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06 - AÇÃO DE EXECUÇÃO DE CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - NOVO CPC.doc
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - NOVO CPC
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA XXX DA COMARCA DE XXXX
NOME DO AUTOR, brasileiro, companheiro (vive em união estável), Profissão, portador da cédula de identidade RG nº XXXXXX, inscrito no CPF sob nº XXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, CEP: 00000-000, e-mail para contato: xxx@xxx.com, em nome próprio vem ajuizar a presente
 
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Em face de NOME DO RÉU, brasileira, companheira (vive em união estável), Atendente, portadora da cédula de identidade RG nº XXXXXX, inscrita no CPF sob nº XXXXX, residente e domiciliada na Rua XXXX, CEP: 00000-000, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I – Dos Fatos:
O exequente é trabalhou como advogado do executado para o ajuizamento de uma ação de indenização em face da empresa ().
O exequente firmou o contrato com o executado para que pagasse R$3.000,00 em termos de honorários advocatícios iniciais e 20% do valor da condenação para fins de honorários advocatícios finais, descontados dos R$3.000,00.
O executado ganhou a causa em 2015, recebendo a quantia de R$100.000,00 em termos de indenização por dano moral.
Contudo o executado não pagou os honorários advocatícios de 20% sobre o valor da condenação descontados dos R$3.000,00 já pagos, ou seja, não pagou os R$17.000,00 restantes.
Dessa forma, pede-se que seja executado o contrato de honorários advocatícios em anexo, uma vez que está preenchido o contrato de todos os requisitos do título executivo extrajudicial nos termos do CPC, inclusive a assinatura das duas testemunhas.
 II – Do Direito:
O exequente tem direito a pensão alimentícia nos termos do Código de Processo Civil.
Dessa forma pede-se que o executado seja compelido a pagar a diferença de R$17.000,00 para pagar a título de honorários advocatícios nos termos do contrato atual.
III) Do Pedido:
Ante o exposto, pede-se: 
a) Que o executado seja citado pessoalmente, para que no prazo de três dias pague a quantia de R$17.000,00 a título de honorários advocatícios.
B) Que seja julgado inteiramente procedente o pedido do exequente para que seja o débito reconhecido em favor do exequente no importe de R$17.000,00 compelindo ao executado a pagar a quantia devida
c) Que caso o executado não pague a quantia devida, que sejam penhorados os seus bens, nos termos do CPC.
D) Pede-se a produção de prova documental, e testemunhal e outras provas admitidas em direito.
 
Dá-se à causa o valor de R$17.000,00
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
[Local] [data] 
__________________________________
[Nome Advogado] - [OAB] [UF]. 
07 - AÇÃO REVISIONAL - CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO - VEÍCULO - DEPÓSITO JUDICIAL - TUTELA DE URGÊNCIA - NOVO CPC.doc
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA XXXX DA COMARCA DE XXXX
NOME DO AUTOR, brasileiro, companheiro (vive em união estável), Profissão, portador da cédula de identidade RG nº XXXXXX, inscrito no CPF sob nº XXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, CEP: 00000-000, e-mail para contato: xxx@xxx.com, por intermédio de seu advogada e procuradora que esta subscreve (Instrumento de mandato incluso), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor
AÇÃO REVISIONAL - CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO - VEÍCULO - DEPÓSITO JUDICIAL - TUTELA DE URGÊNCIA - NOVO CPC
Em face de NOME DO RÉU, brasileira, casada Atendente, portadora da cédula de identidade RG nº XXXXXX, inscrita no CPF sob nº XXXXX, residente e domiciliada na Rua XXXX, CEP: 00000-000, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
DOS FATOS E FUNDAMENTOS
O Autor, no dia __/__/__, realizou Contrato de Abertura de Crédito-Veículo para financiamento do veículo, marca __________, modelo _________, ano ___, placa ________, cor _______, chassi ________, RENAVAM __________. (docs. _ e _).
O carro foi adquirido pela quantia de R$ _______,__, por meio de financiamento que deveria ser pago em __ parcelas de R$ _____,__ com vencimento todo dia __ de cada mês, iniciando no mês de ___________ do ano de 20__, somando a quantia total de R$ _______,__. (doc. _).
Ocorre que o contrato estipula juros abusivos, sendo que ao final, o Autor terá pago 4 vezes mais que o valor adquirido a título de empréstimo.
Temos que os juros praticados pelo banco réu estão muito acima da média do mercado, conforme tabela acostada (doc. __). Para operações de crédito da mesma espécie, segundo divulgação do Banco Central, fica na faixa de __%.
A cobrança de juros remuneratórios acima da média de mercado é abusiva, vejamos:
[...] Permitida a cobrança dos juros remuneratórios pactuados. Contratos de Crédito Pessoal nº 2305039, nº 5798832, nº 7575401 e nº 8938120 e Contrato de Cheque Especial nº 2204244. Comprovada a abusividade. Possibilidade da limitação da cobrança de juros remuneratórios à taxa média do mercado prevista para as operações da espécie. Contratos de Cartão de Crédito nº 361166, nº 343452, nº 361167, nº 5480460017227616 e nº 4096016190049844. Ausência de comprovação da taxa pactuada. Possibilidade da limitação da cobrança de juros remuneratórios à taxa média do mercado [...].
(Apelação Cível Nº 70063694038, Vigésima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Altair de Lemos Junior, Julgado em 29.04.2015).
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO À MÉDIA DO MERCADO. CABIMENTO. NATUREZA DO CONTRATO. ÓBICE DAS SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. JUROS REMUNERATÓRIOS E COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. CUMULAÇÃO. DESCABIMENTO. SÚMULA 472 DO STJ. 1. Possibilidade, diante de eventual abusividade no caso concreto, de revisão da taxa de juros para a média do mercado (cf. Resp 1.112.879/PR, submetido o art. 543-C do CPC). 2. Inviabilidade de se contrastar, no âmbito desta Corte, a conclusão do Tribunal "a quo" acerca da natureza do contrato, em razão dos óbices das Súmulas 5 e 7 do STJ. 3. A cobrança de comissão de permanência - cujo valor não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato - exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual. (Súmula 472 do STJ). 4. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (AgRg no Recurso Especial nº 1.295.649/RS (2011/0285301-3), 3ª Turma do STJ, Rel. Paulo de Tarso Sanseverino. J. 19.11.2013, Dje 26.11.2013).
Consignada, no acórdão recorrido, a abusividade na cobrança da taxa de juros, impõe-se a adoção da taxa média de mercado, nos termos do entendimento consolidado neste julgamento. (RECURSO ESPECIAL Nº 1.112.879 - PR (2009/0015831-8) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI DJ: 19.05.2010 Julgamento: 12 de maio de 2010).
Portanto, é evidente a abusividade quando, por exemplo, no cheque especial ou cartão de crédito, ou em financiamentos em geral, se cobra 18% de juros ao mês (ou mais) e em contra-partida, a média cobrada por todas as instituições financeiras era de menos de 10% .
É exatamente este o caso apresentado pelo Autor, visto que a média do mercado para esta modalidade de financiamento é de __%, e o que o banco réu pratica no contrato do Autor é de ___%, ficando configurada a abusividade patente e gritante.
E que não se diga que o Banco réu não se submete às normatizações do CDC.Vejamos:
"O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras", reza a Súmula nº 297 do Superior Tribunal de Justiça.
Ademais, a instituição ré está exigindo do Autor vantagem manifestamente excessiva.
Nos diz o CDC:
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: 
[...]
V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;
[...]
Com relação à tutela de urgência, podemos verificar nos artigos 300 e seguintes do CPC/2015, verbis:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.
Ora, Excelência, o perigo de dano se evidencia principalmente, pela possibilidade de perdimento do bem em questão que o autor depende para poder trabalhar e transportar sua família. Ademais, a profissão do Autor depende claramente de um nome limpo no comércio, entrementes, esses são justamente os dois primeiros movimentos da instituição ré quando se discute cláusulas abusivas em contratos de financiamentos de veículos: Busca e apreensão do bem em questão e inscrição do devedor nos cadastros restritivos de crédito.
Com relação ao direito do autor, está devidamente documentado, conforme documentos xxxx.
Por esse motivo, vem o Autor, por meio dessa ação, pedir a revisão dos juros elencados nas cláusulas __, e para que esse se estabeleça na forma da tabela acostada (doc. __), a autorização para o depósito judicial dos valores e a determinação para que o Réu se abstenha de inscrever o nome do autor nos órgãos de proteção ao crédito enquanto se discute as cláusulas contratuais, pois, caso o faça, causará prejuízo irreparável ao Autor. 
O Autor pede ainda que continue com a posse do bem, pelo menos até o final do processo.
DOS REQUERIMENTOS
Ex positis, requer:
A concessão liminar da tutela de urgência, inaudita altera parte, para que seja determinado que o Autor permaneça na posse do bem em questão e que o Réu se abstenha de inscrever o nome do autor nos órgãos de proteção ao crédito (SERASA/SPC/CADIN). Pede-se ainda, que Vossa Excelência determine a expedição de guias para pagamento das parcelas vencidas e vincendas, mês a mês, no valor da tabela acostada (doc. _).
Que, após o deferimento da tutela de urgência, se designe audiência de mediação ou de conciliação, sendo o réu citado com, no mínimo, 20 (vinte) dias de antecedência. Não comparecendo o réu à audiência, sem que, com no mínimo, 10 (dez) dias de antecedência, tenha peticionado em contrário à autocomposição, pede-se a aplicação de multa de 2% do valor da causa, conforme art. 334, §§ 5º e 8º, do CPC/2015.
