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Relatório 1º Seminário de Práticas Educativas

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Curso de Licenciatura em Pedagogia- UERJ / CEDERJ
1º Seminário de Práticas Educativas
COORDENADOR: PROF. DR. MARCO ANTONIO SANTORO
TUTORES ITINERANTES: LEANDRO MARTINS, CINTHIA RAMOS E RODRIGO VIEIRA
Aluna: Fabiola Alves Monteiro Veloso 
Matrícula: 17212080292
Polo: Magé
Relatório da Oficina
Introdução
1º SEMINÁRIO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS
1º SEMINÁRIO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS
1º SEMINÁRIO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS
1º SEMINÁRIO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS
1º SEMINÁRIO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS
1º Seminário de Práticas Educativas aplicado aos graduandos do curso de Licenciatura em Pedagogia, realizado no Polo CEDERJ em Nova Friburgo/RJ, no dia 28 de abril de 2018 com o tutor itinerante Leandro Martins.
Com o intuito de realizarmos a reflexão sobre o fazer educativo, fomos despertados a pensar sobre a importância de utilizarmos atividades lúdicas nas práticas pedagógicas que envolvam a cooperação, vínculo afetivo, respeito as individualidades e coordenação motoras tais como, nó humano, rua e avenida, gato e rato, passa bambolê; atividades transdisciplinares como jogo do par ou ímpar; atividades de comportamento como manter a bola no alto, bola/palito/prêmio. Estas experiências práticas nos proporcionaram a reflexão e a importância de incluirmos atividades lúdicas no nosso cotidiano profissional pois, estas se apresentam como importantes instrumentos facilitadores no processo de ensino-aprendizagem.
Item 1. ”Corpo e controle no cotidiano escolar”, do Prof. Dr. Marco Santoro
De acordo com o texto “Coro e Controle no cotidiano escolar” do rof. Dr. Marco Santoro, no cotidiano escolar as expressões e movimentos corporais são poucos valorizados. Vivemos em uma sociedade hierárquica permeada pelas relações de poder e a escola, enquanto instituição social reforça estruturas sociais que não tem perspectiva de mudança. No processo educacional, o ensino é obediente, estático onde o corpo é negado no sentido de o mesmo apresentar-se como uma ameaça ao controle escolar. Então as regras e a obediência são perpetradas muitas, vezes sem sentido e significado para os alunos que tem negados seus questionamentos.
Desta forma, a escola precisa superar estas questões buscando uma educação critica. O sistema dominante separa o conhecimento racional de atividades corporais lúdicas visando imobilizar o corpo. É impossível a separação do corpo e da mente. 
No espaço escolar se encontra outro desafio, o adulto é visto como produtor e receptor do meio em que vive. Assim, os professores tendem a limitar os movimentos e expressões dos alunos por avaliar que essas atitudes são desrespeitosas e desobedientes para com o controle escolar. Lembro das minhas experiências na escola onde a todo o momento os alunos eram limitados e tinham seus movimentos, suas experiências e culturas menosprezadas. Principalmente nas aulas de Educação Física que era uma disciplina que eu não gostava muito pois, éramos obrigados a realizar os esportes tradicionais que não tinham um objetivo e significação. Cheios de regras e movimentos impostos pelo professor.
Outro aspecto extremamente importante diz respeito ao vínculo afetivo que precisa ser criado pois, auxilia no processo ensino-aprendizagem onde o corpo também participa deste processo.
No cotidiano escolar é preciso que os alunos sejam estimulados a se expressarem corporalmente. Corpo e mente formam uma unidade e não podem ser divididos. O professor precisa entender que suas atitudes influenciarão seus alunos, seja continuar caminhando juntamente com a sociedade, seja questionando o que é imposto. Esta conscientização de corpo e mente serem uma unidade demandam ações pedagógicas que devem incluir o corpo no processo de construção do conhecimento independentemente das disciplinas do cotidiano escolar
Item 2. Filme “Sociedade dos poetas mortos”
Um dos momentos em que o professor Keating se utiliza de atividades práticas é quando ele fala para os alunos rasgarem as páginas dos livros. Durante esta atividade o professor leva a turma a uma reflexão profunda sobre aprendermos a pensar sozinhos.
