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AULA 2
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE 
FAMÍLIA DA COMARCA_______.
ANTÔNIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, identidade n.º______,inscrita no CPF sob o nº___, residente e domiciliada na Rua ________, n.º ______,Bairro ______,Cidade______, Estado _______, vem por sua advogada, endereço profissional na Rua 
_______,nº______,Bairro_______,Cidade______,Estado.______,onde recebe notificações e intimações, conforme artigo 106, I do NCPC,propor
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA
em face de PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, portador identidade n.º_______,inscrito no CPF sob o nº_______,residente e domiciliado na Rua ________, n.º _______,Bairro________,Cidade_______,Estado_____,pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
DA TUTELA PROVISÓRIA
A Tutela provisória de urgência de natureza cautelar merece ser acolhida, uma vez que o réu está dilapidando o patrimônio do casal injustificadamente. Tal fato iniciou-se no momento que a demandado tomou conhecimento da pretensão da autora em ingressar com a ação de divorcio, haja vista ter descoberto o relacionamento amoroso extraconjugal.O réu doou para sua irmã dois automóveis da marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, bem como realizou vários saques em uma das contas conjunta do casal.Cumpre destacar que a autora não tem conhecimento de todos os bens que pertencem ao casal, razão pela qual com amparo nos artigos 301 do CPC/15, e o arrolamento de todos os bens que em propriedade do réu, arresto dos mesmos. Por isso deve prosperar a medida cautelar, com fundamento no artigo 300 do CPC/15, pois estão presentes todos os elementos evidenciam o direito, assim como o risco de um resultado inútil do processo, caso o réu consiga se desfazer detodo o patrimônio do casal.
DA LIDE 
A autora, casada há 30 anos com o réu, na constância do matrimônio teve dois filhos, ambos maiores e capazes, construíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal. Ocorre que a autora descobriu que o réu está com um relacionamento extraconjugal, razão pela qual resolveu se divorciar. Por isso, não restou alternativa senão intentar a presente demanda para que seja feita justiça.
DA DIREITO
O artigo 226, §6º da CF/88 e código Civil em seu Art. 1571, IV, determinam que o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, logo, se o cônjuge varão não cumpriu com os deveres do matrimonio, qual seja, fidelidade recíproca (art. 1566,I do CC/2002), a autora irá se socorrer destes institutos para se divorciar. 
DO DANO MORAL
Resta claro que a conduta do réu gerou uma grande lesão ao direito da personalidade da autora. Do mesmo modo, trouxe enorme humilhação a sua honra e fama, caracterizando um clássico caso de dano moral, devendo ser devidamente reparado Nas palavras de PONTES DE MIRANDA“nos danos morais a esfera ética da pessoa é que é ofendida”, O homem possuindo esta esfera ética e sendo titular de direitos que compõe a sua personalidade, direitos que por este motivo não são patrimoniais, mais morais, que envolvem valores pessoais, sentimentos, não pode simplesmente admitir que esta esfera ética e este seus direitos sejam feridos, violados, sem que exista uma devida e justa reparação”.
DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, vem requerer a vossa excelência, que seja concedida a TUTELA DE URGENCIA na forma do art.300 do CPC/15, de NATUREZA CAUTELAR, conforme art. 301 do CPC/15 arrolando-se os bens do casal e, por conseguinte arrestando 50% dos mesmos, visando garantir um resultado útil ao processo.
1) Citação do réu para responder a presente demanda; 
2) Seja julgada procedente a presente ação, decretando o divorcio judicial, com a expedição de mandado determinando a averbação da sentença junto ao cartório de registro civil competente, para fins de direito; 
3) Que seja realizada a partilha dos bens do casal, levando em consideração a metade arrestada liminarmente;
4) Seja julgada procedente o pedido para condenar o réu ao pagamento de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) a titulo de danos morais suportados pelo adultério;
5) Condenar o réu ao pagamento do ônus da sucumbência na importância de 20% do valor da causa; 
DAS PROVAS:
Requer a produção de provas na amplitude do artigo 369 do CPC/15, em especial documental, testemunhal e depoimento pessoal do réu, sob pena de confissão.
DO VALOR DA CAUSA:
Dá-se à causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais)
N.Termos.
Pede Deferimento.
Local/data
Advogado
OAB nº
AULA 3
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA –CE.
XYZ VIAGENS S/A, inscrita no CNPJ n °..., com sede (endereço completo), Fortaleza-CE, vem por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 106, inciso I do CPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do CPC, propor:
AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA COM BASE EM TÍTULO EXTRAJUDICIAL
pelo rito especial , em face de PEDRO, nacionalidade, estado civil, empresário, portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF n °..., domiciliado ..., residente (endereço completo), pela lide e fundamentos a seguir:
I – DOS FATOS
A empresa Exeqüente foi constituída como Sociedade Anônima pelos sócios Sr. Carlos, Sr. Gustavo e o Executado, sendo que a administração da companhia ficou incumbida aos acionistas Sr. Carlos e Sr. Gustavo, estes podendo representá-la alternativamente. No estatuto social, foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 (novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada. Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), sendo pago como entrada, o valor de 10% (dez por cento) do preço de emissão, que correspondeu a R$30.000,00 (trinta mil reais) cada acionista.
 Em relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23.07.2015, nesta data, os acionistas administradores Sr. Gustavo e Carlos integralizaram as suas partes devidas, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados.
No entanto, o Executado não integralizou o preço de emissão de suas ações, no valor de R$270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), sendo assim o capital social ficou integralizado somente com R$630.000,00 (seiscentos e trinta mil reais), faltando a parte do Executado para completar o capital de R$900.000,00.
II – FUNDAMENTOS
No caso presente, ficou caracterizado que o Executado está na situação de sócio remisso, conforme o art. 106, §2 da lei das sociedades anônimas, L. 6404/76. Tendo em vista que está em mora na obrigação de integralizar o capital, nas condições previstas no estatuto empresa Exequente, devendo se sujeitar ao pagamento dos juros, correção monetária e da multa prevista no estatuto.
Conforme o artigo 107, I, L. 6404/76, é facultado aos acionistas promover a ação de execução contra o sócio remisso, já que não existe a intenção de excluir o Executado da sociedade e nem tampouco diminuir o capital social da empresa Exequente.
III- DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
1- A citação do Executado para pagar o valor de R$270.000,00 (atualizados) em 3 dias, sob pena de penhora.
2 - A condenação do Executado aos ônus da sucumbência.
IV- DAS PROVAS
O Exeqüente demonstra os fatos alegados através de prova documental.
V- DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$270.000,00 ( atualizados)
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Fortaleza – CE, data.
Advogado
OAB/UF n.º...
AULA 4
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 02ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA.
Embargos à execução por dependência ao processo n. ... 
EMBARGANTE PEDRO DE CASTRO, nacionalidade, estado civil, profissão,portador da carteira de identidade n°... e inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico, domiciliado ..., residente ............., vem por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 77, inciso V do CPC, com fundamento no artigo 914 e seguintes do CPC, opor:
EMBARGOS À EXECUÇÃO
Em face do EMBARGADO (NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil, profissão, portadora do RG n°... e inscrita no CPF n °..., endereço eletrônico, domiciliado ....., residente .........., pelos fatos e fundamentos a seguir:
DOS FATOS: ............
DOS FUNDAMENTOS: 
O embargante não deu causa a presente execução, não devendo figurar no polo passivo da mesma: CPC, art. 917: “nos embargos à execução, o executado poderá alegar: VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento”. E art. 337: “Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual”.
	
Do Efeito suspensivo: De acordo com o artigo 919, § 1° do CPC, caberá o efeito suspensivo, uma vez que o embargante está sendo cobrando por uma dívida que não é sua e ainda foi penhorado para pagamento da mesma a sala comercial onde fica seu consultório.
