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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Arquitetura e Urbanismo Profa. Leila Cristiane OBJETIVO: Preparar o aluno para: � Conhecer materiais e técnicas construtivas, capacitando-o para o planejamento das obras. � Identificar as causas de defeitos, tais como umidade, manchas, desconforto térmico, trincas, entre outros. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO �AP1 – Trabalho – “Green Buildings” (5 pontos) – Prova (5 pontos) �AP2 – Trabalho “Materiais sustentáveis na construção civil” (10 pontos). �AP3 – Prova (10 pontos) TRABALHO DA AP1 � As vertentes dos “Green Buildings” 1 – Energia 2 – Gerenciamento de Lixo 3 – Água3 – Água 4 – Espaço Sustentável 5 – Ambiente Interno Fonte básica: www.prédioverde.com.br TRABALHO DA AP2 � “Materiais sustentáveis/alternativos na construção civil” 1 – Papelão 2 – Garrafa PET 3 – Tijolo Vegetal / Ecológico3 – Tijolo Vegetal / Ecológico 4 – Telha Ecológica / Fibras Vegetais 5 – Cimento Ecológico 6 – Bambú 7 – Tintas Minerais 8 – Steel Frame TRABALHO DA AP2 � Tema escolhido pela equipe até a última semana de agosto. � Equipe de 5 alunos - máximo � Trabalho entregue em CD (4pts) � Participação individual (5pts) � Criatividade (1pt) � Apresentação – 20 minutos COMO ESPECIFICAR MATERIAIS � Usar sempre da maior exatidão possível – definir todos os elementos que possam variar de procedencia � Citar dados técnicos do material desejado – mesmo que sejam óbvios, pode não ser para o construtorconstrutor � Nomear o material, e a classificação, o tipo, a dimensão, cor, textura, padrão, procedencia (marca) � Não esquecer NENHUM material � Rever catálogos de materiais especificador (atuais) � Organizar um guia para especificações MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Critérios Técnicos: resistência a Econômicos: Estético: depende do resistência a abrasão, a umidade, a riscos, a agentes atmosféricos... Econômicos: tipo de obra (comercial / residencial), recursos disponíveis... depende do “gosto” e deve seguir a conceituação do projeto, a proposta geral TIPOS DE REVESTIMENTOSREVESTIMENTOS DEFINIÇÃO � Revestimentos são todos os procedimentos utilizados na aplicação de materiais de proteção e de acabamento sobre superfícies horizontais e verticais de uma edificação ou obra de engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. Nas edificações, consideraram-se três tipos de revestimentos: revestimento de paredes, revestimento de pisos e revestimento de tetos ou forro. REVESTIMENTO DE PAREDE � Finalidade: regularizar a superfície, proteger contra intempéries, aumentar a resistência da parede e proporcionar estética e acabamento. � São classificados de acordo com o material utilizado em revestimentos argamassados e não-utilizado em revestimentos argamassados e não- argamassados. REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS � Tem o objetivo de regularizar e uniformizar as superfícies, corrigindo as irregularidades, prumos, alinhamentos dos painéis e quando se trata de revestimentos externos, atuam como camada de proteção contra a infiltração de águas camada de proteção contra a infiltração de águas de chuvas. O procedimento tradicional e técnico é constituído da execução camadas superpostas, contínuas e uniformes: chapisco e emboço ou reboco � Chapisco é argamassa básica de cimento e areia grossa, na proporção de 1:3 ou 1:4, bastante fluída, que aplicada sobre as superfícies previamente umedecidas e tem a propriedade de produzir um véu impermeabilizante, além de criar um substrato de aderência para a fixação de outro elemento. (essa é a forma mais tradicional e mais barato de se fazer, existem hoje outros métodos como a projeção ou chapisco rolado) � O emboço é a argamassa de regularização que deve determinar a uniformização da superfície, corrigindo as irregularidades, prumos, alinhamento dos painéis e cujo traço depende do que vier a ser executado como acabamento. É o