Buscar

Fluxograma de abate em bovinos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Fluxograma de abate em bovinos
Área suja
Pré-abate 
1) Recepção 
- Chegada do caminhão carregados com os animais 
- Fazer a verificação dos documentos na chegada do caminhão (Certificado sanitário, Guia de transito animal-GTA, nota fiscal) 
- Verificar se há superlotação de animais no caminhão 
- Caminhão 10,6X2,4m, de 13 a 22 animais, 390 a 410kg/m2
2) Currais 
a.) Curral de chegada 
- Ocorrerá agora o desembarque dos animais nos currais de recepção ou chegada
- A rampa para desembarque dos animais deverá ser plana e antiderrapante para que não ocorra lesões locomotoras nos animais 
- Os animais serão separados em lotes e pesados(peso vivo dos animais) 
b.) Curral de descanso ou matança 
- Precisarão fazer o descanso regulamentar, que é o jejum de 18h a 24h e dieta hídrica
- O descanso regulamentar começa nas fazendas, no transporte e é terminado nos currais de descanso do frigorifico 
- Nesses currais os animais estarão em jejum alimentar mas com água a vontade 
- O jejum tem por objetivo o esvaziamento do trato gastrointestinal a fim de facilitar a evisceração e diminuir a contaminação da carcaça 
- A dieta hídrica tem por objetivo facilitar a esfola pois aumenta a hidratação do subcutâneo, diminuir a contaminação da carcaça e a ruptura do couro, facilitar a sangria pois o sangue fica mais fluido e menos viscoso, hidrata e amolece o conteúdo do trato gastrointestinal 
- Dentro dos currais terá borrifador de água(nebulizador) para refrescar os animais(evitar estresse térmico) e locais sombreados 
- Deverá ser feita a inspeção Ante-Mortem para verificação de alguma enfermidade ou injuria que os animais possam ter 
- Esse curral deverá ser um local tranquilo e quieto para minimizar o estresse dos animais 
3) Rampa 
- Existe uma rapa de acesso ao frigorifico pois a grande maioria se encontram em locais altos 
4) Banho 
- Banho de aspersão com 3atm de pressão 
- Banho de água fria e cloro 
- O objetivo desse banho é fazer a vasoconstrição periférica para auxiliar no momento da sangria dos animais 
- O banho também limpa quaisquer sujidades que os animais possam ter, terra, fezes 
- Tem um efeito calmante nos animais também 
5) Seringa 
- A seringa tem a função de conduzir os animais vindos do corredor após o banho de aspersão 
- No banho eles são manejados em grupos para evitar o estresse(são animais gregários) 
- Esse estrutura promove uma redução na largura do corredor para impedir que os bovinos andem em grupos
- A seringa direciona os bovinos em fila indiana na linha de abate 
- Pode existir um último banho de aspersão na seringa para aumentar a vasoconstrição periférica, mas este é opcional e não regulamentar 
6) Box de atordoamento ou insensibilização 
- É uma caixa metálica onde entra um animal por vez 
 
a.) Abate por atordoamento 
- Consiste em colocar o animal em inconsciência afim de evitar sofrimento, acidentes e aumentar a eficiência da sangria 
- É o método da concussão ou comoção cerebral 
- É um choque mecânico no osso frontal que leva o animal a um estado de coma
- Ocorre uma fratura do osso frontal e provoca um aumento da pressão intracraniana provocando uma deformação rotacional do cérebro 
- O pino da pistola pneumática penetra no encéfalo do animal dilacerando-o e impedindo que o animal retorne desse estado de coma 
- O pina não provoca nenhuma lesão no bulbo do animal, mantendo assim as funções cardiorrespiratórias intactas para que a sangria seja eficiente 
 
b.) Abate por jugulação – Jugulação cruenta 
- É o abate religioso utilizado por árabes e mulçumanos 
- É o abate por degola do animal, ocorre a secção de tecidos cervicais, carótidas e jugulares 
- Para esses o abate por atordoamento é proibido, na bíblia e no alcorão está escrito que não se deve consumir animais golpeados ou vitimados 
- Já a sangria é imprescindível ser feita pois eles acreditam que a alma está no sangue, então não se deve consumir carnes com sangue dentro
- Na jugulação cruenta o animal aspira o sangue então os pulmões desses animais encontra-se com enfisema, a infiltração de ar junto com o sangue arrebenta os alvéolos, causando o enfisema 
- Nesses casos os pulmões são condenados, são impróprios para consumo humano 
7) Praia de vômito 
- Após o atordoamento do animal este cai em um pátio ao lado do box de atordoamento na praia de vômito 
- O animal então é içado com auxílio de uma talha ou guincho e de uma corrente presa em umas das patas traseiras sendo pendurado por um trilho aéreo(nória) 
- Nessa etapa é comum os animais vomitarem pois a cárdia é relaxada e ocorre o refluxo ruminal, por isso existe a praia de vômito 
 
