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A dialogicidade: essência da educação como prática da liberdade de Paulo Freire POR: DANIEL SIQUEIRA RIBEIRO VERSÃO LIGHT Palavra verdadeira Trabalho: não é apenas o trabalho braçal, que faça você depender de um salário, mas sim um trabalho que transforme o mundo através de nossas ideias e sonhos”. Neste processo de reflexão com a ação, nos tornamos humanos. O homem que não gosta do seu trabalho não é capaz de pensar e não pode transformar o mundo. Somente o fazer por fazer não faz o homem pensar nem dialogar com os demais. O trabalho é um direito de todos, portanto todos tem direito de falar e de ter autonomia. Não podemos ter a palavra só para nós, assim como não podem nos negar o direito de falar, para que possamos ser sujeitos da nossa própria história, ter voz de mundo. Dialogicidade não é: Impor ideias para outras pessoas. Repassar ideias e conhecimentos já prontos e acabados. Discussões entre pessoas que querem impor sua verdade e não que não querem ser corrigidas. Doação de uns a outros (pois nesse caso não há encontro) Técnicas de manipulação. Dialogicidade é “encontro”, “compromisso”, “ato de criação” dialógico em que os homens dominam o mundo (ao invés do homem dominar o homem) (p. 91) O amor ao mundo e aos homens É fundamental para criar um diálogo harmonioso. O amor usado de forma incorreta pode levar à dominação e ao ciúme desnecessário. O amor é um ato de coragem e compromisso. O amor não pode ser falso e nem manipular ninguém, mas sim, mas sim ter o poder de libertar outras pessoas com coragem e valentia. A humildade Como posso conversar com as pessoas se só sei julgá-las de forma negativa? Como posso como posso conversar com as pessoas se finjo ser o que não sou? Como posso conversar com as pessoas se trato a todos com inferioridade e desprezo? Como posso conversar com as pessoas se tenho voz de mundo mas menosprezo as massas? Como posso conversar com as pessoas se não aceito a ajuda delas sem reconhecê-las e ainda tenho elas como insulto? Devemos sempre ser humildes em todos os sentidos, sem achar que somo s superiores a tudo e à todos, mas sempre buscando o amor e a amizade sincera. A fé nos homens Precisamos acreditar uns nos outros, para que o diálogo sadio e pacífico possa ocorrer. Mas não devemos acreditar cegamente nos outros, pois apesar de ser um desafio, é também questão de confiança. Precisamos acreditar em nossa luta pela liberdade, que somos capazes de superar os obstáculos e sermos felizes. A confiança O diálogo e a confiança sempre devem andar lado a lado, pois a fé é o primeiro passo para uma boa conversa. A confiança gera a colaboração, o companheirismo. Sem a confiança acaba o amor, a fé e a humildade. A confiança depende das palavras e atos que praticamos. A esperança Ter esperança é continuar sempre buscando aquilo que queremos alcançar, pois somos seres incompletos. Não devemos nos desesperar, mas sim pensar que manhã será melhor do que hoje. Se o mundo está “desabando”, não devemos nos desesperar, mas sim estarmos prontos para as lutas que vierem. O pensar verdadeiro Não estamos sozinhos no mundo. Para realizarmos tal coisa, precisamos ter nosso pensamento sempre ativo. Para os que não pensam, o mundo é cheio de experiências passadas e dolorosas. O homem faz parte da história, pois ele é sujeito e não objeto dela. Quem pensa de forma ingênua, vai sempre aceitar o mundo como ele é. Quem pensa de forma crítica, vai sempre acreditar que tudo pode mudar.
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