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RESUMO GERAL PATOLOGIA

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CORROSÃO POR CARBONATAÇÃO 
COMO OCORRE 
O CO2 entra pelos poros do concreto e reage com o Ca(OH)2 diminuindo o PH 
do concreto, fazendo assim com que ocorra a despassivação da armadura. A 
medida que a frente de carbonatação avança diminui mais o PH, gerando uma 
corrosão generalizada na armadura. 
Com a penetração das moléculas de dióxido de carbono no concreto, ocorrem 
reações que fazem decrescer a alcalinidade na solução dos poros, conduzindo 
o pH para níveis próximos de 8. Com essa redução, há um comprometimento 
da estabilidade da película passivadora, uma vez que o metal sai da zona de 
passivação e entra na zona de corrosão. 
SINTOMAS 
O dano ao concreto provocado pela corrosão da armadura, pode se dar na 
forma de expansão, fissuração, destacamento do cobrimento de concerto e 
redução da seção da armadura. 
METODOLOGIA DE ANÁLISE 
Primeiro faz se uma análise do ambiente, depois pode ser feito um embate 
escopo, onde fazendo a percussão do martelo sobre a estrutura, e onde obter 
como resposta um som oco, deve se fazer o mapeamento deste local, e o 
recorte ou escarificação do mesmo, com ângulo de 90 graus de sua superfície. 
Após a retirada do material, pode se utilizar fenolftaleína ou timolftaleína para 
verificação da posição da carbonatação. Aplica-se a solução e onde ficar com 
uma cor rosa (avermelhada) indica que está com alta alcalinidade, e onde ficar 
incolor indica que está com baixa alcalinidade, indicando assim se a 
carbonatação alcançou e se propagou pela armadura e por último fazer a 
verificação de perda de seção da armadura, com a utilização de um 
paquímetro. 
REPARO 
1- Fazer o mapeamento ou demarcação do concreto carbonatado, na forma 
de figuras geométricas (retangulares) 
2- Executar o recorte no concreto em 90 graus com a superfície, fazer o 
recorte ou mesmo a escarificação do concreto até 2 cm após a armadura. 
3- Fazer a limpeza e retirar qualquer vestígio de concreto carbonatado com 
jato abrasivo, assim como de ar comprimido para retirada de materiais 
pulverulentos que impeçam a aderência. 
4- Fazer o encamizamento do elemento estrutural com barras longitudinais 
5- Aplicar anticorrosivo na armadura (primer) 
6- Utilizar adesivo estrutural para servir de ponte de aderência entre o 
concreto antigo e o novo. 
7- Fazer formas do tipo cachimbo para concretagem 
8- Executar a concretagem, utilizando grout ou micro concreto. 
 
CORROSÃO POR SULFATOS 
COMO OCORRE 
. O ataque por sulfato ocorre dois tipos de reações, uma delas é a reação do 
sulfato com o CH, que resulta na formação de gipsita, que deixa o concreto 
pulverulento (esfarela), e a outra reação mais preocupante é do sulfato com o 
C3A (aluminato de cálcio) que resulta na formação de etringita, que se expande 
levando a deterioração do concreto. A etringita aparece também como um pó 
branco. 
SINTOMAS 
Devido a formação de gipsita, o concreto fica pulverulento e esfarela, e devido 
a formação da gipsita, ela se expande e desplaca o concreto. 
METODOLOGIA DE ANÁLISE 
Primeiramente faz-se uma análise do ambiente, para saber se é agressivo, e 
se possui grande quantidade de sulfato. Se o ataque já está ocorrendo a algum 
tempo, provavelmente já houve desplacamento devido a expansão da etringita, 
então observa-se se há um pó branco, que pode ser da etringita, e verifica-se 
se o concreto esta pulverulento, ou seja esfarelando, que pode ser a gipsita. 
REPARO 
1- Executar o recorte no concreto em 90 graus com a superfície, fazer o 
recorte ou mesmo a escarificação do concreto até 2 cm após a armadura. 
2- Fazer a limpeza e retirar qualquer vestígio com jato abrasivo, assim como 
de ar comprimido para retirada de materiais pulverulentos que impeçam a 
aderência. 
3- Fazer o encamizamento do elemento estrutural se preciso for com barras 
longitudinais 
4- Aplicar anticorrosivo na armadura (primer) 
5- Utilizar adesivo estrutural para servir de ponte de aderência entre o 
concreto antigo e o novo. 
6- Fazer formas do tipo cachimbo para concretagem 
7- Executar a concretagem, utilizando grout ou micro concreto. 
 