elemento que proporciona uma capa de impermeabilização das alvenarias de tijolos ou blocos e cuja espessura não deve ser maior que 1,5 cm. Para a execução do emboço é necessário ter decorrido um tempo mínimo de carência da aplicação do chapisco de 3 dias e que preferencialmente os elementos embutidos das paredes tenham sido executados, as tubulações hidráulicas e elétricas, os rasgos sido executados, as tubulações hidráulicas e elétricas, os rasgos devidamente preenchidos, os batentes das portas colocados ou com os tacos dos batentes assentados, contramarcos dos caixilhos e preferencialmente o contrapiso executado (neste caso, cuidar de proteger o contrapiso contra prováveis incrustações de argamassas). Antes, ainda, de iniciar a execução do emboço é conveniente fazer uma limpeza da superfície, caso não tenha sido feita antes da aplicação do chapisco, retirando sujeira acumulada (poeiras, graxas, desmoldantes, tintas etc.). ETAPAS EXECUTIVAS DO EMBOÇO. 1 a 1,5 cm Máximo 30 cm do teto Máximo1,0 a 2,0 m 1 , 0 a 1 , 5 m Parede chapiscada Taco (talisca) Chapada de argamassa p/ fixar tacos Máximo 30 cm 1 a 1,5 cm Parede chapiscada Mestras Máximo 30 cm do piso 1,0 a 2,0 m Etapa 1 - Colocação dos tacos aprumados e nivelados Máximo 30 cm Etapa 2 - Execução das mestras Etapa 3 - Emassamanto e espalhamento Chapadas de argamassa Etapa 4 - Sarrafeamento Argamassa chapeada em ponto de desempeno Superfície sarrafeadaRégua desempenadeira REBOCO � Tem a característica de preparar a superfície, com aspecto agradável, acetinado, com pouca porosidade, para a aplicação de pintura. A aplicação é feita com desempenadeira de mão, comprimindo-se a massa contra a parede, arrastando de baixo para cima, dando o acabamento (alisamento) com movimentos dando o acabamento (alisamento) com movimentos circulares tão logo esteja no ponto, trocando-se de desempenadeira (aço, espuma, feltro) dependendo do acabamento desejado. ARGAMASSAS ESPECIAIS � São encontradas no mercado variadas argamassas industrializadas para aplicação imediata, cujas características de preparo e recomendações especiais de aplicação são fornecidas pelos fabricantes (detentores das fornecidas pelos fabricantes (detentores das patentes). NORMAS GERAIS PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS � as superfícies a revestir deverão ser limpas e molhadas antes de qualquer revestimento ser aplicado. Molhando a parede, executa-se a limpeza, permitindo as melhores condições de fixação do revestimento, com a remoção do limo, fuligem, poeira, óleo etc., que podem acarretar o desprendimento futuro da argamassa; � antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, � antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser instalados os dutos embutidos dos sistemas elétricos, de comunicação, gás e hidro-sanitários, devendo ser testadas as canalizações (sob pressão fluídica ou com lançamento dos guias), permitindo que se façam reparos, se necessários; � as superfícies estruturais em concreto, tijolos laminados ou prensados, serão previamente chapiscadas, logo após o término da elevação das alvenarias; � emboço só será aplicado após completa pega da argamassa de assentamento das alvenarias e do chapisco, e as superfícies deverão ser molhadas convenientemente antes do processo; NORMAS GERAIS PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS � quando houver necessidade de espessura de emboço acima de 2 cm, deverão ser executados em camadas, respeitando a espessura de 1,5 cm cada; � a cal hidratada usada na confecção das argamassas para emboço, deve ser peneirada, para eliminar os grãos de cal, que se existiremna argamassa darão origem ao processo de hidratação higroscópica origem ao processo de hidratação higroscópica retardada, cuja conseqüência é o aparecimento do vulgarmente chamado empipocamento do revestimento; � uso da nata de cal na argamassa para reboco deve passar pelo processo de hidratação completa, deixando-se o elemento descansar pelo