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UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Logística Internacional Nota: Tenho 2 pontos do fórum Aula 01 – Globalização O que é Globalização? Globalização é o processo histórico relativo à crescente integração das economias de diferentes países, como resultado do avanço do conhecimento humano e a necessidade de ampliar os mercados tecnológicos de informação e do transporte. Cenário concorrencial da logística global? Nações emergentes com sistemas de produção mais baratos; Protecionismo; Concorrer com novos entrantes; Prazos mais apertados; Redução das margens de lucro; Exigência de melhor qualidade; Necessidade de serviços pós-venda; Legislações ambientais impondo logística reversa. Visão Mercadológica? Face o aumento da concorrência, tornou-se necessário que as empresas expandissem o alcance de seus produtos para mercados além das fronteiras do país sede, via exportação ou com o deslocamento dos polos produtores para novas regiões, em busca de imóveis mais baratos, serviços mais eficazes e menores distâncias de distribuição. A globalização da economia gera as seguintes necessidades no planejamento logístico internacional? Gerar economia de escala; Reduzir custos; Adaptar os produtos a cada mercado; Avaliar a forma de distribuição mais conveniente; Reduzir os tempos de entrega. Alguns acontecimentos históricos e fatos econômicos contribuíram para o fortalecimento da Logística como um campo de conhecimento. Vamos percorrê-los? O Cenário no pós-guerra: Acordo Breton Woods (1944). Taxas cambiais fixas, ancoradas no dólar norte-americano. Criação do GATT (1947). Criação do GATT – Acordo Geral de Tarifas e Comércio aprovado por 23 países, que passou a vigorar em 01/01/1948, com o objetivo de reduzir os obstáculos e distribuir riqueza no planeta. Liberalização do comércio, para eliminar barreiras protecionistas e distribuir riqueza no planeta; USA abre suas fronteiras para Europa e Japão; Plano Marshal (1948-1952): Reconstrução das nações e geração de emprego. 1958: EUA tem seu primeiro déficit histórico, que nunca parou de crescer, até hoje. Somente, em 2009 foi de US 1,6 trilhões. O Cenário nos anos 60 e 70: Alemanha e Japão: papeis ativos na economia: marco e iene como alternativas ao dólar; Agosto de 1971: Nixon sobretaxa importações; Fim de Breton Woods e do lastro ouro-dólar; Pressão por melhores produtos/serviços a menores custos: início do protecionismo na Tríade; 1973: Boom da OPEP = “petrodólares” baratos: Endividamento dos países subdesenvolvidos! Nota: Multiplicam-se as empresas multinacionais. Anos 60: A logística começa a evoluir, com o gerenciamento das funções de administração de matérias e distribuição física. UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Anos 70: presidente norte-americano Richard Nixon sobretaxa em 10% as importações e suspende a conversão do dólar, dando fim ao acordo de Breton Woods. 1973: Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) triplica o preço do barril de petróleo, os fretes e os custos se elevam fortemente. O Cenário nos anos 80: Explosão dos fretes marítimos: O mundo exige redução nos fretes e tarifas portuárias; Nasce o conceito de Hub-Ports: Os navios crescem para obter economia de escala e a maioria dos portos se torna obsoleta; Escalada da taxa de juros em dólares: A dívida das nações pobres cresce para US$ 900 bi (1984). Anos 80: Queda do muro de Berlim e a derrocada da União Soviética amplificam as trocas comercias entre Oriente e Ocidente. Parateamento do computador; surge o EDI (Eletronic Data Interchange). Nasce o conceito de Hub-Ports. O Cenário nos anos 90: Indústria e comércio consideram todos no mercado mundial como potenciais fornecedores, clientes e parceiros; Just-in-Time se torna comum: custos reduzidos, produtividade e não incidência de avarias; Transnacionais realocam plantas, em busca de imóveis / mão-de-obra barata e incentivos fiscais. Anos 90: JIT (Just-In-Time) chega ao Ocidente; Surge o Supply chain management (gerenciamento da cadeia de suprimentos); o comércio eletrônico. O Cenário