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Faculdade de Ciências e Tecnologias de 
Campos Gerais
PSICOFÁRMACOS
SNC – Parte 2
4 º P (Enfermagem)- 2018
Docente: Erika de Fatima Silva
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ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS
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Ansiedade: estado desagradável de tensão, apreensão e 
inquietação – o receio que nasce de uma fonte desconhecida.
Ansiedade leve: não justifica tratamento.
Ansiedade grave = medo (taquicardia, sudoração, tremores, 
palpitações). Medicamentos empregados: ansiolíticos ou 
tranquilizantes menores.
Alguns fármacos ansiolíticos têm atividade anticonvulsivante.
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Fármacos hipnóticos: são indutores do sono (sono artificial)
O sono é um estado de inconsciência do qual uma pessoa pode
ser despertada com estímulos adequados. Consiste em um
estado de inconsciência diferente do produzido pela anestesia
profunda ou pelo coma.
Com base na atividade das ondas cerebrais, na atividade
muscular e nos movimentos oculares, o sono normal pode ser
dividido em duas fases:
- NREM: movimentos oculares não-rápidos
- REM: movimentos oculares rápidos
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O sono NREM pode ser dividido em 4 estágios: 
I e II: sono leve.
III: transição entre sono leve e sono profundo.
IV: sono profundo. (diminui com a o aumento da idade).
Sono normal:
Estágios I, II, III, IV III, II, Fase REM
(aproximadamente 90 minutos)
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Insônia: falta de capacidade de dormir.
Causas mais comuns: mudanças no estilo de vida ou no 
ambiente, dor, doença, excesso de consumo de cafeína, 
ansiedade, etc.
Insônia inicial: falta de capacidade de adormecer quando 
desejado.
Insônia intermitente: falta de capacidade de permanecer 
dormindo.
Insônia terminal: despertar prematuro com a falta da 
capacidade de voltar a dormir
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Fármacos ansiolíticos e hipnóticos
1) Benzodiazepinas: 
Aumentam a ligação do GABA ao seu receptor. Com isso 
causa leve hiperpolarização, que inibe a formação de 
potenciais de ação.
GABA: ácido gama aminobutírico ( é o principal 
neurotransmissor inibitório no SNC).
AÇÕES: redução da ansiedade, hipnótico sedativo, amnésia 
anterógrada, anticonvulsivantes, relaxante muscular.
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BENZODIAZEPÍNICOS
- ação prolongada: diazepam (ansiolítico)
- ação intermediária: lorazepam (ansiolítico)
- ação rápida: midazolam (hipnótico)
• Metabólitos ativos
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2) Outros ansiolíticos e hipnóticos: 
Zolpidem, Zaleplona, Buspirona.
Não são benzodiazepínicos!
Fármacos ansiolíticos e hipnóticos
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3) Barbitúricos:
Interação com os receptores GABA (ácido gama-
aminobutírico, um neurotransmissor inibitório),
potencializando a transmissão GABAérgica. O local de
ligação é diferente daquele das benzodiazepinas.Além
disso, bloqueiam os receptores excitatórios glutamato.
Fármacos ansiolíticos e hipnóticos
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BARBITÚRICOS
- ação prolongada: fenobarbital (anticonvulsivante)
- ação ultra-rápida: tiopental (anestésico)
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SUBSTÂNCIAS 
PSICOESTIMULANTES
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Conceitos Importantes
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1) Nicotina
AÇÕES:
Uso terapêutico: tratamento para parar de fumar (adesivos,
gomas de mascar, pastilhas).
Pode causar: efeitos adversos (efeitos indesejados no TGI,
indutor enzimático etc.) e síndrome de abstinência.
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2) Cocaína
Bloqueia a captação de NOR (noradrenalina), 5-HT
(serotonina) e DA (dopamina) nas sinapses.
AÇÕES:
- SNC: estimulação do córtex e do tronco cerebral. Aumenta a
atenção mental e produz sensação de bem-estar e euforia
similar à causada por anfetamina. Pode produzir: alucinações,
ilusões e paranóia. Doses elevadas: tremores, convulsões,
depressão repiratória.
