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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO
DISCIPLINA: REFINO I PROFESSORA RUCILANA CABRAL
		ALUNOS:
		 PAULO VITOR SILVA RAMOS 116111400
		JACILAYNE HINGRYD OLIVEIRA SILVA DOS SANTOS 116111652 
		JACINTA BEATRIZ LEITE NÓBREGA 118110585
		WAYNE GABRIEL NÓBREGA FIRME 116111527
PRODUTOS ESPECIAIS DO 
REFINO DO PETRÓLEO
1
PRODUTOS ESPECIAIS DO 
REFINO DO PETRÓLEO
SOLVENTES;
NAFTA PETROQUÍMICA;
ÓLEOS LUBRIFICANTES;
PARAFINAS;
CIMENTO ASFÁLTICO;
RESÍDUO AROMÁTICO;
COQUE VERDE DO PETRÓLEO.
A lei do petróleo estabelece que os preços desses produtos se equiparam ao mercado internacional, reduzindo o lucro nacional.
As 11 refinarias da PBRAS produzem certa de 5.000.000 m³ anuais de mais de 100 tipos de produtos especiais, com faturamento de US$ 1,5 bilhões.
2
INTRODUÇÃO
 Os produtos especiais são tratados de forma diferente aos demais derivados do petróleo, pois possuem alto valor agregado, mesmo sendo comercializados em pequenos volumes;
 Outra diferença é o seu processo de fabricação, enquanto os derivados normais são produzidos de forma contínua, os especiais são fabricados em forma de bateladas segundo as necessidades do mercado;
 Bateladas?
	São processos que obedecem a um ciclo, sistemas recarregáveis que quando uma carga acaba de ser processada, entra uma nova carga no mesmo sistema;
3
FATORES QUE DIFERENCIAM
DERIVADOS X PRODUTOS ESPECIAIS
 Quanto à Matéria-prima;
Quanto à Produção;
Quanto ao Mercado;
Quanto à Distribuição física.
Frações intermediárias 
do petróleo.
Restrições: volume e capacidade da planta, produção de mais de uma campanha por mês.
Quantidade, qualidade, preço, condições de pagamento, descontos, tratamento das não conformidades, etc..
Rodoviário e Marítimo.
4
SOLVENTES
São compostos químicos orgânicos usados comercialmente para dissolver ou mudar as propriedades físicas de outros materiais;
Aplicados nos segmentos doméstico e industrial.
TIPOS DE SOLVENTE
Solventes Alifáticos;
Solventes Aromáticos;
Maior poder de solvência, odor mais intenso e mais prejudicial á saúde humana.
(
(
5
SOLVENTES ALIFÁTICOS
Solventes predominantemente parafínico proveniente do fracionamento de naftas e querosenes oriundas da destilação ou correntes petroquímicas.
 AGUARRÁS;
	Inflamáveis, pouco voláteis e altamente solúveis.
 HEXANO;
	Volátil, altamente solúvel e rápida evaporação.
SOLVENTES DE NAFTA DIVERSOS;
	Voláteis, altamente solúveis e pouco voláteis.
SOLVENTES ECOLÓGICOS;
	Possui as características de um solvente porém atende ás exigências ambientais e 	legais cada vez mais restritas.
APLICAÇÕES
Tintas;
Vernizes;
Limpeza;
Ceras;
Resinas;
Colas;
Adesivos;
Aerossóis;
Pesticidas.
6
SOLVENTES AROMÁTICOS
Solventes polares provenientes do processamento de naftas na URC e URA. Podem ser quimicamente puros ou misturados.
 TOLUENO;
	Aromático de alta pureza e solvência, com baixa volatilidade.
 XILENOS;
	Mistura de isômeros de Xileno, com as 
	mesmas características do tolueno.
APLICAÇÕES
Tintas;
Vernizes;
Corantes;
Metalurgia;
Adesivos;
Adesivos;
Aditivos de gasolina;
Componente da gasolina de aviação.
Eletroeletrônica.
7
PRODUÇÃO DE 
SOLVENTES ALIFÁTICOS
 Pré-aquecimento da fração de petróleo;
Envio da fração pré-aquecida á primeira coluna de destilação;
A primeira coluna acerta o ponto inicial de ebulição do produto desejado;
Os produtos mais leves saem pelo topo da primeira coluna;
A temperatura no topo é controlado pelo refluxo de topo;
O produto de fundo da primeira coluna sai pelo fundo e é enviado á segunda coluna de destilação;
A segunda coluna acerta o ponto final de ebulição do produto desejado, e retira os produtos mais pesados pelo fundo da coluna;
O produto desejado sai pelo topo da segunda coluna.
