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A criança com disfunção cardiovascular Saúde da Criança e do Adolescente Profa. Priscylla Falcão Disfunção Cardiovascular Doenças cardíacas congênitas (DCC) Anormalidades anatômicas ao nascimento Insuficiência Cardíaca (IC) Hipoxemia Distúrbios cardíacos adquiridos Processos patológicos ou anormalidades após o nascimento Infecções, resposta autoimune, fatores ambientais e hereditários. Endocardite bacteriana, febre reumática, arritmias cardíacas... Histórico e exame clínico • Primeira etapa para avaliar um lactente ou criança quanto a possível doença cardíaca. Preocupações dos pais: lactente que se alimenta mal, respira muito rápido, criança que não consegue acompanhar o ritmo dos amigos no futebol. Histórico clínico materno, gravidez e nascimento. Mães com diabetes, lúpus- maior risco de ter crianças com doença cardíaca. Histórico familiar/ hereditariedade Uso de medicamentos teratogênicos, drogas, álcool. Exposição a infecções como rubéola, toxoplasmose e outras. RN baixo peso, CIUR RN com síndromes: Down, Turner, Marfan... Exame clínico Inspeção • Estado nutricional • Cor-cianose/palidez • Deformidades do tórax • Pulsações incomuns- veia cervical • Padrão respiratório- facilidade ou dificuldade de respirar • Baqueteamento dos dedos- cianose. Palpação e Percussão • Tórax- ajudam a diferenciar o tamanho do coração e características associadas à doença cardíaca. • Abdome- hepatomegalia e/ou esplenomegalia. • Pulsos periféricos- frequência, regularidade, amplitude/ força. Ausculta • Frequência e ritmo cardíacos- taquicardia, bradicardia, ritmos irregulares. • Características dos sons cardíacos- sons distintos, abafados, sopros, batimentos extra, murmúrios. DISFUNÇÃO CARDIOPULMONAR DOENÇA CARDÍACA CONGÊNITA Doença Cardíaca Congênita (DCC) • Incidência: 5 a 8 por 1000 nascidos vivos. • Aproximadamente 2 ou 3 em cada 1000 lactentes serão sintomáticos durante o 1º ano de vida. • Principal causa de morte no primeiro ano de vida, depois da prematuridade. • Mais de 35 defeitos cardíacos bem conhecidos. • Mais comum: Defeito do Septo Ventricular (DSV). Cardiopatias congênitas • Ocorrem em 9 de cada 1.000 nascidos vivos. • Em torno de 25% dos casos são cardiopatias graves que necessitam de intervenção no primeiro ano de vida. • RN portadores de cardiopatias congênitas representam um grupo de alto risco pelas elevadas mortalidade e morbidade. Diagnóstico e tratamento devem ser imediatos Evita deterioração hemodinâmica lesões de outros órgãos. Doença Cardíaca Congênita (DCC) • Causa exata na maioria das vezes desconhecida. • Influência de fatores genéticos e ambientais. • Frequentemente associadas a anomalias cromossômicas, síndromes específicas ou defeitos congênitos em outros sistemas orgânicos. • Trissomia do 21 (Down), do 13 e do 18- mais frequentes. Cardiopatias congênitas • Apesar do grande número de cardiopatias, a apresentação clínica dessas doenças no período neonatal tem pouca variação. • O diagnóstico das cardiopatias congênitas é feito por meio da observação criteriosa de alguns sinais clínicos. Diagnóstico das DCC Reconhecimento precoce dos sinais clínicos: • O diagnóstico de cardiopatia congênita deve ser feito antes que o RN apresente quadro clínico grave • Preferencialmente antes da alta da maternidade. Sinais que indicam DCC grave • Taquipneia (frequência respiratória maior que 60irpm em repouso). • Saturação periférica menor que 90%, aferida após 24 horas de vida. SUSPEITA: CIANOSE BAIXO DÉBITO SISTÊMICO TAQUIPNÉIA SOPRO CARDÍACO CIANOSE • aferição da saturação periférica de oxigênio- oximetria de pulso. • A saturação normal de um RN após 24 horas de vida é maior ou igual a 95%. • Qualquer situação em