, de uma forma holística e totalizadora do ser humano.
Contudo, a função do educador é mediar todos esses fatores e acompanhar o desenvolvimento e o crescimento da criança em seus aspectos afetivos, cognitivos e psicológicos, oferecendo ao indivíduo situações de diferentes aprendizagens.
O educador nunca deve se colocar na posição de detentor do saber e sim no papel de facilitador de aprendizagem, agindo como intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a atividade construtiva, deverá despertar a curiosidade das crianças desenvolvendo suas potencialidades e trabalhando o lado positivo dos alunos.
Deverá buscar um aperfeiçoamento constante, ter um carinho especial pela profissão que abraçou e saber utilizar sua autoridade com moderação e imparcialidade. Um educador competente está sempre pronto a refletir sobre sua metodologia, sua postura em aula e replanejar sua prática educativa, afim de estimular a aprendizagem, a motivação dos seus alunos, de modo que cada um deles sejam um ser consciente, ativo, autônomo, participativo e agente crítico modificador de sua realidade. 
O PAPEL DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A educação infantil é o período que abre as portas para o indivíduo ter conhecimento das coisas, se socializar com diferentes sujeitos, ter novas descobertas, ter momentos lúdicos, de reflexão, de criação e etc.
Para Machado (2010), a valorização no âmbito educacional em torno da educação infantil começa a ser esquematizado a partir do resultado de algumas premissas essenciais, entre as quais insere o reconhecimento da capacidade da criança desde o seu nascimento.
A partir do momento em que a criança nasce ela já vem ao mundo com as suas características próprias e que ao longo do tempo precisa ser exploradas e trabalhadas. 
Machado (2010) destaca que uma possível apropriação de conhecimentos se faz presente, nas interações sociais, desde que o indivíduo vem ao mundo.
Segundo a autora, a entrada da criança na Educação Infantil permitirá que ela experimente, de maneira forçada e sistemática, momentos de interação diferentemente das que convivem com a sua família.
Isto significa que a criança está em um ambiente totalmente diferente daquilo que está acostumada, isto é, com adultos e crianças diferentes. Por isso, que ao ingressar na escola, a criança tem o seu período de adaptação.
No instante em que ela separa de sua família, para interagir com outras pessoas e ter que compartilhar o mesmo ambiente e brinquedos com as outras crianças, a convivência dessa criança com os demais nem sempre será compatível (MACHADO, 2010).
A adaptação ao ambiente, geralmente demora algum tempo para criança, mas isso depende de indivíduo para indivíduo, ou seja, cada um apresenta às suas características particulares.
A Educação e principalmente a Educação Infantil, não deve ser responsabilidade somente da escola, deve ser compartilhada com a família. Há também, uma série de aspectos e valores que devem ser trabalhados desde a mais tenra infância, tais como cooperação, responsabilidade, aceitação do diferente, autonomia pessoal, etc..., para que as crianças se tornem adultos conscientes de seus direitos e deveres e integrados na sociedade que está cada vez mais exigente e avançada tecnologicamente.
Portanto a Educação Infantil constitui-se como uma importante fase da Educação, sendo assim deve oferecer a todas as crianças um trabalho intencional e de qualidade, propiciando recursos necessários para o momento de adaptação das crianças, se adequando às diferentes situações. 
	
1.1 Suas características
As instituições que atendem as crianças na Educação Infantil devem ter locais apropriados para que possam atender às necessidades de sua clientela.
Segundo Carvalho e Rubiano (2010), em regra, os recintos infantis têm sido, infelizmente, mal planejados, pois geralmente são orientados para atender as necessidades do adulto, não levando em consideração as necessidades particulares das crianças, em especial, onde se limita o desenvolvimento da identidade pessoal.
A escola especializada para atender a Educação Infantil deve ser um local que tenha jogos e brinquedos, parque de areia, sala de leitura, sala de TV, salas arejadas e com espaços suficientes.
No entanto, conforme David & Weinsten (1987) apud Carvalho e Rubiano (2010):
Os ambientes construídos para crianças deveriam atender a cinco funções relativas ao desenvolvimento infantil, no sentido de promover identidade pessoal, desenvolvimento de competência, oportunidades para crescimento, sensação de segurança e confiança, bem como oportunidades para contato social e privacidade (DAVID & WEINSTEN, 1987 apud CARVALHO e RUBIANO, p.109).
