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3. MTC - revestimentos

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MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO
Arquitetura e Urbanismo
Profa. Leila Cristiane
OBJETIVO:
Preparar o aluno para:
� Conhecer materiais e técnicas construtivas, 
capacitando-o para o planejamento das obras. 
� Identificar as causas de defeitos, tais como 
umidade, manchas, desconforto térmico, trincas, 
entre outros. 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
�AP1 – Trabalho – “Green 
Buildings” (5 pontos)
– Prova (5 pontos)
�AP2 – Trabalho “Materiais 
sustentáveis na construção civil” 
(10 pontos).
�AP3 – Prova (10 pontos)
TRABALHO DA AP1
� As vertentes dos “Green Buildings”
1 – Energia
2 – Gerenciamento de Lixo
3 – Água3 – Água
4 – Espaço Sustentável
5 – Ambiente Interno 
Fonte básica: 
www.prédioverde.com.br
TRABALHO DA AP2
� “Materiais sustentáveis/alternativos 
na construção civil”
1 – Papelão 2 – Garrafa PET
3 – Tijolo Vegetal / Ecológico3 – Tijolo Vegetal / Ecológico
4 – Telha Ecológica / Fibras Vegetais
5 – Cimento Ecológico
6 – Bambú 7 – Tintas Minerais
8 – Steel Frame
TRABALHO DA AP2
� Tema escolhido pela equipe até a 
última semana de agosto.
� Equipe de 5 alunos - máximo
� Trabalho entregue em CD (4pts)
� Participação individual (5pts)
� Criatividade (1pt)
� Apresentação – 20 minutos
COMO ESPECIFICAR MATERIAIS
� Usar sempre da maior exatidão possível – definir 
todos os elementos que possam variar de 
procedencia
� Citar dados técnicos do material desejado –
mesmo que sejam óbvios, pode não ser para o 
construtorconstrutor
� Nomear o material, e a classificação, o tipo, a 
dimensão, cor, textura, padrão, procedencia
(marca)
� Não esquecer NENHUM material
� Rever catálogos de materiais especificador 
(atuais)
� Organizar um guia para especificações
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Critérios
Técnicos: 
resistência a Econômicos: 
Estético: 
depende do resistência a 
abrasão, a 
umidade, a 
riscos, a 
agentes 
atmosféricos...
Econômicos: 
tipo de obra 
(comercial / 
residencial), 
recursos 
disponíveis...
depende do 
“gosto” e deve 
seguir a 
conceituação 
do projeto, a 
proposta geral
TIPOS DE
REVESTIMENTOSREVESTIMENTOS
DEFINIÇÃO
� Revestimentos são todos os procedimentos 
utilizados na aplicação de materiais de proteção e 
de acabamento sobre superfícies horizontais e 
verticais de uma edificação ou obra de 
engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. 
Nas edificações, consideraram-se três tipos de 
revestimentos: revestimento de paredes, 
revestimento de pisos e revestimento de tetos ou 
forro.
REVESTIMENTO DE PAREDE
� Finalidade: regularizar a superfície, proteger 
contra intempéries, aumentar a resistência da 
parede e proporcionar estética e acabamento. 
� São classificados de acordo com o material 
utilizado em revestimentos argamassados e não-utilizado em revestimentos argamassados e não-
argamassados.
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS
� Tem o objetivo de regularizar e uniformizar as 
superfícies, corrigindo as irregularidades, 
prumos, alinhamentos dos painéis e quando se 
trata de revestimentos externos, atuam como 
camada de proteção contra a infiltração de águas camada de proteção contra a infiltração de águas 
de chuvas. O procedimento tradicional e técnico é 
constituído da execução camadas superpostas, 
contínuas e uniformes: chapisco e emboço ou 
reboco
� Chapisco é argamassa básica de cimento e areia 
grossa, na proporção de 1:3 ou 1:4, bastante fluída, 
que aplicada sobre as superfícies previamente 
umedecidas e tem a propriedade de produzir um véu 
impermeabilizante, além de criar um substrato de 
aderência para a fixação de outro elemento.
(essa é a forma mais tradicional e mais barato de se fazer, existem hoje outros 
métodos como a projeção ou chapisco rolado)
� O emboço é a argamassa de regularização que deve determinar a 
uniformização da superfície, corrigindo as irregularidades, 
prumos, alinhamento dos painéis e cujo traço depende do que 
vier a ser executado como acabamento. É o elemento que 
proporciona uma capa de impermeabilização das alvenarias de 
tijolos ou blocos e cuja espessura não deve ser maior que 1,5 cm. 