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer:
1) Que seja atribuído efeito suspensivo aos embargos à execução com a suspensão da execução ensejada contra o embargante.
2) Que seja ouvido o embargado no prazo de prazo de 15 dias.
3) Que seja desconstituída a penhora que incide sobre ...
4) Condenação do embargado aos ônus da sucumbência.
DAS PROVAS
	Requer a produção de provas, especialmente documental.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ ... (obs.: valor do bem penhorado)
Espera deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF nº...
AULA 5
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30.ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA CAPITAL-SP.
Processo nº (número)
ZÍLIO , estado civil...............,profissão..............., portador da cédula de identidade RG n............., inscrito no CPF/MF sob o n.............., residente e domiciliado em ..............., neste ato representado por seu advogado que esta subscreve (procuração em anexo), com escritório em (endereço - CPC, art. 39, I), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 475-L e seguintes do Código de Processo Civil (CPC) e mais disposições aplicáveis à espécie, apresentar a presente
IMPUGNAÇÃO,
Com pedido de efeito suspensivo
Em face de DEUSTÊMIO, estado civil.................,profissão..................., portador da cédula de identidade RG n..........., inscrito no CPF/MF sob o n.............., residente e domiciliado na ................., pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
I - DOS FATOS
Deustêmio, ora impugnado, de posse de uma sentença condenatória, deu início à fase de cumprimento de sentença em face de Zílio, ora impugnante.
Houve a efetivação de penhora de um veículo pelo oficial de justiça.
Em decorrência de tal penhora, apresenta o impugnante, tempestivamente, a presente impugnação.
É de se destacar que (i) o bem penhorado não é de propriedade do impugnante e (ii) os cálculos elaborados pelo impugnado não estão de acordo com o disposto na sentença.
É a síntese do necessário.
II - DOS ARGUMENTOS QUE DEVEM LEVAR AO PROVIMENTO DESTA IMPUGNAÇÃO
1) DA NULIDADE DE PENHORA: CONSTRIÇÃO JUDICIAL DE BEM DE TERCEIRO E NÃO DO DEVEDOR
Consoante se depreende do auto de penhora em anexo, houve a constrição d veículo (dados do veículo).
Contudo, nos termos do documento ora anexado, percebe-se claramente que tal bem NÃO É DE PROPRIEDADE do impugnante.
O veículo, como facilmente se percebe do certificado de registro, é de propriedade da empresa (nome da empresa), da qual o impugnante é empregado.
Conforme se verifica do ofício em anexo, o veículo está na posse de Zílio para o exercício da profissão.
Assim, considerando que houve penhora de bem de terceiro, é indubitável que a mesma é INDEVIDA, devendo ser prontamente LEVANTADA.
2) DA DESCONFORMIDADE DOS CÁLCULOS APRESENTADOS PELO CREDOR: EXCESSO DE EXECUÇÃO
É de se apontar, também, a ocorrência de excesso de execução, tendo em vista que a fase de cumprimento de sentença está sendo processada por valor diverso daquele constante no título (CPC, art. 475-L, V e § 2.º).
Destarte, nos termos da planilha em anexo, o valor correto do débito, a partir dos critérios fixados na r. sentença, é de R$ (valor) e não R$ (valor), como pretende o impugnado.
A apresentação da planilha anexa dá cumprimento ao disposto no CPC, art. 475-L, § 2.º (indicação, pelo impugnante, do valor que este entende devido).
A diferença entre os valores deve-se a (explicar quais são os critérios de cálculo que acarretam a diferença).
Assim, a fase de cumprimento de sentença deve prosseguir com base no valor aqui indicado.
III - DA CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO À PRESENTE IMPUGNAÇÃO
Esta impugnação deve ser recebida no efeito suspensivo, tendo em vista a presença de todos os requisitos necessários para isso.
Nos termos do CPC, art. 475-M, dois são os requisitos para que seja atribuído efeito suspensivo à impugnação: (i) relevância dos argumentos e (ii) grave dano no prosseguimento da execução.
A documentação anexa demonstra cabalmente que o veículo não é de propriedade do devedor e que os cálculos do credor estão equivocados. Assim, está claramente presente a relevância dos argumentos.
De seu turno, a penhora de bem de terceiro, empregador do impugnante, acarreta a existência de grave dano se prosseguir a execução. Afinal, o impugnante é depositário judicial do bem e pode, a qualquer momento, ter de devolver o bem a seu empregador - o que lhe pode causar uma situação de risco, já que não mais terá a guarda do bem depositado.
Outrossim, há risco de dano pelo simples fato desta fase de cumprimento de sentença prosseguir por um valor superior ao devido, já que o nome do impugnado é colocado como devedor de quantia superior à efetivamente devida.
IV - Do Pedido e dos requerimentos
Diante do exposto, requer-se e pede-se:
a) liminarmente, a atribuição de efeito suspensivo a esta impugnação;
b) a intimação do impugnado, na pessoa de seu procurador, para que, querendo, apresente resposta a esta impugnação;
c) o levantamento da penhora realizada, tendo em vista ser o bem constrito de propriedade de terceiro;
d) a procedência desta impugnação, reconhecendo-se como correto o valor apontado pelo impugnante e não aquele cobrado pelo impugnado (excesso de execução);
e) a condenação do impugnado ao pagamento de custas, honorários advocatícios e demais despesas.
f) requer provar o alegado, por todos os meios em direito admitidos, especialmente pelos documentos ora juntados, mas também, caso V. Exa, entenda necessário, por perícia contábil (divergência nos cálculos) e outros meios previstos em lei.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local / Data
(Nome e assinatura do Advogado)
OAB n. (número)
AULA 6
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CÍVEL DA COMARCA DE...
OSÉAS, nacionalidade.............. ,estado civil............., profissão,.................... portador da identidade n°......, inscrito no CPF n °..., domiciliado..., residente ..............., vem por seu advogado, com endereço profissional na...,bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 106, inciso I do CPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do CPC, propor:
AÇÃO DE CONSIGNAÇÂO EM PAGAMENTO
Pelo rito especial, em face de LEONTINO SILVEIRA (1◦ Réu), nacionalidade......., estado civil........, empresário, portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF n °..., domiciliado ..., residente........... e LOCADORA DE CARROS E AUTOMÓVEIS LTDA (2º Réu), inscrita no CNPJ n °..., com sede.............., pelos fatos e fundamentos a seguir:
I – DOS FATOS
 O Autorfirmou contrato de locação de um automóvel com o 2º Réu, pelo prazo de 12 meses. Ocorre que quando completou o terceiro mês de vigência do contrato, o 1◦ Réu entrou em contato com o Autor, através de notificação judicial, alegando que comprou do 2º Réu, o veículo objeto do contrato de locação, e por consequência pleiteia o recebimento dos referidos aluguéis mensais.
O Autor buscou esclarecimentos com o 2º Réu, aquele com quem efetivamente firmou o contrato, e o mesmo informou desconhecer sobre o Contrato de Compra e Venda firmado com o 1◦ Réu. Desta forma, diante da dúvida do Autor, sobre a quem pagar o aluguel, que vencerá dentro de quatro dias e os futuros até findo o contrato, não restou outra alternativa senão procurar as medidas judiciais cabíveis.
II – FUNDAMENTOS
No caso presente, ficou caracterizada a dúvida sobre o legítimo credor dos aluguéis referentes à locação do veículo objeto do contrato, conforme prevê o art. 335, IV do CC. 
Desta forma, para que não incorra em mora e outros ônus, em razão da inadimplência, ou o pagamento equivocado à terceiros ao contrato, o Autor de forma prudente preferiu ajuizar a presente, para depositar os valores devidos, se desincumbindo de qualquer responsabilidade e obrigação, de acordo com o art.334 do CC, até que a questão judicial entre os Réus seja sanada, como consta no art. 345 do CC. 
