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Introdução à contabilidade 4

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Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 1 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
Introdução à contabilidade 2/2014 
 
CAPÍTULO 4– REGIME DE COMPETÊNCIA 
 
 
 Objetivos do Capítulo: 
(1) Explicar o reconhecimento da receita e da despesa 
(2) Diferenciar o regime de caixa e o regime de competência 
(3) Destacar a importância dos ajustes e mostrar os principais tipos de ajustes 
(4) Mostrar o balancete de verificação com os ajustes 
(5) Explicar o fechamento do exercício social 
(6) Apresentar cada passo do Ciclo Contábil 
(7) Discutir sobre a qualidade do lucro 
 
 
1. Reconhecimento da Receita e Despesa 
 Objetivo (1) => Explicar o reconhecimento da receita e da despesa 
 
Para permitir a análise de desempenho das entidades, a contabilidade adota a suposição que o ciclo de vida 
pode ser dividido em períodos. Esta divisão é artificial, mas permite a comparação da entidade no tempo. 
Normalmente os períodos são mês, trimestre, semestre ou ano. 
A determinação das receitas e despesas ao longo dos períodos contábeis pode ser uma tarefa difícil. Isto 
exigirá a observação das características das transações e duas regras: o reconhecimento da receita e o 
reconhecimento da despesa. 
 
I. RECONHECIMENTO DA RECEITA 
 
O reconhecimento da receita exige que a contabilidade registre a receita no período em que é gerada. 
Numa entidade que presta serviço isto significa dizer que a receita será reconhecida (ou registrada) no instante 
que o serviço é realizado. Suponha que uma empresa de consultoria tenha sido contratada para ajudar o 
planejamento estratégico de outra entidade. A receita do serviço será reconhecida no momento que o serviço 
for prestado. Se a empresa de consultoria prestou o serviço em outubro e recebeu em dezembro, a receita 
deverá ser registrada na sua contabilidade em outubro. 
 
II. RECONHECIMENTO DA DESPESA 
 
 O reconhecimento da despesa tem a seguinte regra: “a despesa segue a receita”. Esta regra geral indica 
que a despesa deverá ser registrada pela contabilidade no momento que a receita também for reconhecida. 
No exemplo do parágrafo anterior, o salário dos funcionários que fizeram a consultoria deve ser 
reconhecido em outubro, o mês em que o serviço foi prestado. 
 
 Nem sempre é possível observar a regra “a despesa segue a receita”. Caso isto ocorra, a contabilidade 
pode adotar um critério de reconhecimento proporcional ao tempo. Considere uma despesa que irá 
beneficiar um bimestre. Em razão da dificuldade de associar com a receita – usando a regra “a despesa 
segue a receita” – a contabilidade pode distribuir o reconhecimento da despesa proporcional ao período de 
tempo; no exemplo, metade da despesa seria reconhecida num mês e outra metade no mês seguinte. 
 
 Existem algumas despesas que é muito difícil utilizar o critério de proporcionalidade. Neste caso, a 
contabilidade pode optar por considerar a despesa diretamente no resultado. Suponha, por exemplo, uma 
entidade que fez publicidade dos seus serviços. A primeira opção seria usar a regra “a despesa segue a 
receita”. Mas a publicidade pode afetar várias receitas da empresa, sendo difícil estabelecer com precisão 
esta relação. O uso da proporcionalidade seria a segunda opção; novamente é difícil estabelecer uma 
relação dos efeitos da publicidade ao longo do tempo. Em razão disto, este tipo de despesa pode ser 
considerada no resultado no instante do pagamento. 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 2 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
 
 
 
 
 
2. Regime de Caixa versus Regime de Competência 
 Objetivo (2) => Diferenciar Regime de Caixa e Regime de Competência 
 
Regime de competência: significa que as transações que afetam as demonstrações contábeis são 
registradas no período em que os eventos ocorreram. Por exemplo, quando uma empresa presta serviço, a 
receita é reconhecida quando ocorre, mesmo que ainda não tenha recebido o dinheiro pelo serviço. 
 
