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Resumo Tecido Conjuntivo (Biomedicina UFPE)

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TECIDO CONJUNTIVO
Os tecidos conjuntivos são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Este papel mecânico é dado por um conjunto de moléculas (matriz extracelular) que conecta e liga as células e órgãos, dando, desta maneira, suporte ao corpo.
Diferentemente de outros tipos de tecido (epitelial, muscular e nervoso), que são formados principalmente por células, o principal constituinte do tecido conjuntivo é a matriz extracelular. As matrizes extracelulares consistem em diferentes combinações de proteínas fibrosas e de substância fundamental.
A maioria dos tecidos conjuntivos é derivada do mesoderma, o qual forma o mesênquima, tecido de características multipotenciais, do qual se desenvolvem tecido ósseo, cartilagem, tendões, ligamentos, cápsulas, sangue e células hematopoéticas.
Funcionalmente, os tecidos conjuntivos servem para suporte, defesa, transporte, armazenamento e reparação, entre outras funções.
MATRIZ EXTRACELULAR
A matriz extracelular do tecido conjuntivo propriamente dito pode ser subdividida em fibras, substância fundamental amorfa e fluido tissular.
Histologicamente, são conhecidos três tipos de fibras. São elas:
1. Fibras colágenas: é o tipo de fibra mais abundante, são inelásticas e são constituídas de agregados paralelos de fibrilas colágenas que, por sua vez, são compostas por um arranjo em ziguezague da proteína tropocolágeno, composta de três cadeias alfa.
2. Fibras reticulares (colágeno do tipo III): são mais delgadas do que as fibras de colágeno do tipo I e possuem um conteúdo mais alto de frações de carboidratos do que os demais tipos de colágeno. Como resultado, quando se realiza a técnica de impregnação por sais de prata, a prata deposita-se preferencialmente sobre estas fibras, dando-lhes uma tonalidade que varia do marrom ao preto à microscopia óptica.
3. Fibras elásticas: podem ser esticadas até cerca de 150% de seu comprimento em repouso antes de sofrerem ruptura. Elas são compostas por microfibrilas (cujo principal constituinte é a fibrilina) e pela proteína elastina.
FLUIDO EXTRACELULAR
Chamado também de fluido tissular ou líquido intersticial, é o componente fluido do sangue, semelhante ao plasma, que perfunde por toda a substância fundamental, carregando nutrientes, oxigênio e outros materiais advindos do sangue para as células, além de dióxido de carbono e produtos de refugo advindos das células. O fluido extracelular sai da rede vascular na extremidade arterial dos capilares e retorna ao sistema circulatório na extremidade venosas dos capilares e nas vênulas, enquanto o excesso de fluido entra nos capilares linfáticos.
CÉLULAS
Fibroblastos: é o tipo celular mais predominante. São responsáveis pela síntese das fibras colágenas, elásticas e reticulares, e de grande parte, se não toda, da substância fundamental. A morfologia dessas células ocorre em função de suas atividades sintéticas e, consequentemente, células em repouso ( ou fibroblastos inativos) são frequentemente referidas como fibrócitos, um termo que já está desaparecendo rapidamente da literatura.
Macrófagos: derivados dos monócitos na medula óssea. Eles migram para o tecido conjuntivo e participam na fagocitose de material particulado estranho. Estas células também participam no incremento às atividades imunológicas dos linfócitos.
Plasmócitos: são os principais tipos celulares presentes durante a inflamação crônica. Estas células são derivadas de uma subpopulação de linfócitos e são responsáveis pela síntese e liberação de anticorpos humorais.
Mastócitos: são normalmente observados nas proximidades de pequenos vasos sanguíneos, embora a relação entre eles não seja compreendida. Estas células abrigam numerosos grânulos metacromáticos contendo histamina, a qual é um anticoagulante.
Pericitos: acredita-se que os periquitos sejam células contráteis que auxiliam na regulação do fluxo sanguíneo através dos capilares. Além disso, eles também podem ser células pluripotenciais (células-tronco), as quais assumem as responsabilidades das células mesenquimais no tecido conjuntivo do adulto. Acredita-se agora que células mesenquimais provavelmente não existam no adulto.
Células adiposas (adipócitos): podem formar pequenos grupos ou agregados no tecido conjuntivo frouxo. Elas armazenam lipídios e formam tecido adiposo, o qual protege, isola e forma coxins para os órgãos do corpo.
Leucócitos: deixam a corrente sanguínea e entram nos espaços do tecido conjuntivo. No tecido conjuntivo, assumem várias funções, as quais serão discutidas na aula de Sangue.
TIPOS DE TECIDO CONJUNTIVO
Os tecidos conjuntivos mesenquimal e mucoso estão limitados ao embrião. O primeiro consiste em células mesenquimais e finas fibras reticulares espalhadas em meio a uma matriz semifluida de substância fundamental. O tecido mucoso é de consistência mais viscosa, contendo feixes de colágeno e numerosos fibroblastos, e é encontrado profundamente na pele fetal e no cordão umbilical (onde ele é conhecido como geleia de Wharton), circundando os vasos umbilicais.
Tecido conjuntivo frouxo: é amplamente distribuído, uma vez que ele constitui grande parte da fáscia superficial e reveste feixes neuronais.
Tecido adiposo: é composto de células adiposas, fibras reticulares e um rico suprimento vascular. Ele atua como um depósito para gordura, um isolante térmico e um absorvente contra choques.
Tecido conjuntivo denso não-modelado: consiste em espessos feixes de fibras colágenas, organizados de modo quase aleatório, entrelaçados com poucas fibras elásticas e reticulares.
Tecido conjuntivo denso modelado: pode ser composto de espessos arranjos paralelos de fibras colágenas, como nos tendões e ligamentos.

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