III- DOS PEDIDOS
Diante do exposto, o Autor requer:
1- A expedição de guia para depósito no valor de R$...
2- A citação dos Réus
3- A procedência do pedido com a extinção do débito.
4- A condenação ao ônus da sucumbência.
IV- DAS PROVAS
O Autor demonstra os fatos alegados através de prova documental anexa.
V- DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$...
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Sergio Rose
OAB/RJ n.º1.000
AULA 7
EXELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO MG
LOJÃO CHALÉ LTDA EPP OSÉAS, pessoa jurídica de direito privado, com CNPJ ...com sede á rua....., telefone......, e-mail........,representado por seu administrador FABRÍCIO MURTA, vem por seu advogado....., cujo endereço para fins do artigo, 77, V DO CPC é na..., com fundamento no artigo 700 do CPC, ajuizar
AÇÃO MONITÓRIA
Em face de PESSANHA nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF, residente rua x, nº x, bairro, CEP, e-mail: x Expondo e requerendo o que segue.
FATOS
O RÉU, NO DIA 31/10/2012 adquiriu da empresa autora eletrodomésticos no valor de R$100.000,00 (cem mil reais) tendo sido emitida na mesma data uma nota promissória em caráter pro solvendo neste valor com vencimento para o dia 25/01/2013 no lugar do pagamento.
Após inúmeras tentativas de cobrança amigável sem êxito, pretende o autor, efetuar cobrança judicial do valor atualizado e com concentrados legais de R$ 280.000,00.
FUNDAMENTOS
Conforme exposto o CC. artigo 206 parágrafo 3º VIII prescreve em 3 anos a pretensão de haver o pagamento de título de crédito, nesta situação já que o título está prescrito para promover a execução e que se fundamenta a ajuização de ação monitória com fundamento no artigo 700, I do CPP. Ação monitória em face daquele que afirmar de forma escrita pagamento de quantia em dinheiro. Conforme SUMULA 204 STJ. Onde Diz que o prazo para tal e de até 5 anos.
DO PEDIDO
Em face de todo exposto requer:
Que seja determinado a expedição do mandato monitório determinando que o Réu pague a quantia devida no prazo máximo de 15 dias ou ofereça embargos, sob pena de se converter em título executivo judicial;
Que seja condenado ao réu ao pagamento de ônus de sucumbência;
PROVAS
Requer todas os meios as provas em direito admitidas, bem como os moralmente legítimos, em especial prova documental, testemunhal na amplitude do artigo 369 do CPC
VALOR DA CAUSA
Dar-se a causa o valor de : 280.000,00
Termos em que pede deferimento.
Local, Data
Advogado OAB
AULA 8
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITAPERUNA - RIO DE JANEIRO
Por dependência à Ação de Execução nº.: 6002/2011
Autor: José Afonso
Réu: Carlos Batista
José Afonso, nacionalidade, solteiro, engenheiro, devidamente inscrito no CPF sob o nº: …, com domicílio na Avenida dos Bandeirantes, nº. 555, bairro, São Paulo-SP, neste ato representado por seu Advogado, Dr. Nome, OAB/Seccional, e cuja qualificação completa se encontra no documento de procuração em anexo, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos termos do Artigo 1.046 do CPC, propor a presente:
AÇÃO DE EMBARGOS DE TERCEIRO, em desfavor de Carlos Batista, nacionalidade, solteiro, contador, devidamente inscrito no CPF sob o nº.:…, com domicílio na Rua Rio Branco, nº. 600, bairro, Itaperuna-RJ, pelos fatos e fundamentos abaixo elencados.
1. Dos fatos.
O autor adquiriu de Lúcia Maria, imóvel situado na cidade de Mucurici/ES, mais precisamente na Rua Central, nº. 123, bairro funcionários, e cuja qualificação completa se encontra no competente compromisso de compra e venda celebrado entre as partes em 02.05.2011 e em anexo, tendo quitado-o integralmente, mediante depósito bancário, cujo comprovante está em anexo.
Ocorre, no entanto, que o autor ao tentar obter as certidões necessárias competentes à lavratura da escritura pública de compra e venda e respectivo registro junto ao cartório de registro de imóveis, deparou-se com a penhora do seu bem, determinada pelo juízo desta vara cível, nos autos da ação de execução de título extrajudicial nº.: 6002/2011 ajuizada pelo réu em desfavor da antiga proprietária do bem adquirido pelo autor, ou seja, Lucia Maria.
Salienta-se, no entanto, que esta ação de execução é fundada em título de crédito emitido e vencido quatro meses após a efetivação da venda do imóvel ao Autor e que, esta penhora foi expressamente requerida pelo réu em sua inicial de execução, desprezando a existência de outros imóveis livres e desimpedidos, de titularidade de Lucia Maria. Sendo estes os fatos que ensejam a presente ação, passa-se ao seu fundamento jurídico.
2. Do direito.
A presente ação é cabível e tempestiva, vez que, nos termos do Artigo 1.048 do Código de Processo Civil ainda não ocorreu nenhuma das hipóteses ali previstas.
Inicialmente, então, aponta-se o cabimento da presente ação, com fulcro na Súmula 84 do STJ que determina ser cabível ação de embargos de terceiro em sede de posse advinda de compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que não registrado, conforme é o caso.
É cabível, ainda, a presente ação, ajuizada pelo autor em desfavor do réu, com fundamento no Artigo 1.046 do Código de Processo Civil, uma vez que a penhora se configura como verdadeira turbação à posse do autor, que reside no imóvel desde a celebração do compromisso de compra e venda, e que sequer figura na relação processual que ordenou a penhora do bem.
Finalmente, no que tange ao cabimento da presente ação e à legitimidade das partes, aponta-se que, pelo princípio da causalidade, tendo o réu dado causa à constrição patrimonial do bem do autor, mesmo existindo outros bens livres e desimpedidos, aptos a satisfazerem a sua pretensão, a opção pela penhora sobre o bem do autor o legitima a figurar no polo passivo da presente ação.
Ademais, é direito do autor, possuidor, ser mantido na posse, nos termos do Artigo 1.210 do Código Civil, em caso de turbação, o que se dá com a penhora do bem, fundamentada, ilegalmente, em dívida que somente veio a existir após a celebração do compromisso de compra e venda sobre o bem penhorado.
Sendo estes os fundamentos da presente ação, passa-se aos pedidos.
3. Dos pedidos:
a) A desconstituição da penhora que recai sobre o bem já descrito;
b) A citação do embargado para, querendo, oferecer resposta;
c) A condenação do réu em custas e honorários advocatícios sucumbenciais;
d) A produção de provas através de todos os meios aceitos em direito;
Entendendo v. excelência,ser necessário novas provas quanto à posse, arrola-se abaixo as testemunhas que comparecerão independentemente de intimação:
Testemunha A
Testemunha B
Dá-se à causa o valor de R$100.000,00 (cem mil reais)
Junta-se em anexo o comprovante do recolhimento das custas processuais.
LOCAL, DATA
ADVOGADO - OAB/SECCIONAL
AULA 9
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO – RJ.
PAULO CASTRO, brasileiro, solteiro, administrador de empresas, RG..., inscrito no cadastro de pessoas físicas sob o número 000.000.001-00, residido e domiciliado na Av. Nossa Senhora de Copacabana, nº 245, APT. 501, através de seu advogado, in fine assinado, com endereço profissional situado na..., onde receberá intimações (art. 39,I), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, pelo rito ordinário, propor:
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
em face de Sílvia Brandão, brasileira, solteira, secretária, RG nº..., CPF nº 222.222.222-22, residente e domiciliada na rua Ministro Viveiros de Castro, nº 57, APT 301, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I – DOS FATOS:
O Autor manteve união estável com a ré, sem convenção sobre o regime de bens, no período de janeiro de 2000 até abril de 2005, quando decidiram efetuar a separação.