Para a execução do emboço é necessário ter decorrido um tempo 
mínimo de carência da aplicação do chapisco de 3 dias e que 
preferencialmente os elementos embutidos das paredes tenham 
sido executados, as tubulações hidráulicas e elétricas, os rasgos sido executados, as tubulações hidráulicas e elétricas, os rasgos 
devidamente preenchidos, os batentes das portas colocados ou 
com os tacos dos batentes assentados, contramarcos dos 
caixilhos e preferencialmente o contrapiso executado (neste caso, 
cuidar de proteger o contrapiso contra prováveis incrustações de 
argamassas). Antes, ainda, de iniciar a execução do emboço é 
conveniente fazer uma limpeza da superfície, caso não tenha 
sido feita antes da aplicação do chapisco, retirando sujeira 
acumulada (poeiras, graxas, desmoldantes, tintas etc.). 
ETAPAS EXECUTIVAS DO EMBOÇO.
1 a 1,5 cm Máximo
30 cm do teto
Máximo1,0 a 2,0 m
1
,
0
 
a
 
1
,
5
 
m
Parede chapiscada
Taco
(talisca)
Chapada de
argamassa p/
fixar tacos
Máximo 30 cm
1 a 1,5 cm
Parede chapiscada
Mestras
Máximo
30 cm do piso
1,0 a 2,0 m
Etapa 1 - Colocação dos tacos aprumados e nivelados
Máximo 30 cm
Etapa 2 - Execução das mestras
Etapa 3 - Emassamanto e espalhamento
Chapadas de
argamassa
Etapa 4 - Sarrafeamento
Argamassa chapeada
em ponto de desempeno
Superfície
sarrafeadaRégua
desempenadeira
REBOCO
� Tem a característica de preparar a superfície, com 
aspecto agradável, acetinado, com pouca porosidade, 
para a aplicação de pintura. A aplicação é feita com 
desempenadeira de mão, comprimindo-se a massa 
contra a parede, arrastando de baixo para cima, 
dando o acabamento (alisamento) com movimentos dando o acabamento (alisamento) com movimentos 
circulares tão logo esteja no ponto, trocando-se de 
desempenadeira (aço, espuma, feltro) dependendo do 
acabamento desejado.
ARGAMASSAS ESPECIAIS
� São encontradas no mercado variadas 
argamassas industrializadas para aplicação 
imediata, cujas características de preparo e 
recomendações especiais de aplicação são 
fornecidas pelos fabricantes (detentores das fornecidas pelos fabricantes (detentores das 
patentes).
NORMAS GERAIS PARA EXECUÇÃO DE
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS
� as superfícies a revestir deverão ser limpas e molhadas antes 
de qualquer revestimento ser aplicado. Molhando a parede, 
executa-se a limpeza, permitindo as melhores condições de 
fixação do revestimento, com a remoção do limo, fuligem, 
poeira, óleo etc., que podem acarretar o desprendimento 
futuro da argamassa;
� antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, � antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, 
deverão ser instalados os dutos embutidos dos sistemas 
elétricos, de comunicação, gás e hidro-sanitários, devendo ser 
testadas as canalizações (sob pressão fluídica ou com 
lançamento dos guias), permitindo que se façam reparos, se 
necessários;
� as superfícies estruturais em concreto, tijolos laminados ou 
prensados, serão previamente chapiscadas, logo após o 
término da elevação das alvenarias;
� emboço só será aplicado após completa pega da argamassa de 
assentamento das alvenarias e do chapisco, e as superfícies 
deverão ser molhadas convenientemente antes do processo;
NORMAS GERAIS PARA EXECUÇÃO DE
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS
� quando houver necessidade de espessura de emboço 
acima de 2 cm, deverão ser executados em camadas, 
respeitando a espessura de 1,5 cm cada;
� a cal hidratada usada na confecção das argamassas 
para emboço, deve ser peneirada, para eliminar os 
grãos de cal, que se existiremna argamassa darão 
origem ao processo de hidratação higroscópica origem ao processo de hidratação higroscópica 
retardada, cuja conseqüência é o aparecimento do 
vulgarmente chamado empipocamento do 
revestimento;
� uso da nata de cal na argamassa para reboco deve 
