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TAQUICARDIAS PAROXÍSTICAS SUPRAVENTRICULARES Originadas acima da bifurcação do feixe de His. Pode ser por reentrada nodal (TRN), atrioventricular (TAV) ou da atrial (TA). Diagnóstico: ECG QRS estreito TRN Pseudo ‘s’ em D2, D3 e aVF (parede inferior) Pseudo ‘r’ em V1 TAV Infradesnivelamento de ST na parede lateral (V5, V6) RP longo Onda P negativa em D1 (sinal de Puech) RP<PR História Clínica TRN sinal de frog + = sensação de pulsação no pescoço. TRN raramente leva à instabilidade hemodinâmica e síncope. TAV é comum queixa de dor precordial, pacientes jovens. TA: idosos com doença pulmonar ou cardíaca estrutural. Taquicardia com QRS largo Diferenciada por critérios de Brugada e Vereckei. Tratamento na Emergência Suporte geral Monitorização eletrocardiográfica contínua ECG da crise e durante manobra vagal ou adenosina O2 se sat < 90% Instabilidade hemodinâmica CVE Manobras vagais Compressão do seio carotídeo (contraindicado para IAM) Manobra de Valsalva Indução do vômito Beber um copo de água gelada rapidamente Tratamento medicamentoso Adenosina Verapamil Dilitazem Metoprolol Amiodarona Tratamento de Manutenção TRN Beta bloqueadores BCC Antiarrítmicos classe I e III TAV – não utilizar medicações que bloqueiem o nó AV Propafenona (antiarrítmicos classe I) Sotalol (antiarrítmicos classe III) TA – tratar doença de base Betabloqueadores (metoprolol) Antiarrítmicos classe I (sotalol e propafenona) Antiarrítmicos classe III (amiodarona) BCC (diltiazem e verapamil) ARRITMIAS VENTRICULARES Extrassístoles Ventriculares ECG QRS alargado Não é precedida de onda P Podem ser: isoladas, pares, bigeminadas, trigeminadas ou não sustentadas (TVNS) Clínica Quando presente é uma sensação de palpitação ou de “falha” do coração. Prevalência aumenta proporcionalmente com o aumento da idade. Idiopáticas desaparecem ao esforço. Cardiopatia piora ao esforço. Catecolaminérgica polimórfica Avaliação ECG Teste ergométrico Holter densidade EV e relação com sintomas. ECO função V RNM suspeita de displasia arritmogênica do VD. Quando tratar Se sintomas. Se EV > 10% dos batimentos do Holter em 24h SEMPRE se EV > 20% dos batimentos do Holter em 24h Como tratar Betabloqueadores (propranolol ou atenolol ou metoprolol) Sotalol (antiarrítmico classe III) Amiodarona (antiarrítmico classe III) Ablação Pacientes com EVs monórficas Pacientes que não toleram dorgas Pacientes em que as dorgas não são eficazes. Ritmo Idioventricular Acelerado ECG QRS alargado e não precedido de onda P FC: 60-100 Batimentos de fusão Causas Chagas Reperfusão miocárdica no IAM Vagotonia Idiopática Tratamento Tratar doença de base Idiopática e vagotonia aumento da FC Secundária a reperfusão miocárdica não é necessário tratar. Taquicardia Ventricular ECG Três ou mais batimentos consecutivos de QRS alargado RR regular ou não Mono ou polimórfica Pode ter dissociação atrial ou P retrógada Sustentada (> 30 seg) ou não sustentada. Diagnóstico Algoritmo de Brugada Algoritmo de Vereckei Tipos É fundamental saber se o coração é estruturalmente normal ou não. Taquicardias Ventriculares Idiopáticas TV sensível à adenosina TV fascicular TV sensível ao propranolol TV em coração estruturalmente alterado: Miocardiopatia dilatada idiopática Miocardiopatia Chagásica Baixa voltagem de QRS Miocardiopatia hipertrófica Autossômica dominante Causa mais comum de morte súbita em atletas Miocardiopatia isquêmica BRADIARRITMIAS Bloqueio Atrioventricular de Primeiro Grau Intervalo PR > 0,2 seg Toda P é seguida de QRS Bloqueio Nodal em 75% dos casos Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau Mobitz I ou Weckenbach: aumento progressivo do intervalo PR, com PR cada vez mais longo até ocorrer P bloqueada. Localizada no nó AV. Mobitz II: bloqueios súbitos da onda P sem sinais preditórios. Localizado no feixe de His ou infra-hissiano Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau Dissociação entre a onda P e o QRS. Agudo ou crônico. Contínuo ou intermitente. Supra, infra ou intra-His. **Morte súbita. Bloqueios Fasciculares Condução anormal do impulso cardíaco abaixo do nó AV pelo ramo D e/ou um ou ambos os fascículos do ramo E. Prognóstico depende de sintomas. Tratamento na Emergência Bradiarritmias Estáveis Excluir causas reversíveis Monitoramento BAV avançado = marca-passo transcutâneo Bradiarritmias Instáveis Medidas gerais: monitorização, acesso venoso periférico, O2 se sat < 90%. Atropina Dopamina Marca passo provisório transvenoso Procurar a causa da bradiarritmia
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