Em virtude da situação de desemprego em que se encontrava a ré, o autor anuiu a permanência da mesma, por tempo indeterminado, no imóvel que servira de residência para os companheiros, situado na Rua Ministro Viveiros de Castro, nº 57, ap. 301, Copacabana – RJ.
O imóvel em questão foi adquirido pelo autor em 1997, sendo que o mesmo, na época da separação, mudou-se para outro imóvel, sob contrato de locação.
Adiante, o autor promoveu a notificação extrajudicial à sua ex-companheira, solicitando que a mesma desocupasse o imóvel, no prazo de 15 dias, cuja ciência se deu em 02/05/07.
Ocorre que mesmo após o prazo a ré recusa-se a sair do imóvel não restando outra alternativa para o autor se não a busca da tutela judicial, utilizando-se da presente ação.
II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS:
II. a) Do esbulho e da reintegração de posse.
Conforme o artigo 926 do Código de Processo Civil, aquele que tiver esbulhado a sua posse terá direito a sua reintegração.
O autor quando concedeu de boa fé o imóvel para moradia da ré, não o fez sob abandono de lar e sim na separação, afastando-se qualquer hipótese de usucapião familiar, conforme o art. 1240-A do Código de Processo Civil.
Ao se recusar a desocupar o imóvel mesmo após a notificação do autor, a esbulhadora privou totalmente o bem do autor, logo, sendo justo e cabível a presente ação com o fim de ter a posse do imóvel reintegrada.
II. b) Da Antecipação dos efeitos da tutela.
O artigo 273 do CPC prevê a medida
AULA 11
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA XXª VARA CÍVEL DA COMARCA DE XX/UF.
(espaço 1 linha)
Processo nº: XXXXXXXXXXXXX
(espaço 4 linhas)
ANTÔNIO AUGUSTO, já devidamente qualificados nos autos da ação que move em face de MAX TV S.A e Loja de Eletrodomésticos S.A, por
intermédio de seu advogado e bastante procurador signatário, vem respeitosa e tempestivamente ante Vossa Excelência apresentar, nos termos do art.
1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, o seu
RECURSO DE APELAÇÃO
visando a modificação da respeitável sentença proferida nestes autos, conforme razões de fato e de direito expostas avante.
Por fim, requer à Vossa Excelência seja o recurso devidamente recebido em seu duplo efeito (se for o caso) e devidamente processado, eis que
tempestivo e devidamente preparado, conforme comprovante em anexo, encaminhando-se ao Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, data e ano.
Advogado.
OAB/ UF nº XXXXXX
RAZÕES DA APELAÇÃO
Apelante: Antônio Augusto
Apelado(s): Max TV S.A.
Loja de Eletrodomésticos Ltda.
JUÍZO DE ORIGEM: XXª VARA CÍVEL DA COMARCA DE XX/UF.
PROCESSO ORIGINÁRIO Nº: XXXXXXXXXXXXXX
Egrégio Tribunal de Justiça;
Colenda Câmara;
Nobres Desembargadores.
I – SÍNTESE DOS FATOS
O apelante adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas,
acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou
superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam
conectados ao televisor. Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2015, tanto o fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de
quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. Diante disso, em
10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu.
O juiz, porém, acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguida, em contestação, pela loja que havia alienado a televisão ao autor, excluindo-a do
polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada
em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data
do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação.
II – DOS FUNDAMENTOS
Ao contrário do que apontou na sentença, há solidariedade entre o varejista, que efetuou a venda do produto, e o fabricante em admitir a
propositura da ação em face de ambos, na qualidade de litisconsortes passivos, conforme a conveniência do autor. A responsabilidade solidária entre as
Lojas de Eletrodomésticos Ltda. e a Max TV S.A. encontra fundamento nos Art. 7º, parágrafo único, no Art. 25, § 1º e no art. 18, todos do Código de Defesa
do Consumidor, sendo que assevera este último:
“Art. 18 Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o
valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem,
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir
a substituição das partes viciadas.”
Pretende-se pedir o afastamento da decadência. No que concerne ao primeiro pedido, referente à substituição do produto, existe reclamação
referente à substituição do produto conforme art. 26, § 2º, inciso I do Código de Defesa do Consumidor, configurando causa obstativa da contagem do prazo
decadencial. Assim, temos:
“Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
§ 2° Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta
negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;”
Além disso, no tocante aos demais pedidos, trata-se de responsabilidade civil por fato do produto, não por vício, haja vista os danos sofridos pelo
autor da ação, a atrair a incidência dos artigos 12 e 27 do CDC, de modo que a pretensão autoral não se submete à decadência, mas ao prazo prescricional
de cinco anos, estipulado no último dos dispositivos ora mencionados, em cuja tempestividade é inequívoca, dada a previsão constante no artigo 27, do
CDC, o qual assevera:
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista
na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
III – DOS PEDIDOS RECURSAIS
Por todo o exposto, à Vossa(s) Excelência(s) requer seja:
1 -Reformada a sentença anterior, para julgar procedentes os pedidos produzidos na peça vestibular, na hipótese de a causa encontrar-se madura para o
julgamento, segundo o Art. 515, § 3º, do CPC,
2 - Incluso o nome do comerciante no polo passivo, após o reconhecimento de sua legitimidade passiva;
3 - Afastado o acolhimento de decadência, por se tratar de responsabilidade pelo fato do produto;
4 - Intimados os apelados para apresentar contrarrazões;
5 - Determinado o retorno dos autos ao juízo de primeira instância, para prosseguimento do feito.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, data e ano.
Advogado.
OAB/ UF nº XXXXXX
AULA 12
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA 40ª VARA CÍVEL DA COMARCA CURITIBA-PR
Processo nº XXX.XXX.XXX.XXX-X
Apelante: Leonardo
Apelado: Gustavo
Apelante
Nome Leonardo Estado Civil xxx, Nacionalidade xxx, CPF Xxx, Profissão Xxx, Endereço xxx, CEP Xxx, Filiação xxx,
Apelado
Nome Gustavo, Estado Civil xxx, Nacionalidade xxx, CPF Xxx, Profissão Xxx, Endereço xxx, CEP Xxx, Filiação xxx
O apelante acima qualificado, por seu procurador signatário, interpor o presente recurso de APELAÇÃO, no prazo legal (arts. 508 e 513/CPC), eis que data venia não concorda com os temos da R. Decisão de fls.
Requer seu envio para a egrégia instância superior, para o que, solicita que Vossa Excelência o receba e determine o seu processamento, tudo segundo a exposição e as razões que adiante seguem, para apreciação devida.
Diante das disposições do Art. 520 CPC requer seja recebida no seu efeito devolutivo e suspensivo.
Para tanto, faz juntar o comprovante de efetivação do preparo. (Art. 511 CPC)
Requer a intimação do Apelado – acima qualificado – com a finalidade que de, querendo, responda ao presente recurso.
Termos em que,
pede deferimento.
Curitiba-PR, 27 de janeiro de 2009.
Advogado
OAB/MG xxx.xxx
Agora a peça que chamamos de “razões do recurso”
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
RECURSO DE APELAÇÃO
Apelante: Leonardo
Apelado: Gustavo
RAZÕES DO APELANTE: Leonardo
Egrégio Tribunal,
Eminentes Julgadores,
 Preclaro Relator
a R.Sentença recorrida deve ser ANULADA eis que extra petita.
Entendendo diversamente seja a mesma reformada no sentido explicitado nos “pedidos”.
 
BREVE HISTÓRICO
Mínimo do relatório ofertado no caso em estudo.
