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CONCEITO DE ORATÓRIA-I

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CONCEITO DE ORATÓRIA
A palavra "oratória" provém do termo latino orare que significa "falar ou expor em público” com a intenção de informar, influenciar, ou entreter os ouvintes. O propósito de falar em público pode mudar da simples transmissão de informações, à necessidade de motivar as pessoas a agir ou, simplesmente, contar uma história. Os bons oradores devem ser capazes de transformar as emoções dos seus ouvintes e não apenas informá-los. As habilidades oratórias de uma pessoa são extremamente importantes quando se quer convencer, persuadir ou atrair público, e é por isso que são especialmente trabalhadas por políticos, publicitários, líderes empresariais, figuras públicas e de entretenimento, docentes, etc. 
Segundo Alves Mendes a Oratória “é a mais típica e a mais gráfica manifestação da arte, porque é a arte da palavra – da palavra que é a vestidura do pensamento, da palavra que é a forma da ideia, da palavra que é nítida voz da natureza e do espírito [...]”. A Oratória é fundamental instrumento de comunicação por meio do qual os indivíduos podem desenvolver capacidades de melhor utilização da voz, dos gestos, da expressividade emocional, utilizando sua inventividade com técnicas e recursos para superação do receio e da timidez de falar em público e de se relacionar com os outros.
Polito (2003) em seu livro Como falar corretamente e sem inibições cita um conceito de oratória resultante das reflexões de Alves Mendes: 
A oratória é a mais típica e a mais gráfica manifestação da arte, porque é a arte da palavra – da palavra que é a vestidura do pensamento, da palavra que é a forma da ideia, da palavra que é nítida voz da natureza e do espírito, da palavra que é tão leve como o ar e tão irisada como a mariposa, da palavra que é transparente como a gaze e tão sonora como o bronze, da palavra que cicia como a aura e troa como o canhão, que murmura como o arroio e ruge como a tormenta, que prende como o ímã e fulmina como o raio, que corta como a espada e contunde como a clava, que fotografa como o sol e acarinha como o fogo; da palavra que ostenta a majestade da arquitetura, o relevo da escultura, o matiz da pintura, a melodia da música, o ritmo da poesia, e que por seus rendilhados e riquezas, por suas graças e opulências, aclama a oratória, rainha das artes, e o orador – rei dos artistas!
Lopes (2000), no livro Oratório e fonoaudiologia estética, informa que o termo oratório originou-se do latim oratória e significa a arte de falar ao público ou falar em público. Quando se fala ao público, dirige-se ao ouvinte, àquele que nos ouve, e não se fala apenas entre ouvintes.
O processo de comunicação constitui-se em cinco elementos: Orador, sinal ou código, canal, ouvinte e ruídos.
• Orador: é o responsável pelo início do processo comunicativo. É quem seleciona o teor da mensagem, o modo como a conduzirá para que seja entendida pelo ouvinte.
• Sinal ou código: é a própria mensagem definida pelo orador. Deve estar adequada ao assunto a ser tratado, às metas estabelecidas e ao tipo de receptor.
• Canal: é o meio condutor da mensagem. É o método, o caminho. São os procedimentos por meio de recursos e técnicas que o orador deverá utilizar para facilitar o acesso e o entendimento da mensagem pelo ouvinte e o alcance de seus objetivos com relação àquele conteúdo selecionado. O conteúdo deve ser de domínio do orador e estar adequado para quem vai ouvir.
• Receptor: é o alvo da comunicação. É também o elemento ativo do processo comunicativo, pois a comunicação só tem sentido quando se estabelece entre o emissor e o receptor uma identificação na mensagem. Quando ambos a compreendem e possuem interesses comuns sobre o que se fala e o que se ouve.
• Ruídos: são elementos que interferem na emissão e/ou recepção da mensagem. Podem ser de natureza ambiental, podem estar relacionados ao modo como a pessoa se expressa (ex.: ideias imprecisas), ao emprego de palavras estranhas ao ouvinte, erros gramaticais, problemas de ordem psicológica (ex.: personalidade) ou de ordem física (ex.: doença), dentre outros. Para evitar a presença de ruídos na comunicação, é necessário que os conhecimentos e experiências sejam compartilhados e que tanto o ouvinte quanto o orador estejam sintonizados para que a mensagem flua com eficácia.
Assim como qualquer outra habilidade, aprende-se oratória. Deve-se treinar calcular e analisar três elementos: A técnica de síntese - facilita o uso do vocabulário em nível do auditório e o cultivo da dicção interior coordenada e organizada em conceitos claros e com riqueza de conteúdo. A voz, a fala, o vocabulário e os gestos - buscar o auxílio e o conhecimento da retórica. Um mínimo de equilíbrio e de domínio das emoções - para expressar o que quiser, diante do maior número de pessoas. O orador pós-moderno fala de forma simples e objetiva: Em oratória moderna, mais que a exposição, vale o conteúdo. Aquela é a vestimenta deste, a razão é a essência da oratória. O orador emociona-se - não perdendo a sequência do discurso - e emociona a plateia, mas a conduz ao raciocínio e à análise. Em oratória pressupõe-se existir: palestrante, plateia, mensagem e, principalmente, a comunicação.
Os bons oradores necessitam ser capazes de alterar as emoções dos seus ouvintes e não apenas informá-los. Entre as pessoas notáveis que ficaram famosas pelas habilidades como grandes oradores estão Demóstenes, Cícero, Padre António Vieira e Winston Churchill.
 A Oratória e o Brasil: O Brasil sempre teve grandes intelectuais e oradores, em todas as suas épocas: Colônia - Império e República. Do Brasil Colônia: os movimentos separatistas, com representantes na literatura e na oratória - Tomaz Antônio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa e outros. Do período Imperial à Republica: parceiros de debates. Homens, ontem abolicionistas ferrenhos, agora contentores em outra demanda: Silva Jardim, ardoroso defensor da República e José do Patrocínio, inflamado, ao lado da Monarquia. Rui Barbosa "A Águia de Haia", Getúlio Vargas "O populista", Juscelino Kubitschek de Oliveira "A palavra na situação adversa", Santiago Dantas "A sutileza e a vivacidade", e outros. Uma lembrança especial para Joaquim Nabuco, "o quase perfeito".
Alguns termos relacionados à oratória são importantes são eles: eloquência e retórica. 
A eloquência deriva do latim eloquência e refere-se à fala na sua dimensão prática. É a capacidade de falar e de se expressar com facilidade, ao talento de persuadir, convencer e comover a plateia por meio da palavra. A retórica origina-se do grego rhetoriké. Designa o conjunto de regras relativas à capacidade da eloquência. É o tratado que encerra essas regras. Entende-se, então, que a oratória é o universo que abarca a teoria e a prática da arte de falar, que são respectivamente a retórica e a eloquência.