Pede ainda que o Réu seja informado que poderá contestar a petição inicial, em até 15 (quinze) dias contatos da audiência de mediação/conciliação, conforme art. 335 do CPC/2015, e caso não conteste a ação, incorrerá em revelia, de acordo com o art. 344 do CPC/2015.
Por fim, requer que a presente ação seja recebida e julgada totalmente procedente, para determinar a nulidade das cláusulas acima referidas e estabelecer os juros na forma da tabela acostada, e determinar ao Réu que se abstenha de inscrever o Autor nos órgãos de proteção ao crédito, bem como ao pagamento de custas e despesas processuais e honorários advocatícios em 20% sobre o valor da ação.
Espera ainda, a concessão da Justiça Gratuita conforme art. 98 e ss. Do CPC/2015, uma vez que o Autor não tem como arcar com custas processuais.
Almeja-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, pelo depoimento do Réu, e requer-se, para a citação, os favores do art. 212 do CPC/2015.
Atribui-se à causa o valor de R$ ________.
Nestes termos
Pede deferimento.
[Local] [data]
__________________________________
[Nome Advogado] - [OAB] [UF].
08 - Contestação - Rescisão Indireta - Assédio Moral.docx
AO JUÍZO DA xxx VARA DO TRABALHO DE xxx
Processo Nº xxxxx 
xxxx , já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem à presença de Vossa Excelência, por seu representante constituído propor 
CONTESTAÇÃO
Em face da Reclamatória Trabalhista movida por xxxxx , igualmente qualificado, pelos fatos e motivos a seguir dispostos:
PRELIMINARES
MÉRITO
A Reclamada impugna todos os fatos articulados na inicial, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA RECLAMATÓRIA PROPOSTA, pelos seguintes motivos: 
1 DA RESCISÃO INDIRETA - ASSÉDIO MORAL
Conforme relatado, o reclamante não fez qualquer prova do alegado, resumindo a inicial em inverdades e distorções sobre a relação cotidiana vivida entre empregador e empregado.
Em face da relação de subordinação, evidente que algumas práticas se fazem inerentes à organização do trabalho, tais como cumprimento de horário, postura adequada no trabalho bem como vestimenta adequada ao nível instituído na empresa.
Quaisquer represálias neste sentido tinham o único intuito de manter o padrão de toda coletividade, fato que se comprova por meio da prova testemunhal a ser apresentada.
Ademais, o fato narrado tem relação exclusiva com terceiros, sem qualquer vínculo com o Reclamado, razão pela qual infundado o pedido:
RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO. ASSÉDIO MORAL. A rescisão indireta, como modalidade de extinção do contrato de trabalho, apenas deve ser reconhecida quando a falta do empregador torna-se de tal modo grave que torne inviável a manutenção do contrato de emprego, como ocorre com a justa causa do empregado e, portanto, deve ser robustamente comprovada, ônus que incumbe à parte demandante. O assédio moral é definido como a atitude abusiva, de índole psicológica, que ofende repetidamente a dignidade ou integridade psíquica ou física do indivíduo, ameaçando seu emprego ou degradando o clima no ambiente de trabalho. No caso dos autos a parte autora não logrou comprovar o alegado a assédio moral a justificar a rescisão indireta do contrato de trabalho, nos moldes do artigo 483, e, da CLT. Recurso parcialmente provido. 1.RELATÓRIO (TRT-1 - RO: 00017457320145010421 RJ, Relator: Eduardo Henrique Raymundo Von Adamovich, Nona Turma, Data de Publicação: 27/04/2017)
Portanto, não há que se falar em exercício abusivo do direito, assédio contra a dignidade ou integridade psíquica ou física do trabalhador. Afinal, toda e qualquer orientação era repassada individualmente ao Reclamante sem qualquer exposição a situações incômodas e humilhantes em seu ambiente de trabalho.
Por tal motivo é que se postula a total improcedência do pedido.
DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, em sede de CONTESTAÇÃO, requer:
O ACOLHIMENTO NA ÍNTEGRA destas razões, para fins de julgar TOTALMENTE IMPROCEDENTE a Reclamatória Trabalhista proposta;
A produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a ( Descrever ) 
Nestes termos, pede deferimento
________ OAB/ ________ 
Anexos:
Procuração 
Contrato Social
09 - Cumprimento de Sentença.doc
ssaf/2014� INCLUDEPICTURE "https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRBYDJLDIsTyAy4LKTtlrDKofCdXa42Z3Nemu6hEFnuBWBtFiliYg" \* MERGEFORMATINET ����
CONVÊNIO DEFENSORIA PÚBLICA/OAB-SP
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Francisco de Assis da Silva Santos – Advogado / OAB/SP 209265
Rua Duílio Lenarduzzi, 86 - Ermelino Matarazzo - São Paulo/SP.
CEP 03.807-050 / (11) 2545- 3752 / (11) 9-6425 9393 / francisco.assis@adv.oabsp.org.br
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA____ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BARUERI – SP.
Autos n°. 1000810.26.2015.8.26.0068
NOME DO AUTOR, brasileiro, menor, nascido em XX de XXX de, neste ato representado por sua genitora, NOME DA MÂE, brasileira, solteira, portadora da cédula de identidade RG nº XXXX - SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o nº XXXX, residente e domiciliada na XXXX, nº. XXXX – XXXX/XX, CEP – 00000-000, endereço eletrônico: xxx@xxx.com, por intermédio de sua advogada e procuradora que esta subscreve (Instrumento de mandato incluso),Vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 528 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, promover o pedido de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA que reconheceu a exigibilidade de obrigação de prestar alimentos
Face a NOME DO RÉU, brasileiro, solteiro, XXX, portador da cédula de identidade, inscrito no CPF/MF sob o nº XXXX, residente e domiciliado na Rua XXX, – XXX/XX, CEP – 00000-0000, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
I - PRELIMINARES
1 – Da Justiça Gratuita
O exequente requer os benefícios da assistência judiciária gratuita, tendo em vista sua impossibilidade de arcar com custas e despesas processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, nos moldes da Lei 1.060/50.
- I - Do título executivo judicial
1. Em audiência realizada perante este MM. Juízo aos XX de junho de XXXX (Termo de audiência anexo), ficou acordado que o genitor, ora Executado, pagaria ao filho, ora Exequente, a título de pensão alimentícia, as seguintes quantias: a)estando com vínculo empregatício, o genitor contribuiria com a quantia equivalente a 16% (dezesseis por cento) de seus rendimentos líquidos, descontando-se imposto de renda, Previdência Social e Convênio médico, b) em caso de trabalho sem vínculo empregatício ou desempregado, o genitor contribuiria com a quantia equivalente a 25% ( vinte e cinco por cento) do salário mínimo nacional, devendo ser efetuado todo dia 10 (dez) de cada mês na seguinte conta: XXXXX.
2. Referido acordo foi regularmente homologado por este MM. Juízo, constituindo-se, assim, título executivo judicial, passível de cumprimento de sentença, nos termos do Art. 515, inciso II, do Novo Código de Processo Civil. Não obstante a razoabilidade do acordo celebrado, que unicamente visou homenagear o princípio do melhor interesse da criança, tem-se que o Executado está em mora com suas obrigações, pois não paga pensão alimentícia ao filho desde o mês de XXX de XXXX.
- II - Do débito alimentar exequendo – Três últimas prestações e as que se vencerem no curso do processo
3. O parágrafo 3º, do artigo 528, do  Código Civil estabelece que “Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1º, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses”.
4. Adiante, o parágrafo 7º, do referido dispositivo legal, dispõe que “O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo”.
5. Dessa forma, o débito alimentar ora exequendo atinge hodiernamente, a quantia de R$ 648,78 (Seiscentos e quarenta e oito reais e setenta e oito centavos), referente às prestações vencidas nos meses de março, abril e maio do presente ano, conforme inclusa memória de cálculo (doc. 02).
- IV- Dos pedidos
6. Ante o exposto, e nos termos dos artigos 513, 528 e seguintes, todos do Novo Código de Processo Civil, requer-se:
a) os benefícios da gratuidade da justiça, nos termos do artigo 98, do Novo Código de Processo Civil, vez que o Exequente não possui condições financeiras de custear a presente demanda, sem prejuízo do próprio sustento, conforme declaração anexa;
b) a intimação do ilustre representante do Ministério Público, nos termos do artigo 698, do Novo Código de Processo Civil, para que intervenha no feito até o final;
c) a intimação do Executado, por carta com aviso de recebimento, conforme autoriza o artigo 513, § 2º, inciso II, do Novo Código de Processo Civil, para que efetue, no prazo de 3 (três) dias, o pagamento da quantia de 648,78 (Seiscentos e quarenta e oito reais e setenta e oito centavos), e mais das prestações que se vencerem no transcorrer do processo, ou apresente, no mesmo prazo, justificativa plausível, sob pena de ser protestada a dívida alimentar e de ser decretada sua prisão civil, nos termos dos parágrafos 1º e 3º, do artigo 528, do mesmo diploma legal;
d) Que seja incumbido ao Executado que comunique a esse MM. Juízo, quando estiver com vínculo empregatício e registro em CTPS, para a expedição de ofício, com fulcro no artigo 529, do Novo Código de Processo Civil, ao novo empregador do Executado, determinando que proceda com o desconto da pensão alimentícia em folha de pagamento, devendo o valor ser depositado na conta da Genitora do menor, conforme já mencionada.