Fatos
1- Nulidade da sentença
Extra petita
danos morais não pleiteados
Aqui pode ocorrer o caso onde ocorre o “princípio da causa madura” ou seja aquela que o art. 515 § 3º CPC anuncia! Nesta teoria o tribunal ao cassar a decisão, estando o processo devidamente instruído, prolataria uma nova decisão.
Contudo muitos advogados e doutrinadores entendem que o processo deverá voltar a primeira instância para julgamento eis que uma “sentença” na segunda instância seria “supressão do princípio do duplo grau de jurisdição”.
2- reforma
nexo de causalidade - culpa da vítima
ausência de gasto com remédios
DOS PEDIDOS:
Diante do acima exposto, requer:
Nulidade extra petita– devolver para mm juiz proferir outra
notem que os pedidos aqui são alternativos.
Reforma para nexo de causalidade e não condenar o apelante
reforma para – se nexo de causalidade – não reconhecer os R$ 2.000,00 de remédio
Curitiba 27 de janeiro de 2009.
Advogado
OAB/MG xxx.xxx
AULA 13
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS
Processo: Número do processo
Agravante: João Sobrenome.
Agravado: Pedro Sobrenome.
João Sobrenome, brasileiro, solteiro, professor, portador do CPF: número do CPF, residente e domiciliado na Rua, número, apartamento, bairro, Juiz de Fora-MG, CEP, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, neste ato representado por seu Advogado, devidamente constituído através de mandato, em anexo, Dr. Nome Sobrenome, OAB/Estado, com endereço profissional para todos os fins na Rua, número, sala, bairro, Cidade, Estado, CEP, com fundamento no artigo 522 do CPC, interpor o presente
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL
em desfavor de Pedro Sobrenome, brasileiro, solteiro, jogador de futebol, portador do CPF, número do CPF, residente e domiciliado na Rua, número, apartamento, bairro, Rio de Janeiro-RJ, CEP, patrocinado, em 1ª instância pelo Advogado Dr. Nome Sobrenome, OAB/Estado, conforme mandato acostado em Fls.
Com fundamento nas razões anexas, contra decisão proferida liminarmente e inaudita altera parte pelo Exmo. Juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora-MG, requerendo, desde-já seja o presente Recurso recebido e processado, e os seus pedidos providos.
Informa, o agravante, que os documentos que acompanham a presente foram autenticados na forma do artigo 525 do CPC, sendo que a ausência do preparo se justifica pelo requerimento anexo de concessão de justiça gratuita.
NESTES TERMOS, PEDE DEFERIMENTO
LOCAL, DATA
ADVOGADO, OAB/SECCIONAL
(PRÓXIMA PÁGINA)
MINUTA DE AGRAVO - COLENDA CÂMARA, NOBRES DESEMBARGADORES
PROCESSO DE ORIGEM: Número do processo de origem.
AGRAVANTE: João Sobrenome
AGRAVADO: Pedro Sobrenome
1. Dos Fatos e da decisão agravada.
Cuida, em primeira instância, o Processo número, de Ação de Despejo cumulada com cobrança de aluguéis em virtude da inadimplência do Agravante, de quatro meses de aluguéis, conforme contrato de locação celebrado em 1º de Outubro de 2012 entre o agravante e o agravado.
Na inicial foi pedido e em decisão liminar foi deferido o despejo liminar do Agravante, sendo concedido o prazo de 72 horas para tanto, sob pena de multa diária de Dois Mil Reais, em virtude do inadimplemento acima, nos termos da decisão anexada ao instrumento e atacada por este Recurso. Sendo estes os fatos que ensejam o presente Recurso, passa-se às Razões que o sustentam.
2. Das Razões do Recurso de Agravo.
O presente agravo, interposto na sua modalidade excepcional, “por instrumento”, tem cabimento, nos termos do Art. 522, caput, do CPC, em virtude da suscetibilidade de “causar à parte lesão grave ou de difícil reparação”, não só com o despejo em 72 horas, mas, também, com a penalidade em forma de astreintes estipulada em 1ª instância, esta urgência é a razão pela qual, não se utiliza, por ser inútil no momento, o agravo genérico, em sua modalidade “retido”, mas sim o presente, por instrumento.
Determina o Art. 62 da Lei 8.245/1991, em seus incisos I e II, que o locatário e o seu fiador, que foi devidamente ofertado, devem ser citados, sendo-lhes facultado, no prazo de 15 dias, o pagamento do débito atualizado, purgando a mora, o que foi desrespeitado pela decisão recorrida e enseja, por sua vez, a reforma da decisão, vez que ilegal.
Embora o Artigo 461, §4º e 5º, do CPC, autorize, expressamente, independente de pedido do autor, a imposição de multa diária, como forma de efetivar a tutela concedida, esta se torna abusiva no presente caso, vez que há, nos próprios artigos e parágrafos já mencionados, a possibilidade de o Juiz determinar a remoção de pessoas e/ou coisas, garantindo-se, assim, a efetividade da tutela jurisdicional pretendida, através de uma medida menos lesiva aos interesses do Agravante.
3. Da Antecipação da Tutela Recursal
Estando devidamente demonstrada a urgência que justifica a interposição do presente agravo via instrumento e da ilegalidade da sentença recorrida, vez que contrária à lei específica (Lei. 8.245/1991) e claramente desproporcional, torna-se cabível, nos termos do Art. 527, III e 558 do CPC, com o fito de que a decisão recorrida tenha a sua eficácia suspensa até o julgamento final do recurso, a antecipação da tutela recursal, vez que legalmente prevista e absolutamente necessária ao presente caso.
4. Dos pedidos.
a) Intimação do agravado na pessoa do seu advogado acima qualificado, para, querendo, responder o Recurso.
b) Concessão da tutela antecipada para suspensão da sentença recorrida até findo o julgamento recursal.c) Concessão de gratuidade de justiça, conforme declaração de hipossuficiência econômica, em anexo.
d) Ratificação da tutela antecipada com posterior provimento Recurso para reforma da decisão agravada.
Do instrumento:
Todas as cópias obrigatórias, (CPC Art. 525, I.) encontram-se em anexo, bem como aquelas que julgou o agravante como convenientes.
O instrumento de mandato que confere ao advogado subscritor poderes para tanto, encontra-se em anexo.
Advogado do Agravante - Qualificação completa
Advogado do Agravado - Qualificação completa
Nestes Termos, pede deferimento
LOCAL, DATA
ADVOGADO, OAB/SECCIONAL
AULA 14
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y
 RAFAELA, [nacionalidade], [estado civil], nascida no dia [data de nascimento], em [naturalidade], menor impúbere, filha de Melina (...) e Emerson (...), residente na [endereço], representada por sua mãe Melina, vem, por seu advogado [nome do advogado], OAB/Y [número na inscrição na OAB], com escritório estabelecido na [endereço profissional do advogado] (local onde receberá as intimações), vem, respeitosamente, perante V. Exa., com fulcro no art. 522 do Código de Processo Civil (Lei nº. 5.869/1973), interpor o presente
AGRAVO DE INSTUMENTO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA RECURSAL
 contra decisão interlocutória proferida na Ação de Alimentos nº. [número do processo originário], em trâmite na [indicação da Vara] da Comarca de [nome da Comarca do Estado Y], publicada no DJ do dia 01/12/2015, ação que move contra o agravado Emerson (...), [nacionalidade], [estado civil], desempregado, nascido no dia [data de nascimento], em [naturalidade] filho de [nome dos pais], residente na [endereço], pelas razões que seguem.
I. DO PREPARO
 Inicialmente, a agravante esclarece que deixa de recolher o preparo recursal, pois requer a concessão do benefício da gratuidade da justiça, por ser pobre na forma da lei, não dispondo de recursos financeiros para custear os atos processuais sem prejuízo do sustento próprio, na forma da Lei nº. 1.060/1950.