passar pelo processo de hidratação completa, 
deixando-se o elemento descansar pelo menos 3 dias, 
ou seja, 72 horas, em lugar protegido do sol e 
ventilação
OUTROS TIPOS DE REVESTIMENTOS
ARGAMASSADOS
Considerando o reboco como acabamento final do 
revestimento, citamos alguns rebocos ou 
revestimentos argamassados que não recebem o 
tratamento do recobrimento com pintura, quais 
sejam:
� Reboco Hidrófugo – a adição de hidrofugantes na � Reboco Hidrófugo – a adição de hidrofugantes na 
composição do reboco impede a percolação de umidade 
oriunda de precipitação pluvial normal. O mesmo não 
acontece, todavia, com a difusão do vapor d’água 
(condensação por choque térmico);
� Reboco Impermeável – reboco resistente à pressão 
d’água, geralmente executada com argamassa de 
cimento com adição de aditivo impermeabilizante, 
execução semelhante a barra lisa;
� Barra Lisa de Cimento (cimento 
queimado) – trata-se do revestimento 
executado com argamassa de cimento, na 
proporção de 1:3 ou 1:4, tendo o cuidado 
do uso de areia fina peneirada (peneira 
de fubá). A aplicação deve ser feita sobre 
emboço firme (1:4/8 – argamassa mista 
de cal) ou superfície de concreto, onde 
coloca-se a massa na desempenadeira 
(talocha) de madeira e comprime-se de 
baixo para cima de maneira que se baixo para cima de maneira que se 
obtenha uma espessura mínima de 3 ou 4 
mm. Em seguida, com movimento 
circular com a desempenadeira procura-
se desbastar a espessura e ao mesmo 
tempo uniformizar o painel de maneira a 
se obter uma espessura final de 2 ou 3 
mm, lança-se o pó de cimento e em 
seguida com a broxa esborrifa-se água e 
com a desempenadeira de aço, alisa-se o 
pó de cimento incrustado na argamassa, 
caracterizando a chamada queima do 
cimento.
� Estuque Lúcido (barra lustra ou barra lúcida) – é um 
revestimento contínuo, impermeável, utilizado em banheiros, 
cozinhas e áreas em contato com água, que substitui o azulejo e tem 
aparência de mármore. Não aceita reparos ou emendas. O trabalho 
deve ser executado por mão de obra especializada, que aplica sobre o 
emboço, um reboco desempenado com argamassa mista de cal, que 
após completa secagem (2 dias), recebe uma capa de 2 mm de uma 
pasta especial (pó de mármore, nata de cal, cimento branco, água e 
corante a gosto) que deve ser queimada com desempenadeira de aço 
e após dá-se o lustro com o polimento da superfície usando-se uma 
boneca de pano que deve ser esfregada com energia junto com o 
talco, até atingir o polimento desejado. Outro acabamento, utiliza 
passar óleo de linhaça e encerar com cera de carnaúba. O resultado 
talco, até atingir o polimento desejado. Outro acabamento, utiliza 
passar óleo de linhaça e encerar com cera de carnaúba. O resultado 
final é uma superfície muito lisa e brilhante, comparável ao vidro e 
que na fase de queima pode receber um processo artístico de 
impregnação de óxido de ferro diluído em água, formando veios 
determinados por técnicas (uso de esponja ou pena de galinha) que 
imitam mármore.
� Reboco Travertino (massa tipo travertino) –
revestimento semelhante ao estuque lúcido. Essas massas 
são industrializadas, portanto patenteadas sua 
composição. Aplica-se a massa sobre emboço de argamassa 
mista de cal (1:4/12) molhado até a saturação, como se 
fosse reboco normal. Para a imitação do mármore 
travertino, faz-se da seguinte maneira: com o reboco ainda 
bem molhado, comprime-se com uma boneca de estopa 
limpa ou pano seco, de maneira que na superfície se 
determinam pequenos sulcos típicos do mármore, 
desempena-se com a desempenadeira de aço levemente, de desempena-se com a desempenadeira de aço levemente, de 
maneira a não desmanchar os sulcos feitos. O filamento 
para imitação das placas de mármore é feito com um ferro 
de 3/16” ou 1/4” na forma de semicírculo, passado na 
superfície ainda úmida.