menos 3 dias, ou seja, 72 horas, em lugar protegido do sol e ventilação OUTROS TIPOS DE REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS Considerando o reboco como acabamento final do revestimento, citamos alguns rebocos ou revestimentos argamassados que não recebem o tratamento do recobrimento com pintura, quais sejam: � Reboco Hidrófugo – a adição de hidrofugantes na � Reboco Hidrófugo – a adição de hidrofugantes na composição do reboco impede a percolação de umidade oriunda de precipitação pluvial normal. O mesmo não acontece, todavia, com a difusão do vapor d’água (condensação por choque térmico); � Reboco Impermeável – reboco resistente à pressão d’água, geralmente executada com argamassa de cimento com adição de aditivo impermeabilizante, execução semelhante a barra lisa; � Barra Lisa de Cimento (cimento queimado) – trata-se do revestimento executado com argamassa de cimento, na proporção de 1:3 ou 1:4, tendo o cuidado do uso de areia fina peneirada (peneira de fubá). A aplicação deve ser feita sobre emboço firme (1:4/8 – argamassa mista de cal) ou superfície de concreto, onde coloca-se a massa na desempenadeira (talocha) de madeira e comprime-se de baixo para cima de maneira que se baixo para cima de maneira que se obtenha uma espessura mínima de 3 ou 4 mm. Em seguida, com movimento circular com a desempenadeira procura- se desbastar a espessura e ao mesmo tempo uniformizar o painel de maneira a se obter uma espessura final de 2 ou 3 mm, lança-se o pó de cimento e em seguida com a broxa esborrifa-se água e com a desempenadeira de aço, alisa-se o pó de cimento incrustado na argamassa, caracterizando a chamada queima do cimento. � Estuque Lúcido (barra lustra ou barra lúcida) – é um revestimento contínuo, impermeável, utilizado em banheiros, cozinhas e áreas em contato com água, que substitui o azulejo e tem aparência de mármore. Não aceita reparos ou emendas. O trabalho deve ser executado por mão de obra especializada, que aplica sobre o emboço, um reboco desempenado com argamassa mista de cal, que após completa secagem (2 dias), recebe uma capa de 2 mm de uma pasta especial (pó de mármore, nata de cal, cimento branco, água e corante a gosto) que deve ser queimada com desempenadeira de aço e após dá-se o lustro com o polimento da superfície usando-se uma boneca de pano que deve ser esfregada com energia junto com o talco, até atingir o polimento desejado. Outro acabamento, utiliza passar óleo de linhaça e encerar com cera de carnaúba. O resultado talco, até atingir o polimento desejado. Outro acabamento, utiliza passar óleo de linhaça e encerar com cera de carnaúba. O resultado final é uma superfície muito lisa e brilhante, comparável ao vidro e que na fase de queima pode receber um processo artístico de impregnação de óxido de ferro diluído em água, formando veios determinados por técnicas (uso de esponja ou pena de galinha) que imitam mármore. � Reboco Travertino (massa tipo travertino) – revestimento semelhante ao estuque lúcido. Essas massas são industrializadas, portanto patenteadas sua composição. Aplica-se a massa sobre emboço de argamassa mista de cal (1:4/12) molhado até a saturação, como se fosse reboco normal. Para a imitação do mármore travertino, faz-se da seguinte maneira: com o reboco ainda bem molhado, comprime-se com uma boneca de estopa limpa ou pano seco, de maneira que na superfície se determinam pequenos sulcos típicos do mármore, desempena-se com a desempenadeira de aço levemente, de desempena-se com a desempenadeira de aço levemente, de maneira a não desmanchar os sulcos feitos. O filamento para imitação das placas de mármore é feito com um ferro de 3/16” ou 1/4” na forma de semicírculo, passado na superfície ainda úmida. �Massa Lavada – semelhante a massa tipo travertino, é um material industrializado e patenteado, onde a característica predominante está no agregado que é composto de granas de granitos coloridos e quartzo. Aplicado com uma espessura na ordem