que esse valor não for atingido deve ser analisada com atenção. • O reconhecimento clínico da cianose no RN é fácil quando a saturação periférica está abaixo de 80%. • cianose na presença de choro ou nas mamadas • Aumento da frequência respiratória associada ou não a desconforto respiratório concomitante (retrações, gemido ou batimento de aletas nasais). BAIXO DÉBITO SISTÊMICO • Principais sinais clínicos: ✓Taquipneia progressiva. ✓Cansaço às mamadas. ✓Palidez cutânea. ✓Sudorese acentuada. ✓Taquicardia. ✓Redução da amplitude dos pulsos centrais e periféricos. ✓Hipotensão arterial sistêmica. TAQUIPNÉIA • Considera-se taquipneia no RN a manutenção da frequência respiratória acima de 60 incursões respiratórias por minuto (irpm). • É fundamental a aferição da frequência respiratória durante o exame físico do RN. • Pode ocorrer desde os primeiros dias de vida ou mais tardiamente após a 2ª semana de vida. • Os RN com cardiopatia congênita com grande shunt esquerda-direita (ex. comunicação interventricular grande) costumam apresentar taquipneia em repouso, que se acentua durante as mamadas, sem outros sinais de baixo débito sistêmico. SOPRO CARDÍACO • Geralmente interpretado como sinal de cardiopatia. • No período neonatal, a maioria das cardiopatias congênitas graves não apresenta sopros cardíacos significativos. • A presença de sopro cardíaco significativo deve alertar o médico para uma possível cardiopatia. • Caso o RN não apresente cianose, taquipneia ou sinais de baixo débito, a probabilidade de ser uma cardiopatia grave é muito pequena DCC- Classificação dos defeitos Defeitos acianóticos Fluxo sanguíneo pulmonar Obstrução ao fluxo sanguíneo a partir dos ventrículos Defeito septal atrial Defeito septal ventricular Canal Arterial Persistente Canal atrioventricular Coarctação da aorta Estenose aórtica Estenose pulmonar Defeitos cianóticos Fluxo sanguíneo pulmonar Fluxo sanguíneo misto Tetralogia de Fallot Atresia tricúspide Transposição das grandes artérias Retorno pulmonar anômalo total Tronco arterial Síndrome do coração esquerdo hipoplásico Defeitos com fluxo pulmonar elevado- acianóticos As comunicações intracardíacas ao longo do septo ou conexão anormal entre as artérias permitem que o sangue flua do lado esquerdo (alta pressão) para o lado esquerdo (baixa pressão) do coração. Defeito do Septo Atrial Descrição • Abertura anormal entre os átrios. • O sangue flui do átrio E (> pressão) para o átrio D (< pressão). Fisiopatologia • Fluxo aumentado de sangue oxigenado para o lado D. • A baixa resistência vascular pulmonar e a capacidade de distensão do átrio D permitem o alto fluxo. • IC é incomum. Manifestações clínicas • Assintomáticos, IC, sopro sistólico, risco de arritmia atrial e de doença obstrutiva vascular pulmonar • Embolia pulmonar pela exposição crônica ao fluxo sanguíneo pulmonar elevado. Tratamento • Cirúrgico (defeitos moderados/graves): fechamento com retalho, correção com by-pass cardiopulmonar, correção da válvula mitral. • Não cirúrgico: (defeitos menores): fechamento com dispositivos durante cateterismo cardíaco. Defeitos do septo atrial Defeitos do septo ventricular Descrição • Abertura anormal entre os ventrículos: sangue flui do VE (> pressão) para o VD (< pressão). • Podem variar de tamanho- de muito pequenos até a ausência de septo • Fechamento espontâneo em 20 a 60 % dos casos- no 1º ano de vida nas crianças com defeitos pequenos ou moderados. Fisiopatologia • Circulação arterial sistêmica > resistência que a artéria pulmonar- sangue flui para dentro da aa. Pulmonar. • > Pressão no VD e a resistência pulmonar causam HIPERTROFIA do músculo.