8
PRODUÇÃO DE 
SOLVENTES AROMÁTICOS
 A carga do processo é a Nafta;
A Nafta é pré-aquecida e enviada ao pré-fracionamento;
A Nafta pré-fracionada segue para a Unidade de Reforma Catalítica;
A Reforma Catalítica transforma os compostos alifáticos presentes na nafta em aromáticos;
A nafta proveniente da URC segue para a Unidade de Extração de Aromáticos;
A extratora de aromáticos extrai os aromáticos e fraciona as correntes de benzeno, tolueno, xilenos e aromáticos mistos;
9
REQUISITOS DE QUALIDADE DOS SOLVENTES
 Poder de solvência e seletividade de acordo com a aplicação;
Volatilidade;
Ausência de cor e odor;
Estabilidade termo oxidativa;
Ausência de reatividade com os demais componentes da solução;
Segurança na utilização.
10
NAFTA PETROQUÍMICA
 O que são ?
 Como são produzidas ?
 Classificação:
 Parafínicas (LAN), obtenção de olefinas;
 Naftênicas (HAN), obtenção de aromáticos;
11
NAFTA PETROQUÍMICA
 Em que processos são utilizadas ?
 Processo de Pirólise, para a produção de eteno e propeno;
 Processo de Reforma Catalítica, para a produção de propano e butano;
 Os principais requisitos de qualidade da nafta petroquímica
Adequado teor hidrocarbonetos, para bom rendimento;
Isento de venenos para catalisadores, para evitar a desativação dos catalisadores;
Isento de materiais agressivos a equipamentos e ao meio ambiente;
Não ser corrosivo;
12
ÓLEOS BÁSICOS LUBRIFICANTES
 O que são Óleos Básicos?
	Usados na fabricação de diversos produtos do mercado, são constituídos de hidrocarbonetos parafínicos e naftênicos com pequena quantidade de aromáticos. 
Classificação de óleos básicos
Disponível em lubnet.blogspot.com
13
 Porque o uso de Aditivos ?
Ao serem adicionados aos óleos minimizam propriedades indesejáveis e evitam possíveis danos.
 Principais Aditivos
 Detergentes;
 Dispersantes;
Melhoradores de índice de viscosidade;
Anticorrosivos;
Antioxidante;
Antiespumante;
Antidesgaste;
ÓLEOS BÁSICOS LUBRIFICANTES
14
 E o que são Lubrificantes ?
Substâncias que formam uma película protetora, reduzindo o atrito e o desgaste de peças metálicas;
 Classificação dos Lubrificantes:
Óleos Básicos (70% a 90% ) + Aditivos ( 10% a 30%)
LUBRIFICANTES
MINERAL
SEMI-SINTÉTICO
100% SINTÉTICO
15
Classificação do Instituto Americano de Petróleo (API)
LUBRIFICANTES
16
 Processo:
LUBRIFICANTES
17
TIPOS DE ÓLEOS BÁSICOS LUBRIFICANTES
 Grupo I :
Os óleos são produzidos pela Rota solvente (extração de aromáticos e desparafinização) 
Tipos: Spindle, Neutro Leve, Neutro Médio, Neutro Pesado, Bright Stock. 
 Grupo II :
Os óleos são produzidos por um processo mais moderno denominado de rota Hidrorrefino. Utilizados para fabricação de óleos para motor.
 Grupo III :
Os óleos são produzidos pelo processo de Hidrocraqueamento e têm excelente desempenho em uma grande variedade de propriedades. São utilizados para fabricação de óleos lubrificantes sintéticos e semi-sintético.
18
TIPOS DE ÓLEOS BÁSICOS LUBRIFICANTES
 Grupo IV :
Os básicos deste grupo são obtidos através de reações químicas das matérias-primas sintéticas, como Poli-Alfa-Olefinas (PAOs). Esses produtos, combinados com aditivos, oferecem um excelente desempenho dos atributos relacionados à lubrificação.
 Grupo V :
Neste grupo encontramos os básicos naftênicos, além de ésteres sintéticos e poliolesteres. Esses básicos são principalmente utilizados para desenvolvimento de aditivos e em processos petroquímicos.
 Grupo VI :
Básicos GTL, não disponível comercialmente ainda. Tem o gás natural como fonte, é chamado também de tecnologia Gas to Liquid ou simplesmente GTL (gás para líquido).
19
TIPOS DE ÓLEOS BÁSICOS LUBRIFICANTES
 Utilização
 Óleos automotivos;
Óleos para sistemas hidráulicos;
Óleos para turbinas;
 Óleos isolantes;
 Características necessárias em um óleo lubrificante dependem de:
 Tecnologia do equipamento utilizado;
Exigências Ambientais;
Limitações econômicas e práticas.
20
TIPOS DE ÓLEOS BÁSICOS LUBRIFICANTES
 Os principais requisitos de qualidade dos óleos lubrificantes:Lubrificação;
 	Variação da viscosidade com a temperatura;
 	Escoamento a baixas temperaturas;
 	Volatilidade adequada;
 	Estabilidade a elevadas temperaturas;
 	Poder detergente dispersante;
 	Capacidade de separar-se da água.