CONCEITO DE RETÓRICA
Retórica é uma palavra com origem no termo grego rhetorike, que significa a arte de falar bem, de se comunicar de forma clara e conseguir transmitir ideias com persuasão. Pode-se dizer que a retórica é a arte de bem dizer ou a técnica de se exprimir de forma adequada. É composta por um sistema de regras e recursos que atuam em diferentes níveis da construção discursiva. Estes elementos estão inter-relacionados entre eles e repercutem-se em diversos âmbitos.
Aristóteles define a Retórica de tal modo: “É a faculdade de considerar, para cada questão, o que pode ser apropriado para persuadir”.
A Retórica se preocupava, também, em prever as reações do público. Um de seus recursos eram as prolepses, ou seja, a previsão precipitada das objeções que pudessem estar surgindo no espírito dos ouvintes. Procurava, também, prevenir as distrações e esquecimentos dos ouvintes, fazendo, de tempos em tempos, oportunas recapitulações da matéria. 
RETÓRIA VERSUS ORATÓRIA
Retórica se refere mais a argumentação sólida do conteúdo, à associação e à disposição das ideias, a força da lógica, da dialética, que também se adquire com muita leitura,exigindo amplo e profundo conhecimento. É imprescindível porque é ela que dá substância e impacto na comunicação. Logo a oratória se refere ao conjunto de técnicas, gestos, maneiras, formas de dizer, que podem ser adquiridas por intermédio de cursos, de leituras, de práticas. Ela é indispensável para quem almeja ser um grande comunicador. Aglomeradas elas se interconectam fazendo parte de uma só ciência, de uma grandiosa ciência, que ora titulada de oratória, ora de retórica.
De acordo com a retórica, o discurso pode ser dividido em cinco partes cruciais:
Invenção: o conjunto de todos os princípios relacionados com o conteúdo;
Disposição: que corresponde à estruturação das formas de conteúdo;
Elocução: expressão do conteúdo de acordo com o estilo apropriado;
Fixação: consiste na memorização do discurso em questão;
Ação: o ato de proferir o discurso.
ORIGEM DA ORATÓRIA 
Por volta do ano de 465 a.c, dois homens dotados de grande inteligência e poder verbal começaram a ensinar o povo a se defender, por meio da palavra bem arquitetada, dos ataques dos tiranos de Siracusa.
Tísias e Córax determinaram escrever o primeiro tratado sobre a arte de falar bem, ensinando as vítimas usurpadas de suas propriedades e de outros direitos a sustentarem suas razões nos tribunais da cidade, com firmeza, com destemor, com argumentos sólidos e técnicas apropriadas. Aos poucos a nova arte foi ganhando brilho e graça fazendo parte da formação cultural dos jovens da época. Alastrou-se pelo mundo e ganhou foros de sacralidade nos tempos de ouro da cultura grega, com Demóstenes, Péricles e Sócrates, quando mais uma vez foi usada para a pregação do que existe de grandioso no espírito humano.
A origem, portanto, da oratória, está fortemente associada às causas nobres, como a construção do império do direito contra à violência das armas, a afirmação da dignidade humana, a construção do bom governo, a busca do bem, do belo e do justo.
O primeiro treino para falar em público ocorreu no antigo Egito.
A primeira obra grega sobre oratória, escrita há mais de 2000 anos, assentava nos princípios extraídos da prática e experiência de oradores das cidades-estados da Grécia antiga. Na Grécia Antiga e em Roma a oratória era estudada como componente da retórica, ou seja, a composição e apresentação de discursos, e era considerada uma importante habilidade na vida pública e privada. Aristóteles e Quintiliano estudaram a oratória. Durante a Idade Média e o Renascimento a oratória foi enfatizada como parte da educação nas artes liberais. A arte de falar em público foi desenvolvida inicialmente pelos gregos e ficou registada nas obras da antiguidade clássica. Na vida pública de então cada pessoa falava em seu próprio nome, e não existiam representantes de um cliente ou um círculo, por isso qualquer cidadão que quisesse ter sucesso no tribunal, na política ou na vida social tinha de aprender técnicas de falar em público. 
As técnicas eram ensinadas primeiras pelos autointitulados "sofistas", conhecidos por cobrar taxas para "tornar forte o mais fraco argumento", e treinar os seus alunos para serem "melhores". Platão, Aristóteles, e Isócrates desenvolveram teorias sobre oratória em oposição aos sofistas, e as suas ideias foram instituídas à medida que surgiram escolas onde a arte de falar em público era ensinada. Mais tarde a cultura grega de treino para falar em público foi adotada na íntegra pelos romanos.
O estilo latino foi fortemente influenciado por Cícero, e envolveu uma forte ênfase em numa educação abrangente em todas as áreas de estudos humanísticos (nas artes liberais, incluindo a filosofia), bem como sobre o uso da esperteza e humor para apelar às emoções do ouvinte e em digressões (frequentemente utilizadas para explorar temas gerais relacionados com o tema específico do discurso). O estilo latino foi a principal forma de oratória no mundo até o início do século XX. 
Após a Segunda Guerra Mundial, começou uma depreciação gradual deste estilo. Com a ascensão do método científico e a ênfase num estilo "claro" e coloquial de falar e escrever, até a oratória formal se tornou menos refinada e ornamentada, embora ainda hoje os políticos possam progredir ou regredir nas suas carreiras com base no sucesso ou insucesso dos seus discursos. Abraham Lincoln, Adolf Hitler, Marcus Garvey, John F. Kennedy e Bill Clinton, todos devem grande parte do seu sucesso aos seus dons oratórios.
O estipêndio - denominado na altura misthos ecclesiastikós - que, durante a guerra do Peloponeso (431-404), era dado aos membros da Eclésia representava apenas o suficiente para que não ficassem prejudicados. Assim, eram principalmente os cidadãos abastados, de famílias antigas ou com escravos e propriedades arrendadas, que exerciam o papel político mais proeminente no governo do Estado, podendo dedicar-se a tempo inteiro aos assuntos mais importantes.
Entre estes se destacaram Anito, Cléon e Cléofon (apesar de também terem ascendido a estes postos, em grande parte devido a suborno, homens de humildes origens). Dada à posição proeminente ocupada, iniciou-se o uso de lhes chamar oradores, uma vez que eram eles que se dirigiam a maior parte das vezes à grande assembleia da Eclésia para expor planos e programas a ser votado, o que exigia também o domínio do discurso persuasivo.
De semelhante forma, uma assistência tão alargada propiciava a exaltação do orador, que pretendia tocar o íntimo dos assistentes, convencendo-os dos seus propósitos. Simultaneamente, houve também quem abusasse deste poder sobre a multidão, com objetivos menos honestos e altruístas.
OS ROMANOS
Os romanos sofreram extraordinária influência cultural dos gregos no século II A.C., inclusive na arte oratória. Houve resistência em diferentes períodos a que isto ocorresse, chegando ao ponto de um censor, Crasso, decretar o fechamento de todas as escolas que ensinavam a arte de falar. Essa atitude drástica não arrefeceu o interesse daquele povo, que passara a gostar muito do estudo e da prática da oratória; assim que Crasso partiu, as escolas foram reabertas e frequentadas com entusiasmo.