O espaço para educação infantil precisa levar em consideração estes aspectos citados, para que seja um local propício para a criança, pois ela é o objeto central.
Nesse contexto, Carvalho e Rubiano (2010) descrevem sobre as cinco funções relacionadas ao desenvolvimento da criança, da seguinte forma:
Promover identidade pessoal: a personalização de locais e objetos é instrumento essencial no desenvolvimento da identidade individual. Isto significa que o sujeito carrega consigo uma trajetória de vida, que, por sua vez, vive em uma sociedade, residindo em determinado local e possuindo certos objetos.
Promover o desenvolvimento de competência: o anseio de ser competente é algo natural no indivíduo e, possivelmente, muito mais acentuado na criança, de modo que se vê sempre envolvida com novos trabalhos e desafios.
Promover oportunidades de crescimento: a finalidade da educação infantil é oferecer locais ricos e variados, para que a criança possa explorar, no sentido de desenvolver às suas características cognitivas, sociais e motoras. 
Nas palavras de Olds (1987) apud Carvalho e Rubiano (2010), para que a escola se torne um recinto rico e diverso, é necessário que ela ofereça oportunidades para movimentos corporais e também para estimulação dos sentidos.
No que se referem aos movimentos corporais, os locais da instituição de Educação Infantil deve proporcionar a sua clientela, momentos de andar, correr, subir, descer e pular com segurança.Em relação à estimulação dos sentidos, os órgãos dos sentidos devem receber estimulação do local externo. Exemplificando, podemos citar as mudanças que acontecem na corrente no ar que, geralmente, exalam odores que não seriam detectados em lugares estáticos e fechados.
Promover sensação de segurança e confiança: a criança gosta de se sentir segura e confiante em determinadas situações. E são características fundamentais, pois ela tem a possibilidade de explorar o recinto com mais tranquilidade. Essa exploração é muito importante para o desenvolvimento cognitivo, emocional e motor.
Promover oportunidades para o contato social e privacidade: o recinto escolar deve ter um prévio planejamento, tanto em termos de local como de objetos disponíveis, para que atenda as necessidades das crianças, no que se refere à sua interação com os demais colegas e ter ainda o seu próprio espaço.
Os aspectos apontados acima sobre a estrutura e o ambiente da educação infantil, significa que ela é responsável em oferecer todos esses recursos para a criança, sendo que as instituições de ensino têm uma responsabilidade para com as crianças, com o seu desenvolvimento e aprendizagem. 
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB, n° 9.394/96), referindo-se à educação infantil dispõe que:
Art.29 – A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art.30 – A educação infantil será oferecida em:
I- creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II- pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
Art. 31- Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
Lembrando que as crianças com seis anos de idade, atualmente, frequentam o primeiro ano do ensino fundamental e não mais a educação infantil. Conforme ressalta a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 208, o dever do estado com a educação, em especial, a educação infantil, e a garantia de atendimento “creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade – Emenda Constitucional n° 53, de 2006.
A lei é bem clara destacando que a educação infantil corresponde ao primeiro período da educação do indivíduo. E ela, por sua vez, é responsável pelo desenvolvimento integral da criança.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu artigo 53 enfatiza que “a criança e o adolescente têm direito à educação visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa”(...).
Compreende-se, portanto, que a criança e o adolescente têm direito a uma boa educação e que esta atenda às necessidades de sua aprendizagem.
O Estatuto acrescenta ainda que a criança precisa de garantia de “I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II- direito de ser respeitado por seus educadores; V- acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência”.
É dever da escola oferecer uma educação de qualidade, tratar todos os indivíduos com igualdade, ou seja, sem discriminá-los.
2 O PAPEL DO PROFESSOR
Muito se discute sobre o papel do professor em sala de aula, isto é, o que ele pode contribuir para a melhoria do desenvolvimento e da aprendizagem do aluno. A criança, por sua vez, espera muito do adulto, principalmente quando ela frequenta uma instituição de Educação Infantil em período integral. O contato dela com a família são mínimos, tendo mais contato com o professor da escola.
Por isso, a relação entre o educador e a criança deve ser uma relação agradável, de respeito, de companheirismo, de coleguismo e etc. 