�Massa Lavada – semelhante a massa tipo 
travertino, é um material industrializado e 
patenteado, onde a característica predominante está 
no agregado que é composto de granas de granitos 
coloridos e quartzo. Aplicado com uma espessura na 
ordem de 5 mm, o seu acabamento é feito com a 
lavagem de solução de ácido muriático e água 1:6, 
lavando-se em seguida com água limpa para 
remoção da solução ácida. Este processo é repetido remoção da solução ácida. Este processo é repetido 
até aparecerem os grãos e granilhas de granito, 
limpos e brilhantes. 
� Reboco Raspado (massa raspada) – sua 
composição é feita com quartzo, cimento ou cimento 
branco e corante. A espessura do reboco não deve ser 
inferior a 3 mm, nem superior a 5 mm. Os painéis 
devem ser executados de forma contínua, sem 
emendas, existindo juntas determinadas por colher 
de pedreiro ou fitas adesivas, entre os mesmos. O 
acabamento final é conseguido com a passagem de acabamento final é conseguido com a passagem de 
um pente de aço ou pedaço de lâmina de serra, após 2 
horas aproximadamente da sua aplicação, removendo 
a parte superficial do reboco.
� Granilito ou Granitina – revestimento 
argamassado cujo acabamento tem aparência de 
granito. É preparado no canteiro com cimento branco, 
granas e granilhas de granito, mármore e corante. 
Executados em painéis com espessura na ordem de 5 
a 8 mm, com juntas de dilatação de latão, alumínio ou 
plástico. A aplicação é feita da mesma maneira que o 
emboço, por lançamento, batendo com a 
desempenadeira repetidas vezes para melhor fixação, desempenadeira repetidas vezes para melhor fixação, 
aí então sarrafeia-se e desempena-se. Após a 
secagem, dá-se o polimento com máquina, podendo 
receber como acabamento final o enceramento e 
lustro com flanela.
�Massa Acrílica – são materiais industrializados, 
composto de granas de granito, combinados com 
resinas acrílicas, que após aplicadas se 
constituem em produto de alta resistência, 
monolítico e impermeável à ação do tempo. É 
aplicado com desempenadeira de aço ou PVC, 
formando uma camada com espessura de 3 mm
REVESTIMENTOS NÃO ARGAMASSADOS
São revestimentos de paredes, constituídos por 
outros elementos naturais ou artificiais, 
assentados sobre emboço de regularização, com 
argamassa colante ou estruturas especiais de 
fixação. Esses produtos têm procedimentos de 
assentamento ou fixação específicos, segundo as 
características de seus elementos. Entre os mais 
utilizados estão:utilizados estão:
� Revestimento cerâmico;
� Revestimento de pastilhas de porcelana;
� Revestimento de pedras naturais;
� Revestimento de mármores e granitos polidos;
� Revestimento de madeira;
� Revestimento de plástico;
� Revestimento de alumínio.
REVESTIMENTOS DE PISO
Ao revestimento de pisos designa-se a 
denominação de pavimentação. Assim sendo, 
pavimentação é definida como sendo uma 
superfície qualquer, continua ou descontínua com 
finalidade de permitir o trânsito pesado ou leve. 
São diversos os materiais utilizados como pisos 
na construção civil, sendo que as qualidades 
gerais da pavimentação são:gerais da pavimentação são:
� resistência ao desgaste ao trânsito;
� apresentar atrito necessário do trânsito;
� quanto a higiene necessária;
� fácil conservação;
� inalterabilidade (cor, dimensões, etc.);
� função decorativa;
� econômica.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE MATERIAL
� em concreto: simples, armado ou em peças pré-moldadas 
intertravadas (tipo paver) ou articuladas (tipo blokret);
� em cerâmica: piso cerâmico não vidrado (lajota colonial) e piso 
cerâmico vidrado de resistência variável (decorados e 
antiderrapantes); 
� em madeira: soalho (tábua), tacoe parquete
� em pedra:
Naturais – arenitos, granitos, mármores, mosaico 
português, etc.
Artificiais – granitina, ladrilho hidráulico e concreto
� Vinílicos – Ladrilho vinílico semiflexível, em placas fabricadas 
como resinas de PVC, plastificantes e pigmentos corantes;
� Piso melamínico de alta pressão (PMAP) – são chapas para 
revestimentos de substratos rígidos, compostas de material 
fibroso, celulósico, empregnado com resinas termoestáveis, 
amínicas e fenólicas, prensadas por meio de calor e alta pressão, 
constituindo um revestimento de elevado índice de resistência ao 
desgaste, com espessura de 2 mm, produzidos em diferente 
versões, específicas para cada aplicação e uso (convencional, fogo 
retardante, reforçado etc.).