• Se o VD não tiver capacidade para acomodar a carga de trabalho elevada, o AD também sofrerá hipertrofia. • Esvaziamento incompleto do VD. Manifestações clínicas • IC é comum • Sopro sistólico alto característico • Risco de endocardite bacteriana e Doença vascular pulmonar obstrutiva. Tratamento • Cirúrgico: paliativo- bandeamento da aa. Pulmonar. Reparo completo- sutura de pequenos defeitos; retalhos em malha suturada sobre a abertura nos grandes defeitos • Não cirúrgico: fechamento com dispositivos durante cateterismo cardíaco- em fase de testes. Defeitos do septo ventricular Persistência do canal arterial Descrição • Não há fechamento do Canal Arterial fetal. • O sangue flui da Aorta (> pressão) para a aa. Pulmonar. • Desvio da esquerda para a direita. Fisiopatologia • Nascimento: resistência nas circulações pulmonar e sistêmica são idênticas; • À medida que pressão sistêmica excede a pulmonar, o sangue começa a desviar-se da aorta passando para o canal arterial até a artéria pulmonar. • O sangue adicional é recirculado nos pulmões e retorna ao AE e VE= eleva a carga de trabalho do lado E, congestão vascular pulmonar, hipertrofia E. Manifestações clínicas • Assintomáticos • IC • Sopro característico • Risco de endocardite bacteriana e Doença vascular pulmonar obstrutiva. Tratamento • Cirúrgico: ligadura do vaso persistente por meio da toracotomia esquerda. • Não cirúrgico: oclusão do canal com molas por meio de cateterismo. Persistência do canal arterial Defeitos obstrutivos • São aqueles nos quais o sangue que sai do coração encontra uma área de estreitamento anatômico (estenose), causando a obstrução do fluxo sanguíneo. • A pressão no ventrículo e na grande artéria antes da obstrução é elevada e, depois, é reduzida. • Hemodinamicamente há uma carga de pressão sobre o ventrículo e débito cardíaco diminuído. • Clinicamente: sinais de IC. Coarctação da aorta Descrição • Estreitamento localizado perto da inserção do canal arterial. Fisiopatologia • Há aumento da pressão proximal ao defeito- cabeça e extremidades superiores. • Redução da pressão distal à obstrução- corpo e extremidades inferiores Manifestações clínicas • Assintomáticos nos primeiros anos. • Hipertensão e IC podem aparecer tardiamente. • Hipotensão. • Risco de aneurisma aórtico, AVC, rompimento da aorta. Tratamento • Correção cirúrgica é o tto de escolha para crianças com idade < 6 anos. Ressecção ou alargamento da porção estreitada. • Não cirúrgico: angioplastia com balão. Coarctação da aorta Estenose aórtica • Estreitamento ou estenose da válvula aórtica, causando resistência ao fluxo do sangue no VE, débito cardíaco reduzido, hipertrofia ventricular E e congestão vascular pulmonar. • Há hipertrofia da parede ventricular E- IAM a longo prazo. • Estenose valvular é a mais comum- cúspides mal formadas (bicúspide no lugar de tricúspide). • Defeito grave: obstrução tende a ser progressiva; episódios de isquemia miocárdica ou baixo DC podem levar à morte súbita; • Correção cirúrgica raramente resulta em uma válvula normal. Estenose aórtica Fisiopatologia Quadro clínico Tratamento - A estenose no trato do fluxo aórtico causa resistência à ejeção do sangue no VE. - Sinais de DC reduzido Correção cirúrgica- Valvotomia, substituição da válvula aórtica. - Carga de trabalho extra = Hipertrofia do VE. - Pulso fraco, hipotensão, taquicardia, má alimentação. Cateterismo- dilatação da estenose com balão- 1ª escolha. - Insuficiência ventricular E - Intolerância ao exercício, dor torácica, tontura Angioplastia - Elevação da pressão atrial E - Elevação da pressão nas veias pulmonares - Congestão vascular pulmonar= edema pulmonar. - Risco de embolia, insuficiência coronariana e disfunção ventricular. Estenose da válvula aórtica Defeitos cianóticos • Fluxo sanguíneo pulmonar reduzido • Defeitos mistos