 
e) a condenação do Executado ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, no importe de 20% (vinte por cento) do valor atualizado da causa, nos termos do artigo 85, § 1º, do Novo Código de Processo Civil.
Por oportuno, declara a Patrona do exequente nos termos do artigo 11, parágrafo 1º da Lei 11.419/06, que o documento reproduzido juntado no presente confere com o original.
Dá-se à causa o valor de R$ R$ 648,78 (Seiscentos e quarenta e oito reais e setenta e oito centavos).
 
 	 Termos em que, 
Pede deferimento.
XXX, XX de Junho de XXXX.
____________________________
Advogado
OAB
A presente Atuação está regida pelos termos do Convênio firmado pela Defensoria Pública com a OAB/SP
Alberto Alves – JP - DPE - Quesitos da Defesa Para Incidente de Dependência Toxicológica.doc
10 - DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL.doc
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE XXXX-XX.
 	NOME DO AUTOR, brasileiro, companheiro (vive em união estável), Profissão, portador da cédula de identidade RG nº XXXXXX, inscrito no CPF sob nº XXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, CEP: 00000-000, e-mail para contato: xxx@xxx.com, por intermédio de seu advogada e procuradora que esta subscreve (Instrumento de mandato incluso), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência com fulcro nos artigos 226, § 3º da CF/88, arts 1.723 à 1.727, 1.583 a 1.590 do Código Civil, Lei nº. 12.058/14, art. 5º da Lei nº. 9.278/96 e demais previsões legais, propor a presente:
AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C GUARDA E ALIMENTOS DE FILHOS MENORES.
Em face de NOME DO RÉU, brasileira, companheira (vive em união estável), Atendente, portadora da cédula de identidade RG nº XXXXXX, inscrita no CPF sob nº XXXXX, residente e domiciliada na Rua XXXX, CEP: 00000-000, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
O REQUERENTE requer a Vossa Excelência que lhe seja concedido os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, conforme dispõe o artigo 4º da Lei 1060/50, haja vista não dispor de condições financeiras para suportar custas e despesas processuais sem prejuízo próprio.
I – DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Do reconhecimento da União Estável
A Constituição Federal reconhece no art. 226, § 3º a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, o que foi ratificado pelo art. 1.723 do Código Civil que, inclusive, declina como requisitos para seu reconhecimento a convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família, estando estes presentes no caso em tela. 
O Sr. XXXXXX e a Sra. XXXX viveram juntos como se
fossem marido e mulher, no período compreendido entre 2011 a 2016 (Certidão de união estável anexa).
Os companheiros conviveram aproximadamente por 05 (cinco) anos, e dessa relação matrimonial deram fruto aos filhos CESAR XXXXXX, nascido aos XX de outubro de XXXX e XXXXX, nascido aos XX de outubro de XXXX (conforme certidões de nascimento anexas).
Além disso, os companheiros tiveram uma relação duradoura, pública e com a finalidade de constituir família, requisitos exigidos pelo código civil em seu artigo 1.723, e por isso deve ser reconhecido por esse D. Juízo. Porém essa relação veio a dissolver neste ano de 2016.
Os companheiros chegaram ao consenso que não há mais como viver como se marido e mulher fossem, e resolveram diluir esse relacionamento.
b) Da dissolução da União Estável
Conforme já apresentado anteriormente os companheiros conviveram há aproximadamente cinco anos em União estável. Porém, essa relação veio a dissolver no início deste ano, não sendo possível mais o prosseguimento dessa união.
Após comprovada a união estável, e não havendo mais, qualquer possibilidade de reconciliação entre eles, os quais demonstram que o Requerente não possui mais condições de prorrogar a união demonstrada, requer de Vossa Excelência que sua DISSOLUÇÃO SEJA DECLARADA.
 b.1) Dos Bens a serem partilhados
Durante o período de convivência das partes, desde a constância da união, cumpre informar, que não foi adquirido quaisquer bens móveis ou imóveis, e, portanto, não há nada a partilhar.
b.2) Da guarda dos filhos e da Regulamentação das visitas
É direito fundamental da criança e do adolescente ter consigo a presença dos pais, e não se nega que é direito do requerido, que não convive com o filho, de lhe prestar visita nos termos do art. 19 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
É certo que o deferimento judicial de guarda visa, precipuamente, regularizar a situação de fato existente, propiciando melhor atendimento da criança em todos os aspectos, nos termos do art.33 da Lei 8069/90.
No caso presente, a guarda deve ser dividida de forma equilibrada com a mãe e o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos.
Por conta disso, o requerente deseja dividir a guarda dos filhos entre eles, uma vez que possui condições necessárias para zelar pelos interesses dos menores infantes. 
O artigo 1.583, § 5º, do Código Civil diz que àquele que não detenha a guarda tem a obrigação de supervisionar os interesses do filho.
Maria Berenice Dias (Manual de Direito das Família, 2011, p. 447) esclarece que:
“A visitação não é somente um direito assegurado ao pai ou à mãe, é direito do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-filial. (...) Consagrado o princípio proteção integral, em vez de regulamentar as visitas, é necessário estabelecer formas de convivência, pois não há proteção possível com a exclusão do outro genitor.”
Em consonância com o acatado e no melhor interesse do filho, o requerente entende e requer seja regulamentada a visita de ambos, aos filhos da seguinte forma:
a) Finais de semana intercalados, um com a mãe e o outro com o pai, devendo a requerida avisar o genitor caso pretenda se ausentar da comarca com o filho;
b) Feriados intercalados;
c) Dias dos pais com o requerente e dia das mães com a requerida;
d) Natal e ano novo intercalados e alternados de tal sorte que no primeiro ano o natal será com a requerida e o ano novo com o requerente, sempre observando as possibilidades e o bem-estar dos menores.
Assim, manifesta o desejo de exercer a guarda unilateral de um dos filhos, qual seja, XXXX, que atualmente, está com quatro anos de idade, e concorda em deixar a guarda do filho mais novo XXX, atualmente com 06 (seis) meses de idade, com a genitora, regulamentando as visitas, os alimentos e demais despesas necessárias nos termos dessa exordial. 
b.3) Dos alimentos
A criança como um ser em desenvolvimento merece total apoio do Estado, comunidade e da família. Diante disso as crianças necessitam de apoio moral, afetivo e sem sombra de dúvidas, apoio financeiro para concretizar o mínimo possível da sua subsistência.
Por ser assim o requerente é conhecedor de seus deveres e obrigações, ciente de que é indispensável os alimentos aos seus descendentes, objetiva formalizar a pensão que já é paga voluntariamente por ele. 
Sendo assim, oferece o percentual de 15% (quinze por cento) de seus proventos, e em caso de o requerente não ter no futuro vínculo empregatício, que Vossa Excelência determine o pagamento de 30 % (trinta por cento) sobre o salário mínimo federal vigente. 
 Cumpre salientar que a oferta dos alimentos supramencionada é feita pelo requerente, levando em consideração que a guarda do filho XXX seja concedida a ele, permanecendo a guarda unilateral do filho XXX com a genitora, e levando em consideração a necessidade do alimentado e a renda financeira do alimentante (Art. 1694 do C. C). Ressalte-se que a genitora também trabalha com registro em CTPS.
II – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, respeitosamente requer a Vossa Excelência, digne-se : 
Declarar a EXISTÊNCIA DA UNIÃO ESTÁVEL entre REQUERENTE e REQUERIDA, a partir de XX de setembro de XXX, para que surta seus efeitos legais;
Declarar a DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL a partir de XXX de XXXX;
Requer, também:
a) Os benefícios da gratuidade jurídica, posto que a autora é pobre na forma da lei (Art. 4º da Lei nº. 1.060/50);
b) seja citado a requerida pelo correio para comparecer na audiência do art. 695 do Código de Processo Civil;
c) A intimação do Ministério Público (art. 698 do CPC) para que se manifeste no Presente feito em razão do interesse de menores incapazes;
d) A concessão da guarda unilateral do filho Cesar Augusto ao Requerente, e a concessão da guarda unilateral do filho Cauê à genitora, sendo atribuída a regulamentação de visitas às crianças nos moldes dessa exordial para ambas as partes, respeitando sempre o melhor interesse e proteção às crianças.
e) A fixação dos alimentos no valor de 15% (quinze por cento) sobre seus proventos, e/ou em caso de desemprego ou vínculo informal de emprego 30 % (trinta por cento) sobre o valor do salário mínimo nacional vigente a serem pagos pelo alimentante, da seguinte forma: Através de desconto em folha de pagamento do requerente a serem depositados na conta da genitora até o dia 10 de cada mês;
 f) A total procedência da presente ação, para que seja definida a guarda definitiva do filho XXXX, e a guarda do filho mais novo XXXX à Genitora, nos termos dessa exordial, o reconhecimento e a dissolução da união estável entre as partes, bem como as visitas e os alimentos, nos termos supramencionados;
III – DAS PROVAS
 Protesta provar o que tudo alegou, pelos meios de prova em direito admitidos, e que se fizerem necessárias para o deslinde da presente demanda, especialmente provas testemunhais e documentais;
Dá-se a causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ XXX (XXXX).
Nestes termos,
Pede deferimento.
XXX, XX de XXXX de XXXX.