de 5 mm, o seu acabamento é feito com a lavagem de solução de ácido muriático e água 1:6, lavando-se em seguida com água limpa para remoção da solução ácida. Este processo é repetido remoção da solução ácida. Este processo é repetido até aparecerem os grãos e granilhas de granito, limpos e brilhantes. � Reboco Raspado (massa raspada) – sua composição é feita com quartzo, cimento ou cimento branco e corante. A espessura do reboco não deve ser inferior a 3 mm, nem superior a 5 mm. Os painéis devem ser executados de forma contínua, sem emendas, existindo juntas determinadas por colher de pedreiro ou fitas adesivas, entre os mesmos. O acabamento final é conseguido com a passagem de acabamento final é conseguido com a passagem de um pente de aço ou pedaço de lâmina de serra, após 2 horas aproximadamente da sua aplicação, removendo a parte superficial do reboco. � Granilito ou Granitina – revestimento argamassado cujo acabamento tem aparência de granito. É preparado no canteiro com cimento branco, granas e granilhas de granito, mármore e corante. Executados em painéis com espessura na ordem de 5 a 8 mm, com juntas de dilatação de latão, alumínio ou plástico. A aplicação é feita da mesma maneira que o emboço, por lançamento, batendo com a desempenadeira repetidas vezes para melhor fixação, desempenadeira repetidas vezes para melhor fixação, aí então sarrafeia-se e desempena-se. Após a secagem, dá-se o polimento com máquina, podendo receber como acabamento final o enceramento e lustro com flanela. �Massa Acrílica – são materiais industrializados, composto de granas de granito, combinados com resinas acrílicas, que após aplicadas se constituem em produto de alta resistência, monolítico e impermeável à ação do tempo. É aplicado com desempenadeira de aço ou PVC, formando uma camada com espessura de 3 mm REVESTIMENTOS NÃO ARGAMASSADOS São revestimentos de paredes, constituídos por outros elementos naturais ou artificiais, assentados sobre emboço de regularização, com argamassa colante ou estruturas especiais de fixação. Esses produtos têm procedimentos de assentamento ou fixação específicos, segundo as características de seus elementos. Entre os mais utilizados estão:utilizados estão: � Revestimento cerâmico; � Revestimento de pastilhas de porcelana; � Revestimento de pedras naturais; � Revestimento de mármores e granitos polidos; � Revestimento de madeira; � Revestimento de plástico; � Revestimento de alumínio. REVESTIMENTOS DE PISO Ao revestimento de pisos designa-se a denominação de pavimentação. Assim sendo, pavimentação é definida como sendo uma superfície qualquer, continua ou descontínua com finalidade de permitir o trânsito pesado ou leve. São diversos os materiais utilizados como pisos na construção civil, sendo que as qualidades gerais da pavimentação são:gerais da pavimentação são: � resistência ao desgaste ao trânsito; � apresentar atrito necessário do trânsito; � quanto a higiene necessária; � fácil conservação; � inalterabilidade (cor, dimensões, etc.); � função decorativa; � econômica. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE MATERIAL � em concreto: simples, armado ou em peças pré-moldadas intertravadas (tipo paver) ou articuladas (tipo blokret); � em cerâmica: piso cerâmico não vidrado (lajota colonial) e piso cerâmico vidrado de resistência variável (decorados e antiderrapantes); � em madeira: soalho (tábua), tacoe parquete � em pedra: Naturais – arenitos, granitos, mármores, mosaico português, etc. Artificiais – granitina, ladrilho hidráulico e concreto � Vinílicos – Ladrilho vinílico semiflexível, em placas fabricadas como resinas de PVC, plastificantes e pigmentos corantes; � Piso melamínico de alta pressão (PMAP) – são chapas para revestimentos de substratos rígidos, compostas de material fibroso, celulósico, empregnado com resinas termoestáveis, amínicas e fenólicas, prensadas por meio de calor e alta pressão, constituindo um revestimento de elevado índice de resistência