no século XXI: China lidera a indústria e o comércio mundiais; Quebra da economia norte-americana, com fortes reflexos no mundo; Grécia falida. Portugal e Espanha a beira da falência; Risco de dissolução do Euro; Real valorizado favorece importações... Século XXI: Abertura gradual das economias da China e Índia. Globalização da economia Integração dos mercados nacionais e divisão internacional do trabalho por vocações regionais. Os fluxos de mercadorias, capitais e informações cruzam as fronteiras, formando um ambiente de transações globais. A globalização no Brasil Modelo exportador: Fronteiras fechadas à importação; Inflação: Composição de custo inexistente; Anos 90: Fim da “Reserva de Mercado” e exposição à concorrência internacional; Plano Real: Estabilização da moeda. Cenário da globalização e seus reflexos Forte concorrência: Clientes mais exigentes; Prazos mais apertados; Redução de custos; Maior produtividade; Melhor qualidade; Protecionismo; UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Taxas e impostos (Brasil) A estabilização da moeda e o empresário brasileiro? Reordenar os recursos para a produção; Otimizar o fluxo de bens; Planejar o nível de estoques ao longo da cadeia de suprimento; Estabelecer parcerias com fornecedores; Otimizar as operações, gerando processos ágeis e flexíveis; Avaliar o desempenho das operações. O que acontece com a logística no ambiente globalizado? A oferta e a demanda de produtos e serviços nos âmbito dos negócios internacionais é um processo cada vez mais dinâmico. Atividade proposta: Até o início da década de 90 do século passado, no cenário brasileiro destacavam-se algumas práticas que inviabilizavam a adoção de qualquer procedimento logístico. Selecione abaixo a única afirmativa que retrata esta situação? Resposta: Inflação x correção monetária. Concorrência com novos entrantes, nações emergentes, crises econômicas mundiais e variação cambial fazem parte do atual cenário internacional com o qual as empresas se deparam. Podemos afirmar que estas são? Resposta: Razões externas para a perda de competitividade do produto brasileiro no mercado externo globalizado. Por que razão, ao final da 2ª Guerra Mundial, inúmeros países concordaram em adotar o dólar norte-americano como moeda-padrão para as trocas internacionais? Resposta: Os Estados Unidos era o único país que possuía moeda estável e tinha a economia em pleno funcionamento. Dentre as alternativas a seguir, selecionea única que justifica a relação direta da estabilização da moeda brasileira com a inserção do Brasil no ambiente logístico internacional? Resposta: Necessidade de reduzir os custos de produção + distribuição. Qual das respostas abaixo melhor define procedimentos LOGÍSTICOS para se obter competitividade no ambiente globalizado? Resposta: Otimizar os fluxos de bens e estabelecer parcerias com fornecedores e clientes. Que fato deu início às empresas atualmente conhecidas como multinacionais? Resposta: Implantação do Plano Marshall. Aula 02 – Acordos Econômicos e Blocos Econômicos Classificação dos países Países Plataforma: Países de economia pequena, com inúmeros acordos comercias. Usados para distribuição em país protecionista. Ex.: Chile, Costa Rica, Singapura Países Emergentes: Países pobres com recente estabilidade política e rápido desenvolvimento econômico. Recomendável manter presença. Ex.: Colômbia, Angola,Vietnã, Rússia. Países em Crescimento: Países com economia mediana, estabilidade política e econômica, com desenvolvimento constante. Vantajosos para quem se instalou cedo. Ex.: Brasil, China e Índia. Países Maduros: Países ricos, com economias consolidadas. Costumam ser protecionistas. Poucas UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil expectativas de crescimento. Melhor usar alianças estratégicas. Ex.: Alemanha (Europa Ocidental), EUA e Japão. Acordos econômicos Áreas de Livre Comércio: Eliminação progressiva e recíproca das barreiras comerciais entre países associados. Ex.: Mercosul e NAFTA. União Aduaneira: Estados-membros eliminam gravames entre si e adotam tarifas externas comuns para não