Cícero foi o maior orador romano. Nascido no ano 106 a.C., preparou-se desde muito cedo para a arte da palavra. Com apenas dez anos de idade, seu pai o deixou aos cuidados de dois mestres da arte oratória. Aos quatorze anos iniciou seu aprendizado retórico na escola do retor Plócio e já aos dezesseis anos abraçou a prática da arte de falar, observando os grandes oradores da sua época, que se defrontavam nas assembleias do fórum. Sua produção literária sobre a oratória foi abundante, destacando-se: De Oratore, obra em três livros em forma de diálogo, onde define o orador e faz uma revisão da retórica tradicional; Orador, páginas destinadas a determinar uma espécie de perfil do orador ideal; Brutus, um diálogo sobre a história da arte oratória e dos oradores de Roma; Oratoriae Partitiones, uma obra didática que cuida da divisão sistemática e da classificação da retórica e aborda a invenção, que é a ação de achar argumentos e razões para convencer e persuadir; Tópicos, escrito sem consultas, de memória, no prazo de oito dias, durante uma viagem que fez à Grécia. Trata-se de uma compilação dos Tópicos de Aristóteles.
Embora considerado um orador perfeito, escritor admirável, e dotado de inteligência invejável, Cícero foi um homem sem caráter, arrogante, vaidoso e prepotente. Na política não se valia de escrúpulos para estar ao lado do partido mais forte e mudava de ideal sempre que vislumbrava maior glória e poder. O mais destacado orador latino da História teve morte horrível. Perseguido pelos homens de Marco Antônio foi morto e depois degolado. A mão direita e a cabeça ficaram expostas no fórum romano e sua língua foi espetada e exibida ao povo.
Depois de Cícero, merece atenção especial na história da Arte Oratória romana Quintiliano. Nascido na metade do primeiro século da nossa era, na Espanha, foi para Roma logo nos primeiros anos de vida para estudar oratória. Seupai e seu avô foram reitores e o pai lhe ministrou as primeiras aulas de retórica.
Quintiliano teve o grande mérito de reunir em sua obra, Instituições Oratórias, todo o conhecimento desenvolvido pelos autores que viveram até sua época. Composta de doze livros, esta grande fonte da oratória desenvolve a educação do orador desde a sua infância, dentro de um programa detalhado para a formação pedagógica. O livro I trata da educação inicial a cargo do gramático e, em seguida, do retor. O livro II cuida da definição da retórica e expõe sua utilidade.
 Os livros de III a VII abordam os itens da invenção ou descoberta, e da disposição ou composição. Os livros de VIII a X, da elocução ou enunciação. O livro XI trata da realização do discurso e focaliza os elementos referentes à memória. Finalmente o livro XII orienta o orador na aquisição de cultura geral e apresenta as qualidades morais exigidas daquele que se propõe a falar.
A partir de Quintiliano poucas obras de importância relevante foram apresentadas. Os autores procuraram quase sempre orientar-se nas observações estabelecidas nos doze livros das Instituições Oratórias e nos estudos anteriores. Os que procuraram ingressar em caminhos diferentes daqueles percorridos pelos grandes mestres praticamente nada acrescentaram.
ORIGEM DA RETÓRICA
Assim como a filosofia, também a retórica teve origem na Grécia antiga; e, assim como a filosofia, também a retórica teve sua origem relacionada às novas relações sociais advindas do surgimento da Polis. Se, como já vimos acima, a essência da Retórica consiste na persuasão através da argumentação, não há como se pensar nela sem democracia e liberdade de debate, características da organização política do mundo grego. 
O nascimento histórico da Retórica é costumeiramente localizado no século V antes de Cristo, em Siracusa, na Magna Grécia, onde hoje é a Itália. Após a queda do tirano Trasíbulo, sucederam-se inúmeras causas para a restituição, aos legítimos proprietários, das terras que o tirano lhes havia subtraído. Desde suas origens, está portanto a Retórica indissociavelmente ligada ao Direito, no aspecto que Aristóteles mais tarde chamará de "gênero judicial" do discurso retórico. O primeiro tratado de Retórica, naturalmente rudimentar, foi escrito em 465 a.c. por Tísias e Córax, dois oradores que se notabilizaram na defesa das vítimas dos arbítrios cometidos pelo tirano de Siracusa. 
A Retórica só se desenvolveu plenamente, no entanto, após a consolidação da democracia ateniense. Todos os cidadãos atenienses participavam diretamente nas assembleias populares, que possuíam funções legislativas, executivas e judiciárias. Assim, todos os assuntos eram submetidos ao voto popular – a organização do estado, a fixação de impostos, a declaração de guerra e até mesmo a morte de um cidadão, tudo isso era submetido à apreciação dos tribunais de justiça.
 Nenhum cidadão podia escapar à sua cota de responsabilidade, que muitas vezes incluía a justificativa de sua opinião perante uma platéia. O exercício da função política dependia, portanto da habilidade em raciocinar, falar e argumentar corretamente, e era natural que houvesse uma demanda de professores que proporcionassem à necessária "educação política". Esses professores eram os sofistas.
Sob a rubrica de sofistas, agrupam-se diversos pensadores que, mesmo não constituindo uma escola no sentido técnico do termo, mantiveram entre si certa afinidade de métodos e propósitos. Propunham-se os sofistas a ensinar a arte da política e as qualidades indispensáveis para a formação de bons cidadãos, o que incluía a retórica, ou "a arte da persuasão exercida nos tribunais e nas outras assembleias a propósito daquelas coisas que são justas e injustas”. 
São os sofistas, portanto, os primeiros protagonistas importantes da história da Retórica. Mestres na arte de bem falar, adquiriram extraordinária reputação e seus ensinamentos eram disputados à vida mente pelos jovens bem-nascidos. Se os sofistas gozavam de excelente reputação em sua própria época, o mesmo não se pode dizer de sua posteridade; graças a Platão, o termo "sofista" e seus derivados adquiriram uma irredutível conotação pejorativa. Muitas das acepções atuais da palavra Retórica - como a que a identifica com "adornos empolados ou pomposos de um discurso", segundo o dicionário Aurélio - correspondem a distorções de fundo platônico daquilo que originariamente se chamou Retórica na Grécia antiga.
 
TIPOS DE ORATÓRIA
A oratória teve seus tempos áureos, quando foi considerada de extrema necessidade, embora ainda possam ser encontrados determinados grupos, como dos religiosos e dos políticos, que a usam para inflamar as massas e doutrinar com as suas ideias.
Além disso, os usos do dom da fala possuem uma classificação, sendo dividida em cinco tipos de oratória. São elas a forense, a religiosa, a político-parlamentar, a acadêmica e a panegírica.