Defeitos com fluxo sanguíneo pulmonar reduzido • Ocorre a obstrução do fluxo sanguíneo pulmonar e um defeito anatômico. (defeitos do septo atrial ou ventricular) entre os lados direito e esquerdo do coração. • Dificuldade no fluxo de sangue para sair do lado direito do coração através da aa. Pulmonar. • Há aumento da pressão no lado direito, que excede a do lado esquerdo. • O sangue dessaturado desvia-se da direita para a esquerda. • Há dessaturação do lado E e da circulação sistêmica. • Clinicamente: hipoxemia, cianose. Tetralogia de Fallot • Congrega classicamente 4 defeitos: estenose pulmonar, defeito do septo ventricular, dextroposição da aorta e hipertrofia do ventrículo direito. • Aorta cavalgada: sobreposição da valva aórtica ao defeito ventricular. Tetralogia de Fallot • A alteração hemodinâmica varia muito, dependendo do grau da estenose pulmonar e do tamanho do defeito do septo ventricular, da resistência pulmonar e sistêmica ao fluxo. • A direção do desvio depende da diferença entre a resistência pulmonar e vascular sistêmica. • Resistência vascular pulmonar > resistência sistêmica= desvio da D para E. • Resistência sistêmica > resistência pulmonar= desvio da E para D. Tetralogia de Fallot •RN podem ser agudamente cianóticos; •Cianose branda que prograde no 1º ano de vida com a piora da EP. •Sopro sistólico • Crises azuis ou tet: episódios agudos de cianose e hipóxia/ anóxia que ocorrem quando a necessidade de oxigênio do lactente exceed o suprimento de sangue (choro, defecação, alimentação, procedimentos estressantes) • Maior ocorrência no 1º ano de vida. Tetralogia de Fallot Desvio paliativo • Objetivo de elevar o fluxo sanguíneo pulmonar e a SpO2. • Cirurgia de Blaloc- Taussig – fornece o fluxo sanguíneo para as artérias pulmonares desde a SCE ou SCD, através da interposição de um tubo. Reparo completo • No 1º ano de vida. • Indicações: aumento da cianose e das crises. • Fechamento do DSV e ressecção da estenose- retalho pericárdico. • Bypass cardiopulmonar. • Tratamento: Desvios mistos • Hemodinâmica: o fluxo sanguíneo sistêmico oxigenado se mistura ao fluxo pulmonar dessaturado- há dessaturação relativa do fluxo sanguíneo sistêmico. • Há congestão pulmonar- fluxo pulmonar favorecido pelas diferenças de pressão da aa. Pulmonar e a da aorta. • Redução do DC. Transposição das grandes artérias (TGA) Descrição • A artéria pulmonar sai do VE e a Aorta sai do VD. • Não há comunicação entre as circulações sistêmica e pulmonar. Fisiopatologia • Defeitos septais ou a persistência do canal arterial devem estar presentes para permitir que o ocorra a mistura do sangue saturado e o dessaturado. • FORAME OVAL PERSISTENTE – mais comum. • O defeito permite que o sangue flua do VD para o VE, entre na aa. Pulmonar e nos pulmões. Manifestações clínicas • Depende do tipo e tamanho dos defeitos associados. • RN com comunicação mínima são gravemente cianóticos e tem função deprimida ao nascimento. • Defeitos septais amplos ou PCA-menor cianose, mas IC. • Cardiomegalia. Tratamento • Controle terapêutico- fornecimento da mistura intracardíaca- PGE1 para manter o canal arterial aberto. • Aumentar a mistura do sangue, fornecer oxigênio e manter o DC. • Cirurgia: transposição das grandes artérias- restabelece a circulação normal. TGA TGA Diagnóstico da DCC ✓Radiografia de tórax Dois aspectos principais devem ser observados: • Tamanho da área cardíaca: presença de cardiomegalia sugere cardiopatia, embora a presença de área cardíaca normal não exclua esse diagnóstico. • Avaliação da trama vascular pulmonar-pode estar aumentada ou diminuída. RX DCC • Aumento da área cardíaca • Aumento da trama pulmonar • Fechamento funcional: 12 horas de vida. • Fechamento anatômico: dentro de 