associados. Ex.: Association of South East Asian Nations - ASEAN. Mercado Comum: Eliminam-se as restrições ao fluxo de produtos, capitais e trabalhadores entre os países membros. União Econômica: Livre fluxos de capital, bens e trabalhadores e harmonização das políticas econômicas nacionais. Integração Econômica: União de países, com políticas monetária, fiscal e social uniformes, além de moeda e Banco Central comuns. Zonas de Livre Comércio: Situadas em um país, mas consideradas fora do controle aduaneiro convencional. Ex.: Zona Franca de Manaus. Vantagens: Tributação menor para importar matérias-primas e componentes de produtos que serão vendidos no mercado interno; Suspensão temporária de tributos até o produto final ser vendido no mercado interno; O uso de moeda estrangeira protege contra a variação cambial. Blocos Econômicos MERCOSUL - Mercado Comum do Sul: Bloco mal resolvido formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai (suspenso). CAN - Comunidade Andina das Nações: Integra Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. NAFTA - Acordo de Livre Comércio da América do Norte: EUA, México e Canadá. CARICOM - Mercado Comum do Caribe: Diversas ilhas do Caribe, além da Guiana e do Suriname. Dica: Guiana (inglesa); Suriname (holandesa) MCCA - Mercado Comum Centro-Americano: Países continentais, com acordos comerciais privilegiados com os EUA. ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiático Com objetivo de assegurar a estabilidade política e acelerar o desenvolvimento da região. Membros: Brunei, Camboja. Cingapura, Indonésia, Filipinas, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia e Vietnã Dica: macete para decorar (BCCIFLMMTV) APEC - Cooperação Econômica da Ásia e Pacífico Responde por metade do PIB e 40% do comércio mundial. Engloba potencias como EUA, Japão, China e países em crescimento, como Chile, México, Malásia e Vietnam. Membros: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Cingapura, Coréia do Sul, EUA, Filipinas, Hong Konk, Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Rússia, Tailândia, Taiwan e Vietnã. Dica: macete para decorar (ABCCCCCEFHIJMMNPPRTTV) ANZCERTA - Acordo Comercial entre Austrália e Nova Zelândia. SADC - Comunidade para o Desenvolvimento da África Meridional: Destaque para Angola, África do Sul e Moçambique. Membros: Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. Dica: macete para decora (AABLMMMNRSSTZZ) UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil UE - União Européia: Bloco econômico mais bem sucedido, com 27 países, moeda única (17 países), Parlamento e Banco Central. Membros desde 1993: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Reino Unido e Suécia. Membros de 01/05/2004: Chipre, Eslováquia, Estônia, Grécia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia e República Checa. CEI - Comunidade dos Estados Independentes: 12 das 15 repúblicas que formaram a União Soviética, destacando-se Rússia e Ucrânia. Membros: Armênia, Azerbaijão, Belarus, Cazaquistão, Geórgia, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão. Dica: macete para decora (AABCGMQRTTUU) EFTA - Associação Européia de Livre Comércio: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suiça. Atividade proposta: O grupo siderúrgico Gerdau é hoje reconhecido como sendo o mais internacionalizado de origem brasileira. A sua primeira incursão no exterior foi a aquisição da Siderúrgica Laisa, no Uruguai. Catorze anos depois, além das operações adquiridas no Brasil, o grupo controlava duas siderúrgicas no Canadá e uma no Chile. Quais as razões e outros aspectos levaram a Gerdau na escolha desses países para se instalar? Resposta: A planta no Uruguai considerou não só a proximidade física, mas também a existência de acordos comerciais sobre aços planos entre o Uruguai e a Argentina. As unidades no Canadá visavam a distribuição no mercado norte-americano, através do NAFTA. A siderurgia no Chile buscava facilitar o acesso à APEC. O bloco econômico denominado MERCOSUL é composto pelos seguintes países? Resposta: Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Quando