-Efeitos periféricos: síndrome “luta ou fuga”, taquicardia,
hipertensão, dilatação pipilar e vasoconstrição periférica.
Uso terapêutico: ação anestésica local em cirurgias de olho,
ouvido, nariz e garganta nos Estados Unidos (USA).
Efeitos adversos: ansiedade, depressão, doença cardíaca.
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3) Anfetamina
Inibe a MAO (monoamino oxidase) e libera estoques
intracelulares de dopamina.
Efeitos sobre o sistema dopaminérgico: Euforia (menos
intensa, porém mais duradoura do que a produzida pela
cocaína);
Efeito sobre o sistema serotoninérgico: anorexia, funções
alucinógenas e HIPERTERMIA.
Fármacos derivados anfetamínicos:
ANFEPRAMONA (Dualid S; Hipofagin S; Inibex S; Moderine)
FENPROPOREX (Desobesi-M; Lipomax AP; Inobesin)
MAZINDOL (Dasten; Fagolipo; Absten-Plus; Diazinil; Dobesix)
AÇÕES:
- SNC: aumenta o estado de alerta, diminui a fadiga, deprime
o apetite e causa insônia. Em doses elevadas pode causar
convulsões.
- S N A Simpático: estimula a liberação de NOR.
Usos terapêuticos: Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de
Atenção (DHDA); narcolepsia (distúrbio caracterizado por
incontroláveis surtos de sono durante o dia) e inibidor de
apetite (análogos da anfetamina: Femproporex,
Anfepramona)
3) Anfetamina
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Efeitos adversos: as anfetaminas causam vício, levam á 
dependência, à tolerância e ao comportamento 
compulsivo pelo fármaco.
Além disso: insônia, irritabilidade, fraqueza, tonturas, 
tremores, delírio, pânico, tendências suicidas, efeitos 
cardiovasculares, efeitos no TGI, etc.
Doses excessivas de anfetamina, são tratadas com 
clorpromazina ou haloperidol, que aliviam os sintomas 
do SNC.
3) Anfetamina
Novas anfetaminas.....
Modafinil (STAVIGILE®)
Dimesilato de lisdexanfetamina (VENVANSE®)
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4) Metilfenidato (Ritalina®)
É inibidor do transporte de dopamina, tornando assim, mais
dopamina disponível.
Pode-se pensar que é uma anfetamina pela sua característica
estimulante, parecida com a da anfetamina.
Usos terapêuticos: Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de
Atenção (DHDA) em crianças de 6 a 16 anos e narcolepsia
(distúrbio caracterizado por incontroláveis surtos de sono
durante o dia).
Efeitos adversos: dor abdominal, náuseas, anorexia, insônia,
nervosismo, febre, etc.
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Alucinógenos
1) Dietilamida do ácido lisérgico (LSD): possui atividade 
agonista de serotonina. 
2) Tetraidrocanabinol (THC) receptores CB1 (canabinóides) 
no SNC, são estimulados e produzem euforia seguida de 
sonolência e relaxamento (efeitos psicoativos por 2 a 4h) e 
ainda tem efeito apetite-estimulante (persiste por cerca de 
24h).
Alguns análogos (ex: dronabinol) são indicados para 
pacientes com AIDS que estão perdendo massa corporal. 
Usado ainda contra vômito grave caudado por alguns 
quimioterápicos.
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Um ano após a aprovação do primeiro medicamento à base de cannabis
no Brasil, o remédio, indicado para pessoas com esclerose múltipla,
chegou às farmácias em março de 2018, mas seu preço elevado faz
médicos e pacientes questionarem quem conseguirá, de fato, ter acesso a
ele. Cada embalagem custará, em média, R$ 2.500 — o preço máximo que
poderá ser cobrado é R$ 2.837,40 —, com três frascos que cobrem o
tratamento por pouco mais de um mês.
Chamado no país de Mevatyl — e aprovado em outras 28 nações com 
o nome de Sativex —, o medicamento é indicado para quem sofre de 
espasticidade por causa da esclerose múltipla. Trata-se de uma rigidez 
em determinadas partes do corpo, principalmente nas pernas.
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FIM!!!