21
PARAFINAS
Definição: 
São derivados do petróleo constituídos por alcanos de cadeias lineares ou pouco ramificadas com mais de 18 átomos de carbono.
22
NORMAIS PARAFINAS (C12)
Definição: 
Mistura de hidrocarbonetos parafínicos normais de 10 a 13 átomos de carbono.
 
Utilização: 
As n-parafinas são utilizadas na produção de linear alquilbenzeno (LAB).
Produção: 
As normais parafinas são produzidas da fração básica do querosene.
23
CLASSIFICAÇÃO DAS PARAFINAS
Podem ser classificadas quanto a forma de cristalização:
Macrocristalinas: Contém 18 a 40 átomos de carbono; Massa molar entre 250kg/kmol e 580kg/kmol; Ponto de fusão entre 43 °C e 68 °;
Microcristalinas: Contém 40 a 55 átomos de carbono; Massa molar entre 580kg/kmol e 800kg/kmol; Ponto de fusão entre 60° C e 95°C.
24
UTILIZAÇÃO DAS PARAFINAS
As parafinas produzidas e comercializadas no Brasil e suas aplicações mais comum estão listadas a seguir:
Parafina 120/125-3 (macrocristalina): fabricação de fósforos, ceras, aditivos para lubrificantes, papel e tecidos;
Parafina 130/135-1 e 140/145-3 (macrocristalina): composição de velas e ceras, indústria de papéis, lonas, artefatos e borracha, pilhas e baterias;
Parafina 150/155-2 (macrocristalina): indústrias de velas, papéis, lonas, encerrados e pneumáticos;
Parafina 130/135-0-FG (macrocristalina): indústrias de alimentos, cosméticos, laticínios, frigoríficos, e produtos farmacêuticos e odontológicos.
Parafina 170/190-1 e parafina 170/190-1-FG (microcristalina): fabricação de ceras, principalmente. 
25
REQUISITOS DE QUALIDADE DAS PARAFINAS
Para atender as necessidades de sua utilização, são estabelecidos vários requisitos de qualidade, de acordo com sua aplicação. São eles:
Estado sólido nas condições de utilização;
Ausência de contaminantes;
Consistência e dureza;
Adesividade e moldabilidade;
26
ASFALTOS
Definição: 
Possuem elevada viscosidade, com propriedades impermeabilizantes e adesivas, não voláteis, de cor preta ou marrom.
27
APLICAÇÕES DOS ASFALTOS
Os asfaltos tem aplicações diversas e podem ser subdivididos nos seguintes tipos:
Cimentos asfálticos de petróleo-CAP;
asfaltos diluídos;
Emulsões asfálticas;
Asfaltos modificados;
Agentes rejuvenescedores.
28
REQUISITOS DE QUALIDADE DOS ASFALTOS
Consistência e dureza;
Ductibilidade;
Termo plasticidade e viscoelasticidade;
Suscetibilidade térmica;
Durabilidade.
29
RESÍDUO AROMÁTICO (RARO)
 Definição
 Produção:
 Craqueamento Catalítico Fluidizado.
 Características:
30
ESPECIFICAÇÕES (RARO)
31
Fonte: Petróleo e Seus Derivados - FARAH, Marcos Antônio, 2012;
RESÍDUO AROMÁTICO (RARO)
 Aplicação;
 Negro de Carbono
Formas de obtenção: 
pó, material paletizado e grânulos pretos.
Requisitos de Qualidade:
 Aromaticidade;
 Facilidade de nebulização e combustão sem formar coque;
Teor de cinzas e de metais – integridade dos equipamentos.
32
COQUE VERDE DE PETRÓLEO 
(CVP)
Definição:
Características e composição:
Tipos de Coque Verde:
 Shot coke (coque bala);
 Coque Esponja;
 Coque Esponja Grau Anodo;
 Coque Agulha.
33
ESPECIFICAÇÕES (CVP)
34
Fonte: Petróleo e Seus Derivados - FARAH, Marcos Antônio, 2012;
COQUE VERDE DE PETRÓLEO (CVP)
Aplicação:
Requisitos de Qualidade:
 Poder calorífico;
 Teor de matéria volátil;
 Teor de contaminantes.
35
REFERÊNCIAS
Nafta Petroquímica – SANTOS, Cesar Mauricio;
A Importância do Óleo Básico na Composição do Óleo Lubrificante – Disponível em: www.totalbr.com.br;
Fundamentos de Lubrificação Automotiva: Módulo 1 – ALMEIDA, Althamir;
O que são aditivos? Quais os Tipos? - Disponível em: www.totalbr.com.br;
Petróleo e Seus Derivados - FARAH, Marcos Antônio, 2012;
Fundamentos da Lubrificação. Chevron do Brasil - Departamento de Tecnologia da Texaco Brasil LTDA, 2005;
 Aplicação da Modelagem de um Sistema de apoio á decisão para o Planejamento das Operações de Logística de Produtos Especiais – DUARTE, Dilson Augusto, 2002.
36

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