os países se unem com políticas monetária, fiscal e social uniformes, moeda e Banco Central comuns, classificamos este tipo de acordo comercial como? Resposta: Integração Econômica No contexto de economia em escala, produção em massa, oferta de produtos padronizados, abertura de novos mercados, o que os países fazem para ampliarem o alcance do seu mercado externo? Resposta: Firmam acordos comerciais com nações vizinhas. A União Européia foi inicialmente constituída por 15 nações, que anteriormente faziam para da Comunidade Econômica Européia. Em 01/05/2004, outros 10 países ingressaram neste bloco. Dentre esses novos Estados-Membros, podemos citar? Resposta: Chipre, Hungria e Polônia. Um país vinculado a um bloco econômico tem liberdade para firmar acordos comerciais com países de fora do bloco. Isto normalmente ocorre na seguinte situação? Resposta: Amplificar o seu comércio fora do bloco O Mercosul pretende ser antes de mais nada? Resposta: Uma zona de livre comércio Aula 03 – A Diversidadedos Povos – Barreira e Desafios O CENÁRIO Deslocamento dos polos produtores para novas regiões, em busca de incentivos fiscais, mão-de-obra virgem, imóveis e serviços mais baratos, etc. As atividades logísticas devem gerar sinergia com as demais atividades empresariais, buscando alcançar o equilíbrio custo x tempo nas novas cadeias de valor internacionais. O que é necessário para a logística viabilizar eficiência nos procedimentos internacionais, racionalizando custos nas complexas operações das sucessivas cadeias de valor: UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Adaptação dos produtos e embalagens aos novos mercados; Identificação e parcerias com novos fornecedores internacionais mais competitivos; Aquisição e recebimento da matéria-prima impostada; Processamento de transformação muitas vezes seccionado por diferentes países; Separação de lotes por clientes e mercado, conforme suas especificações e legislação; Unitização ou consolidação do lote para exportação; Documentação e certificações exigidas e apólices de seguro; Transporte interior até o terminal de embarque; Transporte internacional (rodoviário, marítimo ou aéreo); Movimentação até a área de armazenagem no terminal de destino; Conferência, desunitização ou desconsolidação; Transporte interior até o centro de distribuição; Movimentações, empilhamentos e armazenagens no terminal de origem; Distribuição física e entrega local; Transferência da área de armazenagem até o embarque. DIFICULDADES Protecionismo; Barreiras Tarifárias; Barreiras não-tarifárias; Dumping Diferentes moedas, sistemas cambiais e meios de pagamento. Ex: CADIVI - Venezuela; Barreiras alfandegárias. Ex: Alíquotas no Brasil; Restrições a produtos estrangeiros e incentivos à industria local. Ex: França; Problemas com a infra-estrutura e condições de transporte (Angola); Diversidade cultural (Oriente Médio e Ásia). Protecionismo – Quase todos os governos tenta proteger do livre comércio as empresa instaladas no país, seja através de imposições de impostos sobre as mercadorias importadas ou através de meios mais sutis, com: Barreira Tarifárias – Regras de diferenciação tributária estabelecidas por determinado governo e aplicadas na legalização da entrada de determinados produtos em seu território nacional, de forma que esses produtos percam competitividade no preço de venda no mercado interno. Isso ocorre, por exemplo, com o aço e o suco de laranja brasileiro nos EUA. Barreiras não-tarifárias – Instrumentos que afetam o livre comércio entre dois ou mais países, mas que não têm por base a adoção de mecanismos de valoração aduaneira e sim a imposição de dificuldades administrativas e políticas para a importação de determinados produtos, como por exemplo: UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Quotas de importação; Ex.: EUA com o açúcar, café, algodão, suco de laranja, etc. Licenças prévias; Ex.: Brasil Normas técnicas nacionais diferentes das internacionais; Ex.: Tomada elétrica brasileira Certificados de diversas naturezas (inúmeros países); Consularização de documentos (Honduras). Prática