Oratória religiosa, ela é considerada interpretativa, uma vez que busca amparo nos escritos, como Evangelhos, nas Encíclicas, nas Cartas Pastorais, etc. Oratória político-parlamentar, que é um dos estilos que mais objetiva prender a atenção dos seus ouvintes. Para tanto, o conhecimento do orador sobre o que está discursando é essencial, além da habilidade mental e agilidade para responder conforme a reação de seu público. Já em um debate político, os dois oradores devem ter cortesia para enfrentar o adversário e capacidade de improvisação, bem como persuasão em suas palavras.
Por outro lado, a oratória forense é bastante utilizada por advogados de defesa ou pelo Ministério Público. Nesses casos, o orador deve ser mais prático e fazer uso de elementos concretos, pois em geral está em um ambiente limitado, igual ao seu público e, alguns casos, mais homogêneo. Além disso, deve mostrar provas contundentes e revelar mais conhecimento do que persuasão, sem contar que as suas palavras devem estar cheias de respeito e dignidade.
O discurso acadêmico é um dos outros tipos de oratória, que não alude ao que é dito em sala de aula, embora possa ser utilizado dessa forma, mas se refere em especial ao que é falado no momento da defesa de uma tese ou na apresentação de uma monografia. Esse tipo de orador deve possuir uma tendência à didática para expor todos os temas pelos quais deve percorrer.
ORATÓRIA NO TRIBUNAL
Nas observações efetuadas no interior das salas de audiências e no Salão do Tribunal do Júri, se percebe facilmente a preocupação dos profissionais com sua fala, com seus trajes e com seu desempenho na Comunicação. Os autores pesquisados são unânimes em afirmar que a voz de profissionais como advogados, padres, professores, comunicadores, entre tantos outros, deve passar competência, segurança, autoridade, credibilidade e poder de decisão. Ensinam ainda, que a Expressão Corporal é uma das mais fiéis ferramentas que o orador tem para realmente transmitir o que pensa, sente e sabe sobre o assunto a que se propôs falar.
A capacidade de falar bem não é inata, bem como não é natural que todos sejam desinibidos ao se apresentarem em público, mas, ambas as atividades podem ser adquiridas mediante treinamento específico de técnicas fonoaudiologias, auxiliando na melhor forma de se comunicar seja com palavras ou por meio da expressão corporal. 
O advogado que pretende atuar no Tribunal do Júri deve procurar conhecer, pelo menos, algumas noções básicas de oratória (ou discurso) forense, que se divide em cinco partes: exórdio, narrativa, prova refutação e peroração. Quando o caso permite este advogado costuma acrescentar uma sétima parte (antes da narrativa), salientando qualidades do réu e defeitos da vítima.
Quem quiser convencer os jurados da tese que defende, tem que prender a atenção deles durante todo o tempo em que fizer uso da palavra. Quando os jurados deixam de prestar atenção significa (emoratória forense) que o advogado “deixou cair à defesa”.
O advogado, quando estiver fazendo uso da palavra, não deve ficar estático e nem muito próximo dos jurados: a sua movimentação no plenário do Tribunal e os gestos (sem exageros) são fundamentais para prender a atenção deles; a proximidade excessiva, além de acabar irritando os mais próximos, impede que o advogado olhe para todos os jurados.
Quem fala muito rápido e num só tom de voz, está cometendo “vício de oratória”. E, isso porque exige maior esforço mental dos jurados para captar as palavras do orador. Depois de 15 ou 20 minutos, cansados, os jurados deixam de prestar atenção. O correto é falar em tons de voz alternados (altos e baixos) e, em velocidade normal.
O exemplo e a verossimilhança são recursos muito importantes, tanto no discurso forense como no deliberativo. Quem contraria a lógica comete a mais grave falta, que em oratória denomina-se “petição de principio”. A cultura geral (que não se adquire do dia para a noite) também é de fundamental importância para que se tenha sucesso, tanto no discurso forense como no deliberativo.
O uso do microfone faz com que a voz perca o calor humano. Sem dúvida, um mau negócio para quem quiser emocionar os jurados. Deve usá-lo apenas quem fala muito baixo.
Quem se deixa dominar pela emoção ou pelo nervosismo, não consegue raciocinar com rapidez na hora de responder aos apartes do Promotor (principalmente na tréplica). O segredo para manter-se intimamente calmo é apresentar-se bem preparado, conhecendo cada vírgula do processo.
A negativa em conceder apartes é demonstração de fraqueza. Antes de conceder o aparte o advogado deve marcar bem onde parou, para depois não se perder. Agora, quando o advogado percebe que o Promotor está solicitando apartes apenas para atrapalhá-lo, deve responder o seguinte: “Se V. Exa. tiver paciência eu chego lá” (e continuar falando).
A inteligência dos jurados jamais deve ser subestimada (não relate a eles aquilo que você não aceitaria como verdade).Os jurados observam tudo o que acontece no plenário do Tribunal. Por esse motivo é importante, tanto a postura do réu como a do advogado (feição do rosto, maneira de sentar-se, de andar, etc.). A combatividade é uma qualidade positiva, desde que não sejam usados termos chulos.
O advogado deve tirar cópia xérox das principais peças do processo. Dessa maneira, muitas vezes, se pode reduzir um processo de 280 (duzentos e oitenta) páginas, para apenas 80 (oitenta). Essa providência facilita o estudo dos autos, como também facilita o seu manuseio por ocasião da sessão do Tribunal do Júri.
Os jurados (pessoas inteligentes) percebem quando há casos que, em virtude da complexidade do processo, torna-se “necessário” que uma sessão se prolongue por dois ou mais dias. Da mesma forma, os jurados também percebem quando o advogado emprega o estratagema de prolongar a sessão (arrolando testemunhas desnecessárias, mandando ler todo o processo, etc.), na esperança de que, cansados, eles se atrapalhem por ocasião da votação dos quesitos; neste caso, o estratagema usado pelo advogado passa a ser uma confissão implícita da culpabilidade do réu. (um tiro que costuma sair pela culatra).
O cliente (réu), na maioria das vezes, por ser pessoa muito simples ou pelo nervosismo, deixa de relatar ao advogado, detalhes importantes para a sua defesa. Por esse motivo, é aconselhável que toda vez que o advogado conversar com seu cliente (réu), deve solicitar a ele que conte novamente como ocorreram os fatos.
O advogado que pretende atuar no Tribunal do Júri deve procurar conhecer, pelo menos, algumas noções básicas de oratória (ou discurso) forense, que se divide em cinco partes: exórdio, narrativa, prova refutação e peroração. Quando o caso permite este advogado costuma acrescentar uma sétima parte (antes da narrativa), salientando qualidades do réu e defeitos da vítima.
Quem quiser convencer os jurados da tese que defende, tem que prender a atenção deles durante todo o tempo em que fizer uso da palavra. Quando os jurados deixam de prestar atenção significa (em oratória forense) que o advogado “deixou cair à defesa”.
O advogado, quando estiver fazendo uso da palavra, não deve ficar estático e nem muito próximo dos jurados: a sua movimentação no plenário do Tribunal e os gestos (sem exageros) são fundamentais para prender a atenção deles; a proximidade excessiva, além de acabar irritando os mais próximos, impede que o advogado olhe para todos os jurados.
