Embriologia Clínica (Primeira Semana do Desenvolvimento Humano)

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Embriologia Clínica
Resumo cap. 1 e 2 do livro: MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
Introdução ao desenvolvimento humano
Desenvolvimento: processo contínuo que se inicia quando um ovócito é fecundado pelo espermatozoide. 
Divisão, migração e morte celular programada, diferenciação, crescimento e rearranjo celular transformam o ovócito fecundado (zigoto) em um ser humano multicelular. 
Períodos do desenvolvimento
Fases do desenvolvimento embrionário
FASE 1 fecundação, até o término do desenvolvimento embrionário na FASE 23.
* Trimestre (1º = fase crítica 13 semanas), período pós-natal, lactância (até um mês = neonato), infância, puberdade (meninas 8, meninos 9), idade adulta (18 e 21, crescimento praticamente concluído entre 21 e 25). 
* Aborto: parada prematura do desenvolvimento e expulsão do concepto do útero ou expulsão do embrião ou feto antes de estar viável. * Abortus: produto do aborto.
Tipos de aborto 
Ameaça de aborto: 25 % das gestações, metade é abortado.
Aborto espontâneo: natural, comum durante a 3ª semana. 15% das gestações reconhecidas 
Aborto frequente: em 3 ou mais gestações consecutivas.
Aborto induzido: recomendação médica antes de 20 semanas. 
Aborto completo: todos os produtos da concepção são expelidos do útero. 
Aborto retido: retenção do concepto no útero após a morte do embrião ou feto.
Perda do feto: aborto espontâneo do feto e de suas membranas antes da metade do segundo trimestre (135 dias).
Posição anatômica: 
Primeira Semana do Desenvolvimento Humano
Esquema da meiose
A a D: prófase, aproximação dos cromossomos homólogps
E: metáfase; F: anáfase; G: telófase; H: distribuição dos pares de cromossomos dos pais no final da primeira divisão meiótica; I a K: Segunda divisão meiótica, células haploides.
Principais anormalidades causadas por não disjunção cromossômica durante a gametogênese, que originam gametas cromossomicamente anormais. 
Espermiogênese, fase final da espermatogênese
Gametas masculino e feminino
Ovulação: 
Ciclo Reprodutivo feminino
Hormônios femininos: a ovulação ocorre 24 a 36 horas após a onda de LH.
Fecundação: Ocorre na ampola da tuba uterina.
Fases da Fecundação:
Passagem do espermatozoide através da corona radiata: enzima hialuronidase liberada do acrosssomo, enzimas da mucosa tubária auxiliam.
Penetração da zona pelúcida: enzimas – esterase, acrosina e neuraminidase. 
Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide: cabeça e cauda entram no citoplasma do oócito.
Término da segunda divisão meiótica do ovócito e formação do pronúcleo feminino.
Formação do pronúcleo masculino: replicam DNA -1 n, 2c duas cromátides.
OÓCITO COM 2 PRONÚCLEOS HAPLÓIDES = OÓTIDE.
Logo que os pronúcleo se fundem em uma agregação de cromossomos única e diploide, a oótide torna-se um zigoto.
O zigoto sofre clivagem (série de divisões mitóticas) enquanto passa da tuba p/ o útero. Aproximadamente 3 dias após a fecundação a mórula entra no útero. 
Cavidade forma-se na mórula = blastocisto ( embrioblasto, cavidade blastocística e trofoblasto). O trofoblasto envolve o embrioblasto e mais tarde a cavidade blastocística forma estruturas extraembrionárias e a parte embrionária da placenta. 
4 a 5 dias após a fecundação, a zona pelúcida desaparece e o trofoblasto adjacente adere ao epitélio endometrial.
No polo embrionário, o trofoblasto se diferencia em duas camadas, uma externa, o SINCICIOTROFOBLASTO, e uma interna, CITOTROFOBLASTO. O sinciciotrofoblasto invade o epitélio endometrial e o tecido conjuntivo subjacente. O hipoblasto forma uma camada cuboidal na superfície inferior do embrioblasto. No fim da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio. 
** Fecundação in vitro: