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O negocio Jurídico

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O negocio Jurídico
O negocio jurídico é bastante importante para as relações jurídicas que por sua vez é essencial para expor as vontades dos sujeitos participantes. 
Quando se trata de negocio jurídico a doutrina se divide entre os voluntaristas e objetivistas, que são relevantes para o sistema jurídico.
De acordo com a Teoria voluntarista o negócio jurídico poderia ser conceituado como um ato de vontade  que tinha por determinação produzir algum tipo de efeito. A declaração de vontade seria, assim, a manifestação de vontade destinada a produzir efeitos jurídicos tutelados pelo ordenamento jurídico. Para os voluntaristas é a vontade dos efeitos (jurídicos ou práticos) que caracteriza o negócio jurídico.
De acordo com Pablo Stolze os seguidores da teoria objetivista negam o fator de intenção, ou como pode ser descrito mais claramente à vontade, já que o elemento que produz os efeitos jurídicos é de fato a declaração (pg. 339, Novo Curso de Direito Civil, 6ª ed.). Não sendo uma teoria a ser seguida, ainda segundo ele se consiste num poder privado de autocriar uma forma de um próprio ordenamento jurídico.
Já a doutrinadora Maria Helena Diniz entende que a teoria objetivista é a ideal, (pg. 411, Teoria Geral do Direito Civil, 2005) e diz: “ A teoria objetiva, como vimos, coloca a essência do negócio jurídico na auto-regulação dos interesses particulares, reconhecida pelo ordenamento jurídico que, assim , dá força criativa ao negócio.
Já segundo os objetivistas, o negócio jurídico seria o preceito que tira sua validade da norma abstrata superior (auto-regramento da vontade). Seria, portanto o comando concreto ao qual o ordenamento jurídico reconhece eficácia vinculante. A atenção neste caso estaria voltada aos efeitos do negócio jurídico (função) e não a vontade das partes (gênese). O negócio jurídico seria o meio pelo qual o ordenamento jurídico confere aos indivíduos  o poder de regular suas relações mútuas, dentro dos quadros das normas gerais.

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