Regime de caixa registra as transações somente quando ocorre a movimentação de caixa. No exemplo 
anterior, a receita é registrada quando o valor é recebido pelo serviço prestado. De uma maneira geral, a 
contabilidade não utiliza o regime de caixa, pois viola a boa técnica contábil. Este fato ocorre não somente 
no Brasil, mas nos principais países do mundo. 
 
Situação comparativa entre o regime de caixa e de competência para uma empresa de transporte escolar. 
 
 
 
 
 
3. Registro de Ajuste 
 Objetivo (3) => Destacar a importância dos ajustes e mostrar os principais tipos de ajustes 
 
Registro de ajuste: permite garantir que todas as receitas e todas as despesas sejam registradas no 
momento adequado. Os lançamentos de ajustes são necessários já que o balancete de verificação não 
contém todos os eventos. Isto ocorre por diversas razões. Alguns eventos não são registrados diariamente 
devido ao elevado custo de fazê-lo. Este é o caso do consumo de material ou do registro dos salários, 
conforme iremos detalhar mais adiante. Outros casos, os valores guardam uma relação com o transcorrer 
do tempo, como é o caso do consumo de ativos de longo prazo. 
 
A cada final de período a entidade deve analisar suas operações e fazer os registros de ajustes para obter 
um balancete de verificação mais próximo da realidade. Para isto, a entidade faz uma checagem nas 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 3 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
situações típicas e procede estes lançamentos. É importante salientar que cada lançamento de ajuste 
deverá incluir necessariamente um lançamento de conta de resultado e um lançamento de uma conta do 
balanço patrimonial. 
 
Os lançamentos de ajustes podem ser de quatro tipos: 
(1) Despesas Diferidas – corresponde à despesa que já foi paga, mas que ainda não foi usada ou 
consumida. 
 
(2) Receitas Diferidas – é o tipo de receita em que já ocorreu a movimentação de caixa, mas que 
ainda não foi gerada. 
 
(3) Receitas a Receber – é a receita que já foi considerada no resultado, mas que a entidade ainda 
não recebeu. 
 
(4) Despesa a Pagar – refere-se à despesa que já foi incorrida, mas que ainda não foi paga. 
 
Diferido: corresponde a antecipado. Assim, a despesa diferida também pode ser denominada de despesa 
antecipada. 
 
 Observe que nos dois primeiros tipos a movimentação financeira já ocorreu, mas que na receita a receber e 
na despesa a pagar ainda não existiu entrada (para a receita) ou saída (para despesa) de caixa. 
 Na literatura anglicana o primeiro grupo é denominado de deferrals, enquanto o segundo grupo é 
chamado de accruals. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 4 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
4. Fazendo os Ajustes 
 Objetivo (4) => Mostrar como são feitos os lançamentos de ajustes 
 
Iremos, a seguir, mostrar como são feitos os quatro tipos de ajustes contábeis: 
 
 
I.DESPESAS DIFERIDAS 
 
 Nas Despesas Diferidas, a entidade já efetuou o pagamento, mas ainda não reconheceu o valor, ou parte 
dele, na demonstração do resultado. Isto ocorre com itens que irão beneficiar mais de um período. 
 
 As despesas diferidas são custos que irão expirar com o tempo ou com o uso. No primeiro caso, o 
transcorrer do tempo torna impraticável ou desnecessário o lançamento diário. Assim, a empresa deixa 
para fazer este lançamento ao final de cada período, quando está preparando suas demonstrações. 
Enquadram-se nesta situação o aluguel eos seguros. 
 
 No segundo caso, o lançamento de ajuste é feito após existir uma conferência do volume que foi 
utilizado pela entidade. Um exemplo é o consumo de material de escritório por parte da entidade. Um 
exemplo é o consumo de material de escritório por parte da entidade. 
 