Quem fala muito rápido e num só tom de voz, está cometendo “vício de oratória”. E, isso porque exige maior esforço mental dos jurados para captar as palavras do orador. Depois de 15 ou 20 minutos, cansados, os jurados deixam de prestar atenção. O correto é falar em tons de voz alternados (altos e baixos) e, em velocidade normal.
O exemplo e a verossimilhança são recursos muito importantes, tanto no discurso forense como no deliberativo. Quem contraria a lógica comete a mais grave falta, que em oratória denomina-se “petição de principio”. A cultura geral (que não se adquire do dia para a noite) também é de fundamental importância para que se tenha sucesso, tanto no discurso forense como no deliberativo.
O uso do microfone faz com que a voz perca o calor humano. Sem dúvida, um mau negócio para quem quiser emocionar os jurados. Deve usá-lo apenas quem fala muito baixo.
Quem se deixa dominar pela emoção ou pelo nervosismo, não consegue raciocinar com rapidez na hora de responder aos apartes do Promotor (principalmente na tréplica). O segredo para manter-se intimamente calmo é apresentar-se bem preparado, conhecendo cada vírgula do processo.
A negativa em conceder apartes é demonstração de fraqueza. Antes de conceder o aparte o advogado deve marcar bem onde parou, para depois não se perder. Agora, quando o advogado percebe que o Promotor está solicitando apartes apenas para atrapalhá-lo, deve responder o seguinte: “Se V. Exa. tiver paciência eu chego lá” (e continuar falando).
A inteligência dos jurados jamais deve ser subestimada (não relate a eles aquilo que você não aceitaria como verdade).Os jurados observam tudo o que acontece no plenário do Tribunal. Por esse motivo é importante, tanto a postura do réu como a do advogado (feição do rosto, maneira de sentar-se, de andar, etc.). A combatividade é uma qualidade positiva, desde que não sejam usados termos chulos.
O advogado deve tirar cópia xérox das principais peças do processo. Dessa maneira, muitas vezes, se pode reduzir um processo de 280 (duzentos e oitenta) páginas, para apenas 80 (oitenta). Essa providência facilita o estudo dos autos, como também facilita o seu manuseio por ocasião da sessão do Tribunal do Júri.
Os jurados (pessoas inteligentes) percebem quando há casos que, em virtude da complexidade do processo, torna-se “necessário” que uma sessão se prolongue por dois ou mais dias. Da mesma forma, os jurados também percebem quando o advogado emprega o estratagema de prolongar a sessão (arrolando testemunhas desnecessárias, mandando ler todo o processo, etc.), na esperança de que, cansados, eles se atrapalhem por ocasião da votação dos quesitos; neste caso, o estratagema usado pelo advogado passa a ser uma confissão implícita da culpabilidade do réu
O cliente (réu), na maioria das vezes, por ser pessoa muito simples ou pelo nervosismo, deixa de relatar ao advogado, detalhes importantes para a sua defesa. Por esse motivo, é aconselhável que toda vez que o advogado conversar com seu cliente (réu), deve solicitar a ele que conte novamente como ocorreram os fatos.
Saber relacionar-se, comunicar com segurança os seus conhecimentos, ser eficiente são diferenciais no mundo globalizado e responsável pelo sucesso ou fracasso do profissional do direito.
Para os advogados, o exercício e domínio da fala e da escrita são fatores determinantes para que possam convencer o seu cliente, o juiz monocrático, o colegiado ou mesmo o Tribunal do Júri. Da mesma forma promotora, perita, assistente e qualqueroutro sujeito envolvido nas relações jurídicas,  a fim de que haja uma comunicação eficiente.
Quando na academia não se treina o futuro bacharel para o exercício da oratória, em regra depois de formado o bacharel fica entregue a sua própria sorte. Se optar pela advocacia ou qualquer outra área do mundo jurídico, deve complementar sua educação buscando conhecimentos outros para lhe auxiliar na lida diária. Entender técnicas da retórica, da oratória e da argumentação é uma das providências urgentes que o acadêmico deve tomar, sob pena de não progredir.
A oratória, a retórica e o argumento fazem do discurso oral um instrumento para quem tem interesse em saber articular-se, falar em público ou defender interesses de terceiro. Releve-se aqui que para alçar cargos relevantes do Poder Judiciário o bacharel em direito deve passar, em muitos concursos, por provas orais e o domínio das técnicas da oratória, da retórica e da argumentação é fator decisivo para reprovação ou aprovação do candidato.
Da mesma forma para aqueles que pretendem utilizar-se da política ou exercer atividade pública necessitam dominar a retórica e oratória para conquistar ou mesmo comunicar-se eficientemente com seu interlocutor.
Demóstenes – O Grego.
Δημοσθένης, Dēmosthénēs; 384 a.C. — 322 a.C. Nascido em Atenas, de família rica, aos sete anos, perdeu o pai e teve sua herança roubada por seus tutores, abriu processo para recuperar os bens roubados e ganhou o processo, mas não recuperou todos os bens que lhe pertenciam. Com vinte e sete anos iniciou sua carreira de orador sua oratória constitui uma importante expressão da capacidade intelectual da Atenas antiga e providenciam um olhar sobre a política e a cultura da Grécia antiga durante o século IV a.C. Demóstenes aprendeu retórica estudando os discursos dos grandes oradores antigos e logo conseguiu destaque, moldou seu caráter inflexível: conta-se que como era gago, para superar o defeito colocava pedrinhas na boca durante os exercícios, à beira-mar. Seu primeiro feito foi quando derrotou brilhantemente ante os tribunais seu tutor Áfobo (363 a. C.).
Por algum tempo trabalhou como logógrafo, que consistia em redigir discursos para particulares que iam defender suas próprias causas nos tribunais. Preocupou-se com as constantes ameaças de Filipe II da Macedônia e escreveu inúmeros discursos que ficaram conhecidos como Filípicas (351-341 a. C.), seu objetivo era conclamar os cidadãos atenienses e arregimentar forças contra a Macedônia antes que fosse tarde demais, depois da derrota de Atenas, em Queronéia (338 a. C.), tornou-se o mais aguerrido líder da facção antimacedônica. Seu mais famoso discurso escrito foi Oração da coroa (330 a. C.), contra Alexandre o Grande, sucessor de Filipe, após ter recebido dos atenienses, em reconhecimento por sua luta em defesa da liberdade, uma coroa de ouro, e ser atacado por seu inimigo Ésquines, defensor da política macedônica, que argumentou ser ilegal essa homenagem.
Demóstenes em seu discurso, considerado obra-prima da oratória, foi tão brilhante que Ésquines acabou exilado. Acusado de cumplicidade com Hárpalo, lugar-tenente de Alexandre que saqueara o tesouro real (324 a. C.), o famoso orador fugiu de Atenas, mas com a morte de Alexandre o Grande, foi chamado de volta pelos atenienses (323 a. C.), e novamente os incitou à guerra contra os macedônios. Depois da derrota de Atenas, o general macedônio Antíparo mandou capturá-lo, foge então para o templo de Poseidon na ilha de Caláuria, percebendo-se que estava cercado pelos soldados de Antípatro, para não ser preso suicida-se com veneno.