____________________________
Advogado
OAB
01 - AÇÃO INDENIZATÓRIA - DANOS MATERIAIS E MORAIS.docx
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO _____ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA REGIONAL DA XXXX DA COMARCA DA XXXX
	NOME DO AUTOR, brasileiro, solteiro, técnico de informática, portador da carteira de identidade nº XXXX (DETRAN/SP), inscrito no CPF sob o nº XXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, XXX, São Paulo – SP, CEP: XXXXX-XXX, pelo seu advogado que a esta subscreve, procuração anexa, vem à presença de V. Exa. propor
AÇÃO INDENIZATÓRIA
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
em face da NEXTEL TELECOMUNICAÇÕES LTDA., inscrita no CNPJ sob o n.º 66.970.229/0001-67, com endereço na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171,
27º andar, Vila Gertrudes, São Paulo - SP, CEP: 04.794-000, pelo fatos e fundamentos que passa a expor:
	PRELIMINARMENTE, requer-se que as futuras intimações sejam publicadas no nome de XXXXX, OAB/RJ XXX.XXX, com escritório à XXXX.
DOS FATOS
DOS FATOS	
	O autor firmou com a ré, no dia 11/08/2015, um contrato de prestação de serviços (documento anexo), no qual adquiriu duas linhas telefônicas móveis, cujos números são XXXXX.
	No pacote adquirido, estavam previstos os serviços de 500 minutos de voz + 5GB de Internet, estes que seriam renovados mensalmente.
	Ambos os serviços seriam compartilhados entre as duas linhas, tanto os minutos para ligação, quanto uso de dados (internet).
	Ressalta-se que a escolha por esse plano se deu pelo motivo do compartilhamento dos serviços entre as duas linhas, pois iria utiliza-lo com a sua mãe.
	Esse compartilhamento de dados está denominado como promoção (promo família 180/pós/smp), conforme demonstrado no regulamento anexo.	
	O que deveria ser o início de um longo relacionamento de parceria, tornou-se uma tortuosa relação para o autor. Isso porque, desde o início do contrato, o serviço de internet nunca funcionou na linha de número XXXX, e o serviço de voz funcionava muito precariamente.
	Em setembro de 2015, após diversos contatos telefônicos, o autor se dirigiu à loja da empresa ré, onde foi informado que a solução seria a troca do chip, a qual foi efetuada, e que em 24 horas o serviço de internet estaria normalizado.
	Destaca-se que os próprios funcionários da empresa ré testaram o chip em diversos aparelhos e a internet não funcionava para esta linha.
	Mesmo após a promessa da ré, o serviço de internet continuou sem funcionar, fazendo com que o autor retornasse à loja onde havia sido atendido, a fim de ter o seu problema solucionado.
	Mais uma vez, a atendente testou o chip em outros aparelhos, constatando que não era possível conectar-se à internet.
	Até o mês de maio de 2016, o autor fez diversas reclamações na central de atendimento e a internet nunca funcionou na linha XXXX, ou seja, o serviço sempre foi prestado de forma deficitária, não tendo o serviço completo sendo oferecido.
	No dia 23/05/2016, o autor entrou em contato, mais uma vez, na tentativa de solucionar o seu problema, onde foi registrado o protocolo nº 201600092381275, sendo estipulado prazo de até 48 horas para uma solução, o que não foi cumprido pela ré.
	O dano sofrido pelo autor, passou pelo estágio do mero aborrecimento, pois ele arcou com os pagamentos do serviço por todo o período e não obteve a prestação do serviço de forma adequada, sendo claro que a internet nunca funcionou na linha XXXX.
	Claro está o total descaso da ré para com o autor, vez que há mais de um ano o mesmo vem cumprindo com as suas obrigações, que é o pagamento em dia das suas faturas, e a empresa ré jamais solucionou o seu caso.
	Nas faturas que seguem em anexo, ficam evidentes que o serviço de internet nunca funcionou na linha XXXXX, pois o campo relativo ao uso de dados está em branco ou com valores de transmissão irrisórios nas páginas de demonstrativo.
	Note-se que o serviço de voz é demonstrado para a linha supracitada, mesmo com funcionamento deficitário, porém o de internet não vem destacado, pois nunca funcionou.
	Em comparativo, segue também em anexo os demonstrativos da linha XXXX, onde mostram o efetivo uso de dados de internet, sinalizando que houve a devida entrega do serviço. No entanto, em nenhum momento funcionou na linha XXXXX, sendo certo, que o serviço foi contratado para funcionamento nas 2 linhas telefônicas, até mesmo para que estes pudessem se comunicar através dos aplicativos de internet tão comuns nos dias atuais.
	Cansado de reclamar e não ter o serviço prestado conforme contratado, o autor tentou por diversas vezes contato telefônico e presencialmente na loja para resolver o problema na esfera administrativa, porém sem sucesso.
	Alguns atendimentos geraram os números de protocolos, quais sejam: 201600092381275, 20160001541769, 201600145300561.Além destes, houveram diversos atendimentos em que não foram gerados protocolos e o autor também se dirigiu por diversas vezes na loja da empresa ré para tentar solucionar o seu problema, também não gerando protocolos nos atendimentos presenciais.
	As informações passadas pela central de atendimento eram sempre no sentido de que iriam resolver o problema do autor e o mesmo sempre esperava ansiosamente por solução, o que nunca foi realizada.
	O autor efetuou, por 10 meses, o pagamento dos serviços que nunca foram prestados na forma contratada, sendo assim, conforme amparado pelo código de defesa do consumidor, faz jus a devolução das quantias em dobro dos valores cobrados indevidamente, visto que não houve a devida prestação do serviço.
	Tudo que o autor precisava era que o serviço de internet funcionasse em suas 2 linhas telefônicas conforme contratado, ou seja, que a sua linha e a de sua mãe tivessem acesso total a internet, porém por meses o autor foi obrigado a ficar sem este serviço e ainda suportar os pagamentos cobrados.	
	Indignado com o total descaso da ré, o autor, em 26/06/2016, solicitou o cancelamento de sua linha telefônica através de portabilidade para outra empresa de telefonia, conforme demonstrado no documento em anexo.
	Para a sua surpresa, mesmo após o cancelamento, repita-se, com a prestação deficitária do serviço, a empresa ré ainda enviou 2 contas com vencimentos após o cancelamento da linha.
	A empresa ré alega que estas cobranças são “pro ratas”, porém o autor não realizou os pagamentos, visto que o serviço nunca funcionou conforme contratado e pretende que estas sejam anuladas.
	Assim, não havendo mais paciência e nem forma de solucionar o problema, a parte autora resolveu bater as portas do Judiciário pleiteando solução, ou pelo menos uma mínima compensação pelos diversos transtornos causados.
	Feitas essas referências, inequívoca é a culpa atribuída à empresa ré, restando pelo reconhecimento dos danos morais e materiais suportados pelo autor, tudo em sintonia com a melhor doutrina e jurisprudência.
	Firme, portanto, nas razões acima explanadas, bem como na exposição jurídica que se segue, vem o autor pleitear indenização por danos morais e materiais.
DO DIREITO	
	Num primeiro momento, claro está que o caso envolve situação de consumo, razão pela qual se deve aplicar os dispositivos contidos no Código de Defesa do Consumidor, além das regras contidas no Código Civil.
	No vertente caso, trata-se de um contrato de prestação de serviço de telefonia sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor realizado entre o autor e a empresa ré, porém a mesma não cumpriu com a prestação de serviço de maneira esperada, ao não entregar o serviço de internet na linha XXXXX. 
	Ademais, mesmo tendo conhecimento da falha da prestação, jamais foi capaz de efetuar o reparo e disponibilizar o serviço de internet na linha do autor.
	
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA	
	Por tratar-se de relação de consumo entre as partes, o Código de Defesa do Consumidor prevê através do artigo 6º, inciso VIII, a inversão do ônus da prova quando presentes a hipossuficiência do consumidor ou verossimilhança das alegações.
		Ambos os requisitos estão presentes no caso em tela discutido. A verossimilhança das alegações resta comprovada através dos documentos em anexo, os quais demonstram que o serviço de internet jamais foi disponibilizado na linha XXXX, e a hipossuficiência do consumidor resta demonstrada diante da relação entre consumidor e fornecedor de serviços, onde o autor está em posição de inferioridade na relação de consumo, ou seja, está em desvantagem em relação à empresa ré.
DO DANO MORAL	
	Dispõe os arts. 186 e 927, ambos do Código Civil Brasileiro, que:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito”.
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, riscos para os direitos de outrem”.
	Segundo a melhor doutrina e jurisprudência, para a condenação na responsabilidade de indenizar, é necessário, tanto para o dano material como para o dano moral, a comprovação de três requisitos: a culpa do agente, o dano e o nexo de causalidade. 
	No presente caso, vislumbra-se, de forma nítida, a culpa da empresa ré, vez que nunca forneceu o serviço de internet na linha XXXXX.
		Certo é que o autor, por diversas vezes, tentou resolver a celeuma administrativamente, entrando em contato com a Ré (protocolos supracitados), contudo, as informações prestadas pelo S.A.C (serviço de atendimento ao cliente), eram sempre contraditórias e, jamais deram uma solução efetiva para o caso do autor. 
		Vale salientar que o autor também foi por diversas vezes até a loja da empresa ré, porém também nunca teve sucesso na solução do seu problema.
		Assim, se verifica que o presente caso ultrapassa o limiar existente entre o mero aborrecimento e o dano moral, configurando-se em verdadeiro sofrimento imposto ao autor pelas condutas perpetradas pela ré, já que durante todo o contrato, o serviço de internet jamais funcionou.