CORROSÃO POR CLORETO 
COMO OCORRE 
Os íons cloreto (Cl-) penetram nos poros do concreto, conjuntamente com a 
água e o oxigênio e, ao encontrar a película passivadora da armadura, 
provocam desestabilizações pontuais nessa película. Essa é uma característica 
que faz com que a corrosão desencadeada por cloretos seja tipicamente por 
pites, diferindo do que ocorre devido à carbonatação (corrosão generalizada). 
SINTOMAS 
O dano ao concreto provocado pela corrosão da armadura, pode se dar na 
forma de expansão, fissuração, destacamento do cobrimento de concerto e 
redução da seção da armadura. 
METODOLOGIA DE ANÁLISE 
Primeiro faz se uma análise do ambiente, depois pode ser feito um embate 
escopo, onde fazendo a percussão do martelo sobre a estrutura, e onde obter 
como resposta um som oco, deve se fazer o mapeamento deste local, e o 
recorte ou escarificação do mesmo, com ângulo de 90 graus de sua superfície. 
Após a retirada do material pode se fazer uma inspeção visual na armadura ou 
com utilização de equipamento eletrônico medir se o aço perdeu seção. 
REPARO 
1- Deve se proceder a retirada do concreto até 2 cm após a armadura; 
2- Realizar a aplicação de jato abrasivo, em seguida jato de água para 
remoção dos cloretos, e depois jato de ar comprimido para remoção de 
partículas soltas para a aderência epóxi. 
3- Se tiver necessidade, fazer o reforço da seção do aço 
4- Proteção das armaduras com um primer anticorrosivo e em seguida é 
refeita a proteção mecânica do concreto. 
5- Podem ainda, ser utilizadas telas de zinco que promovem a retirada dos 
cloretos proteção eletroquímica. 
6- Existe também a possibilidade de utilizarmos placas de zinco que podem 
ser substituídas ao ficarem danificadas (proteção catódica). 
 
REAÇÃO ALCALI – AGRAGADO 
 
A reação álcali-agregado se dá pela interação do álcali (presente nos 
compostos hidratados do concreto) com o agregado do mesmo (Ex: 
macedônia, quartzo) em meio à umidade. Esse fenômeno ocasiona fissuras 
nas estruturas podendo ser longitudinal (no caso de concreto armado) ou 
mapeada (no caso de estruturas maciças) 
 
COMO EVITAR 
Utilizar cimento pouco alcalino, controle de água ao concreto, substituir os 
agregados reativos, quando possível, lavar os agregados contaminados, uso 
de materiais pozolânicos para redução de álcalis pela substituição de parte do 
cimento, diminuindo a permeabilidade do concreto evitando o acesso da água 
diminuindo a reserva alcalina. 
 
PATOLOGIAS DOS REVESTIMENTOS 
Quais as origens das patologias do revestimento? 
Congênitas, construtivas, adquiridas e acidentais. 
Juntas de assentamento 
São juntas entre as peças que compõe o revestimento. É utilizada para 
absorção das tensões geradas pelas dilatações termo higroscópicas sofridas 
pela peça, tem função estética de harmonizar o tamanho das peças, e função 
de facilitar caso necessário a remoção das peças. 
Explique sobre juntas estruturais. 
São juntas já existentes na estrutura de concreto, na mesma posição onde 
estiverem devem ser mantidas e com mesma largura, em todas as camadas 
que constituem o revestimento. 
Explique sobre juntas de movimentação e dessolidarização. 
Estas juntas visam permitir a movimentação do pano cerâmico como um todo. 
Devem ser projetadas em pisos e paredes revestidos: em todo o perímetro do 
piso, em todo encontro de paredes com o forro, no encontro do revestimento 
com pilares e vigas, no encontro com outros tipos de revestimentos, em 
mudanças de materiais que compõem a base. 
Movimentação: 
 Paredes e pisos internos a cada32m² ou 8m; 
 Paredes externas a cada 3m na horizontal e a cada 6m na vertical; 
 Piso externo a cada 20m² ou 4m. 
Dessolidarização: 
 Paredes internas encontro com o piso, perímetro das áreas, mudança de 
material; 
 Paredes externas bordas de mudança de direção, mudança de material; 
 Piso interno e externo, perímetro das áreas revestidas, mudança de 
direção e mudança de material. 
 