 
 
 
 
Três tipos mais comuns de despesa diferida: 
 
 MATERIAL DE CONSUMO – Quando uma entidade compra material de consumo, 
reconhece a sua existência através do aumento de uma conta do ativo. Ao final de cada 
período, a entidade verifica quanto do material de consumo foi usado e faz o ajuste devido. 
Esta verificação pode ser feita pela simples contagem física do material existente. 
 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 5 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
 SEGUROS – Uma situação típica de ajuste são os valores que foram pagos de seguros por 
parte de uma entidade. Quando uma entidade adquire uma apólice de seguro, seu objetivo é 
protegê-la de sinistros (fogo, roubo, entre outros). O seguro é pago antes do intervalo de 
tempo da validade da apólice. Assim, no momento do pagamento do seguro tem-se uma 
despesa antecipada (ou diferida). O seguro irá expirar com o tempo e por este motivo o valor 
é levado a resultado com o passar do tempo. No momento da aquisição da apólice de seguro a 
contabilidade da entidade lança o valor como seguros antecipados (conta de ativo, a débito), 
creditando bancos. Com o transcorrer do tempo de validade do seguro, debita-se despesa de 
seguro e credita seguros antecipados. Com isto, reduz-se o valor do ativo e reconhece o 
seguro pelo valor proporcional ao tempo de duração do seguro. Isto ocorre no momento que a 
entidade faz os ajustes. 
 
 
 
 DEPRECIAÇÃO – Uma entidade possui diversos ativos que possuem uma vida útil bastante 
longa. Isto inclui prédios, equipamentos, veículos, computadores, móveis e máquinas. Estes 
ativos irão ajudar a entidade durante sua vida útil. A vida útil corresponde ao período de 
tempo que um ativo será usado pela entidade. Um edifício tem uma vida útil muito longa, 
maior que a de um veículo. Por sua vez, um veículo provavelmente terá uma vida útil maior 
que a de um computador. O valor destes itens deve ser considerado durante esta vida útil 
como seu ativo. Entretanto, com o passar do tempo, a capacidade de ajudar a empresa irá 
reduzir. Assim, a contabilidade considera parte do valor destes ativos como uma despesa a 
cada período, ao longo da sua vida útil. A depreciação é o processo de alocar o custo de um 
ativo como despesa ao longo da sua vida útil. 
 
O processo de estimar a vida útil dos ativos é muito difícil na prática. Algumas empresas 
utilizam especialistas para fazer isto. Mas a maioria trabalha com valores determinados pela 
Secretaria da Receita Federal (SFR). A SFR possui uma norma onde apresenta os valores que 
podem ser usados para fins fiscais. 
 
A depreciação possui uma característica importante que difere dos outros casos analisados de 
despesa diferida: o lançamento de redução utiliza uma contra conta (ou conta retificadora) de 
ativo denominada de Depreciação Acumulada. Esta contra conta possui a seguinte 
característica: apesar de ser uma conta de ativo, seu saldo é credor. Assim, o valor original do 
ativo depreciado (prédios, equipamentos, veículos, computadores, móveis, máquinas, etc.) 
mantém-se constante no balanço, mas o valor da depreciação acumulada aumenta com o 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 6 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
passar do tempo. A razão para a contabilidade criar esta contra conta de ativo é que o valor da 
depreciação acumulada é importante para fins de análise de uma entidade. 
 
 
 
 
 
II- Receita diferida: cria para a entidade um passivo, uma obrigação, que desaparece quando é 
quitada. Assim, no momento que a entidade recebe o dinheiro, aumenta-se o passivo através de um 
crédito. Ao mesmo tempo, tem-se um aumento no caixa. Posteriormente, quando da prestação do 
serviço ou da entrega do produto, debita-se o passivo e credita a conta de resultado de receita. 
 