14 a 21 dias. • PCA: Mais comum em mulheres e está associada à síndrome da rubéola congênita. Diagnóstico da DCC • Ecocardiograma com mapeamento de fluxo em cores: • É o método de escolha para o diagnóstico de qualquer cardiopatia congênita no RN. • Fornece informações precisas sobre a anatomia do defeito cardíaco e a função cardíaca. • É exame obrigatório em qualquer RN com suspeita de cardiopatia. Manejo das cardiopatias congênitas • Oxigenoterapia • Ventilação Mecânica • Prostaglandina E 1 • Cateterismo Cardíaco Oxigenoterapia • Uso racional de oxigênio - melhor eficácia e menor toxicidade. • Em alguns tipos de cardiopatia, RN que recebem ofertas elevadas de oxigênio podem apresentar piora clínica secundária à redução do débito sistêmico e aumento exagerado do fluxo pulmonar. • Síndrome de hipoplasia do coração esquerdo ou de ventrículo único sem estenose pulmonar- ao se ofertar oxigênio em grande quantidade, ocorre vasodilatação pulmonar, aumento do fluxo pulmonar e redução do fluxo sistêmico, agravando assim o quadro de baixo débito sistêmico. • É preferível manter saturação periférica de 85% e perfusão periférica adequada que manter saturação periférica de 95% com sinais de choque. Oxigenoterapia • Na maioria dos RN com cardiopatias congênitas a saturação periférica ideal de oxigênio encontra-se entre 85 e 90%. • Saturação acima de 95% geralmente ocorre quando há desequilíbrio entre os fluxos pulmonar e sistêmico. • Nesse caso, devem ser tomadas medidas para reduzir o fluxo pulmonar e aumentar o fluxo sistêmico. • Redução da fração de oxigênio ofertada para 21% (ar ambiente) é o primeiro passo para reverter esse processo.6 Ventilação mecânica • A ventilação mecânica em RN com cardiopatia congênita, com predomínio de cianose, pode não ser necessária se a criança estiver mantendo boa ventilação e débito sistêmico adequado. • Em situações de hipoxemia muito acentuada, especialmente quanto a saturação periférica ficar abaixo de 60%, a ventilação mecânica deve ser utilizada. • Ao se colocar um RN com cardiopatia congênita em ventilação mecânica, deve-se objetivar uma saturação periférica em torno de 85% para a maioria das cardiopatias, evitando-se, assim, o uso de parâmetros ventilatórios exagerados, que podem ser deletérios Prostaglandina E 1 • Ação dilatadora sobre o tecido do canal arterial até o final da 4ª semana de vida. • Após essa idade, a resposta à PGE1 é insatisfatória. • Ação apenas sobre o canal arterial com constrição recente, não exercendo ação dilatadora após o canal apresentar fechamento total. • Uso de PGE1antes da confirmação diagnóstica de cardiopatia: • RN com cianose acentuada não responsiva ao uso de oxigênio. • RN com quadro de choque sem boa resposta às medidas iniciais de tratamento. Indicações de uso da PGE1 • Cardiopatias com fluxo pulmonar dependente do canal arterial- atresia pulmonar. • Cardiopatias com fluxo sistêmico dependente do canal arterial- atresia aórtica. • Cardiopatias com circulação em paralelo- transposição das grandes artérias. Cateterismo Cardíaco • É um procedimento diagnóstico e/ou terapêutico. • Realizado para correções não cirúrgicas- tratamento paliativo ou definitivo. • Em RN com cardiopatia congênita sem melhora clínica às outras medidas. Cuidados de enfermagem • Ajudar a família a lidar com o distúrbio • Orientar sobre o distúrbio • Ajudar a família a lidar com a enfermidade em domicílio • Preparo da criança e da família para procedimentos invasivos • Desenvolver cuidados perioperatórios: controle de sinais vitais, manutenção da função respiratória, monitorar líquidos, proporcionar repouso e atividade progressiva, conforto e apoio emocional. Obrigada!
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