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METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS MÉTODO QC STORY Prof. Anderson Farias anderson.farias@fadergs.edu.br FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story QC Story - O ‘Quality Control Story’ é o Método de Análise e Solução de Problemas preconizado pela JUSE (União Japonesa de Engenheiros e Cientistas); - Prof. Kaoru Ishikawa afirmava que o ‘QC Story’ foi a mola propulsora do desenvolvimento tecnológico do Japão Pré- Segunda Guerra (Anos 30); - O MASP pelo QC Story é baseado no Ciclo PDCA. Estela Nota método do Falconinull FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Qualidade e QC Story Para a abordagem do TQC, o ‘Controle da Qualidade’ é: - Planejar a Qualidade: estabelecimento de padrões para satisfação; - Manter a Qualidade: manutenção dos padrões para obtenção de padrões – Aqui se utiliza o QC Story para eliminação de desvios; - Melhorar a Qualidade: melhora nos padrões para elevação do nível de Qualidade – Aqui se utiliza o QC Story para redirecionamento dos processos. Estela Nota padrãonull Estela Nota corrigir desvios Estela Nota se utiliza na escada do pdca para subir de nível FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Qualidade e QC Story - Também na abordagem do TQC... “... É necessário compreender que NENHUMA decisão gerencial deve ser AUTORIZADA sem que esta decisão seja baseada em uma análise de processo baseada em fatos e dados, por meio do método de solução de problemas.” Estela Realce Estela Realce FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Aspecto Comportamental e QC Story - É um comportamento natural, mas não correto, de que ‘achamos’ saber a solução de determinado problema apenas com base em nossa experiência ou naquilo que JULGAMOS ser o caminho correto; - Para se encontrar o verdadeiro caminho para a Solução de Problemas, é necessário uma atitude humilde e paciente. É necessário reconhecer que, por mais experientes e graduados que sejamos, o conhecimento e a experiência são FINITOS e IMPERFEITOS. Estela Realce Estela Nota entrada experiência, relato do cliente, documentos, investigaçõesnullMASP (análise e solução de problemas)nullsaída solução FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story: As 8 Etapas FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 1: Identificação do Problema O objetivo desta etapa é definir claramente o problema e reconhecer sua importância. Fase 1.1: Escolha do Problema - Deve ser evidenciado que o problema que está sendo tratado é de importância muito maior do que qualquer outro problema. Os recursos dentro das empresas são excassos: Desta forma, é necessário priorizar os problemas que devem ser tratados; - Quando o problema a ser resolvido é escolhido, deve-se ter razões para esta escolha, fundamentadas em fatos e dados. Estela Nota ferramentasnullestratificaçãonullpareto FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 1: Identificação do Problema O objetivo desta etapa é definir claramente o problema e reconhecer sua importância. Fase 1.2: Histórico do Problema - Os fatos e dados envolvidos para fundamentação da escolha do problema são buscados em um Histórico; - São comuns perguntas do tipo: - Qual a frequência de ocorrência do problema? - Como ocorre? FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 1: Identificação do Problema O objetivo desta etapa é definir claramente o problema e reconhecer sua importância. Fase 1.3: Mostrar Perdas Atuais e Ganhos Viáveis - Devem ser expressos, em termos concretos, apenas os resultados indesejáveis do desempenho deficiente; - A perda do desempenho na atual situação deve ser demonstrada, e quanto o desempenho deveria ser melhorado; - Basicamente, as duas perguntas a serem respondidas são: - O que se está perdendo? - O que é possível ganhar? FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 1: Identificação do Problema O objetivo desta etapa é definir claramente o problema e reconhecer sua importância. Fase 1.4: Priorização - Se o grau e importância for extremamente alto e for reconhecido pelos colaboradores, o problema será tratado com seriedade. Isto proporciona ao problema alta possibilidade de ser resolvido; - Não se procuram causas aqui. Apenas são procurados os resultados indesejáveis. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 1: Identificação do Problema O objetivo desta etapa é definir claramente o problema e reconhecer sua importância. Fase 1.5: Nomear Responsáveis - Deve ser designado um responsável pela condução do Método. Quando a tarefa é executada por uma equipe, deve- se designar os membros e líder; - Deve ser estabelecida uma data limite para a solução do problema. Mesmo que a dimensão do efeito esperado seja grande, um problema desprovido de um cronograma claramente definido será um problema com baixo nível de prioridade. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 2: Observação O objetivo desta etapa é observar o problema através de uma visão ampla e sob vários pontos de vista Fase 2.1: Descoberta das Características do Problema através da Coleta de Dados - Quanto mais tempo por dedicado nesta etapa, mais simples se tornará a Solução do Problema; - Observar o Problema através de vários enfoques: - Tempo (Manhã/Tarde/Noite, Dia da Semana...) - Local/Partes - Tipo(Produto/Matéria-Prima) - Indivíduo (Turma, Operador...) Os 6M’s do Ishikawa Estela Nota equipe multifuncional Estela Nota Marked definida por Estela Estela Nota folha de verificaçãonullcheck list FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 2: Observação O objetivo desta etapa é observar o problema através de uma visão ampla e sob vários pontos de vista Fase 2.2: Descoberta das Características do Problema através da Observação no Local - A equipe do MASP deverá ir até o local e vivenciar o ‘problema’, buscando informações complementares que não são obtidas através de números das coletas de dados - GEMBA; - Em alguns casos, filmagens podem auxiliar em uma análise posterior mais criteriosa. Estela Nota gemba baseado no modelo toyotanullobservar o processo no local FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 2: Observação O objetivo desta etapa é observar o problema através de uma visão ampla e sob vários pontos de vista. Fase 2.3: Cronograma, Orçamento e Meta - Definição de um Cronograma para o Projeto; - Estimativa de orçamento para o Projeto; - Definição de uma meta a ser atingida. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 3: Análise das Causas O objetivo desta etapa é buscar as Causas fundamentais do problema estudado. Fase 3.1: Definição das Causas - Através de métodos de geração de ideias, elaborar uma listagem da maior quantidade de causas possíveis para o problema; - Esta listagem das causas devem ser organizada por ‘grupos’, facilitando assim o entendimento; - E, dentro das causas levantadas, também pode-se estabelecer relações de causas primárias e secundárias entre elas. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 3: Análise das Causas O objetivo desta etapa é buscar as Causas fundamentais do problema estudado. Fase 3.2: Escolha das Prováveis Causas - Elimine, com base em critérios, as causas não-relevantes que foram listadas na etapa anterior; - Se necessário, recrie o problema ou ainda, aplique novamente o GEMBA; - Sempre devem ser utilizados todos os dados coletados até o momento. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 3: Análise das Causas O objetivo desta etapa é buscar as Causas fundamentais do problema estudado. Fase 3.3: Análise das Prováveis Causas – Hipotéses - Formular estudos científicos para determinação/oficialização da relação entreProváveis Causas e o Problema; - Com a determinação dos elementos que têm grande possibilidade de serem causas, delineie novos planos para apurar o efeito que esses elementos tem sobre o problema (novos dados, planejamento de experimentos...). Estela Nota discurso do método - descartes FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 3: Análise das Causas O objetivo desta etapa é buscar as Causas fundamentais do problema estudado. Fase 3.3: Análise das Prováveis Causas – Hipotéses - Na metodologia QC Story, as causas devem ser determinadas cientificamente. Decisões realizadas apenas na opinião ou arbitradas por uma pessoa geralmente estão erradas; - Quando pensamos nas hipóteses de forma científica, as razões são discutidas e os dados são analisados. No entanto, os dados utilizados na elaboração de hipóteses não podem ser utilizados na comprovação das hipóteses. Verificação das hipóteses requer dados novos, a coleta destes dados necessita ser logicamente planejada e a verificação das hipóteses deve utilizar metodologia estatística; FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 3: Análise das Causas O objetivo desta etapa é buscar as Causas fundamentais do problema estudado. Fase 3.3: Análise das Prováveis Causas – Hipotéses - E, então, faz-se a pergunta: “Houve confirmação de alguma causa?” - Em caso negativo, retoma-se a Etapa 3; - Em caso positivo, há como bloquear/estancar a causa, ‘parando’ assim com o problema? FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 4: Plano de Ação O objetivo desta etapa é estruturar um Plano de Ação para eliminação das Causas fundamentais. Fase 4.1: Elaboração da Estratégia de Ação - Esta etapa também possui um caráter criativo, onde se busca uma lista de ações passíveis de implementação; - Deve-se ter certeza que as ações terão impacto sobre as causas e problema; - Também, deve-se analisar se as ações tomadas não terão efeitos colaterais; - A avaliação financeira das ações é fator crítico de sucesso. Estela Nota 5W3H Estela Realce FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 4: Plano de Ação O objetivo desta etapa é estruturar um Plano de Ação para eliminação das Causas fundamentais. Fase 4.2: Elaboração do Plano de Ação - Definição das Ações que serão implementadas e, assim, elaboração do Plano de Ação final; - Revise o Cronograma, atualizando com o Plano de Ação, assim como o Orçamento previamente realizado para o Projeto. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 5: Ação O objetivo desta etapa é implementação das Ações que bloqueiem as Causas Fundamentais do Problema. Fase 5.1: Treinamento - Deve-se fazer a divulgação do Plano de Ação, através de Reuniões Participativas. As tarefas devem ser claramente explicadas e, principalmente, a ‘razão de ser’ destas tarefas; - Também, deve-se providenciar os treinamentos necessários para implementação das Ações; - É muito importante certificar-se de que todos os envolvidos entenderam e estão comprometidos com o Projeto. Estela Nota conhecer motivadores de carreira FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 5: Ação O objetivo desta etapa é implementação das Ações que bloqueiem as Causas Fundamentais do Problema. Fase 5.2: Execução da Ação - Durante a implementação das ações deve-se verificar ‘in loco’ todo o desenvolvimento; - Tudo deve ser registrado. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 6: Verificação O objetivo desta etapa é verificar se as ações implementadas para o bloqueio do problema foram efetivas. Fase 6.1: Comparação dos Resultados - Fazer a comparação entre os dados coletados antes da implementação das Ações e Pós-implementação das Ações, verificando a efetividade das ações através do grau de redução dos resultados indesejáveis. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 6: Verificação O objetivo desta etapa é verificar se as ações implementadas para o bloqueio do problema foram efetivas. Fase 6.2: Listagem dos Efeitos Secundários - Verificar a presença de ‘Efeitos Colaterais’ ou então ‘Alterações’ de processo não previstas durante o planejamento das ações; - Neste contexto, sempre pode-se ter efeitos positivos ou negativos. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 6: Verificação O objetivo desta etapa é verificar se as ações implementadas para o bloqueio do problema foram efetivas. Fase 6.3: Verificação da Continuidade ou Não do Problema - Acompanhar o processo ao longo de um determinado tempo, para garantia da efetividade, ou não, das ações; - Também, nesta etapa, deve-se fazer a conclusão: O bloqueio foi efetivo? Em caso positivo, segue-se para a Etapa 7. Em caso negativo, retorna-se a Etapa 2 do Método. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 7: Padronização O objetivo desta etapa é prevenir o reaparecimento do problema. Fase 7.1: Elaboração/Alteração de Padrões de Trabalho - Alterar ou criar Padrões de Trabalho dentro das novas características do processo envolvido. Os Padrões são alimentados pelas informações da Etapa 5; - Sem padrões claros, é provável que o problema volte a ocorrer quando novas pessoas (colaboradores) passarem a envolverem-se com o trabalho em questão; - Também, podem ser incluídos novos dispositivos para evitar a ocorrência ou possibilitar detecção. O QC Story é um processo vivo, permanentemente retroalimentado. Estela Nota poka-yokenulldispositivo a prova de erro FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 7: Padronização O objetivo desta etapa é prevenir o reaparecimento do problema. Fase 7.2: Comunicação - Informar à todos o novo estágio do processo que foi modificado e, também, as alterações documentais envolvidas; - Garantir a atualização de Instruções de Trabalho, Especificações... - Também, definir o ‘padrinho’ para permanente acompanhamento do processo modificado. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 7: Padronização O objetivo desta etapa é prevenir o reaparecimento do problema. Fase 7.3: Educação e Treinamento - Forneça educação e treinamento para todos os envolvidos ou que possuam interface com o processo modificado. Educação e Treinamento são fundamentais para consolidação dos novos padrões; - Os treinamentos ‘on-the-job’ são fundamentais para sustentação do nível de melhoria alcançado; - Defina critérios para avaliação da eficácia dos treinamentos. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 7: Padronização O objetivo desta etapa é prevenir o reaparecimento do problema. Fase 7.4: Acompanhamento da Utilização dos Padrões - Deve-se evitar o reaparecimento do problema devido à degeneração no cumprimento dos padrões. Para isto, podem ser adotadas ações como: - Sistema de verificações periódicas, - Gerenciamento/Controle de Qualidade de etapas, - Acompanhamento permanente do ‘Padrinho’. Estela Nota auditoria de processos FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 8: Conclusão O objetivo desta etapa é recapitular todo o processo, garantindo sua documentação para utilização futura. Fase 8.1: Relação dos Problemas Remanescentes - Relacionar quais atividades preconizadas no Projeto não foram implementadas; - Consolidar os resultados, finalizando os valores de Orçamento e, de Retorno do Investimento. FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Etapa 8: Conclusão O objetivo desta etapa é recapitular todo o processo, garantindo sua documentação para utilização futura. Fase 8.2: Planejamento do Ataque aos Problemas Remanescentes - A utilização do Método pode originar a necessidade de novas ações ou ainda novos projetos de melhoria. Estela Nota gestão de projetos FGQ – Prof. AndersonFarias MASP – QC Story Etapa 8: Conclusão O objetivo desta etapa é recapitular todo o processo, garantindo sua documentação para utilização futura. Fase 8.3: Reflexão - Avalie o processo de MASP aplicado: - Cumprimento do Cronograma; - Envolvimento das Pessoas; - Relacionamento Interpessoal da Equipe; - As pessoas do grupo e a organização geraram conhecimento? - Há necessidade de qualificação nas Ferramentas ou Méotodo? - A técnica de MASP da Organização pode ser melhorada? FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story: As 8 Etapas Estela Nota conhecer os passosnullimportante para a prova FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Recomendações do Prof. Falconi para aplicação do QC Story 1.Comece a utilizar o Método com problemas pequenos e simples, no nível de seu próprio Processo; 2.Siga o Método fielmente, ainda que algumas etapas possam parecer desnecessários; 3.Não evite a etapa de Observação. É a etapa fundamental. 4.Na apresentação do problema dentro da sua organização, mostre sempre a etapa do Método que está sendo analisada; 5.Aprofunde os conhecimentos do Método. Estela Nota você S/Anullfev/2013nullcomo encantar a empresanullmckinsey FGQ – Prof. Anderson Farias MASP – QC Story Representação Alternativa do QC Story
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