	O dano moral é qualquer lesão aos direitos decorrentes da personalidade, abrangendo atentados à reputação de suas vítimas, à sua segurança, à sua tranquilidade, à sua integridade física e, principalmente, à sua integridade psíquica.
	Frise-se que o autor alimentou expectativas que foram drasticamente quebradas ao não receber o serviço de internet na sua linha, além de ser indevidamente cobrado por este serviço, sem nunca ter utilizado.
	Em caso semelhante o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro também tem condenado ao pagamento do dano moral punitivo, in verbis:
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. NEXTEL. SERVIÇOS DE TELEFONIA MÓVEL. INTERRUPÇÃO DOS SERVIÇOS POR DEZ DIAS. DESCUMPRIMENTO DE ACORDO PROPOSTO AO CONSUMIDOR. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. DANOS MORAIS COMPROVADOS, CUJO VALOR INDENIZATÓRIO COMPORTA MAJORAÇÃO PARA R$3.000,00. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE SE REFORMA. PROVIMENTO AO RECURSO." (Apelação Cível: Nº 0017309-77.2015.8.19.0204 - DES. JOÃO BATISTA DAMASCENO - Julgamento: 07/07/2016 - Vigésima Sétima Câmara Cível do Consumidor )”
	Suplica-se pela aplicação do enunciado da Súmula n.º 192 do Eg. Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, do seguinte teor:
“A indevida interrupção na prestação de serviços essenciais de água, energia elétrica, telefone e gás configura dano moral.” (g.n.)
	
	Segundo a Súmula supracitada, diante de tais fatos, resta evidente a necessidade de compensar o autor pelos danos morais sofridos em virtude do não cumprimento do contrato e pelo mau atendimento realizado pelo Serviço de atendimento ao cliente.
	No que concerne ao quantum indenizatório, forma-se o entendimento jurisprudencial, mormente em sede de dano moral, no sentido de que a indenização pecuniária não tem apenas cunho de reparação de prejuízo, MAS TAMBÉM CARÁTER PUNITIVO OU SANCIONATÓRIO, PEDAGÓGICO, PREVENTIVO E REPRESSOR; a indenização não apenas repara o dano, repondo o patrimônio abalado, mas também atua como forma educativa ou pedagógica para o ofensor e a sociedade e intimidativa para evitar perdas e danos futuros.
	No que tange ao dano material, este resta evidente em razão do pagamento das faturas, sem a devida prestação do serviço, conforme demonstrado no quadro abaixo.
		Para elucidar o caso em tela com as indevidas cobranças, segue planilha abaixo:
Faturas Recebidas e Pagas, conforme documentos em anexo.
		Até a data atual foram realizados pagamentos das faturas de setembro de 2015 a Junho de 2016, no valor total de R$ 1.341,97 (hum mil e trezentos e quarenta e um reais e noventa e sete centavos ).
		Os pagamentos foram feitos sem ter recebido o serviço de forma adequada, vez que a internet nunca funcionou na linha XXXX, sendo certo que estes valores deverão ser restituídos em dobro, em razão da não entrega do serviço de internet na linha XXXXXX e, ainda, em respeito aos arts. 35 e 42 do CDC, conforme comprovantes de pagamentos anexos.
		Além dos valores pagos, deve ser declarado a inexigibilidade das cobranças nas faturas de julho de 2016,no valor de R$ 171,78 (cento e setenta e um reais e setenta e oito centavos) e agosto de 2016, no valor de R$ 36,29 (trinta e seis reais e vinte e nove centavos), visto que no período de recebimento das mesmas o autor já havia cancelado a sua linha através de portabilidade para outra empresa.
		Além disso, o serviço não funcionou conforme contratado, logo o autor faz jus ao não pagamento destas faturas.
	Em casos semelhantes de má prestação no serviço de telefonia e internet a jurisprudência tem sido pacífica em relação ao dano moral devido ao autor que sofreu o prejuízo.
“APELAÇÃO. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 
1. A lide encontra amparo no Código de Defesa do Consumidor, porquanto autor e réu inserem-se, respectivamente, no conceito de consumidor e de fornecedor, consagrados nos arts. 2º, e 3º, caput, do CDC. 
2. Ademais, deve-se ter em mente que estamos diante de uma relação entre desiguais, a impor o império do diploma consumerista, de modo a restabelecer o equilíbrio e simetria nos polos da demanda. 
3. A responsabilidade do fornecedor de serviço é descrita no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor. 
4. A autora, ora apelada, comprovou que contratou o plano, conforme documentos colacionados às fls. 23/27 (indexador 000017). Ademais, indica em sua petição inaugural números de protocolos 20141828874151; 20141735256783; 20141623013629, na sua tentativa de solucionar o problema de forma administrativa; contudo sem lograr êxito, eis que não consegue se utilizar do serviço de internet contratado. 
5. Desta maneira, a demandante, dentro de suas possibilidades, comprovou o fato constitutivo de seu direito, ou seja, a contratação de um plano de telefonia junto à empresa ré, com a disponibilização de internet, mas sem a possibilidade de se utilizar de tal serviço. 
6. O réu, ora apelante, por sua vez, não logrou êxito em desconstituir o direito da autora, uma vez que, não juntou aos autos quaisquer elementos comprobatórios a fim de comprovar que o serviço estava sendo prestado de forma regular, não se desincumbindo de seu ônus probatório, consoante determina o art. 333, II, do CPC/73 (art. 373, II, CPC/15). 
7. Ademais, o réu afirma em seu apelo que embora a suposta interrupção tenha ocorrido, conforme contido na r. sentença combatida, foram pequenos lapsos, fatos todos estes previstos contratualmente e com ciência da apelada de possíveis acontecimentos. Contudo, o que se constata dos autos é o inadimplemento contratual do réu, eis que o serviço não estava sendo prestado conforme o esperado, que veio a gerar diversos transtornos à autora a ensejar os danos material e moral. 
8. Outrossim, o artigo 14, § 3º, do CDC, é bastante claro ao dispor que o fornecedor de serviços somente se eximirá do dever de indenizar quando comprovar: I) que, tendo prestado serviço, o defeito inexiste; ou II) que os referidos danos se deram em razão da culpa exclusiva da vítima ou de terceiros. No caso em tela, a ré não conseguiu demonstrar nestes autos a higidez de seus serviços, sendo, portanto, perfeitamente cabível o pleito autoral. 
9. Assim, respaldado na responsabilidade civil objetiva que o Estatuto Consumerista prevê, segundo a qual a responsabilidade do fornecedor independe da comprovação de culpa e em sendo verificada a falha na prestação de serviço da empresa
ré, tenho que a r. sentença merece ser mantida. 
10. Noutro passo, quanto à indenização por danos morais, esta restou evidenciada, pois a apelante não comprovou que o serviço estava sendo prestado de forma satisfatória à apelada, o que gerou inúmeros transtornos. 
11. O dano moral, também conhecido como dano imaterial, reflete-se este sobre os direitos da personalidade, como, entre outros, o direito ao nome e à dignidade da pessoa humana. In casu, consubstancia-se na falha na prestação de serviço perpetrada pela ré, acarretando um desgaste psicológico, e o que, por si só, gera a obrigação de indenizar.
12. Dano moral configurado. Manutenção do valor fixado, eis que em consonância com os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
13. Aplicação do enunciado de súmula nº 343, TJERJ. 
14. Manutenção da sentença. NEGATIVA DE PROVIMENTO AO RECURSO. (Apelação Cível nº. 0029522-49.2014.8.19.0205 - Desembargadora TEREZA CRISTINA SOBRAL BITTENCOURT SAMPAIO - Data do Julgamento: 24/08/2016 )”
	
DOS PEDIDOS	
	Ante o exposto, e de tudo mais que possa ser suprido por Vossa Excelência, requer-se:
	1 - A citação da requerida, na pessoa de seu representante legal, para que compareça à Audiência Conciliatória/Mediação, onde, querendo, poderá oferecer sua contestação, sob pena de revelia, reputando-se como verdadeiros os fatos ora alegados, e de julgamento antecipado da lide;
	2 - O depoimento pessoal da requerida, através de seu representante legal;
	3 – A inversão do ônus da prova, com fulcro no art. 6º, inciso VIII da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor);
	4- Seja julgada procedente a presente ação, para declarar a inexigibilidade dos valores de R$ 171,78 (cento e setenta e um reais e setenta e oito centavos), referente ao mês de julho de 2016 e R$ 36,29 (trinta e seis reais e vinte e nove centavos), referente ao mês de agosto de 2016;
	5 – Seja julgada procedente a presente ação, no sentido de que a empresa requerida seja condenada a pagar ao autor, a título de indenização por DANOS MATERIAIS, a importância deR$ 1.341,97 (hum mil e trezentos e quarenta e um reais e noventa e sete centavos ), paga mesmo sem a prestação de serviço de internet, em dobro, por ter sido cobrada indevidamente;
	6 - Seja julgada procedente a presente ação, no sentido de que a empresa requerida seja condenada a pagar ao autor, a título de indenização por DANOS MORAIS, a importância de R$ 6.000,00 (seis mil reais).
	Afirma o autor ter interesse na realização da audiência de conciliação/mediação, onde as partes poderão ser ouvidas e será tentado o acordo.
	Pretende provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, principalmente, prova documental e depoimento pessoal, conforme artigo 369 do NCPC.