 
 
Ao final de cada período, a entidade verifica quanto da receita foi realizada pela entidade. O 
ajuste diz respeito a este fato. Suponha uma entidade que recebeu num determinado mês uma 
quantia para prestação de um serviço. Neste momento, do recebimento, reconhece o passivo. No final 
do mês, é verificado quanto do serviço já foi prestado. O valor proporcional é levado a resultado, 
através de um lançamento de ajuste, conforme consta da ilustração 4.9. 
 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 7 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
 
 
III. Receitas a receber: correspondem às situações onde a entidade obteve a receita, mas ainda não 
existiu a entrada de dinheiro. Quando uma entidade vende a prazo, isto gera uma receita a 
receber. O mesmo ocorre quando um serviço é prestado, mas o pagamento irá ocorrer em data 
futura. 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 8 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
 
 
Ao fazer o ajuste, aumentamos o ativo e também a receita. Logo, não fazer o ajuste subestima ativo e 
receita. No terceiro dia útil de setembro, quando a empresa receber o dinheiro, é realizado o seguinte 
lançamento: 
 
 
 
IV. Despesas a pagar: correspondem às despesas que aconteceram, ou seja, foram incorridas, mas 
que ainda não foram pagas. Os exemplos mais usuais são salários, juros e impostos. 
 
 
 
 
 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 9 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
SALÁRIOS. Numa entidade, os empregados cumprem sua jornada de trabalho durante um 
período de tempo, geralmente um mês. Até o quinto dia útil do mês seguinte, a entidade deverá 
efetuar o pagamento do salário. Existe uma diferença temporal entre a prestação do serviço pelo 
empregado e da movimentação do caixa (pagamento). 
 
 
 
 
 
 
DESPESAS FINANCEIRAS. Outro ajuste comum corresponde às despesas financeiras. Estas 
despesas estão vinculadas aos empréstimos realizados pela entidade. Com o passar do tempo, 
sobre o valor deste empréstimo incidem juros. Na situação de despesa a pagar, estas despesas 
financeiras serão quitadas no futuro. 
 
 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 10 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 11 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
5. Balancete de Verificação e os Ajustes 
 Objetivo (4) => Mostrar o Balancete de Verificação com os Ajustes 
 
 Depois de a entidade fazer os lançamentos de ajustes, deve preparar o balancete de 
verificação, incorporando estes eventos. Este balancete recebe a denominação de balancete de 
verificação ajustado. Esta informação mostra a posição de todas as contas, incluindo aquelas 
que sofreram influência do ajuste. A soma dos débitos deverá ser igual à soma dos créditos das 
contas, mostrando o equilíbrio após os ajustes. O balancete de verificação ajustado é a base para a 
elaboração das demonstrações contábeis.BALANCETE DE VERIFICAÇÃO AJUSTADO 
 
 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 12 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 13 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
6. Encerramento das Contas 
 Objetivo (5) => Explicar o fechamento do exercício social 
 
 Até o momento mostramos que as contas de receitas e despesas irão afetar os lucros 
acumulados, que por sua vez faz parte do patrimônio líquido da entidade. Receitas e despesas 
referem-se a um dado período contábil e por este motivo são consideradas contas temporárias. 
Já as contas do balanço patrimonial são denominadas de contas permanentes, pois irão 
permanecer com seu saldo para o próximo período contábil. O processo de encerramento das 
contas refere-se ao procedimento realizado na contabilidade onde os saldos das contas 
temporárias são encerrados, sendo transferidos para a conta de lucros acumulados. Após o 
encerramento, os saldos das contas temporárias são zerados. Entretanto, este processo não 
influencia as contas permanentes. 
 
O importante deste processo é: 
(a) saber quais contas são temporárias e quais são permanentes; 
(b) zerar os saldos existentes nas contas temporárias; 
(c) considerar o resultado do período na conta de lucros acumulados da entidade. 
 
 
 
 
Resumo 4 de Introdução à Contabilidade – João Victor Bispo Página 14 
Material original por César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues 
7. Resumo do Ciclo Contábil 
 Objetivo (6) => Apresentar cada passo do Ciclo Contábil

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