MARCO TÚLIO CÍCERO 
Nascido em Arpino, em uma cidade numa colina, 100 quilómetros a sul de Roma em três de janeiro do ano 106 antes de Cristo, não era um Romano tradicional e isso o incomodou durante toda a sua vida, o deixava envergonhado, sua educação foi baseada nos grandes filósofos, poetas e historiadores gregos, criou um vocabulário filosófico em Latim, distinguindo-se como um linguista, tradutor, e filósofo, foi um orador impressionante e um advogado de sucesso, pensava que a sua carreira política era a sua maior façanha, foi sua proficiência na língua grega que o levou à condição de intelectual e o colocou entre a elite romana tradicional. A família de Cícero também o ajudou a crescer, seu pai era um rico equestre com importantes contatos em Roma.
Era um estudante incansável e extremamente talentoso, características que despertaram a atenção de Roma, desprovido do interesse pela vida militar, Cícero era um intelectual e começou sua carreira como advogado, a cerca de 83-81 a.C O seu primeiro caso importante de que se tem registo aconteceu em 80 a.C., e foi a defesa de Sexto Róscio, acusado de parricídio, aceitar este caso foi um ato corajoso: parricídio era considerado um crime horrível, e as pessoas acusadas por Cícero, o mais famoso sendo Crisógono, eram favoritos do ditador Sula. Nesta altura, teria sido fácil para Sula mandar alguém assassinar o desconhecido Cícero. A defesa de Cícero foi um desafio indireto ao ditador, e o seu caso foi forte o suficiente para absolver Róscio. e mudou-se então para a Grécia e ampliou seus estudos de retórica. Através dessa estadia na Grécia teve contato e passou a admirar calorosamente a obra de Platão, tornou-se o responsável por introduzir a filosofia grega em Roma, utilizando-se do vocabulário filosófico em Latim.
Após morar na Grécia, Cícero voltou a Roma e ingressou na vida pública, participou de grandes eventos da história política de Roma, como as guerras civis e a ditadura de Júlio César na primeira metade do século I a.C. Foi quem patrocinou o retorno ao governo republicano tradicional em Roma, era um homem descrito por seus biógrafos como de personalidade sensível e impressionável, que reagia de modo exagerado às mudanças políticas, como estadista, era inconsistente em suas decisões e tinha a tendência de muda-las em função do clima político do momento.
De toda forma, Cícero se tornou o homem mais importante de Roma, ao lado de Marco Antônio. O primeiro como porta-voz do Senado e o segundo como cônsul. Só que os dois nunca tiveram uma relação amigável. O que piorou quando Cícero acusou Marco Antônio de abusar na interpretação das intenções e dos desejos de Júlio César. Cícero articulou um plano para colocar no poder o herdeiro de César, contudo seu plano não saiu como desejava. Octaviano aliou-se a Marco Antônio e formaram um triunvirato juntamente com Lépido para governar Roma. Esse novo governo elaborou uma lista de pessoas que deveriam ser consideradas inimigas do Estado, na qual Cícero foi incluído. O intelectual romano era muito bem visto por grande parte do público e Octaviano também se recusava a inseri-lo nessa listagem. Mas a medida foi inevitável, Cícero foi capturado no dia 7 de dezembro do ano 43 antes de Cristo quando tentava fugir para a Macedônia. Seus escravos ainda tentaram o esconder, mas os assassinos o encontraram e o mataram. Cícero não resistiu à morte, e a cabeça cortada e as mãos também, por ordem de Marco Antônio, partes que foram pregadas no Fórum Romano.
Além de um escritor talentoso, Cícero deixou um legado de grande influência na cultura europeia. É uma das principais fontes primárias para o estudo da Roma antiga.
Cícero foi declarado um pagão pela Igreja católica, e por essa razão muitos dos seus trabalhos foram preservados. Santo Agostinho e outros citavam os seus trabalhos "De re publica" (Da República) e "De Legibus" (Das Leis), devido a essas citações é que se podem recriar diversos de seus trabalhos usando os fragmentos que restam. Cícero também articulou um conceito abstrato de direitos, baseado em lei antiga e costume. Dos livros de Cícero, seis sobre retórica sobreviveram, assim como partes de oito livros sobre filosofia. Dos seus discursos, oitenta e oito foram registados, mas apenas cinquenta e oito sobreviveram.
RUI BARBOSA – O Patrono dosAdvogados. 
Ruy Barbosa de Oliveira, nasceu em 1849, na rua dos Capitães, freguesia da Sé, na cidade do Salvador, na então província da Bahia. Aos cinco anos, em aprendeu análise gramatical, a distinguir orações e a conjugar todos os verbos regulares, em quinze dias, aos onze anos viveu a maior emoção de toda a sua vida, quando recebeu uma medalha de ouro do Arcebispo da Bahia.
Em 1864, concluído o curso ginasial, mas sem idade para entrar na Universidade, passou o ano estudando alemão. No ano seguinte ingressou na Faculdade de Direito de Olinda.
Em 1870, graduou-se como bacharel pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e retornou à Bahia, acometido, novamente, de incômodo cerebral, começou a advogar e estreou no júri, tendo registrado: "Minha estreia na tribuna forense foi, aqui, na Bahia, a desafronta na honra de uma inocente filha do povo contra a lascívia opulenta de um mandão”.
Em 1872, iniciou-se no jornalismo, no Diário da Bahia, já em 1873 assumiu a direção do Diário da Bahia e fez conferência no Teatro São João sobre "eleição direta", em 1876 casou-se com a baiana Maria Augusta Viana Bandeira, em 1877, elegeu-se deputado na Bahia, no ano seguinte foi eleito a deputado da Assembleia da Corte e em 1881 promoveu a Reforma Geral do Ensino.
No auge da campanha abolicionista, em 1885, José do Patrocínio escreveu: "Deus acendeu um vulcão na cabeça de Ruy Barbosa." e duas semanas antes da abolição, em 30 de abril de 1888, Barbosa vaticinou: "A grande transformação aproxima-se de seu termo." 
Em 9 de junho de 1889 recusou o convite para integrar o Gabinete Ouro Preto, dias depois, em 15 de novembro de 1889, Barbosa redigiu o primeiro decreto do governo provisório e foi nomeado ministro da Fazenda, no governo de Deodoro da Fonseca.
Rui Barbosa, em 1890 foi reconhecido por D. Pedro II que disse: "Nas trevas que caíram sobre o Brasil, a única luz que alumia, no fundo da nave, é o talento de Ruy Barbosa." Neste mesmo ano, lançou os decretos de reforma bancária, no qual foi criticado por Ramiro Barcelos, que, anos depois, se penitenciou: "A desgraça da República foi nós, os históricos, não termos compreendido logo a grandeza de Ruy". E elaborou o projeto de Constituição em sua casa, no mesmo ano o então Ministro da Fazenda, mandou queimar os livros de matrícula de escravos existentes nos cartórios das comarcas e registros de posse e movimentação patrimonial envolvendo todos os escravos, o que foi feito ao longo de sua gestão e de seu sucessor.