CONSIDERAÇÕES GERAIS QUANTO AOS
CUIDADOS NA EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÕES
� Para a execução de uma pavimentação, devemos 
considerar os procedimentos de preparo da base que 
pode ocorrer sobre o solo ou em lajes de concreto 
armado;
� Na pavimentação em que a base é o solo, deve-se ter o 
cuidado com a compactação do aterro, execução de lastro 
para drenagem e impermeabilização do contra-piso.
Deve-se ter o cuidado de planejar as declividades das � Deve-se ter o cuidado de planejar as declividades das 
superfícies externas, na execução dos contra-pisos ou 
lastro de regularização, de acordo com a orientação de 
captação d’água, do projeto hidráulico;
� Nas áreas de garagens, não deixar de executar 
declividades mínimas para o escoamento natural d’água.
� Se possível, a cota do piso interno de uma edificação 
deve estar sempre elevado em relação ao piso externo;
CONSIDERAÇÕES GERAIS QUANTO AOS
CUIDADOS NA EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÕES
� Nos trabalhos de assentamento de piso conjugado, 
madeira e rochas polidas, deve-se executar primeiro o 
assentamento das pedras, para evitar que a água de 
amassamento infiltre na madeira, provocando distorção 
nas peças.
� Antes da execução do contrapiso, deve ser executado o 
assentamento da rede de esgoto e dutos embutidos sob o 
piso;piso;
� A pavimentação com placas ou réguas de laminado 
plástico termoestável devem ser executados sobre base 
de cimento plastificado, para um perfeito nivelamento 
da superfície aplicado com desempenadeira metálica;
� Na execução de pisos e contrapisos em concreto não se 
deve esquecer de dimensionar o número de juntas e suas 
locações.
SEQÜÊNCIAS DOS PROCEDIMENTOS
PARA A EXECUÇÃO DO CONTRAPISO
� Antes de iniciar o contrapiso é necessário retirar todos 
os entulhos do ambiente, assim como óleos, graxas, 
cola, tinta, material que possa soltar-se (usar 
ponteiro);
� Marcar o nível das mestras de acordo com o projeto 
(transferir o nível) usando nível de mangueira, 
lembrando que nas áreas onde haverá escoamento de lembrando que nas áreas onde haverá escoamento de 
água (ralo) prever um caimento mínimo de 1%;
� Dois dias antes da execução do contrapiso colocar os 
tacos (taliscas) conforme o nível determinado fixando-
os com a mesma argamassa que vai ser usada no 
contrapiso (depende do revestimento final que vai ser 
colocado, conforme tabela a seguir). Molhar o local 
onde vai ser colocado o taco e polvilhar com cimento 
comum para garantir a perfeita aderência da 
argamassa com a base;
� Os tacos deverão ficar a uma distância máxima de 2 metros e 
após 2 dias, lavar bem a superfície (água em abundância) e 
executar as mestras, adotando-se os mesmos cuidados de 
polvilhar cimento, inicialmente nos locais das mestras e depois 
em toda a superfície que vai receber o contrapiso, espalhando e 
misturando com a água para formar uma nata de aderência;
� Espalhar a argamassa entre os tacos numa espessura um 
pouco acima da altura dos tacos e compactando-a com um pouco acima da altura dos tacos e compactando-a com um 
soquete (a argamassa deve estar em ponto de farofa). Em 
seguida, usando os tacos como apoio, nivelar a mestras com 
uma régua de alumínio (reguar) e retirar os tacos, 
preenchendo o espaço com a mesma argamassa;
� Logo após a execução das mestras lançar argamassa entre elas 
até um pouco acima das mestras, espalhando com uma enxada 
ou rodo (espessura máxima por camada de 5 cm), compactar 
da mesma forma que as mestras, preenchendo os espaços que 
ficarem abaixo das mestras, sempre compactando;
� Isolar a área por no mínimo 3 dias após o término 
do serviço e controlar o trânsito de equipamentos 
que possam danificar o contrapiso. Liberar para a 
execução do revestimento decorridos 28 dias de 
cura. Aos 14 dias fazer a verificação e aderência cura. Aos 14 dias fazer a verificação e aderência 
com um ponteiro de aço. Testar, também, o 
caimento jogando água com balde a fim de 
verificar empoçamento e caimento inadequado. 
