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COMPETENCIAS PROFISSIONAIS EM SAUDE

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RODRIGO PEREIRA DA SILVA 
Como a educação em saúde locorregional, está conectada a atenção primária? Cite cinco exemplos de ações da atenção primária que a educação em saúde pode realizar.
Santo André
2018
“Comunidade é viver em conjunto e evoluir em conjunto”.
	Embora tida como uma entidade construída por si só, diante das condições a ela oferecidas, de acordo com a região onde se localiza e os diferentes aspectos sócio-econômico-culturais, uma comunidade locorregional, ao instalar-se, passa a fazer parte de todo um contexto globalizado, onde viver em comum apoio, com companheirismo e reciprocidade são condições essenciais para uma perfeita organização e vida digna, partindo das condições primordiais de habitação, alimentação, educação, renda, meio ambiente, lazer, trabalho entre outros, além do acesso a serviços de saúde (Brasil, 1986, p.04).
	Portanto, no tocante à saúde, considere-se que esta não se trata apenas da “ausência de doença”, pois uma vida saudável, não depende apenas dos serviços de saúde, embora sejam estes, de fundamental importância, pois as responsabilidades no que diz respeito à saúde, encontram-se nos diferentes âmbitos da vida social.
	Certamente, saúde e doença, fazem parte de ações de intervenção coletivas e não somente individuais, onde a responsabilidade fica delegada somente ao indivíduo, mas sim a todo um contexto social, ético, político, cultural e científico.
	Neste caso, a potencialidade da educação dos atos promovidos nas ações e nos serviços de saúde nos leva a entender que todos devem agir junto à população no processo de produção dos cuidados em saúde. Sendo assim, a Educação e a Saúde, constituem parte de um setor primário de Atenção à Saúde, onde todos visam levar todo tipo de informação relevante sobre saúde, orientando, reduzindo, promovendo, instigando e propagando orientações sobre fatores de risco e de proteção com o objetivo de impedir o surgimento ou a propagação de diferentes patologias para as gerações futuras.
	O envolvimento de membros da comunidade, como agentes multiplicadores de Educação em Saúde, denota a responsabilidade da população, juntamente com os educadores que assumem um compromisso com a produção de saúde, e, a partir de dados epidemiológicos, da necessidade e da demanda identificadas, a escolarização deve ocorrer, por meio de diferentes elementos que tragam benefícios à região, podendo ser divulgados esclarecimentos e ensinamentos através de palestras, aulas expositivas, eventos em comunidade, fôlderes, além “das instituições de ensino com cursos na área da Saúde, os hospitais de ensino, as organizações estudantis da área da Saúde, os trabalhadores de saúde, os conselhos municipais e estaduais de saúde, os movimentos sociais ligados à gestão social das políticas públicas de saúde e todos aqueles que, de alguma maneira, estejam envolvidos com as questões de saúde em nosso País” (MS).
	Assim, o SUS, O MS e o Governo Federal, imbuídos em fazer o melhor, destacam seus desafios para a efetividade de suas ações fortalecendo o vínculo da Atenção Básica à Saúde e Comunidades Locorregionais, através de várias ações determinantes, dentre as quais citamos:
AÇÃO 1.-
	Implantar o Programa Saúde na Escola (PSE), instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, surgiu como uma política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, na perspectiva da atenção integral (promoção, prevenção, diagnóstico e recuperação da saúde e formação) à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino público básico, no âmbito das escolas e Unidades, através de:
		I - Avaliação clínica e psicossocial que objetivam identificar necessidades de saúde e garantir a atenção integral a elas na Rede de Atenção à Saúde;
		 II - Promoção e prevenção que articulem práticas de formação, educativas e de saúde, visando à promoção da alimentação saudável, à promoção de práticas corporais e atividades físicas nas escolas, à educação para a saúde sexual e reprodutiva, à prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas, à promoção da cultura de paz e prevenção das violências, à promoção da saúde ambiental e desenvolvimento sustentável; 
		III - Educação permanente para qualificação da atuação dos profissionais da educação e da saúde e formação de jovens.
AÇÃO 2.-
	Ampliar o acesso da população brasileira à Atenção Básica por meio de Equipes de Saúde da Família (eSF), identificando situações de risco, notificando doenças e agravos da saúde, cadastrando famílias e indivíduos, acolhendo os usuários por meio de uma escuta qualificada com posteriores encaminhamentos, para que o vínculo se concretize. Esta atenção deve ser realizada não apenas em Unidades de Saúde, mas também em domicílio ou territórios, sempre que se fizer necessário.
AÇÃO 3.-
	Ampliar e qualificar a Atenção Domiciliar – Melhor em Casa, indicado para pessoas que apresentam dificuldades temporais ou definitivas de sair do espaço da casa para chegar até uma Unidade de Saúde, ou ainda pessoas que estejam em situações nas quais a atenção domiciliar seja a mais indicada para o tratamento, propiciando ao paciente um cuidado mais próximo da rotina familiar, evitando assim, riscos de infecção quando em uma internação hospitalar.
	Melhor em Casa representa um avanço para a gestão de todo o sistema público de saúde, já que ajudará a desocupar os leitos hospitalares, proporcionando um melhor atendimento e regulação dos serviços de urgência dos hospitais.
AÇÃO 4.-
	Empoderar-se da qualidade de vida, através do estímulo ao autocuidado, considerando-se as informações recebidas, levando o usuário a entender que a educação e a promoção de saúde caminham juntas em busca de maior qualidade de vida, por meio de visitas, orientações, encaminhamentos quando necessários, entre outros, pois ,as estratégias de educação em saúde, inicialmente restritas ao campo de ação de profissionais da saúde, necessitam ser também uma responsabilidade da população organizada com interesses voltados para este tema.
AÇÃO 5.-
	Conscientizar e participar, para que as práticas educativas se realizem a partir de um modelo educativo que proporcione um ambiente capaz de estimular no usuário a sua criticidade e capacidade transformadora, visando atender todas as necessidades apontadas pela realidade de cada indivíduo, com enfoque direcionado para conscientização e participação, conscientes de sua importância e responsabilidade.
	Assim, o desempenho da Educação em Saúde, tornou-se o instrumento de ações de prevenção de doenças, caracterizado pela transmissão de conhecimentos, dentro de um contexto social, onde o indivíduo assume a responsabilidade de divulgar os conhecimentos adquiridos, fortalecendo o vínculo profissional – usuário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.cressrj.org.br/site/wp-content/uploads/2016/05/041.pdf
http://www.seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/viewFile/20301/12514
www.saude.sc.gov.br
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_permanente_entra_na_roda.pdf
 www.saude.gov.br/dab
http://www.conass.org.br/biblioteca/wp-content/uploads/2012/02/NT-41_2012-Rede-Cronicas-final.pdf

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