A razão alegada para o gesto teria sido apagar "a mancha" da escravidão do passado nacional, especialistas afirmam que Ruy Barbosa quis, com a medida, inviabilizar o cálculo de eventuais indenizações que vinham sendo pleiteadas pelos antigos proprietários de escravos. Apenas onze dias depois da Abolição da Escravatura, um projeto de lei foi encaminhado à Câmara, propondo ressarcir senhores dos prejuízos gerados com a medida.
Rui Barbosa então é nomeado primeiro vice chefe do Governo Provisório, em uma viagem a Paris, ele se encontra com D. Pedro fala "Majestade, me perdoe, eu não sabia que a República era isso" tamanha era a decepção com o estado do país após a proclamação da República.
Então em 1892 abandona a bancada do Senado, dias mais tarde lança um manifesto à nação no qual diz a famosa frase: "Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação. Eu ouso dizer que este é o programa da República". Em 23 de abril do mesmo ano sobe as escadarias do Supremo Tribunal Federal, sob ameaça de morte, para defender, como patrono voluntário, o habeas corpus dos desterrados de Cucui.
Em fevereiro de 1893 volta à Bahia para um encontro consagra tório com Manuel Vitorino, onde fala de sua terra: "Ninho onde cantou Castro Alves, verde ninho murmuroso de eterna poesia". Em setembro do mesmo ano, ocorre a Revolta, refugia-se no Chile, sob ameaça de morte, exila-se então em Buenos Aires.
Em 1 de março de 1894, é candidato a presidente, obtendo o quarto lugar.4
No ano seguinte ainda no exílio, volta a escrever materiais para jornais, e escreve: "E jornalista é que nasci jornalista é que eu sou de jornalista não me hão de demitir enquanto houver imprensa, a imprensa for livre…”.
Recusa em 1897 a ser ministro plenipotenciário do Brasil na Questão da Guiana no governo de Prudente de Morais, pois criticava a intervenção militar em Canudos, funda então a Academia Brasileira de Letras, e recebe de Joaquim Nabuco a seguinte citação, no livro Minha Formação: "Ruy Barbosa, hoje a mais poderosa máquina cerebral do nosso país".
Faz então em 1902 criticas ao projeto do Código Civil, três anos depois, se candidata a presidente, mais se retira e apoia Afonso Pena.
Sua consagração mundial veio em meados de 1907, quando participou da Conferência da Haia, onde suas palavras tiveram mais forças que de Barão de Marschall da Alemanha, nesse mesmo ano escreve artigos na revista ilustrada Argus. 
Em 21 de outubro de 1908 discursa, em francês, na Academia Brasileira de Letras, na recepção a Anatole France, a partir de 1909 até 1910, inicia a campanha civilista, em 1910 integra com o presidente de São Paulo, Dr. Albuquerque Lins, a chapa dos candidatos da soberania popular, da Campanha Civilista, sendo candidato a presidente da república, e Albuquerque Lins a vice-presidente, perdendo para Hermes da Fonseca e em 1911 retorna ao Diário de Notícias, ao responder à carta de um correligionário civilista, em 1911, escreve uma das mais importantes obras sobre deontologia jurídica: O Dever do Advogado.
Entre os anos de 1912-1916, durante a Guerra do Contestado, Ruy Barbosa defendeu os interesses do Paraná, pois era advogado e possivelmente lobista da Southern Brazil Lumber & Colonization Co. Inc., grande empresa madeireira e colonizadora de terras no sul do país que integrava o grupo empresarial de Percival Farquhar.
Em junho de 1913, inicia sua terceira candidatura à Presidência pela Convenção Nacional, no Teatro Politeama do Rio de Janeiro - "a maior solenidade popular registrada, até hoje, na história brasileira". Na iminência de perder para Venceslau Brás, lança em dezembro o "Manifesto à Nação", renunciando à candidatura. Ruy obteve, em Um de março de 1914, 47 000 votos, tendo sido derrotado por Venceslau Brás.
Em 1917 participa do Centenário de Tucuman e colabora no projeto da Tradução Brasileira. Recebe então o título de professor honoris causa da Faculdade de Direito e Ciências Sociais de Buenos Aires, em seu discurso protesta sobre a Primeira Guerra Mundial, e contra a postura de países neutros, diante das atrocidades do conflito, defende que a neutralidade não pode ser confundida com indiferença e impassibilidade, apoiando assim a causa dos aliados, seu discurso teve repercussão internacional, e suas teses provocaram mudanças drásticas na política externa do Brasil, que antes era neutro perante a guerra. A pedido do então presidente Venceslau Brás, participou da reunião que revogou o decreto da neutralidade no conflito, em 10 de junho de 1917, foi também reconhecido como representante legítimo do Brasil pelo Presidente Argentino Victorino de la Plaza.
Ocorre em 1918 o Jubileu Cívico. Paul Claudel, ministro da França, entrega-lhe as insígnias de Grande Oficial da Legião de Honra.
Em 13 de abril de 1919 concorre pela quarta e última vez à Presidência, contra a sua vontade e perde as eleições para Epitácio Pessoa, promove conferências pelo sertão da Bahia. Ainda em 1919, reitera a recusa, feita um ano antes, de representar o Brasil na Liga das Nações, durante a Conferência de Versalhes - que estipulou os termos da paz entre vitoriosos e derrotados na Primeira Guerra.
Em 1921, com o "coração enjoado da política", renuncia à cadeira de Senador, porém a Bahia que ele chamou de "mãe idolatrada", o reelegeu novamente Senador, então Rui Barbosa diz: “É um ato de obediência, em que abdico da minha liberdade, para me submeter às exigências do meu Estado natal", logo após recusa o cargo de Juiz Permanente na Corte de Haia, assim como o prêmio nacionalem dinheiro, dizendo "A consciência me atesta não estar eu na altura de galardão tão excepcional". 
Em julho de 1922 sofre um grave edema pulmonar, com iminência de morte, e em 1923, sofre uma paralisia bulbar, dizendo ao médico: "Doutor, não há mais nada a fazer" e em 1º de março de 1923 falece em Petrópolis aos 73 anos, foi enterrado Cemitério de São João Batista, porém hoje seu resto mortal encontra-se em Salvador até hoje.
Rui Barbosa foi então um grande líder político do Brasil, assim como exímio advogado e jornalistas, em suas palavras transcrevia com exatidão o que preciso fosse ouvir, participou efetivamente no desenvolvimento cultural e acadêmico do país.
