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5ª UNIDADE Macroeconomia

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Introdução à Economia
2º/2011
Macroeconomia
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Em geral os macroeconomistas não possuem uma explicação consensual para os principais fenômenos econômicos.
As principais divergências entre os macroeconomistas remontam ao trabalho de um economista inglês chamado John Maynard Keynes.
	Divergências entre os economistas
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Considerado o fundador da macroeconomia moderna e para alguns o maior economista o século XX.
Grande influência depois da Grande Depressão de 29 e no período da 2ª Guerra.
Influenciou a criação do FMI e do Banco Mundial.
	Keynes
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A teoria clássica, que era dominante até o início do século XX, destacava a importância da oferta.
Keynes destacava a importância da demanda agregada (C + I + G). Grande destaque para o papel do governo e de sua política fiscal.
	Keynes e os clássicos
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No modelo clássico é a quantidade produzida que determina a despesa.
No modelo de Keynes é a despesa que determina a quantidade produzida.
	Keynes e os clássicos
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Na lógica clássica uma recessão era o efeito de um distúrbio passageiro na produção ou no desejo das famílias trabalharem.
Na lógica keynesiana durante uma recessão o governo poderia incentivar a recuperação da economia aumentando seus gastos e, desta forma, contribuindo para o aumento da despesa total, o que levaria a um aumento da produção e o do emprego. Papel do governo como agente estabilizador.
	Keynes e os clássicos
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Por muito tempo durante o século XX a teoria econômica foi dominada por um mix de elementos de ambos: a síntese neoclássica.
Ainda hoje os economistas trabalham com variações (sofisticadas) desses modelos: novos clássicos, novos keynesianos, pós-keynesianos.
	Keynes e os clássicos
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Propõe que a renda e o produto são determinados pela despesa total de um país.
Supõe que a cada aumento (ou redução) de R$ 1,00 na renda o consumo da família aumenta (ou diminui) em um valor inferior a R$ 1,00.
Divide o consumo em dois tipos: o que independe da renda e o que depende da renda.
	A teoria keynesiana
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CA: Consumo autônomo (ou de subsistência), que é consumo mínimo necessário para manutenção da vida em padrões socialmente aceitáveis, de forma que este mínimo de consumo existirá mesmo quando a renda for zero.
	A teoria keynesiana
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Função consumo:
C(Y) = CA + cY
Em que c denota a proporção da renda que será consumida (não será poupada).
Assim CA é a parte do consumo que independe da renda e cY é a parte do consumo que depende da renda.
	A teoria keynesiana
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c, a proporção da renda que será consumida, é chamada de propensão marginal a consumir. Varia entre 0 e 1.
Dado a função consumo especificada, manipulações de Y = C + I + G levam a:
	A teoria keynesiana
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Quanto maior a propensão marginal a consumir, maior será a renda de equilíbrio. Este resultado fornece os fundamentos para a teoria do multiplicador keynesiano. 
Visto que a proposta central de Keynes é que a demanda determina a renda de equilíbrio, a conclusão de que quanto mais consumistas forem as pessoas, maior será a renda do país não chega a ser surpreendente.
	O multiplicador keynesiano da renda
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 O aumento do gasto público levará a um aumento da renda. A questão relevante é saber de quanto será este aumento.
	O multiplicador keynesiano da renda
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 O aumento do gasto público em R$ 100,00 causa inicialmente um aumento da despesa, e da renda, no mesmo valor. 
Ocorre que este aumento de R$ 100,00 da renda levará a um aumento do consumo de R$ 80,00, pois a propensão marginal a consumir igual a 0,8 implica que aumento de um real na renda leva a um aumento de oitenta centavos no consumo. 
	O multiplicador keynesiano da renda
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 Como a renda de equilíbrio deve ser igual a soma do consumo, do investimento e do gasto público o aumento de R$ 80,00 no consumo causa um novo aumento na renda. Este causará um novo aumento no consumo e assim por diante.
	O multiplicador keynesiano da renda
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Por progressão geométrica chegamos ao valor do multiplicador:
	O multiplicador keynesiano da renda
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O modelo estudado de poupança e investimento (modelo de fundos emprestáveis) é o chamado modelo clássico.
Já para Keynes a poupança não depende dos juros, e sim da renda.
	Mais diferenças entre Keynes e os clássicos
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No modelo clássico as forças de mercado são capazes de garantir a igualdade entre poupança e investimento, de forma que não há espaço para crises causadas por excesso de poupança e escassez de consumo.
Já para Keynes existe a possibilidade crise: o paradoxo da parcimônia.
	Mais diferenças entre Keynes e os clássicos
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Paradoxo da parcimônia: uma maior propensão marginal a poupar (menor propensão marginal a consumidor) poderia, via multiplicador, diminuir a renda. Como é a renda que determina a poupança, a poupança viria a diminuir.
	Mais diferenças entre Keynes e os clássicos
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Uma conseqüência desta diferença entre a perspectiva do mercado de fundos emprestáveis e o modelo keynesiano é a forma como a economia reage a um aumento dos gastos do governo. 
No caso keynesiano, este aumento de gasto leva a um aumento da renda, que deve acabar por aumentar a poupança das famílias uma vez que esta é função da renda.
	Mais diferenças entre Keynes e os clássicos
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	Crescimento econômico: aspectos da experiência brasileira
Crescimento não é uniforme, e variou entre períodos. Retomada do crescimento a partir da década passada.
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