de dumping; Proteção ao trabalho infantil; Restrições ambientais descabidas; Padrões mínimos de desempenho; Etc... Dumping – Considerada uma prática comercial desleal e condenável, por vezes constata-se que um produto está sendo vendido por um preço abaixo do seu custo de produção. Isto é Dumping. Alguns países consideram tal prática crime contra a economia. Obstáculos à logística global Além da diversidade dos povos, outras barreiras podem inviabilizar os custos de um GLOBAL PLAYER, dificultando a sua entrada em um novo mercado: A DIVERSIDADE - Legislação, biótipo, clima, relevo, religião, costumes e outras peculiaridades podem determinar a alteração do produto, de sua embalagem, ou até mesmo de toda uma cadeia produtiva. RELIGIÃO: Judeus e Adventistas não trabalham aos sábados; muçulmanos não trabalham às 6. feiras. CLIMA: Rio São Lourenço (Canadá) congela no inverno COSTUMES: Restrições ao tráfego / Festividades em dias que não são feriados. ELEVAM OS CUSTOS Excessiva burocracia brasileira; Distâncias geográficas; Rapidez da evolução tecnológica; Estrutura de custos diferenciadas; Leis de defesa do consumidor; Customização; Necessidade de pós-venda; Logística reversa; Certificações. PROCESSO LOGISTICO INTERNACIONAL Uma vez que o processo logístico internacional é dinâmico, exige que as suas atividades unam de forma integrada fornecedores, rede de distribuição, mercado e consumidores, proporcionando: Redução de custos; Giro de estoques; Entregas no prazo. Atividade proposta: De maneira geral, alguns aspectos relacionados à religião podem alterar a composição dos custos logísticos. Por exemplo, a religião judaica aceita o trabalho aos domingos, mas não aos sábados. Qual das opções abaixo melhor expressa a afirmação inicial? Resposta: Necessidade de alterar os cronogramas de trabalho. Exemplos de Protecionismo na forma de barreiras não tarifárias: Resposta: Padrões mínimos de desempenho / certificações de diferentes naturezas Certificados de origem e padrões mínimos de desempenho são exemplos de barreiras impostas por UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil diferentes países à importação. Assinale a única resposta que define corretamente a natureza dessas barreiras. Resposta: Não tarifárias Empresa situada em uma Zona de Livre Comércio, que vende no mercado interno produtos importados como se fossem fabricados no próprio país. Resposta: Maquiadora No âmbito da logística internacional, lidamos com uma diversidade de moedas, sistemas cambiais, políticas econômico-tributárias, barreiras alfandegárias, restrições e/ou incentivos, infra-estrutura e condições de transporte, além da diversidade cultural. Isto influencia diretamente a diferenciação em: Resposta: Formação de preços Aula 04 – Estratégicas Competitivas Internacionais Principais estratégias competitivas: Planos de Contingência; Distribuição; Fluxos e Riscos; Consolidação; Postponement; Trades-Offs. Detalhes abaixo: Planos de Contingência – Elaborar planos alternativos, para o caso de algo dar errado. Distribuição – Definir canais e rede de distribuição, de forma a posicionar estoques. Fluxos e Riscos – Estabelecer a forma de escoamento, planejando os fluxos para minimizar riscos. Consolidação – Definir o tamanho do lote econômico e consolidá-lo para embarque. Postponement – Avançar a montagem final na cadeia de distribuição, possibilitando customizar produtos. Trade-Offs – Padronizar componentesbásicos e compensar custos conflitantes para ganhar economia de escala. PORQUE EXPORTAR Melhorar produtos, design e embalagem; Ampliar a carteira de clientes; Aumentar a Produtividade; Reduzir o custo de produção; Reduzir a carga tributária; Aprimorar a qualidade; Incorporar Tecnologia; Obter know-how internacional; Gerar divisas para o país. FORÇAS PROPULSORAS Acordos econômicos e Blocos Regionais; Necessidade de conquistar novos mercados; Acesso a novas tecnologias; Melhoria nos meios de comunicação e transporte; Custo de desenvolvimento diluído em escala global; Tendências econômicas de crescimento; Fontes de financiamento internacional. POR ONDE COMEÇAR Mercados