PATOLOGIAS DOS REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA 
MANCHAS 
Bolor: É entendida como colonização por diversas populações de fungos. 
Formando machas escuras em tonalidades pretas, marrons e verdes. A 
umidade e a temperatura em excesso sendo fator condicionante. 
Limo: são vegetais microscópicos que não atacam diretamente o substrato. 
Tendo uma coloração verde mais clara. Podem desagregar lentamente as 
argamassas pela pressão de suas raízes entre grãos e poros 
 
Eflorescência: formação de depósito salino nas superfícies dos materiais, o 
fluxo da água presente nos vazios e canais da argamassa leva consigo 
substâncias agressivas, dissolvendo e transportando sais solúveis presente no 
material. Deve-se ressaltar que a ação dos sais solúveis dos cimentos Portland 
é importante fonte de eflorescência nos revestimentos. 
Espectros de junta: é o nome que se dá ao desenho de juntas horizontais e 
verticais no revestimento. A causas mais frequentes é a termoforese, que é os 
depósitos diferenciais de poeiras na superfície. 
 
TRINCAS E FISSURAS: 
Causas prováveis de fissuras e trincas em edificações são: 
 Recalque (acomodação do solo da fundação) 
 Retração (fissuras da argamassa de revestimento ou de piso cimentado) 
 Movimentação (da estrutura de concreto, do madeiramento do telhado 
ou da laje mista) 
 Amarração (falta de amarração nos cantos de paredes ou no encontro 
da laje com a parede) 
 
A incidência de fissuras em revestimentos se dá devido a: 
 Movimentação da estrutura 
 Fissuração do substrato 
 Fatores relativos à execução do revestimento argamassado 
 Solicitações higrotérmicas 
 Retração hidráulica da argamassa 
 
Exemplos de trincas e fissuras: 
 Fissuras mapeadas, alto teor de fino e maior teor de água retração por 
secagem; 
 Desprendimento da argamassa, execução do revestimento em cima da 
janta de dilatação da estrutura; 
 Retração térmica, cura inadequada e maior teor de cimento na 
argamassa. 
 Fissuras verticais e inclinadas nas extremidades superiores do pano de 
alvenaria, deformações diferentes entre vigas fazem com que as 
paredes existentes entre as mesmas se comportarão como vigas; 
 Fissuras horizontais no revestimento, devido à expansão da argamassa 
de assentamento no sentido vertical, provocada por reações químicas 
entre os constituintes da argamassa; 
 Fissuras horizontais no revestimento, parede rebocada muito cedo 
reduzindo assim a evaporação da água da argamassa de assentamento, 
esmagamento do reboco já seco; 
 Fissuras nos encontros de alvenaria e estrutura; edifícios altos ficam 
sujeitos a uma maior movimentação de dilatação. Uso de telas em toda 
a extensão da junção entre alvenaria e estrutura resolveria as trincas. 
 Fissuras mapeadas, execução da segunda camada de revestimento 
sem o tempo necessário para secagem da primeira; 
 
PERDA DE ADERÊRENCIA OU DESAGREGAÇÃO: 
A perda de aderência geralmente ocorre das seguintes maneiras: 
 Empolamento; 
 Placas; 
 Pulverulência. 
Descolamento Por Empolamento: Ocorre devido às expansões na 
argamassa em função da hidratação posterior de óxidos. 
 Expansão devido posterior hidratação, podendo ser pela cal, cal 
contendo óxido, argamassa mista (cal e cimento); 
Descolamento em Placas: Ocorre quando há deficiência de aderência entre 
camadas do revestimento ou das mesmas com a base. 
 Preparação inadequada da base; 
 Ausência de chapisco; 
 Chapisco preparado com areia fina; 
 Argamassa com espessura excessiva. 
Descolamento por Pulverulência: Desagregação e consequente 
esfarelamento da argamassa ao ser pressionada pelas mãos e a película de 
tinta destaca juntamente com a argamassa que se desagrega com facilidade. 
 Proporcionamento inadequado de aglomerante agregado; 
 Excesso de materiais pulverulentos e ou torrões de argila na areia 
empregada na argamassa; 
 Pintura executada antes de ocorrer a carbonatação da cal; 
 Argamassa mau proporcionada (pobre em aglomerantes); 
 Infiltração de umidade pela fase da parede; 
 Uso de argila (saibro) substituído a areia. 
 
PATOLOGIAS DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS 
TRINCAS E FISSURAS 
 Dilação e retração dos componentes cerâmicos; 
 Variação térmica ou de umidade no corpo cerâmico; 
 Tensões internas; 
 Deformação estrutural excessiva; 
 Ausência de detalhes construtivos; 
 Retração da argamassa convencional para assentamento dos 
revestimentos cerâmicos. 
 