II. DAS PEÇAS OBRIGATÓRIAS
 Em cumprimento ao art. 523 do CPC, o presente recurso, além de trazer a exposição do fato e do direito e as razões do pedido de reforma da decisão, é instruído com as seguintes peças, em anexo: cópia da decisão agravada; cópia da certidão da respectiva intimação da r. decisão agravada e cópia procuração outorgada aos advogados, além de outras peças facultativas.
III. DOS FATOS E FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
 No dia (...), a agravante ajuizou a ação apócrifa pleiteando a fixação de alimentos no importe 30% sobre o salário mínimo, a serem pagos pelo agravado, pedido que foi instruído com cópias do laudo do exame de DNA, da certidão de nascimento da agravante, das cédulas de identidade e de CPF e comprovante de residência de sua representante legal, além de procuração e declaração de hipossuficiência para fins de gratuidade da justiça. 
 Requereu-se, ainda, a tutela antecipada do pedido principal, consistente na fixação de alimentos provisórios, inaudita altera parte, o que foi indeferido pelo magistrado de piso, que rejeitou o pleito sob o argumento de inexistir verossimilhança da paternidade e “possibilidade” por parte do réu de adimplir o requerido (decisão em anexo).
 
 Em síntese, reputou o magistrado que a ausência de verossimilhança da paternidade decorreria da falta do nome do agravado na certidão de nascimento da agravante, além do que, como aludiu, o fato do exame de DNA juntado ser uma prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal, seria, pois, inservível.
 Suscitou o juiz singular, ainda, inexistir “possibilidade” por parte do réu de pagar os alimentos provisórios requeridos na tutela antecipada, pelo fato de que, à época, não exercia emprego formal.
 Todavia, renovado o respeito ao magistrado prolator da decisão acima, razão não lhe assiste no seu juízo de cognição sumária. É que, diferentemente do levantado, a verossimilhança da paternidade é perfeitamente comprovável pelo laudo de exame de DNA juntado, o qual, embora colhido extrajudicialmente, foi confeccionado por instituição séria e estampa a assinatura do próprio agravado, demostrando sua aquiescência com a conclusão do experto.
 
 Não bastasse, é salutar reiterar que a agravante nasceu no dia [data do nascimento], menos de trezentos dias subsequentes à dissolução do casamento, por separação judicial, entre a sua genitora, ora representante legal, e o agravado, que ocorreu no dia [data da separação judicial], conforme cópia da certidão de casamento averbada, em anexo.
 Desse modo, consoante expressa disposição legal, presume-se haver sido a agravante concebida na constância do casamento entre sua genitora e o agravado, circunstância que, somada ao exame de DNA em anexo, encerra qualquer incerteza que pairava acerca da paternidade do agravado, o que, sobretudo nessa fase, admite o reconhecimento da verossimilhança, conforme já decidiu o Tribunal de Justiça de Minas Gerais:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOS - RECONHECIMENTO DA PATERNIDADE EM ‘EXAME DE DNA’ (...) ALIMENTOS PROVISÓRIOS - TUTELA ANTECIPADA - PROVA INEQUÍVOCA E VEROSSIMILHANÇA DO DIREITO - PRESENÇA DOS REQUISITOS - DEFERIMENTO (...) A concessão da tutela antecipada mostra-se adequada, quando presente prova de natureza inequívoca capaz de demonstrar a verossimilhança do direito pretendido, mormente, diante do ‘Exame de DNA’ favorável ao Postulante (...), razão pela qual mostram-se atendidos os requisitos necessários para o seu deferimento em relação ao arbitramento de alimentos provisórios (...)” (TJMG - proc. 1.0024.06.249384-6/001, Rel. Des. Dorival Guimarães Pereira, DJ de 27/08/2008) – grifei.
 Afasta-se, ainda, o argumento de inexistência de possibilidade por parte do agravado em cumprir com a tutela antecipada de pagar alimentos provisórios sob o fundamento de que “não tinha como pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal”.
 Isso porque, registre-se, é cediço nas cortes brasileiras o entendimento de que, por mais desprovido de recursos que seja e ainda que desempregado, qualquer indivíduo aufere, por mês, ao menos um salário mínimo, pois consubstancia quantum essencial à sobrevivência de qualquer pessoa e sobre o qual, então, deve ser calculada a porcentagem da pensão alimentícia pretendida, como segue:
 
“FIXAÇÃO DE ALIMENTOS AOS FILHOS - POSSIBILIDADE ALIMENTAR - AUSÊNCIA DE PROVA DOS RENDIMENTOS AUFERIDOS COM A ATIVIDADE LABORAL EXPRESSAMENTE DECLARADA (...) NECESSIDADE PRESUMIDA (...) Destinados os alimentos a dois filhos menores, afigura-se autorizada a fixação da pensão por meio da presunção do mínimo necessário à subsistência, à luz das regras ordinárias de experiência (TJMG - proc. 1.0479.12.001593-4/001, Rel. Des. Corrêa Junior, DJ de 13/03/2015)
 Nessa toada, existindo prova inequívoca da verossimilhança do pedido de alimentos, fundado no receio de dano irreparável à agravante, presentes, portanto, os requisitos legais (CPC, art. 273), tem-se plenamente viável a concessão da tutela antecipada dos alimentos provisórios, a serem pagos pelo agravado em favor da agravante, merecendo ser reformada, pois, a decisão de indeferimento prolatada pelo juiz a quo.
IV. DOS PEDIDOS
 Diante do exposto, requer:
A concessão do benefício da gratuidade da justiça;
O deferimento da tutela antecipada recursal, com efeito suspensivo ativo da decisão agravada, a fim de que sejam fixados, imediatamente, em favor da agravante, alimentos provisórios no importe de 30% sobre o salário mínimo, a serem suportados pelo agravado;
O provimento final do agravo para que sejam fixados os alimentos provisórios pleiteados;
A intimação do advogado da parte contrária para contrarrazões;
A intimação do Ministério Público.
Nessestermos, pede deferimento.
[Comarca], 2 de dezembro de 2015.
ADVOGADO
OAB/Y (...)
AULA 15
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO V JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COM ARCA DE. 
 Processo nº. 
 VIRGÍNIA LOPEZ, nacionalidade, estado civil, prof issão, portadora do RG nº., CPF nº., residente e domiciliada na, Rio de Janeiro/RJ, vem, por seu Advogado, inconformada com a r. Sentença de f ls., nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER c/c DANOS M ORAIS, que m ove em face de USURACARD, pessoa jurídica de direito privado, portadora do CNPJ nº., com sede na, tempestivamente, com fundamento no art. 41 da Lei 9.099/95, interpor
RECURSO INOMINADO
Nos termos das razões em anexo. 
Requer que o Recurso seja recebido n o efeito devolutivo, nos termos do art. 43 da Lei 9.099/95 e que seja remetido à Egrégia Turma Recursal. 
Termos em que Pede Deferimento
Local e Data
Advogado
OAB/XX
RAZÕES DO RECURSO INOMINADO 
Apelante: VIRGÍNIA LOPEZ 
Apelado: USURACARD S.A. 
Processo nº: 
 
Egrégio Turma, 
Doutos Julgadores, 
 Merece reforma a Sentença impugnada, em razão da má apreciação d os fatos e aplicação do direito pelo Magistrado de 1º grau, nos seguintes termos.
RAZÕES DE REFORMA 
1. Aplicação dos arts. 1º, III; 5º, V e X; 37, §6, todos da CRFB; 
2. Aplicação dos arts. 186 e 927 do CC. 
 DO PEDIDO DE NOVA DECISÃO 
Em face do exposto, requer a Vossas Excelência s que o presente recurso seja conhecido e provido , para o f im de reformar a Sentença impugnada, julgando p rocedente o ped ido para condenar a Recorrida ao pagamento de R$ a título de Danos Morais. 