O educador precisa praticar a reflexão e criar interrogações sobre o que é imposto em seu cotidiano e ter como referência o projeto de autonomia. Esta cena do filme quebra com o tradicionalismo da escola e da época que só visava a memorização de conteúdos através dos livros. A educação não pode ser entendida apenas como aplicação de teorias, isto aliena e limita o ser humano de se autocriar. Esta atitude me chamou bastante atenção pois, o professor possibilitou os alunos a pensarem sozinhos e não aceitarem tudo o que lhe é imposto.
Outra cena interessante é quando o professor vai para o pátio com os alunos andando em voltas. Em um primeiro momento, cada aluno anda no seu ritmo, com seus próprios passos. Depois o professor em voz alta cria um ritmo e sem perceber todos o acompanham. Com esta atividade, o professor leva para a reflexão como aceitamos tudo o que a sociedade impõe. A maioria das vezes, sem percebermos, de forma velada. Com esta atividade, cada aluno se expressou do seu jeito sem aprisionar o corpo, sem castra-lo. Os alunos refletiram a importância de termos nossas próprias convicções diante dos outros.
O filme é bastante interessante pois mostra como uma simples atividade lúdica ajuda a formar indivíduos que não aceitam tudo o que é imposto. É preciso romper com o tradicionalismo onde corpo e mente são moldados com autoritarismo, levando a alienação tornando indivíduos submissos e isso causa retrocesso na sociedade. É necessário evoluir, e não retroceder. É preciso utilizarmos atividades cooperativas ao invés da competição, fomentar a criatividade, aumentar o diálogo, respeitar as diferenças, enfim, é necessário ajudar a formar indivíduos com consciência crítica. Com isso há possibilidade de transformação da sociedade.
Item 3. 2 exemplos de atividades relacionadas ao corpo que podem ser utilizadas na escola a fim de propiciar uma educação transformadora.
A primeira atividade se chama pega-corrente. É semelhante ao pega-pega. Só que nesta atividade cada jogador que é pego dá a mão ao pegador e também começa a segui os outros participantes. Conforme os jogadores forem pegos, se unem na corrente. Quanto maior a corrente, mais difícil será alcançar os outros participantes. Desta forma os alunos deverão criar estratégias para tornar a captura mais fácil. Esta atividade trabalha a cooperação em grupo, formação de estratégias, coordenação motora, etc.
A segunda atividade é também semelhante ao pega-pega só que nessa o jogador que estiver com a bola de basquete não pode ser pego. Com isso, o grupo que foge trocará passes na tentativa de passar a bola para quem está prestes a ser pego. Esta atividade trabalha coordenação motora, cooperação e vínculo afetivo.
Item 4. Texto “Competição ou cooperação” de Leonardo Boff
O presente texto nos traz a reflexão sobre como a competitividade impera em nossa sociedade. No sistema social vigente somos moldados a todo o momento a enxergar a competitividade como algo natural, sem questionarmos sua essência. Vivemos em um mundo globalizado em que a competitividade está cada vez mais presente em nosso cotidiano. A todo momento o marketing das propagandas nos mostram preços dos produtos. Aquele comércio que apresenta os melhores preços, variedade de produtos, qualidade, este será o melhor. Desta forma, os mais competitivos são vistos como os mais fortes, os mais competitivos são melhores do que os que não são.
Cada vez mais nos tornamos desumanos, a competitividade é agressora pois, ninguém aceita perder. As relações sociais se transformaram em mercadoria. Diante desta lógica perversa temos o oposto, a cooperação, que se contrapõe a tudo isso.
Vemos que a nossa sociedade a todo momento já se encarrega da competição. Cabe aos educadores, no cotidiano escolar, incentivar a cooperação, que vaina “contramão” do que a sociedade impõe. Só assim ajudaremos a formar indivíduos críticos e reflexivos e proporcionar a transformação da sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SALVADOR, M. A. S.. Corpo e controle no cotidiano escolar: desafios na construção do conhecimento. Anais do XI ENFEFE,  pg: 246 – 256, UFF, 2007.
Texto “Competição ou cooperação” de Leonardo Boff
Filme “Sociedade dos poetas mortos”

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