É importante ressaltar ainda que o papel do educador é de educar a criança e não ser “mãe” ou “pai” da criança. A sua função é profissional e não familiar. É óbvio que em algumas situações a criança tem os seus momentos de carência, o adulto não vai deixá-la isolada. No entanto, é importante que se reflita sobre a sua função como educador.
De acordo com Kramer (1993), a criança é um ser humano dotada de habilidades afetivas, emocionais e cognitivas. Através da interação que ela tem com os demais indivíduos, ela tem a capacidade de aprender, no sentido que desenvolve suas relações que lhe darão subsídio, para se expor de modo seguro.
Assim, quanto mais forem as oportunidades oferecidas para a criança de socialização, maior será o seu desenvolvimento. Portanto, o papel do professor nesse momento, é muito importante, pois ele deve valorizar e reconhecer as diferenças que há entre as crianças, de modo que proporcione a todas, sem discriminação, o aperfeiçoamento do desenvolvimento e à organização dos seus conhecimentos (KRAMER, 1993).
Isto significa que as crianças apresentam às suas características próprias e elas precisam ser trabalhadas de igual para igual, não tendo nenhum tipo de discriminação. Ou seja, o papel da escola é integrar a todos nas mesmas condições de ambiente e de aprendizagem.
Kramer (2005) ressalta ainda que a formação docente, em especial, na educação infantil deve levar em conta a dimensão cultural da vida das crianças, ou seja, ter conhecimento sobre a história de vida delas e também ter conhecimento sobre a vida dos familiares.
Para a autora, o reconhecimento das particularidades da infância, isto é, a habilidade de criação e imaginação exige que medidas e posturas cabíveis sejam tomadas. Portanto, a educação da criança na fase infantil tem a responsabilidade na valorização dos conhecimentos que já possui previamente e que possa assegurar a aquisição de novos saberes. Mas para isso, é necessário que tenha um profissional em educação que coloca em prática esses fatores e reconheça os aspectos essenciais da infância.
O trabalho na educação infantil exige do educador dedicação e comprometimento. A criança tem necessidade de aprender, de descobrir, de dialogar, de conhecer e assim por diante.
A interação entre professor e aluno é muito importante, pois facilita a aprendizagem da criança e faz com que a aplicação da atividade seja satisfatória. Sendo assim é de suma importância ter um planejamento da aula a ser aplicada para que o professor possa conduzir a aula de maneira organizada e com segurança. 
Libâneo (2001) relata que o educador não precisa somente ter conhecimentos, é preciso que tenha saberes e, sobretudo, competência. 
Ter bom conhecimento na teoria é importante na carreira profissional. Mas se não tiver competência para colocar em prática a teoria, dificilmente terá um bom resultado.
Essa etapa educativa tão importante e marcante na vida de nossas crianças exige que seja atendida por profissionais com a devida formação, instrumentalização e paixão pelo trabalho que realizam, pois não se faz educação sem investimento no capital humano. 
Segundo o Referencial Curricular Nacional (1998), é necessário que os docentes da Educação Infantil adquiram uma boa formação, no sentido de aperfeiçoar a sua prática pedagógica. Portanto, o diálogo, no interior das escolas, como os investimentos na carreira e na formação profissional nas redes de ensino, torna-se nos dias atuais, um grande desafio.
De acordo com os Parâmetros em Ação (1999, p.33) para a educação infantil, é importante que ela ofereça condições para que os educadores
compreendam que o brincar é uma linguagem própria da infância e que se desenvolve por meio da representação de papéis e da atribuição de novos significados a objetos e ações;
pensem sobre a forma como o contexto pré-escolar pode influenciar o uso de brinquedos e materiais pelas crianças, de maneira a contribuir para que a brincadeira se transforme em espaço privilegiado de aprendizagem;
compreender a brincadeira como uma linguagem particular e como espaço de aprendizagem (PARÂMETROS EM AÇÃO, p.33).
Isto significa que o educador precisa ter conhecimento da função da educação infantil,em especial, na situação do brincar que é uma característica intrínseca a criança, não tem como separá-la.
É importante ressaltar que o educador é o facilitador do processo de aprendizagem da criança, principalmente quando ela está em período de desenvolvimento.