8) Chuveiro 
- Nessa etapa o animal já esta içado e preso na nória, ocorre então a lavagem da boca e ânus dos animais 
- É o banho pós-insensibilização 
9) Sangria 
- Após a limpeza dos animais esses seguem atraves da nória pela calha ou canaleta de sangria 
- Todo animal deve estar inconsciente no momento da sangria, importante a fazer a verificação da ausencia dos sinais de sensibilidade 
- Ausencia de resipiração ritmica, olhar fixo, midríase, ausencia de reflexo corneal, mandibula relaxada e lingua protusa 
- Após a confirmação da inconsciencia ocorre então a secção com uma faca dos grandes vasos cervicais que irrigam o coração (arteria carótida e vertebrais) 
- O sangue escorre do animal suspenso e é coletado na calha de sangria(15 a 20 litros de sangue por animal)
- Ocorre a morte por falta de oxigenação do cerebro e choque hipovolêmico 
- A sangria deve demorar 3 minutos, antes de começar a esfola do animal
10) Corte dos chifres
- Utilizado ou serra ou alicate para remoção dos chifres dos animais 
11) Esfola 
- Retirar todas as partes contaminadas do animal, pele, orelha, focinho, cauda
- As patas do animal são cortadas e este então e pendurado pelo tendão de Aquiles 
- Deverá ser feita a inspeção Post-mortem do animal, procurar lesões ou cicatrizes nas patas (febre aftosa) 
- Deverá ser feita a ablação do ânus e períneo, faz uma ligadura para que as fezes não contaminem a carcaça 
- Ocorre então a retirada do couro do animal que irá para o curtume 
OBS: No Brasil, 40 a 60% dos animais abatidos são ilegais(advindos de abatedouros clandestinos), na indústria de curtume tudo é computado, e nessa fase aparece muito mais curtume do que animais abatidos. O animal é abatido ilegalmente e o couro é vendido para o curtume 
Área limpa
12) Desarticulação da cabeça 
- A cabeça e desarticulada do resto do corpo 
- Fazer a inspeção de língua e da cabeça do animal 
13) Saca rolha 
- Utiliza o saca rolha para separar o esôfago da traqueia e este então é amarrado para evitar a contaminação da carcaça 
14) Retirada da cabeça 
- Ocorre a retirada da cabeça, lavagem e inspeção da mesma 
15) Pré-evisceração 
- Começa com a serragem do osso esterno para fazer a retirada das vísceras torácicas
16) Evisceração 
- Retirar as vísceras abdominais e torácicas
- Os rins são retirados depois, permanecem até a serragem das carcaças 
 
17) Inspeção das vísceras 
- Fazer a inspeção de víscera por víscera 
- Algumas são analisadas por palpação também 
- Verificar possíveis lesões, hematomas entre outros 
18) Serragem das carcaças 
- Divisão da carcaça em lado esquerdo e lado direito
19) Inspeção da carcaça 
- Identificação de nódulos linfáticos e possíveis lesões 
20) Toalete 
- Retira diafragma, medula, gorduras internas, cupim se for bovino zebuado
- A medula antes ia para a alimentação, agora não é mais legal devido a doença da vaca louca 
- Retirada de cérebro, olhos 
21) Pesagem da carcaça
- É o peso morto do animal agora, sem vísceras e pele 
22) Lavagem da carcaça 
- Lavagem de cima para baixo com água fria e clorada 
- A água fria é para ajudar a resfriar a carcaça e aumentar a umidade superficial (aumentar a atividade de água) para que não ocorra a desidratação desta na câmara fria 
- Retirar coágulos, esquirolas ósseas (fragmentos de ossos)
23) Carimbagem 
- Carimbagemdo selo de inspeção da carcaça, ela é boa para consumo
24) Câmara fria 
- A carcaça deverá permanecer na câmara fria em média 24 horas 
- Nessa etapa ocorre a mudança de musculo para carne 
- Nessas câmaras é proibido permanecer espécies diferentes juntas 
25) Expedição 
26) Transporte 
27) Distribuição

Outros materiais