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local e Data
Advogado
OAB/XX
AULA 16
EXCELENTÍSSIM O SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DOS JUIZADOS ESPECI AIS CÍVEIS DA COMARCA DE PALMAS- TO. AÇÃO: AÇÃO DE IND ENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE LIMINAR. 
PROCESSO Nº: 00 000 00 00 000 00 00 
RECORRENTE : Maria Cândida ( RÉU) 
RECORRIDA : MARI A ( AUTOR) 
Maria Cândida, já qualificado nos autos em epígrafe , por um de seus advogados subscritos , vem , respeitosamente , à presença de Vossa Excelência, tempestivamente , nos temos dos Artigos 41 e seguintes da Lei 9 .0 99/95, interpor o presente RECURSO INOMINADO , em face da douta Sentença de 1 º grau que julgou parcialmente procedente a presente Ação Indenizatória por Danos Morais, com as razões anexas , Requerendo que as mesmas sejam remetidas à TURMA RECURSAL ÚNICA , em Palmas - Tocantins . Embora a Recorrente tenha em seu pedido inicial Justiça Gratuita, o mesmo não foi apreciado por este Juízo. Em Razão disso, deixa de recolher custas recursais . Caso Vossa Excelência manifeste pelo indeferimento da Justiça Gratuita, requer intimação para recolhimento do preparo recursal. 
Nestes termos , 
Pede -se deferimento. 
Local e Data 
ADV 
OAB/ TO 0 000 0
RAZÕES DO RECURSO INOMINADO 
EGRÉGIA TURMA RECURSAL ÚNICA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DO ESTADO DO TOCANTINS. 
AÇÃO : AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE LIMINAR . 
PROCESSO Nº: 00 000 00 00 000 00 
ORIGEM : VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍ VEL DE PALM AS- TO . 
RECORRENTE : Maria Cândida ( RÉU)
RECORRIDA : Energia (AUTOR) 
EGRÉGIA TURMA RECURSAL , 
ÍNCLITOS JULGADORES! 
 RESUMO DA DEMANDA 
Trata -se de Recurso Inominado , interposto pela Patrícia, inconformada com a sentença de 1 º grau que julgou parcialmente procedente a presente Ação de Indenização por Danos Morais , que lhe foi movida por Maria.
Com efeito , Eméritos Julgadores , em que pese o saber jurídico inquestionáveis aberta em inerte Julgadora da Instância Singular, não primou à decisão atacada pela justa aplicação da lei aos fatos.
Com fulcro no artigo 269 , I do Código de Processo Civil , o Juízo a quo julgou parcialmente procedente a ação proposta pela Requerida e condenou o Requerente a pagar a quantia de R$ 1.05 1, 00 ( hum mil e cinquenta e um reais ) , a título de ressarcimento por danos materiais. 
DA TEMPESTIVIDADE 
A Requerente foi intimada em audiência para publicação de sentença e m 23.04 .20 09 . O prazo teve início no dia 24. 04 .20 09 na forma do artigo 241, II , combinado com art. 184 , ambos do Código de Processo Civil , o dies a quo para oferecimento do Recurso Inominado recaiu em 04.05. 20 09 . Portanto, o presente Recurso Inominado é tempestivo. 
BREVE RESUMO DOS FATOS – FALTA DE COMPROVA ÇÃO DE DANOS 
Maria Cândida propôs ação de anulação em face de Energia 's sob o argumento de que foi coagida a assinar confissão de dívida no valor de R$ 15.000, 0 0 ( quinze mil reais) , pois a concessionária de serviço público alegou que , quando da visita de inspeção do medidor em sua residência, constatou irregularidade no medi dor, conhecido popularmente como "gato", e que se não assinasse seria interrompida a prestação de serviços .
Maria informou que mesmo como valor parcelado em 5 prestações mensais e sucessivas não tem condições financeiras de arcar com este pagamento mais os valores referente são seu consumo mensal, o que certamente resultará na interrupção na prestação de serviço de energia elétrica, uma vez que os dois valores juntos são superiores ao seu salário. A ré em contestação alegou a validade da confissão de dívida, por ser a autora maior, o objeto lícito e a forma prescrita em lei . Afirmou ainda em preliminar, a incompetência do juizado para julgamento da demanda face à necessidade de perícia para saber se o medidor de energia elétrica havia sido alterado ou não. O magistrado acolheu a preliminar de incompetência e jugou extinto o processo sem resolução do mérito. Elabore a peça processual cabível para defender os interesses de Maria. 
RAZÕES PARA REFORMA DA DECISÃO 
A sentença de 1 º grau deve ser reformada, para que se garanta efetiva justiça no processo em análise . 
O argumento central da sentença refere -se ao fato da Recorrida ter sofrido um dano material , por decorrência do caminhão de ter colidido com o seu carro , e no momento o veiculo não apresentava o condutor presente ; a sentença do R . Juiz relata que não exime a responsabilidade de sua proprietária, pois esta decorre do seu dever de guarda da coisa. 
Se o proprietário a penas empresta o seu veículo a terceiro para que esse o utilize em comodato, sem que o proprietário aufira qualquer vantagem em tal conduta, ou que o ato não seja praticado em seu interesse , não há como se transferir ao proprietário responsabilidade de outrem , por faltar amparo legal. 
Não há como se vislumbrar responsabilidade civil do proprietário do veículo que não conduzia o bem de sua propriedade no momento do acidente , que em nada tenha contribuído para o evento, a não ser pelo simples fato de ser proprietário de um bem emprestado a terceiro devidamente habilitado . 
Vale lembrar que as únicas previsões legais de responsabilidade surgida em razão da PROPRIEDADE DE COISA são os artigos 9 36 e 93 7 do Código Civil , correspondentes aos antigos 1 .527 e 1 .528 do Código Civil de 1 91 6: 
 Art. 93 6: O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado , se não provar culpa da vítima ou força maior. 
 Art. 937 : O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem da ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta. De tal arte, só há responsabilidade por simples propriedade de BEM no caso de ANIMALe EDIFÍCIO, não existindo margem para se estender a VEÍCULO , visto que não se pode legislar por via transversa. Se a responsabilidade, por ser proprietário , sempre existisse não seriam necessários estes dois dispositivos legais e, com o cediços não existem normas desnecessárias. 
Em outras palavras , existe a norma porque a regra do nosso direito, não alterada no caso concreto, é que ser dono não torna ninguém responsável por ato praticado por outrem, quando o uso foi cedido de forma regular e sem obtenção de vantagem . 
Caso se pudesse imputar responsabilidade pelo simples fato de ser proprietário de um bem ou coisa, não haveria razão jurídica para o legislador ter ressalvado a hipótese de dano causado por ANIMAL ou EDIFICIO , visto que bastaria ser proprietário para indenizar m qualquer caso , o que é patente despautério e desvio de finalidade . 
Diante destas razões, podemos argumentar que não se pode impor responsabilidade civil ao proprietário de veículo automotivo por ato de terceiro , condutor , que não se enquadra em qualquer previsão do art . 9 32 do Código Civil Brasileiro. Considerando que , como requisito da culpa a negligência, imprudência e imperícia, o proprietário de um veículo que confia a terceiro devidamente habilitado à direção de seu carro, este não tem culpa alguma se o condutor vier a sofrer multa ou causar acidente . 
Diferentemente seria se o proprietário emprestasse seu carro a pessoa inabilitada , desde que saiba desta condição , incidirá sim a culpa infligindo , responsabilizando o proprietário.