PERDA DE ADERÊNCIA OU DESAGREGAÇÃO 
 Execução do revestimento cerâmico num estágio da obra em que o 
suporte foi recentemente executado; 
 Grau de solicitação do revestimento; 
 Características das juntas de assentamento e de movimentação; 
 Ausência de detalhes construtivos e de especificação dos serviços de 
execução; 
 Imperícia ou negligência da mão de obra; 
 Utilização de adesivo com prazo de validade vencido; 
 Fixação dos componentes cerâmicos após o vencimento do tempo de 
abertura da argamassa colante; 
 Presença de pulverulência ou de matérias deletérios nas superfícies de 
contato. 
 
 
DETERIORAÇÃO DO REJUNTAMENTO 
O rejunte é o principal responsável tanto pela estanqueidade da camada de 
acabamento como pela possibilidade de absorver as deformações a que o 
conjunto estiver sujeito, em função das solicitações de uso. Principais 
problemas; 
 Perda de estanqueidade; 
 Envelhecimentos. 
A perda da estanqueidade das juntas muitas vezes inicia-se logo após sua 
execução por causa de procedimentos inadequados de limpeza que promovem 
a deterioração de parte de seu material constituinte. 
 
PATOLOGIAS DAS PINTURAS 
MANCHAS EM PINTURAS 
As manchas podem ser causadas quando uma parte da superfície recebe 
diariamente a luz solar e outra parte não recebe. A área ensolarada fica mais 
clara que a outra depois de algum tempo, devido à ação das radiações. 
 
As manchas podem ter também origem química: 
 
 Eflorescência – Material pode se depositar entre o substrato e a pintura 
cansando o descolamento, ou causar manchas quando atravessar a 
película e tinta. Outro problema normalmente em concreto aparente ou 
reboco e a presença de ferrugem devido as armaduras do concreto ou em 
pedaços de arame dentro da massa; 
 Saponificação – É a reação entre substância alcalina (cal, soda) com uma 
graxa ou óleo. Gorduras, óleos e resinas nas superfícies podem causar uma 
reação química com manchas esbranquiçadas, formando –se assim um 
sabão, onde a tinta perde brilho, amolece esfarinha e cai, sempre 
acompanhada de manchas. 
Manchas localizadas: Causada por fungos e outros micro-organismos que se 
alimentam da tinta. 
Manchas generalizadas: Podem ser causadas pela má aplicação, se a tinta 
não for uniformemente aplicada aparecerão manchas. A aplicação da tinta em 
dias chuvosos e em reboco novo, não curado, também pode causar machas. 
Repinturas com tintas diferentes do original podem ter incompatibilidade 
química, causando manchas. 
 
 
DESCOLORAÇÃO DA PINTURA 
Geralmente a descoloração é consequência das radiações luminosas, 
especialmente a solar, sobre os pigmentos. As descolorações podem ocorrer 
ainda por causa de tintas mal formuladas, que sofrem reações químicas 
internas lentas. 
ESFARINHAMENTO, GRETAMENTO E DESCOLAMENTO Esfarinhamento: é a queda da tinta na forma de pó, dá origem a manchas; 
 Descolamento: é a queda da tinta na forma de escamas ou placas, dá 
origem a manchas; 
 Gretamento: é a queda da película de tinta, formando desenhos 
semelhantes ao do couro de crocodilo, normalmente seguido de 
descolamento. 
 
Uma das causas é a presença de umidade antes, durante ou depois a 
execução: 
 
Tinta insolúvel em água: se a pintura é aplicada sobre superfície úmida, a 
película de água pode isolar a tinta, impedindo-a de aderir à parede a água fica 
retida e pressiona a pintura, formando inicialmente bolhas e depois 
sucessivamente gretamento e descolamento. 
 
 
Tinta solúvel em água: se a tinta for permeável, provavelmente dará 
manchas. 
 
 Outra causa comum destes defeitos é a preparação inadequada da 
superfície. Se a preparação do substrato não for adequada à tinta, pode 
haver falta de aderência. 
 Variante desta situação é a pintura sobre massa corrida mal aplicada, que 
depois contrai e fissura. Estas massas geralmente são higroscópicas, 
inchando ao receberem umidade. 
 O fendilhamento também pode acontecer quando a tinta e o substrato têm 
dilatação térmica diferenciada. 
 