ao desgaste, com espessura de 2 mm, produzidos em diferente versões, específicas para cada aplicação e uso (convencional, fogo retardante, reforçado etc.). CONSIDERAÇÕES GERAIS QUANTO AOS CUIDADOS NA EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÕES � Para a execução de uma pavimentação, devemos considerar os procedimentos de preparo da base que pode ocorrer sobre o solo ou em lajes de concreto armado; � Na pavimentação em que a base é o solo, deve-se ter o cuidado com a compactação do aterro, execução de lastro para drenagem e impermeabilização do contra-piso. Deve-se ter o cuidado de planejar as declividades das � Deve-se ter o cuidado de planejar as declividades das superfícies externas, na execução dos contra-pisos ou lastro de regularização, de acordo com a orientação de captação d’água, do projeto hidráulico; � Nas áreas de garagens, não deixar de executar declividades mínimas para o escoamento natural d’água. � Se possível, a cota do piso interno de uma edificação deve estar sempre elevado em relação ao piso externo; CONSIDERAÇÕES GERAIS QUANTO AOS CUIDADOS NA EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÕES � Nos trabalhos de assentamento de piso conjugado, madeira e rochas polidas, deve-se executar primeiro o assentamento das pedras, para evitar que a água de amassamento infiltre na madeira, provocando distorção nas peças. � Antes da execução do contrapiso, deve ser executado o assentamento da rede de esgoto e dutos embutidos sob o piso;piso; � A pavimentação com placas ou réguas de laminado plástico termoestável devem ser executados sobre base de cimento plastificado, para um perfeito nivelamento da superfície aplicado com desempenadeira metálica; � Na execução de pisos e contrapisos em concreto não se deve esquecer de dimensionar o número de juntas e suas locações. SEQÜÊNCIAS DOS PROCEDIMENTOS PARA A EXECUÇÃO DO CONTRAPISO � Antes de iniciar o contrapiso é necessário retirar todos os entulhos do ambiente, assim como óleos, graxas, cola, tinta, material que possa soltar-se (usar ponteiro); � Marcar o nível das mestras de acordo com o projeto (transferir o nível) usando nível de mangueira, lembrando que nas áreas onde haverá escoamento de lembrando que nas áreas onde haverá escoamento de água (ralo) prever um caimento mínimo de 1%; � Dois dias antes da execução do contrapiso colocar os tacos (taliscas) conforme o nível determinado fixando- os com a mesma argamassa que vai ser usada no contrapiso (depende do revestimento final que vai ser colocado, conforme tabela a seguir). Molhar o local onde vai ser colocado o taco e polvilhar com cimento comum para garantir a perfeita aderência da argamassa com a base; � Os tacos deverão ficar a uma distância máxima de 2 metros e após 2 dias, lavar bem a superfície (água em abundância) e executar as mestras, adotando-se os mesmos cuidados de polvilhar cimento, inicialmente nos locais das mestras e depois em toda a superfície que vai receber o contrapiso, espalhando e misturando com a água para formar uma nata de aderência; � Espalhar a argamassa entre os tacos numa espessura um pouco acima da altura dos tacos e compactando-a com um pouco acima da altura dos tacos e compactando-a com um soquete (a argamassa deve estar em ponto de farofa). Em seguida, usando os tacos como apoio, nivelar a mestras com uma régua de alumínio (reguar) e retirar os tacos, preenchendo o espaço com a mesma argamassa; � Logo após a execução das mestras lançar argamassa entre elas até um pouco acima das mestras, espalhando com uma enxada ou rodo (espessura máxima por camada de 5 cm), compactar da mesma forma que as mestras, preenchendo os espaços que ficarem abaixo das mestras, sempre compactando; � Isolar a área por no mínimo 3 dias após o término do serviço e controlar o trânsito de equipamentos que possam danificar o contrapiso. Liberar para a execução do revestimento decorridos 28 dias de cura. Aos 14 dias fazer a verificação e aderência cura. Aos 14 