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Princípios Constitucionais Tributários

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M I N I S T É R I O D A E D U C A Ç Ã O
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
DEPARTAMENTO DE DIREITO
Campus Universitário - Morro do Cruzeiro – DEDIR
35400-000 - Ouro Preto - MG - Brasil
Fone (31) 3559-1545
�
 Trabalho de Tributário
Professor: Thiago Lage
 Aluna: Fiama Vitória de Souza Assis
Ouro Preto
Julho, 2014
Questão 01
1.ª ETAPA - PROVA OBJETIVA EXAME DE ORDEM - MINAS GERAIS – 2006 Questão 52: 3. 
Quanto aos princípios constitucionais tributários é CORRETO afirmar que:
 De acordo com o princípio da capacidade contributiva o legislador ordinário, ao instituir impostos, deve dar preferência, sempre que possível, à instituição de impostos pessoais, que deverão ser graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. 
Explicação: O Princípio da capacidade contributiva (está expresso no art 145 p. 1º) prevê que: “sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultando à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, identificados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte” e isso explicita exatamente o disposto na letra a, porque de acordo com esse princípio a instituição de impostos pessoais deverá ser acompanhada segundo a capacidade econômica do contribuinte. O Princípio da capacidade contributiva, também conhecido como Princípio da capacidade econômica, é a forma de materialização do princípio da igualdade no Direito Tributário, compreendendo dois sentidos, um objetivo e um subjetivo. O objetivo informa que a capacidade contributiva é a presença de uma riqueza passível de ser tributado, já o sentido subjetivo dispõe qual parcela da riqueza poderá ser tributada em face das condições individuais (como exposto nessa letra da questão). 
De acordo com o princípio da seletividade, na medida em que a essencialidade do produto aumenta, também deve aumentar a carga tributária incidente sobre a sua venda.
 Explicação: O Princípio da Seletividade abrange pequena parte dos impostos, o ICMS e o IPI (impostos proporcionais). Tem por função variar a alíquota de acordo com a essencialidade dos bens. Funciona da seguinte maneira: ao se deparar com um bem de maior essencialidade, a alíquota será menor e, se for o bem de menor essencialidade, a alíquota é maior. Com isso, percebe-se que a explicação dada pela questão inverte a real forma que o Princípio da Seletividade é estabelecido. Outro detalhe importante desse princípio é que a seletividade é um mecanismo de inibição da regressão do sistema, tem por objetivo deixar o sistema menos regressivo, o horizonte é perseguir a justiça social.
O princípio da igualdade não autoriza, em nenhuma hipótese, tratamento tributário diferenciado para os contribuintes.
Explicação: A igualdade de todos perante a lei está previsto na Constituição de 1988 em seu artigo 5°, caput, o princípio constitucional da igualdade, assegura-se que todos são iguais perante a lei e garante a igualdade, nos seguintes termos: “Artigo 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.” No art 150, II, proscreve “ Tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por ele exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos”. Contudo, esse princípio, pressupõe que as pessoas situadas em situações diferentes, sejam tratadas de forma diferentes de modo a diminuir as desigualdades, ou seja, dar tratamento isonômico as partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os diferentes, isso de acordo com suas desigualdades. O que difere do explicitado na questão.
 As alíquotas do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) podem ser alteradas por ato do Poder Executivo, não devendo aguardar o próximo exercício financeiro, em virtude de seu caráter extrafiscal.
Explicação: O caráter extrafiscal é dado a tributos que não têm finalidade arrecadatória e que buscam, ao contrário, desestimular certos comportamentos. A Alíquota é o percentual ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo para o cálculo do valor de um tributo. No caso do ITR, para as alíquotas serem alteradas é necessário, ainda, outro fator, pois elas variam de acordo com a área da propriedade e seu grau de utilização, logo não podem ser alteradas apenas por atos do Poder Executivo.
Questão 02
1.ª ETAPA - PROVA OBJETIVA EXAME DE ORDEM - MINAS GERAIS – 1° EXAME DE 2005 Questão 37: 4. 
Considerando o tratamento normativo dado pelo Código Tributário Nacional ao conceito de tributo, é INCORRETO afirmar que:
 tributo é prestação pecuniária compulsória.
 Explicação: A Lei n. 5.172/66 (batizada de “Código Tributário Nacional” pelo Ato Complementar n 36/67 ) define tributo nos seguintes termos: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade plenamente administrativa vinculada” (art.3°). A característica do tributo de ser pecuniário da prestação tributária (com prestação em moeda) ewwaa| compulsório: independe da vontade das partes. Nascem exclusivamente da lei. 
 a denominação do tributo afeta a sua natureza jurídica específica. 