	Dá-se a causa o valor estimativo de R$ 7.341,97 (sete mil, trezentos e quarenta e um reais e noventa e sete centavos).
	N. Termos,
	P. Deferimento.
	Rio de Janeiro, XX de XXX de XXX
.
ADVOGADO
OAB
02 - Abandono Efetivo - Indenizatória - Novo CPC.docx
AO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE  ____
 
	NOME DO AUTOR, menor nascido em  (Data),  neste ato representado por sua genitora   NOME COMPLETO, brasileira, (Profissão), inscrita no CPF sob nº ____, (Endereço Eletrônico) , residente e domiciliado na Rua __, na cidade de  ___, (CEP) vem à presença de Vossa Excelência, por seu representante constituído propor
Ação indenizatória por abandono afetivo
Danos Morais
	em face de  NOME DO RÉU, (Profissão), inscrito no CPF sob nº ___, (Endereço Eletrônico), residente e domiciliado na Rua ___, na cidade de  , ( CEP )    pelos fatos e motivos que passa a expor.
BREVE SÍNTESE
O Autor é    e objetiva por meio da presente ação o reconhecimento do abandono afetivo e consequente indenização por danos morais  .
O Réu, apesar de ter plena ciência do vínculo paterno com o Autor, vem reiteradamente negando a sua responsabilidade de auxiliar na criação do filho, agindo como se o mesmo nunca tivesse existido, o que se demonstrará pelas provas que pretende produzir.
Tais condutas afetam diretamente a formação da criança, que apesar de buscar incessantemente pelo apoio do pai, nunca teve qualquer amparo.
Previamente a interposição da ação houve a tentativa de resolução dos fatos junto ao Réu sem êxito, pelo contrário   , razão pela qual move a presente ação. 
DO DEVER DE INDENIZAR PELO ABANDONO AFETIVO
O direito do Autor vem primordialmente amparado pelos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo o qual o pai ou mãe que não retém a guarda do filho também possui obrigações de cuidado, manutenção e educação, além do exclusivo amparo pecuniário.
O pagamento isolado da pensão alimentícia não encerra o cumprimento das obrigações de pai ou mãe, sendo a convivência e assistência moral deveres indispensáveis à construção da personalidade equilibrada do filho, exigindo de ambos os pais atenção, presença e orientação.
Não se trata de falta de amor, trata-se da negativa de amparo, da negativa real e consciente de garantir assistência moral e psíquica, trata-se do descaso com as reais necessidades íntimas e primárias em prejuízo da formação de uma criança.
Ausente o papel de pai na vida da criança. Responsabilidade esta que se traduz no dever de cuidar, criar, educar e acompanhar, assegurando a dignidade da pessoa humana e a proteção dos interesses da criança e adolescente. Este dever de cuidado, decorrente do poder familiar, quando ignorado desdobra-se em ato ilícito, devendo ser indenizado.
Ou seja, diante do   , como já destacado anteriormente, o Autor tem direito ao reconhecimento do abandono afetivo, conforme precedentes sobre o tema no STJ:
"Aqui não se fala ou se discute o amar e, sim, a imposição biológica e legal de cuidar, que é dever jurídico, corolário da liberdade das pessoas de gerarem ou adotarem filhos ", argumentou a ministra. (RESP 1159242).
No mesmo sentido os Tribunais desbordam sobre a matéria:
FAMÍLIA. ABANDONO AFETIVO. PAI APELANTE ADMITIU TER INTERROMPIDO CONTATO COM FILHA. DESCUMPRIMENTO DO DEVER DE CONVIVÊNCIA. DANO E NEXO CAUSAL COMPROVADO POR ESTUDO PSICOSSOCIAL. ABANDONO AFETIVO CONFIGURADO.Reparação reduzida de dez para quatro mil reais, à luz do relativamente pequeno período de não abandono (a partir de fins de 2013) e da renda do pai Apelante. Recurso parcialmente provido. (TJSP; APL 1001096-83.2014.8.26.0344; Ac. 9941180; Marilia; Sétima Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Luiz Antonio Costa; Julg. 31/10/2016; DJESP 07/11/2016)
Com esse enfoque é altamente ilustrativo trazer à colação o magistério de Maria Berenice Dias, in verbis:
“A lei obriga e responsabiliza os pais no que toca aos cuidados com os filhos. A ausência desses cuidados, o abandono moral, viola a integridade psicofísica dos filhos, nem como principio da solidariedade familiar, valores protegidos constitucionalmente. Esse tipo de violação configura dano moral. E quem causa dano é obrigado a indenizar. A indenização deve ser em valor suficiente para cobrir as despesas necessárias para que o filho possa amenizar as seqüelas psicológicas.” (DIAS, Maria Berenice, Manual de Direito das Famílias. 9ª edição São Paulo: RT 2013, p 471).
A desconsideração da criança e do adolescente no âmbito de suas relações, aos lhes criar inegáveis deficiências afetivas, traumas e agravos morais, cujo peso se acentua no rastro do gradual desenvolvimento mental e social do filho, que assim padece com o injusto repúdio público que lhe faz o pai, deve gerar, inescusavelmente, o direito à integral reparação do agravo moral sofrido pela negativa paterna do direito que tem o filho à sadia convivência e referência parental, privando o descendente de um espelho que deveria seguir e amar.” (MADALENO, Rolf. Curso de Direito de Família. 5ª Ed. Rio de Janeiro, Forense, 2013, p. 383-384).
Portanto,
outro não poderia ser o entendimento se não o necessário provimento da presente ação, reconhecendo o abandono afetivo por parte   com a necessária condenação a danos morais.
DAS PROVAS QUE PRETENDE PRODUZIR
O Autor pretende instruir seus argumentos com as seguintes provas:
a) Documental comprovando a filiação do Autor ao réu (Certidão de Nascimento);
b) Depoimento pessoal do Réu, para esclarecimentos sobre ;
b) Oitiva de testemunhas, cujo rol será depositado em Cartório na devida oportunidade, para fins de demonstrar a conduta voluntária do réu em negligenciar o seu dever de cuidado e afeto;
c) A juntada dos documentos em anexo, em especial  a troca de e-mails evidenciando o descaso do Réu, publicações das redes sociais evidenciando a relação do réu com os demais filhos,;
d) Análise psicossocial do Autor, evidenciando os danos psicológicos causados pelo abandono;.
DA JUSTIÇA GRATUITA
O Autor encontra-se desempregado, não possuindo condições financeiras para arcar com as custas processuais sem prejuízo do seu sustento e de sua família, conforme declaração de hipossuficiência, cópia dos seus contracheques e certidão de nascimento dos filhos que junta em anexo.
Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a AJG ao requerente.
DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, REQUER:
 A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98 do Código de Processo Civil;
O deferimento da medida liminar/antecipação de tutela, etc.. para   
A citação do Réu para responder, querendo;
A total procedência da ação para reconhecer o abandono afetivo por parte dos Réus, condenado à indenização por danos morais no montante de   ;
A produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a    
Seja requisitada a intervenção do Ministério Público;
A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros previstos no art. 85, §2º do CPC;
Desde já manifesta seu interesse na audiência conciliatória, nos termos do Art. 319, inc. VII do CPC.
Dá-se à causa o valor de R$  
 Nestes termos, pede deferimento 
 Local e Data
Advogado
OAB
ANEXOS
Documentos de identidade do Autor, RG, CPF, Comprovante de Residência
Procuração
Declaração de Pobreza
Provas da ocorrência
Provas da tentativa de solução direto com o réu
Provas da negativa de solução
 
03 - Reclamação Trabalhista - Acumulo de Funções.docx
AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE xxxx 
Nome Completo, estado civil, profissão, residente e domiciliado ___, inscrito no CPF sob o nº. xxx.xxx.xxx-xx, com endereço eletrônico xxx@xxx.com.br.
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA
Nome do Réu, pessoa jurídica de direito privado, possuidora do CNPJ nº. xx.xxx.xxx/xxxx-xx, estabelecida na _________, endereço eletrônico xxx@xxxx.com.br, e;
________ , inscrito no ________ , telefone ________ , e-mail ________ com endereço na ________ , nº ________ , na cidade de ________ , ________ , pelo rito ________ pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
SÍNTESE DOS FATOS
O Reclamante foi contratado em xxx pelo Reclamado para trabalhar no cargo de xxx , com a função de xxx pelo período de xxx horas diárias, das xxx horas às xxxx horas com xxxx de intervalo.
A remuneração contratada para xxxx horas semanais foi de xxxx.
Ocorre que ( Descrição dos fatos ) , motivo pelo qual vem em busca da tutela jurisdicional pela presente Reclamatória Trabalhista.
DO ACÚMULO DE FUNÇÕES
Conforme esclarecido, o reclamante fora contratado para exercer a função de ________ , contudo exercia igualmente as atividades de ________ .