 
Waldir Troncoso Peres-O espanhol
Waldir Troncoso Peres nasceu em 30 de outubro de 1923, em Vargem Grande do Sul, Estado de São Paulo, formou-se em Direito em 1946 na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, foi um advogado criminalista, era um orador insuperável, sendo impressionante a velocidade com que seus pensamentos se transformavam em palavras belas e argumentos dificilmente retorquíveis. A esses dotes, aliava conhecimentos profundos não só na área penal e processual penal, mas também de psicologia, psiquiatria e literatura brasileira e estrangeira, ficou conhecido por sua atuação em casos de crimes passionais, seu 1º júri foi na cidade de Casa Branca, foi aos 21 anos.
Segundo Troncoso Peres. "A cidade tinha quatro advogados na época. Dois estavam viajando e dois se deram por impedidos. Estava começando a cursar o quarto ano de Direito. Eu não tinha permissão legal para defender, mas, pela falta de defensor, fui nomeado pelo juiz. Desde então, aquilo me seduziu, me encantou, me deixou feliz e eu passei o resto da vida aqui dentro deste escritório, levando avante minha felicidade".
Após se formar abriu seu próprio escritório com um amigo e passou o resto da vida advogando, pois para Troncoso Peres "o advogado deve acreditar no que faz e ir para o júri com a convicção de que o homem necessita de defesa, porque o valor supremo, do qual todos os outros dependem, é a liberdade”
Hábil estrategista, intuitivo, sabia improvisar como poucos. Foi o que aconteceu no julgamento do Delegado Sérgio Paranhos Fleury, acusado de pertencer ao “Esquadrão da Morte”. Fleury tinha sido pronunciado como partícipe da morte de um suposto delinquente, colocado dentro de uma saca de café e jogado em um rio. Para mostrar a inconsistência da acusação, Waldir, em sua defesa, tentou entrar de beca e tudo, no próprio plenário do júri, em uma saca de café semelhante a que teria sido usada no crime e que fora juntada pela Promotoria. Não conseguindo, provou que mesmo ele, sendo mais magro e menor do que a vítima, cuja altura e peso constavam do exame necroscópico, não cabia dentro dela...
Reconhecido por ser especialista em defesas de crimes passionais, manteve seu escritório próximo a Faculdade, na Cidade de São Paulo.
Troncoso defendia a ampliação do júri para outras áreas, como em casos de crimes políticos, de corrupção ou contra a administração.
Em 1950, foi nomeado advogado interino do Departamento Jurídico do Estado e com sua aprovação em concurso público, em 1954, foi efetivado como advogado público estadual.
Em 1969, passou a atuar na Procuradoria de Assistência Judiciária, prestando assistência jurídica à população carente de São Paulo.
Aposentou-se como procurador do Estado em 1986.
Considerado "lenda viva das tribunas do júri" e "príncipe dos advogados criminais do Brasil", Troncoso Peres atuou por mais de 50 anos até o ano de 2004, quando foi vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), que prejudicou a sua fala, trabalhou na defesa de mais de 130 homens e mulheres que mataram seus cônjuges, pois ele acreditava no crime por amor. Entre seus inúmeros casos, podemos citar o famoso caso do cantor Lindomar Castilho.
Recebeu a Medalha Anchieta, concedida pela Câmara Municipal de São Paulo; o prêmio da Balança e da Espada, conferido pela OAB/SP; e do Colar de Mérito Judiciário, concedido pelo TJ do Estado.
Foi em 12 de abril de 2009, aos 85 anos que o mestre do direito criminal Troncoso Peres se despediu por conta de uma insuficiência renal, deixando o Direito órfão de tão grande conhecimento jurídico. 
Considerações finais
Pela observação dos aspectos analisados finalizamos que a oratória é de mera importância para os acadêmicos e profissionais do ramo de Direito, faz-se necessário, pois através do domínio da oratória quanto à retórica se desenvolve a capacidade de comunicação, emprego de gestos da expressividade emocional para atrair o público.
Logo, resta aos profissionais se espelharem nos ilustres oradores considerados os melhores da história que conseguinte também apresentado no trabalho como, Demóstenes, Cícero, Padre António Vieira e Winston Churchill e entre outros. Entendemos que a oratória é benéfica em vários públicos, para acadêmicos e em salas de aulas e em igrejas. 
Prontamente, ressaltamos a diferença de oratória que é a arte de falar em público de forma estruturada e deliberada, com a intenção de informar, influenciar, ou entreter os ouvintes de retórica que é a arte de bem falar. Em seguida abordamos as biografias de Demóstenes – O Grego com a sua incrível seriedade para história da retórica, que por sua vez era gago e por fim é respeitado por ser um dos melhores oradores, também Marco Túlio Cícero, Rui Barbosa, Waldir Troncoso Peres.
Portanto, pode-se concluir com base das pesquisas atingidas que a oratória e a retórica, são ferramentas valiosas para o conhecimento e praticas nos tribunais, estudar tais técnicas e sua procedência e proficuidade é estudo de grande potencialidade. 
REFERÊNCIAS 
RETÓRICA, ORATÓRIA. Título: retórica x oratória Disponível em: <http://proavirtualg39.pbworks.com/w/page/18672782/Retórica%20x%20oratória >. 
ORATÓRIA < http://www.falandoempublico.com/tipos-de-oratoria/ >
RETÓRICA < http://pt.wikipedia.org/wiki/Retórica >
BIOGRAFIA, DEMÓSTENES < http://pt.wikipedia.org/wiki/Demóstenes >
BIOGRAFIA, MARCO TÚLICO CÍCERO < http://pt.wikipedia.org/wiki/Cícero >
BIOGRAFIA, RUI BARBOSA < http://pt.wikipedia.org/wiki/Ruy_Barbosa >
BIOGRAFIA, WALDIR TRONCOSO PEREZ <http://pt.wikipedia.org/wiki/Troncoso_Peres >
ANEXO A-ELEMENTOS DA ORATÓRIA
ANEXO B-RETÓRICA
ANEXO C-TIPOS DE RETÓRICA
ANEXO D-ORIGEM DA ORATÓRIA
ANEXO E- Demóstenes – O Grego
“Os grandes sucessos dependem de incidentes pequenos”.
“As oportunidades pequenas são o princípio das grandes empresas.”
“É extremamente fácil enganar a si mesmo, pois o homem geralmente acredita no que deseja”.
“É necessário que os princípios de uma política sejam justos e verdadeiros”.
“Pensa-se como se vive”. Demóstenes
ANEXO F- Marco Túlio Cícero
“Não basta conquistar a sabedoria: é preciso saber usá-la.” 
―Cícero.
“Por mais que eu tente, por mais que eu queira, por mais que eu me dedique, nunca irei conseguir agradar a todos.” 
―Cícero
“Toda arrogância é odiosa, mas a arrogância do talento e da eloquência é uma das mais desagradáveis.” 
―Cícero
ANEXO G-Rui Barbosa – O Patrono dos Advogados
	“A liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é o maior elemento da estabilidade. Rui Barbosa”
ANEXO H-Waldir Troncoso Peres – O Espanhol
Assim era Waldir no júri – “a suprema paixão dos criminalistas”- Roberto Delmanto

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