Refazer onde for necessário.
TRAÇOS DE ARGAMASSA
PISOS EM CONCRETO PRÉ-MOLDADOS
� Além de pisos de concreto moldados in-loco em 
painéis de variados tamanhos e tipos de juntas, é 
cada vez mais freqüente a execução de pisos 
diferentes das tradicionais pedras portuguesas 
(petit-pavet). Atualmente, existem muitos (petit-pavet). Atualmente, existem muitos 
fornecedores de pisos para os mais diversos usos, 
tais como: pátios, calçadas, passeios, quadras 
esportivas e playgrounds. A base de tais 
revestimentos dependem do material utilizado e 
podem variar desde arenito apiloado até um 
contrapiso de concreto (armado). A seguir é 
mostrado alguns dos tipos de revestimentos feitos 
em concreto:
Tipo “blokret” parati
Decorativo
Tipo “Blokret” articulado Decorativo
PISOS DE TÁBUAS (ASSOALHO)
� São pavimentos feitos com madeira frisadas (com 
encaixe tipo macho e fêmea) com larguras e 
comprimentos variáveis fixados sobre vigamento 
ou contrapiso. Geralmente os de largura de 5 a 8 
cm são pregados com a pregação ficando oculta cm são pregados com a pregação ficando oculta 
na mecha (encaixe). Para larguras maiores pode-
se usar cola ou pregação aparente ou ainda, 
parafusos. 
REVESTIMENTO DE TETOS (FORROS)
� Elemento de acabamento interno da edificação, o forro é um 
sistema de revestimento superior de um ambiente 
(cômodo). Caracterizado como forro falso quando reveste 
abaixo do teto (que tecnicamente define o pé-direito), o forro 
é o sistema que regula o espaço e o conforto do ambiente, 
possuindo uma relação direta com a reverberação dos sons, 
o conforto térmico e lúminico. Para um desempenho o conforto térmico e lúminico. Para um desempenho 
adequado, deve possibilitar fácil manutenção, ter 
praticidade na instalação, e estar dentro dos padrões de 
resistência mecânica, de resistência à propagação de 
chamas e à ação de fungos e insetos. Um forro deve ainda 
fornecer condições para a adaptação de luminárias, 
alarmes, sprinklers, dutos de ar condicionado e outras 
instalações, se necessário. Os tipos de forros mais 
comumente utilizados, segundo as características de 
fixação são: forros colados, forros tarugados e forros 
suspensos.
� Concreto aparente (laje aparente) – é o teto sem nenhum 
revestimento especial, a não ser em alguns casos, uma 
pintura (verniz) diretamente sobre a face inferior da laje de 
concreto;
� Argamassados – é a aplicação de camadas de revestimento 
argamassados da mesma forma com que se revestem as 
paredes (chapisco, emboço, reboco etc.) sobre a face inferior 
de laje maciça, premoldada ou mista;
paredes (chapisco, emboço, reboco etc.) sobre a face inferior 
de laje maciça, premoldada ou mista;
� Madeira – executados como forro falso em chapas, réguas ou 
colméias, fixados por meio de vigamentos, tarugamentos e 
contraventamento;
� Gesso – em placas lisas, perfuradas ou estriadas, placas de 
gesso acartonado (placas de 0,60x0,60 m) suspensas por 
arames galvanizados fixados nas lajes por pino de aço 
cravado com pistola à pólvora. As placas podem ser 
rejuntadas, lixadase pintadas e receber arremates especiais 
também em gesso ou outro material (plástico, PVC e isopor);
� Fibras vegetais ou minerais – em placas prensadas 
de fibras de madeira (pinus e eucalipto) e lã de 
vidro, rocha ou polietireno expandido (isopor), 
caracterizando o chamado "forro pacote", que são 
fixados em estruturas de perfis de alumínio, aço ou 
madeira atirantados ao teto, por meio de madeira atirantados ao teto, por meio de 
pendurais de aço, ou chapas de alumínio;
�Metal – principalmente alumínio e aço, 
apresentando as mais variadas configurações e 
acabamentos;
� PVC rígido – apresentados em réguas com encaixe 
tipo macho e fêmea, fixados em tarugamentos de 
madeira.
USO E INDICAÇÕES DAS ARGAMASSAS COM O
REFERIDO TRAÇO RECOMENDADO.

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