A dupla função trata-se de conduta ilícita que deve ser combatida pelo Judiciário, pois retrata uma determinação unilateral e autoritária do empregador sem a justa remuneração devida, causando inequívoca lesão ao trabalhador, conforme precedentes sobre o tema:
ACÚMULO DE FUNÇÕES. ACRÉSCIMO SALARIAL. O empregado somente tem direito a acréscimo salarial por acúmulo de funções quando há alteração contratual lesiva, o que importa dizer, acréscimo de tarefas de maior valia - em relação à contratada - em meio ao contrato em curso, hipótese configurada nos autos. (TRT-4 - RO: 00011606720145040702, Data de Julgamento: 29/03/2017, 6a. Turma)
ACÚMULO DE FUNÇÃO. ACRÉSCIMO SALARIAL DEVIDO. Da análise do acervo fático-probatório contido nos autos, conclui-se que a Autora, enquanto laborou na filial do CPA, operava o caixa, planfletava, visitava médicos, fazia depósito bancário e limpava o chão do banheiro, atividades alheias àquelas conferidas ao cargo para o qual foi contratada, qual seja, farmacêutica. É de fácil constatação que as atribuições do cargo ocupado e aquelas imputadas cumulativamente são incompatíveis entre si, mostrando abusividade na exigência patronal e alteração contratual em prejuízo do empregado, o que justifica o pagamento de um plus salarial à Vindicante, limitado ao período comprovado pela prova oral. (TRT-23 - RO: 00013285820155230006, Relator: TARCISIO REGIS VALENTE, 1ª Turma-PJe, Data de Publicação: 20/02/2017)
Tais atividades não podem ser compreendidas no cargo a que fora contratado o Reclamante, pois incompatíveis. Fato que fica claro com a descrição da classificação de ocupação na qual foi enquadrado o Reclamante:
CBO- ________ : ________ 
Ou seja, o cargo ocupado não contempla atividades de ________ .
Diante disso requer a condenação da Reclamada no pagamento das diferenças salariais, decorrentes do acúmulo de função, com reflexos em aviso prévio, 13º salário, férias + 1/3, FGTS. 
Prova do exercício de nova função Prova da função contratada Prova da remuneração distinta de cada cargo Cálculo discriminado das verbas pleiteadas 
DOS PEDIDOS
A total procedência da presente Reclamatória, condenando o Reclamado a:
A citação dos Réus para responder a presente ação, querendo;
Sejam realizadas as devidas anotações na CTPS;
Seja determinado o pagamento das diferenças salariais devidas de todo período contratual;
Seja reconhecido o acúmulo indevido de funções com o pagamento das diferenças salariais, com reflexo em aviso prévio, 13º salário, férias + 1/3, FGTS, DSR;
Seja condenado ao pagamento dos honorários do procurador do Reclamante na razão de 15% sobre o valor bruto da condenação, nos termos do Art. 791-A;
Seja determinado o recolhimento da contribuição previdenciária de toda a contratualidade;
Seja determinado o pagamento imediato das verbas incontroversas, sob pena de aplicação da multa do artigo 467 da CLT;
Requer a aplicação de juros e correção monetária até o efetivo pagamento das verbas requeridas.
Junta em anexo os cálculos discriminados das verbas requeridas nos termos do Art. 840, §1º da CLT.
Dá à presente, para fins de distribuição, o valor de R$ ________ 
Nestes termos, pede deferimento.
________ , ________ 
________ 
OAB/ ________ ________ 
Documentos anexados:
 
04 - Reclamacao-Trabalhista-Rescisao-Indireta-FGTS.doc
AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE xxxx 
Nome Completo, estado civil, profissão, residente e domiciliado ___, inscrito no CPF sob o nº. xxx.xxx.xxx-xx, com endereço eletrônico xxx@xxx.com.br.
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA 
C/C PEDIDO LIMINAR em face de
Nome do Réu, pessoa jurídica de direito privado, possuidora do CNPJ nº. xx.xxx.xxx/xxxx-xx, estabelecida na _________, endereço eletrônico xxx@xxxx.com.br, e;
________ , inscrito no ________ , telefone ________ , e-mail ________ com endereço na ________ , nº ________ , na cidade de ________ , ________ , pelo rito ________ pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
SÍNTESE DOS FATOS
O Reclamante foi contratado em xxx pelo Reclamado para trabalhar no cargo de xxx , com a função de xxx pelo período de xxx horas diárias, das xxx horas às xxxx horas com xxxx de intervalo.
Ocorre que ( Descrição dos fatos ) , motivo pelo qual vem em busca
da tutela jurisdicional pela presente Reclamatória Trabalhista.
DA RESCISÃO INDIRETA
A rescisão indireta é direito do empregado sempre que diante de circunstâncias legais previstas na CLT:
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
Assim, considerando que o reclamante foi submetido a xxx , resta configurado direito à rescisão indireta, conforme precedentes sobre o tema:
RESCISÃO INDIRETA. A ausência de recolhimento de depósitos fundiários por quatro anos autoriza a rescisão indireta do contrato de trabalho, na forma do art. 483, d, da CLT. (TRT-1 - RO: 00115470420145010031, Relator: TANIA DA SILVA GARCIA, Data de Julgamento: 09/05/2017, Quarta Turma, Data de Publicação: 22/05/2017)
Por tais razões, resta configurado o direito do Reclamante à rescisão Indireta com a consequente condenação ao pagamento das verbas trabalhistas devidas.
DA RESCISÃO INDIRETA POR AUSÊNCIA DO RECOLHIMENTO DO FGTS
A Reclamante foi obrigada a pedir demissão após tentar, de inúmeras formas, ter seus direitos garantidos.
Afinal, não obteve a regularização do FTGS que lhe fora ceifado durante toda a relação de emprego, a Reclamante foi obrigado a pedir demissão, caracterizando a rescisão indireta:
RESCISÃO INDIRETA. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS . O descumprimento de obrigações contratuais pelo empregador , tais como , o recolhimento dos depósitos de FGTS, configura falta grave. Tal situação, nos termos do artigo 483, alínea d, da CLT, autoriza o rompimento indireto do vínculo empregatício e a consequente condenação do empregador ao pagamento das verbas rescisórias. Precedentes da Corte. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR: 3798620145090029, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 02/03/2016, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 11/03/2016)
Trata-se de falta grave ao empregador apta a justificar a rescisão indireta consubstanciada na ausência de recolhimento dos depósitos de FGTS, nos termos do Art. 483, alínea d da CLT:
Desse modo, requer que, seja declarada judicialmente a rescisão indireta do contrato de trabalho, bem como a condenação do Reclamado ao pagamento de todas as verbas rescisórias devidas.
Art. 483 – O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
§ 3º - Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.
Razão pela qual deve ser declarada a rescisão indireta e consequente pagamento de todas as verbas rescisórias.
DA DESNECESSIDADE DA IMEDIATIDADE NA RESCISÃO INDIRETA
Considerando a relação se subordinação e total desconhecimento de seus direitos, o Reclamante não conseguiu efetivamente buscar a via judicial imediatamente, logrando êxito xxxx meses depois.
Todavia, o judiciário já reconhece a desnecessidade da imediatidade do ingresso da ação diante de rescisão indireta em face de faltas graves do empregador, tais como ocorre no presente caso:
RESCISÃO INDIRETA. RETORSÃO DO TRABALHADOR. IRRELEVÂNCIA DA IMEDIATIDADE. Apesar de revelar elemento indiciário relevante, a imediatidade da reação do empregado ao descumprimento de obrigações contratuais pelo empregador não importa, necessariamente, no reconhecimento do perdão tácito, e tampouco é imprescindível à caracterização da rescisão indireta, nos termos do artigo 483 da CLT. Nesse sentido, constatada a gravidade na falta praticada pelo empregador, é possível o reconhecimento da justa causa patronal, ainda que o obreiro não apresente, in continenti, qualquer descontentamento. (TRT-1 - RO: 01002602420165010050 RJ, Relator: RAQUEL DE OLIVEIRA MACIEL, Terceira Turma, Data de Publicação: 31/01/2017)
Portanto, não obstante o lapso temporal existente entre o afastamento do emprego e o ingresso da ação é de se reconhecer a manifesta rescisão indireta do contrato de trabalho.
DOS REQUERIMENTOS
Diante todo o exposto REQUER:
1 O deferimento do pedido liminar para:
1.1 que seja expedido alvará judicial, bem como a certidão narrativa, para que a Reclamante possa sacar seu FGTS e habilitar-se no programa do Seguro Desemprego, nos termos do art. 300 do CPC, sob pena de multa diária, aplicado subsidiariamente por força do art. 769 da CLT;
1.2 que seja determinado à Reclamante a exibição de documentos necessários à composição das provas necessárias a esta demanda, em especial ________ para fins de que seja mensurado os valores devidos;
2 A citação dos Réus para responder a presente ação, querendo;
3 A produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a documental, testemunhal e ________ , com a inversão do ônus da prova nos termos do Art. 818, §1º da CLT;
DOS PEDIDOS
A total procedência da presente Reclamatória, condenando o Reclamado a:
4 Seja declarada a rescisão indireta, com pagamento das verbas rescisórias decorrentes do pacto laboral, tais como saldo de salário, aviso prévio, 13º de salário, férias e multa do FGTS;
5 Seja condenado ao pagamento dos honorários do procurador do Reclamante na razão de 15% sobre o valor bruto da condenação, nos termos do Art. 791-A;
6 Seja determinado o recolhimento da contribuição previdenciária de toda a contratualidade;
7 Seja determinado o pagamento imediato das verbas incontroversas, sob pena de aplicação da multa do artigo 467 da CLT;
8 Requer a aplicação de juros e correção monetária até o efetivo pagamento das verbas requeridas.
Junta em anexo os cálculos discriminados das verbas requeridas nos termos do Art. 840, §1º da CLT.
Dá à presente, para fins de distribuição, o valor de R$ XXXX 
Nestes termos, pede deferimento.