Neste contexto , Maria Helena Diniz , nos ensina que : 
“Haverá a responsabilidade civil do dono do veículo por ato culposo do comodatário, se demonstrar a culpa infligindo , por ter confiado seu veículo, p . Ex, a um amigo ou parente não habilitado com o motorista ou aliado ao vício da embriaguez e do tóxico ” 
É esse também o entendimento adotado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerias: 
“EMENTA: RESPONSABILIDADE CIVIL . PROPRIE TÁRIO DO VEÍCULO . ACIDENTE CAUSADO POR TERCEIRO , CONDUTOR HABILITADO . Se o acidente foi causado por motorista habilitado , na posse legal do bem , a responsabilidade pelo evento é exclusiva do motorista, não havendo corresponsabilidade do proprietário do bem : não há culpa subjetiva nem objetiva , uma vez que sua conduta não se enquadra naquelas previstas nos artigos 1 .521 e 1 .527 do Código Civil . Só haverá culpa ineligendo , ser estar provado que o veículo foi entregue a pessoa notoriamente ir responsável e inabilitada . Inexistindo nexo d e causalidade, inexiste obrigação de indenizar” . ( 2.00 00 .00 .3123 93 -7/ 002 ( 1) . Relator: Des .( a) ARMANDO FREIRE. Julgado em 29/03 /20 01)
DA DECISÃO ATACADA 
VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DO ÔNUS PROBATÓRIO E AUTO INCRIMINAÇÃO E PROVAS ILÍCITAS 
Quando um fato é alegado, mister se faz produzir prova sobre o mesmo, para buscar a certeza da alegação ou pelo menos se aproximar da verdade do que fora alegado . 
O Código de Processo Civil em seu artigo 332 nos ensina que: “Todos os meios legais , bem como os moralmente legítimos , ainda que não especificados no Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos , em que se funda a ação ou a defesa.”
Portanto, o que se alegou deve ser prova do , salvo nos casos previstos no artigo 33 4 do referido diploma legal, tais como fatos notórios ou fatos afirmados por uma parte e confessado pela parte contrária. 
O Código ainda nos ensina que o ônus da prova incumbe ao autor quanto ao fato constitutivo de seu direito artigo 333 , I.
Portanto, se Maria Tavares Duarte , afirma que determina do condutor cometeu uma infração de trânsito cabe a ela provar o fato alegado e não ao proprietário e/ou condutor , tal como prevê o parágrafo 7º do artigo 257 do CTB . Há que se levar em conta a opinião de Vicente Grecco Filho, que tem posicionamento semelhante ao afirmar, com méritos, que :
 “O autor, para obter resultado favorável , deve afirmar certos fatos e consequentemente pro vá -los , sob pena de perder a demanda; o réu tem interesse em contra prova á -l os , mas não o ônus, que se limita aos fatos que se precisa afirmar impedir a consequência jurídica pretendida pelo autor.” 
Também se faz necessário observar a opinião de Marcus Vinícius Rios Gonçalves que afirma: 
“Em regra , compete àquele que formula uma alegação o ônus de prová-la. A prova de um fato, em princípio, compete a quem alegou . Como ao autor cabe alegar os fatos constitutivos de seu direito, serás eu o ônus de prova -los .”
 PRINCÍPIO DA NÃO AUTO INCRIMINAÇÃO E PROVAS ILÍCITAS .	
O fato de o proprietário ter que provar que o condutor é o responsável por uma infração de trânsito , fere as regras do ônus da prova . O código estabelece que proprietário e condutor deva assinar um formulário que deve ser entregue ao Órgão de Trânsito competente . 
Tal fato de o condutor assinar um termo confessando ser ele o responsável pela infração fere claramente o princípio constitucional da não auto -incriminação, segundo o qual , uma pessoa não pode ser obrigada a produzir prova que venha a ser utilizada em prejuízo próprio.
O Dr. Luiz Flávio Gomes , a respeito, com méritos, nos ensina que : 
“nenhum indivíduo pode ser obrigado , por qual quer autoridade ou mesmo por um particular, a fornecer involuntariamente qualquer tipo de informação ou declaração ou dado ou objeto ou prova que o incrimine d reta ou indiretamente” . 
A busca da verdade real é a principal justificativa de um processo, mas tal busca não pode ser feita excedendo direitos, neste sentido, Luiz Flávio Gomes com méritos , assevera: 
“Descobrir a verdade dos fatos ocorridos é função do Estado, mas isso não pode ser feito a qualquer custo” . 
 De vem os observar o que o Doutor Damásio de Jesus diz: 
“o direito à não auto incriminação adquiriu um status constitucional , é evidente que nenhuma outra regra, muito menos de cunho administrativo, pode servir de instrumento de persuasão para que o indivíduo viole as suas próprias convicções e , especialmente, os seus direitos fundamentais ” . 
O nobre Doutor sobre o tema ainda nos ensina que 
“( ...) Mas, o que se deve contestar em relações a essas intervenções , ainda que mínimas , é a violação do direito à não autoincriminação e à liberdade pessoal , pois se ninguém pode ser obrigado a declarar -se culpado ( ...) ” 
Apesar de o referido princípio, consagrado no Pacto de São José da Costa Rica ( artigo 8º, II , g) e no Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos ( art. 1 4.3, g), se referirá expressão “incriminação” este não é aplicado somente na esfera da Justiça Criminal , ou exclusivamente em processos penais . É também aceito em processos administrativos.
Assim também entende o Dr. Luiz Flávio Gomes ao afirmar: 
“( ...) as dimensões do direito de não auto incriminação que acabamos de elencar valem (são vigentes , incidem) tanto para a f ase investigatória ( qualquer que seja ela: inquérito policial , CPI etc.) como para a fase processual ( propriamente dita) . Vale também perante qualquer outro juízo ( trabalhista, civil , administrativo etc .) (.. .) ” 
A prova obtida por meio do formulário assinado pelo condutor fere normas constitucionais, sendo uma prova ilícita e por es te motivo deve ser desentranhada . 
Assim determina o artigo 157 da lei 11 .690 /2008 e por consequência não produzirá efeitosno ordenamento j u rídico. Ponto de vista semelhante possui Júlio Fabbrini Mirabete : “Assim , as provas ilícitas e ilegítimas são excluídas do ordenamento jurídico ( . ..) ” ( MIRABETE, 200 3, p. 45 4) . 
DO ORÇAMENTO 
Tem -se que os valores exigidos pela Recorrida são excedentes ao padrão médio e, por conseguinte , irão ocasionar o locupletamento ilícito da Recorrente . 
Documentos apresentados em sede de contestação, demonstra que a Recorrente já providenciou o para -choque do veiculo da Recorrida e a mesma vem apresentando a cobrança na petição inicial, constatando -se assim uma cobrança em duplicidade. 
Não obstante , os valores apresentados pela Recorrida extrapolam o preço médio de mercado . Apenas para fins didáticos e melhor percepção , na contestação foi apresentado uma planilha comparativa dos preços exigidos perante recorrida, em face do preço de mercado obtido pela recorrente.
 
Dar-se para constatar que os preços são meramente exorbitantes. Fazendo uma breve comparação o valor exigido pela recorrida com os preços de mercado obtidos pela recorrente , cabalmente se percebe que os valores apresentados estão superfaturados em relação ao preço médio do mercado, atingindo quase o dobro. 
Noutra forma, há de se concluir que a recorrida busca um equipara mento indevido à custa de um infortúnio. 
DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, requer : 
1. O Recebimento , Conhecimento e Processamento do presente RECURSO inominado, em razão de ser próprio e tempestivo 
2. no mérito, seja o presente recurso acolhido e provido para modificar in totum a sentença de primeira instância, julgando improcedentes os pedidos da Requerida 
3. C) no caso da remota hipótese de não acolhimento do pedido de “item B” , requer seja reduzido o valor da condenação a patamares dentro dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, que devem ser aplicados de forma efetiva ao caso em que estão. 
4. D) seja a Recorrida condenada ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios , fixando estes no máximo admitido legalmente , no caso de sucumbência. 
Nestes Termos em que , 
Pede Deferimento.
Palmas -TO , 02 de maio de 2015. 
ADV 
OAB/ TO 0000

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