dias fazer a verificação e aderência com um ponteiro de aço. Testar, também, o caimento jogando água com balde a fim de verificar empoçamento e caimento inadequado. Refazer onde for necessário. TRAÇOS DE ARGAMASSA PISOS EM CONCRETO PRÉ-MOLDADOS � Além de pisos de concreto moldados in-loco em painéis de variados tamanhos e tipos de juntas, é cada vez mais freqüente a execução de pisos diferentes das tradicionais pedras portuguesas (petit-pavet). Atualmente, existem muitos (petit-pavet). Atualmente, existem muitos fornecedores de pisos para os mais diversos usos, tais como: pátios, calçadas, passeios, quadras esportivas e playgrounds. A base de tais revestimentos dependem do material utilizado e podem variar desde arenito apiloado até um contrapiso de concreto (armado). A seguir é mostrado alguns dos tipos de revestimentos feitos em concreto: Tipo “blokret” parati Decorativo Tipo “Blokret” articulado Decorativo PISOS DE TÁBUAS (ASSOALHO) � São pavimentos feitos com madeira frisadas (com encaixe tipo macho e fêmea) com larguras e comprimentos variáveis fixados sobre vigamento ou contrapiso. Geralmente os de largura de 5 a 8 cm são pregados com a pregação ficando oculta cm são pregados com a pregação ficando oculta na mecha (encaixe). Para larguras maiores pode- se usar cola ou pregação aparente ou ainda, parafusos. REVESTIMENTO DE TETOS (FORROS) � Elemento de acabamento interno da edificação, o forro é um sistema de revestimento superior de um ambiente (cômodo). Caracterizado como forro falso quando reveste abaixo do teto (que tecnicamente define o pé-direito), o forro é o sistema que regula o espaço e o conforto do ambiente, possuindo uma relação direta com a reverberação dos sons, o conforto térmico e lúminico. Para um desempenho o conforto térmico e lúminico. Para um desempenho adequado, deve possibilitar fácil manutenção, ter praticidade na instalação, e estar dentro dos padrões de resistência mecânica, de resistência à propagação de chamas e à ação de fungos e insetos. Um forro deve ainda fornecer condições para a adaptação de luminárias, alarmes, sprinklers, dutos de ar condicionado e outras instalações, se necessário. Os tipos de forros mais comumente utilizados, segundo as características de fixação são: forros colados, forros tarugados e forros suspensos. � Concreto aparente (laje aparente) – é o teto sem nenhum revestimento especial, a não ser em alguns casos, uma pintura (verniz) diretamente sobre a face inferior da laje de concreto; � Argamassados – é a aplicação de camadas de revestimento argamassados da mesma forma com que se revestem as paredes (chapisco, emboço, reboco etc.) sobre a face inferior de laje maciça, premoldada ou mista; paredes (chapisco, emboço, reboco etc.) sobre a face inferior de laje maciça, premoldada ou mista; � Madeira – executados como forro falso em chapas, réguas ou colméias, fixados por meio de vigamentos, tarugamentos e contraventamento; � Gesso – em placas lisas, perfuradas ou estriadas, placas de gesso acartonado (placas de 0,60x0,60 m) suspensas por arames galvanizados fixados nas lajes por pino de aço cravado com pistola à pólvora. As placas podem ser rejuntadas, lixadase pintadas e receber arremates especiais também em gesso ou outro material (plástico, PVC e isopor); � Fibras vegetais ou minerais – em placas prensadas de fibras de madeira (pinus e eucalipto) e lã de vidro, rocha ou polietireno expandido (isopor), caracterizando o chamado "forro pacote", que são fixados em estruturas de perfis de alumínio, aço ou madeira atirantados ao teto, por meio de madeira atirantados ao teto, por meio de pendurais de aço, ou chapas de alumínio; �Metal – principalmente alumínio e aço, apresentando as mais variadas configurações e acabamentos; � PVC rígido – apresentados em réguas com encaixe tipo macho e fêmea, fixados em tarugamentos de madeira. USO E INDICAÇÕES DAS ARGAMASSAS COM O REFERIDO TRAÇO RECOMENDADO.
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