Explicação: O artigo 4° do Código Tributário Nacional define que: “A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fator gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevante para qualifica-lá: I- a denominação e demais características formais adotadas pela Lei; II- a destinação legal do produto de sua arrecadação;” Sendo assim, a denominação do tributo nada afeta na sua natureza jurídica específica. A natureza é pecuniária da prestação, que modernamente tem qualificado o tributo.
 o tributo não é sanção por ato ilícito. 
Explicação: Natureza não sancionatória de ilicitude, o que afasta a noção de tributo certas prestações também criadas por lei, como as multas por infração de disposição legais, que têm a natureza de sanção de ilícitos, e não de tributos. Artigo 3° do CTN: “ Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” Logo, tributo não constitui sanção por ato ilícito.
 o tributo deve ser instituído por lei.
 Explicação: A origem legal do tributo (como prestação instituída por lei), repetindo o Código a ideia de que o tributo é determinado pela lei e não pela vontade das partes que irão figurar como credor e devedor da obrigação tributária. Artigo 3° do CTN: “ Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
Questão 03
1.ª ETAPA - PROVA OBJETIVA EXAME DE ORDEM - MINAS GERAIS – 01/08/1999 Questão 55: 5. 
Assinale a opção incorreta. Somente a lei pode estabelecer:
 a instituição de tributos;
 Explicação: A prestação tributária é instituída em lei, ou seja, a nascimento da obrigação tributária não tem por base a vontade dos sujeitos da relação jurídica, mas sim o comando legal. Artigo 3° do CTN: “ Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
 a definição do fato geradorda obrigação tributária principal; 
Explicação: Artigo 4° do CTN: “ A natureza jurídica especificado tributo, é determinada pelo fator gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualifica-las: I- a denominação e demais características formais adotadas pela Lei; II- a destinação legal do produto da sua arrecadação;” Sendo assim, é a Lei que determina o fator gerador de cada Obrigação.
as hipóteses de suspensão de créditos tributários; 
Explicação: Artigo 97 do CTN: “ Somente a Lei pode estabelecer: VI – as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou de redução de penalidades;” 
 a alteração de alíquotas de todos os impostos federais.
 Explicação: Como regra, compete à lei instituidora do tributo definir as alíquotas aplicáveis, para que se possa identificar, em cada situação material concreta, o montante do tributo devido. Porém, para certos tributos a Constituição cria certos balizamentos, impondo à lei tributária a necessidade de conformar-se com os limites estabelecidos na Constituição. Um exemplo de alíquota que não é alterada pela Lei são as alíquotas máximas do imposto estadual sobre transmissão causa mortis e doação de bens e direitos são determináveis pelo Senado Federal (art. 155, IV). Outro exemplo, é que cabe ainda ao Senado Federal fixar as alíquotas do ICMS nas operações interestaduais e de exportação.
Questão 04
 1.ª ETAPA - PROVA OBJETIVA EXAME DE ORDEM - MINAS GERAIS – SEGUNDO EXAME DE 2000 Questão 52: 6. Assinale a opção CORRETA:
 a. O imposto de importação será seletivo, em função da essencialidade do produto; 
Explicação: De acordo com o princípio da seletividade, na medida em que a essencialidade do produto aumenta, também deve aumentar a carga tributária incidente sobre a sua venda. Não o imposto de importação é de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros que tem como fato gerador a entrada destes no território nacional. Tem como contribuinte o importador ou quem a lei a ele equiparar, o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados. 
b. O IPI incide sobre produtos industrializados destinados ao exterior; 
Explicação: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI Explicação: Imposto sobre Produtos Industrializados IPI) é um imposto federal, ou seja, somente a União pode instituí-lo ou modificá-lo, sobre produtos industrializados no Brasil.
 c. É vedado ao município instituir imposto sobre o patrimônio dos Estados e da União; 
	Explicação: Aos municípios e ao Distrito Federal (art 147) são outorgados os impostos sobre a propriedade territorial e predial urbana; sobre a transmissão inter vivo, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis e sobre serviços de qualquer natureza. 
Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração. Art. 18. Compete: I - à União, instituir, nos Territórios Federais, os impostos atribuídos aos Estados e, se aqueles não forem divididos em Municípios, cumulativamente, os atribuídos a estes;
 
d. Compete ao município instituir o imposto sobre transmissão causa mortis. 
Explicação: O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCMD, é um tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal, cujo fato gerador é a transmissão causa mortis de imóveis e a doação de quaisquer bens ou direitos, conforme Constituição Federal - artigo 155, I e § 1º; CTN: artigos 35 a 42. 
O imposto incide sobre o valor venal (de venda) da transmissão de qualquer bem ou direito havido: I - por sucessão legítima ou testamentária, inclusive a sucessão provisória; II - por doação. Estão compreendidos na incidência do imposto os bens que, na divisão de patrimônio comum, na partilha ou adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos conviventes, ou a qualquer herdeiro, acima da respectiva meação ou quinhão.
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