Cabe a ele promover momentos de aprendizagens significativas para que possa ir se desenvolvendo gradativamente, pois a criança aprende algo, na maioria das vezes, brincando.
Sendo assim a Educação Infantil, por sua vez, é o alicerce para outras fases educativas da criança. 
Segundo Angotti (2010), a medida de compromisso e dedicação do educador com sua formação estão relacionadas ao seu profissionalismo. E nesse contexto todas as situações ou períodos que compõem a prática docente seriam cotados com expressivas doses de revisão e qualificação.
Neste sentido, é importante que,
O professor possa recuperar a semente do profissionalismo existente dentro de si, renascendo da sua própria força, luz e fé, percebendo em seu fazer o dever e o poder de realização e de transformação, mesmo que em situações diversas, pois, na sua essência, o professor se constrói enquanto profissional e cidadão responsável por seus atos, sua mente e sua voz (ANGOTTI, 2010, p.67).
O professor deve ter muita clareza de que os princípios que regem ou direcionam o seu fazer pedagógico estão intimamente ligados com os princípios de cidadania que irão ser construídos pelas crianças.
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação infantil é uma fase muito importante na vida da criança, pois ela tem a chance de interagir com as demais crianças, de conhecer coisas novas, ter novas vivências e etc. 
Assim sendo, a educação infantil proporciona à criança diferentes momentos. Tais momentos se resumem nos jogos e brincadeiras, na socialização e interação com as demais crianças, nas descobertas, nas curiosidades e etc.
É importante frisar que as crianças quando ingressam na educação infantil, cada uma apresenta um saber diferente, ou seja, algumas já trazem consigo uma bagagem; outras não trazem nenhum conhecimento, precisa ser construído na escola.
É nesse aspecto que é importante destacar o papel do educador, pois ele tem a responsabilidade de lidar com as diferenças entre as crianças. As observações são realizadas pelo professor por meio das atividades aplicadas.
Tais observações devem ser registradas num caderno para que o educador possa ir acompanhando o desenvolvimento da criança. Cada criança apresenta um desenvolvimento diferente e em determinadas situações, uma atividade não pode ser aplicada para todas as crianças simultaneamente.
A participação da família na escola é algo imprescindível, principalmente quando a criança está em período de adaptação, pois tudo que ela vê é diferente de sua casa. A escola, por sua vez, deve dar todo o respaldo necessário tanto para criança como para os seus pais. A criança precisa se sentir segura e a família também.
E não é só no período de adaptação que a família dever ter contato com a escola ou vice-versa, é uma relação permanente. Infelizmente, muitas famílias têm transferido a sua responsabilidade para a escola. 
É importante que a escola passe uma imagem para a família de que a educação infantil não se limita apenas no cuidar e sim que ela se preocupa com a educação da criança num todo, ou seja, em seus aspectos cognitivo, afetivo e social.
A criança precisa a ter autonomia, a se alimentar corretamente, saber dividir os jogos e brinquedos, pois nesse período predomina o egocentrismo.
As instituições que oferecem a educação infantil devem ser preparadas para atender as crianças, ou seja, salas grandes com diversos jogos e brinquedos; variedade de livros; espaços livres para que a criança possa correr com segurança; parque de areia, brinquedoteca e etc.
Os cantinhos de atividades são fundamentais para o desenvolvimento infantil, pois eles oferecem para a criança situações em que elas interagem com diversas brincadeiras, como, por exemplo, compras e vendas em supermercado; salão de beleza; escritório; faz de conta e assim por diante.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 02/08/2014. 
_______. Educação Infantil. Parâmetros em Ação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_acao/pcnacao_eduinf.pdf. Acesso em 02/08/2014.
________. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: 
_______. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: Senado Federal, 1996.
_______/SEF/MEC. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI). Brasília, 1998.
CARVALHO, Mara I. C. de; Rubiano, Márcia R. Bonagamba. Organização do espaço em instituições pré-escolares. In: Zilma de M. R. de (org.). Educação infantil: muitos olhares. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
KRAMER, Sônia (org.). Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para a educação infantil. 6ª Ed. São Paulo: Ática, 1993.
____________. Formação de profissionais de educação infantil: questões e tensões. In: MACHADO, M.L. de A. Encontros e desencontros em educação infantil. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
LIBÂNEO, José C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Editora Alternativa, 2001.

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