Fissuras de retração hidráulica: A retração hidráulica produz redução dos 
elementos estruturais que se converterão em trações e em fissuras ou trincas 
se o elemento está impedido de deformar-se: 
 Fissuras em pórtico por retração diferencial dos pilares 
 Fissuras de retração típica de um muro de arrimo (grande massa) 
 Fissuras de cobrimento, elemento muito armado 
 Existem também fissuras provocadas devido a deficiências na 
homogeneidade do concreto, segregação do agregado. 
 Granulometria irregular, com excesso de elementos muito graúdos 
Fissuras de retração térmica: A formação de fissuras de retração térmica é 
devida principalmente à baixa condutividade do concreto, que faz com que 
exista um gradiente térmico entre o interior da massa e as superfícies. 
 Soleiras; 
 Pavimentos de concreto; 
 Lajes de grande comprimento 
 Deformação por vigas; 
 Muros de grande comprimento; 
 Local de passagem de um conduto de calor próximo, ou em contato com 
elementos estruturais (chaminés ou condutores de água quente sem 
isolamento conveniente, por exemplo); 
Fissuras devido á execução- estado plástico: 
 A união de pilares a vigas corre riscos se, uma vez concretados os 
pilares, não se esperar algumas horas antes de concretar as vigas, para 
permitir que o concreto fresco dos pilares assente. 
 Fissura causada por movimentação da fôrma 
Fissuras devido ao projeto ou à execução- estado endurecido: 
 Consolos e dentes Gerber mal projetados ou mal executados 
 Movimento dos consolos por recalque do terreno 
 Fissuras produzidas por deslocamento das armaduras, no balanço. 
 Fissuras produzidas por deslocamento dos estribos 
 
Fissuras devido aos recalques diferenciais 
Um recalque dos alicerces costuma provocar fissuras nas vigas ligadas ao pilar 
recalcado e próximo ao pilar contíguo a este, sendo a distância aproximada das 
fissuras ao pilar não recalcado de um quinto do vão. 
Fissuras devido à esforços mecânicos excessivos em pilares: 
 Sofrendo uma tensão de compressão superior à sua resistência, ou 
deficiência de estribos nos pilares. (Excesso de carga, concreto fraco, 
erro de cálculo, mal posicionamento da armadura). 
 Flexão lateral pode ser causada por ninho no interior do concreto, ou 
porque a fundação correspondente está cedendo ou porque a estrutura 
está sofrendo excesso de dilatação térmica e as vigas e lajes estão 
empurrando o pilar. 
 A flambagem lateral, por causa: excesso de carga; 
 Junto à laje ou viga, e paralela a esta. É uma junta de concretagem que 
abriu. 
Fissuras devido à esforços mecânicos excessivos em vigas: 
 Uma viga com excesso de flexão, São fissuras na parte inferior, se 
devidas ao momento positivo, ou na parte superior, se devidas a 
momentos negativos, 60 º 
 Uma viga com excesso de força cortante (cisalhamento) vai apresentar 
fissuras a 45º nos locais onde a força cortante é maior, ou seja, próximo 
às extremidades. 
 Uma viga com excesso de tração vai apresentar fissuras verticais, 
uniformemente distribuídas 
 Quando uma viga está com sua resistência à torção comprometida, 
apresenta fissuras inclinadas, uniformemente distribuídas, mas em 
direções opostas em cada face da viga. 
Fissuras devido à esforços mecânicos excessivos em lajes: 
 Excesso de flexão – fissuras na parte inferior, raramente chegando à 
face superior; 
 Excesso de tração transversal – fissuras em cima e em baixo; 
 Excesso de cisalhamento – fissuras em baixo, junto às paredes; 
 Movimentação térmica longitudinal – fissuras atravessadas 
 Lajes armadas nas duas direções (retangulares ou quadradas), quando 
excessivamente flexionadas apresentam fissuras 
 Fissuras toma linhas retas na face superior, paralelas, acompanhando 
as vigas. O defeito é a falta ou insuficiência de armadura negativa na 
laje. 
 Fissuramento típico de lajes mistas, devido à diferença de dilatação 
entre os materiais 
Fissuras devido à esforços mecânicos excessivos na Alvenaria: 
 Trinca horizontal devido a umidade inferior (cisalhamento) 
 Trinca por expansão (compressão) meio da alvenaria 
 Destacamento por contração ... alvenaria e estrutura 
 Fissura horizontal na alvenaria por deformação da laje 
 Fissuras por soleamento da laje de cobertura, trincas superior 45° na 
alvenaria 
 Fissuras por deformação da viga superior 
 Fissuras por deformação da viga de apoio 
 Fissuras por deformação equivalente da viga superior e inferior 
 Distorção 
 Fissuras em alvenaria por cargas excessivas 
 Fissuras de alvenaria devido a esforços cortantes 
 Fissuras devido a reações químicas, aluminatos mais gesso (cimento)

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