________ , ________ 
________ 
OAB/ ________ ________ 
05 - Ação de Cobrança - Seguradora.doc
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
, , , inscrito no CPF sob nº , , residente e domiciliado na , vem à presença de Vossa Excelência, por seu representante constituído propor 
AÇÃO DE COBRANÇA
em face de , pelos fatos e motivos que passa a expor. 
DO CONTRATO DE SEGURO
O Autor era proprietário do veículo , ano , placa , chassi nº , de cor , o qual estava segurado por meio de contrato de seguro total com a Ré, sob o número de apólice .
O seguro foi ajustado nos termos da Proposta de Seguro em Anexo, com pagamento , quitado em , com início de vigência previsto para .
Em seus termos, especialmente na cláusula , estabelecia COBERTURA , o que não foi cumprido pela Ré, conforme fatos que passa a narrar.
DO SINISTRO E DA RESPOSTADA DEMANDADA
Em ocorreu , conforme boletim de ocorrência em anexo ocasionando a . 
Entretanto, após o sinistro o Autor requereu perante o Demandado através da abertura de protocolo nº , o qual obteve em resposta a impossibilidade de cobertura do sinistro, nos seguintes temos: , conforme documento que acosta a esta inicial.
DO DIREITO
Trata-se de direito tutelado expressamente pelo Código Civil em seus artigos 776 e 779:
"Art. 776. O segurador é obrigado a pagar em dinheiro o prejuízo
resultante do risco assumido, salvo se convencionada a reposição da coisa."
"Art. 779. O risco do seguro compreenderá todos os prejuízos resultantes ou consequentes, como sejam os estragos ocasionados para evitar o sinistro, minorar o dano, ou salvar a coisa."
Trata-se da necessária aplicação da lei, uma vez que demonstrado o compromisso firmado pelo contrato de seguro e a ocorrência do sinistro com o bem segurado, outra solução não resta se não o imediato pagamento do prêmio, conforme amplamente protegido pelos tribunais.
Inclusive, diferente do proposto pela demandada, não há que se falar em pagamento inferior ao valor do bem, conforme precedentes homogêneos sobre o tema:
CONTRATO DE SEGURO. VEÍCULO ACIDENTADO. Demanda proposta contra seguradora para haver a diferença entre o valor pelo qual o carro foi segurado e o valor pago a menor. Sentença procedente que bem decidiu a questão, seguindo a linha adotada pela jurisprudência dos tribunais pátrios, inclusive o Supremo Tribunal Federal. A indenização a ser paga deve ser igual ao valor pelo qual o veículo foi segurado e constante da apólice, nos termos do art. 1462 do CC. Perda total incontestável. Desnecessidade de indagar o valor do veículo na ocasião do sinistro. (Processo nº 01597511060, 1ª Turma Recursal do JECC/RS, Caxias do Sul, Rel. Dr. Guinther Spode. j. 23.04.97, un.).
CONSUMIDOR. CONTRATO DE SEGURO DE VEÍCULOS. PERDA TOTAL. VALOR A INDENIZAR. No contrato de seguro total de veículos, havendo perda total, a indenização deve ser integral, pelo valor do bem segurado, previsto no contrato. Qualquer redução, tida como cláusula limitadora do valor, deve estar escrita com destaque no documento, conforme prevê o art. 54, § 4º, da Lei nº 8.078/90. RECURSO IMPROVIDO.(Recurso nº 410, 1ª Turma Recursal do JECC/RS, Arroio do Tigre, Rel. Dr. Claudir Fidélis Faccenda. j. 03.04.96, un.).
Portanto, independente das limitações, sendo objeto do contrato a cobertura total do imóvel não há que se falar em restrição ao pagamento, devendo ser condenada a Seguradora a cumprir pactuado.
DO DANO MORAL
Conforme demonstrado pelos fatos narrados e prova que junta no presente processo, a seguradora ré deixou de cumprir com sua obrigação primária contratada, obrigando o Autor a buscar inúmeras formas de sanar a ausência do veículo sem poder contar com a tranquilidade que o motivava a pagar mensalmente a apólice.
Inobstante a isto, as reiteradas tentativas de resolver a necessidade do Autor ultrapassa a esfera dos aborrecimentos aceitáveis do cotidiano. 
Assim, diante da evidência dos danos morais em que os Autores foram acometidos, resta inequívoco o direito à indenização, conforme entendimento jurisprudencial dominante:
APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO ADESIVO. SEGURO DE VEÍCULO. DEMORA INJUSTIFICADA NA LIQUIDAÇÃO DO SINISTRO. RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA. DANO MORAL. CABIMENTO.1. O contrato de seguro tem o objetivo de garantir o pagamento de indenização para a hipótese de ocorrer à condição suspensiva, consubstanciada no evento danoso previsto contratualmente, cuja obrigação do segurado é o pagamento do prêmio devido e de prestar as informações necessárias para a avaliação do risco. Em contrapartida a seguradora deve informar as garantias dadas e pagar a indenização devida no lapso de tempo estipulado. Inteligência do art. 757 do Código Civil.2. Igualmente, é elemento essencial deste tipo de pacto a boa-fé, caracterizado pela sinceridade e lealdade nas informações prestadas pelas partes e cumprimento das obrigações avençadas, nos termos do art. 422 da atual legislação civil.3. Contudo, desonera-se a seguradora de satisfazer a obrigação assumida apenas na hipótese de ser comprovado o dolo ou má-fé do segurado para a implementação do risco e obtenção da referida indenização.4. Assim, caso seja agravado intencionalmente o risco estipulado, ocorrerá o desequilíbrio da relação contratual, onde a seguradora receberá um prêmio inferior à condição de perigo de dano garantida, em desconformidade com o avençado e o disposto no art. 768 da lei civil, não bastando para tanto a mera negligência ou imprudência do segurado.5. No caso em exame, comunicada a ocorrência do evento danoso à seguradora, o... valor referente ao saldo remanescente só foi pago após o ajuizamento da presente demanda.6. Juros de mora a partir da citação, quando reconhecido o inadimplemento da obrigação legal, ex vi do art. 219, caput, do CPC, a base de 1% ao mês, na forma do art. 406 do Código Civil, em consonância com o disposto no art. 161, § 1º, do CTN. 7. Retardo injustificado no pagamento da indenização, o que autorizaria a análise da reparação pleiteada. A seguradora assumiu os riscos decorrentes do atraso na liquidação do sinistro, que chegou a mais 6 (seis) meses, ainda mais considerando que o art. 72, § 1º, da Circular 302/2005 da SUSEP define o prazo máximo de 30 dias para a liquidação do sinistro 8. Ausência de prova da necessidade de complementação dos documentos necessários à liquidação do sinistro, ônus que lhe cabia a seguradora e do qual não se desincumbiu, a teor do que estabelece o art. 333, inciso II, do CPC. 9. Ressalte-se que a relação jurídica avençada no caso dos autos desborda da idéia tradicional de contrato no qual há simples comutatividade de prestações, com vantagens e obrigações recíprocas. Na hipótese dos autos se paga pela tranqüilidade, a fim de garantir incerteza futura. Logo, discutir a contrato sem justa causa com o fim de protelar o cumprimento da obrigação, importa em conduta ilícita que merece imediata reprimenda e reparação. 10. Relava ponderar, ainda, que os paradigmas atinentes ao regular cumprimento deste resultando em efetivo prejuízo de ordem moral, atingidos direitos inerentes a personalidade da parte autora, tendo em vista a frustração da expectativa de lhe ser prestado adequadamente o serviço ofertado, ilícito contratual que ultrapassa o mero incômodo. 11. Assim, a demandada deve ressarcir os danos morais reconhecidos, na forma do art. 186 do novo Código Civil, cuja incidência decorre da prática de conduta ilícita, a qual se configurou no caso em tela, decorrente do inadimplemento injustificado da prestação devida, atitude abusiva na qual a ré assumiu o risco de causar lesão à parte autora, mesmo de ordem extrapatrimonial, daí ensejando o dever de indenizar. Aliado ao fato de que também se encontra presente a hipótese de incidência da responsabilidade objetiva, a teor do que estabelece o art. 14 do CDC, pois a prestação de serviço deficitária importa no dever de reparar, na medida em que o modo pelo qual foi prestado aquele e o resultado decorrente deste atingiram a esfera físico-psíquica da parte autora, fato que prescindi de culpa. 12. No que tange à prova do dano moral, por se tratar de lesão imaterial, desnecessária a demonstração do prejuízo, na medida em que possui natureza compensatória, minimizando de forma indireta as conseqüências da conduta da ré, decorrendo aquele do próprio fato. Conduta ilícita da demandada que faz presumir os prejuízos alegados pela parte autora, é o denominado dano moral puro. 13. O valor a ser arbi... por dano imaterial deve levar em conta o princípio da proporcionalidade, bem como as condições da ofendida, a capacidade econômica do ofensor, além da reprovabilidade da conduta ilícita praticada. Por fim, há que se ter presente que o ressarcimento do dano não se transforme em ganho desmesurado, importando em enriquecimento ilícito. Quantum indenizatório mantido nos termos da decisão de primeiro grau. Negado provimento aos recursos e, de ofício, alterado o termo inicial dos juros de mora do dano material. (Apelação Cível Nº 70065743320, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luiz Lopes do Canto, Julgado em 11/11/2015).
E nesse sentido, a indenização por dano moral deve representar para a vítima uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de infligir ao causador sanção e alerta para que não volte a repetir o ato, uma vez que fica evidenciado

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