mais próximos; Mercados mais similares culturalmente; Mercados em rápido crescimento; Mercados com grande potencial; Mercados menos protecionistas; Mercados com competição menos agressiva. MODELO PORTER ADAPTADO (KOTABE & HELSEN) Forças políticas e macroeconômicas (Direito) Participação do país-alvo em blocos econômicos; acordos comerciais com o Brasil e a possibilidades de enquadrar produtos nesses acordos; câmbio; peculiaridades da legislação e meio-ambiente etc. A interação da logística é com a equipe jurídica especializada em direito internacional. Forças do mercado global (Marketing) Informações obtidas por Marketing sobre: a demanda no mercado-alvo para projetar a economia de escala. Biótipo predominante, para adaptar produtos. Cultura e religião predominante (feriados, datas festivas, etc), capazes de causar atrasos na Logística. Clima e relevo que possam requerer modificações nas embalagens ou até determinar rotas alternativas para evitar rigores climáticos. UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Forças Tecnológicas (Engenharia) Necessidade de novas tecnologias ou processos, alianças estratégicas, compartilhamento tecnológico e cruzamento de patentes. A Logística caminha junto à Engenharia. Forças de custo global (Logística) Analisadas as demais forças, agora a logística irá tentar estabelecer relações com governos, obtendo vantagens competitivas de insumos e mão-de-obra em diferentes países, tais como subsídios, infra-estrutura etc, para viabilizar reduções de custos. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Divisão Internacional: separada das atividades domésticas. Adequada quando há pouca diversidade de produtos; ex.: petrobras (doméstico) Braspetro (internacional) Famílias de produtos: fábrica-foco; havendo grande variedade de produtos ou segmentos de atuação. ex.: Unilever Estrutura Geográfica: por países ou regiões; Estrutura Matricial: cadeia de duplo comando (por família e geográfica) - Pensar global e agir localmente; Rede transnacional global: comando central, com subsidiárias em diferentes países. PRINCIPAIS OBSTÁCULOS Concorrer com transnacionais e novos entrantes; Estrutura de custos e preços diferenciados; Necessidade de serviços pós-venda; Protecionismo X Subsídios; Aspectos documentais; Burocracia brasileira x Carga tributária; Distâncias geográficas; Diversidade cultural e religiosa; Aspectos ambientais x Logística reversa; Peculiaridades de legislações. EVOLUÇÃO LOGÍSTICA GLOBAL Estágio 1 - Concepção Logística do Produto: Características físicas, embalagem, meios de produção e movimentação, eficácia da entrega e pós-venda. Estágio 2 - Definição de Objetivos: confiabilidade em prazos de entrega; consolidação de pedidos; infraestrutura. Estágio 3 - Sistema de Informações: Capacidade de processamento; acuracidade; disponibilidade em tempo real; compartilhamento; flexibilidade. Estágio 4 - Projeto do Sistema Físico: Localização de fornecedores, áreas de produção e distribuidores; Localização de CD’s; Política de estoques; Seleção de modais. Estágio 5 - Projeto do Sistema de Gestão: Sistema de informações gerenciais para apoio à decisão; capacidade de monitoramento, rastreamento e diagnóstico. ESTRATÉGIAS DE EXPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO INDIRETA: Intermediários que atuam no mercado-alvo. Pouco investimento. Nenhum controle sobre o processo. Riscos para a imagem. EXPORTAÇÃO COOPERATIVA: Acordos com a rede de distribuição de terceiros. Pouco investimento. Algum controle. Adequado para iniciar nesse mercado. EXPORTAÇÃO DIRETA: Uso de traders (vendedores internacionais) ou escritório local. Grande comprometimento de recursos e mão-de-obra. Total controle. Alta exposição e risco. ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO COM INVESTIMENTO FRANQUIAS E LICENCIAMENTOS: Contratos para cessão de know-how, processos, uso de marca e patente, em troca de royalties. Demanda poucos recursos e contorna barreiras protecionistas, dando acesso a mercados fechados. Receitas pequenas. JOINT-VENTURES: Compartilhamento de capital e risco com empresa local, criando um novo negócio, já com escala operacional. Retorno e controle maiores que no licenciamento. Grande sinergia com o ambiente local. Maior acesso à rede de distribuição. UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil FÁBRICAS-FOCO: Fábricas em diferentes países, segundo a vocação local. Especializadas por famílias de produto para intercâmbio global de componentes. Elevados recursos e riscos. Indicada para entrantes precoces. SUBSIDIÁRIAS INTEGRAIS: Montadoras iniciando do zero, com equipes expatriadas. Elevados recursos e riscos. Total controle sobre processo e marcas no estrangeiro. Forte comprometimento com o mercado local. Indicado para entrantes precoces nos mercados em crescimento. ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO COM INVESTIMENTO Fusões e Aquisições: Indicado para entrantes tardios; Mais rápido do que implantar uma Subsidiária ou Fábrica-Foco; Agrega know-how e marcas às pré-existentes; Possível choque de culturas corporativas; Risco de fábricas obsoletas, marcas desprestigiadas, elevadas dívidas trabalhistas ocultas, xenofobia, etc. Atividade proposta: A imposição da logística reversa na aquisição de alguns tipos de produtos vem crescendo internacionalmente. Tal fato está diretamente relacionado com: Resposta: Legislação ambiental local As empresas que atuam como Players Internacionais têm vantagens sobre aquelas que atuam somente no mercado interno. Assinale a única opção que não se encontra dentro deste contexto: Resposta: As vendas no mercado internacional geram divisas que contribuem para o déficit da balança comercial do país Marque a alternativa que define claramente a afirmativa: ¿Associação com uma empresa local para agregar recursos e expertise, de forma a ganhar vantagem competitiva¿. Resposta: Joint Ventures Comumente a religião, os hábitos e os costumes de um povo acarretam a necessidade de adaptações nos procedimentos logísticos. O conjunto desses fatos está relacionado a: Resposta: Cultura do país Na maioria dos países, peculiaridades, diversificação, segmentação e fragmentação do mercado vêm dificultando a obtenção de ganhos em escala. Considerando esta verdade, selecione dentre as opções abaixo a que expressa uma das estratégias logísticas usualmente empregadas pelas empresas para se manterem competitivas. Resposta: Parcerias estratégicas com empresas locais A internacionalização das empresas pode ser realizadaatravés de traders ou abertura de escritórios locais com grande comprometimento de recursos e mão de obra. Nesta forma de internacionalização a empresa tem controle total sobre o processo, mas alta exposição e risco. Assinale a única opção correta relativa a este contexto: Resposta: Exportação Direta Aula 5 - INCOTERMS Os Incoterms são uma ferramenta essencial ao comércio internacional. Neste contexto, marque a opção correta para a seguinte hipótese: O vendedor transfere a propriedade da mercadoria ao comprador dentro do navio, afretado por ele, no porto do país de origem. Resposta: FOB* * FOB - FREE ON BOARD (entrega a bordo, porto de embarque designado): O Vendedor deve entregar a mercadoria já a bordo do navio no porto de embarque. As despesas com a movimentação da mercadoria no porto e a arrumação no navio cabem ao Vendedor, já o frete marítimo é pago pelo Comprador. Quando o importador compra um produto ¿house to house¿ ou ¿door to door¿ qual o Incoterm que está norteando a negociação? Resposta: DDP* * DDP-DELIVERED DUTY PAID (entregue no destino designado, com direitos pagos): Ao contrário do EXW, este INCOTERM dá obrigação máxima ao Vendedor, cuja responsabilidade se entende até a entrega das mercadorias no estabelecimento do Comprador. Fatos ocorridos na década de 80 do século passado, que favoreceram o desenvolvimento da Logística Internacional. Resposta: Crescimento do tamanho dos navios e construção de Hub-Ports. Dentre as opções abaixo, Qual é a única estratégia de UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil distribuição indicada a uma empresa considerada como entrante tardio em um mercado emergente? Resposta: Fusão ou Aquisição Apesar de uma Indústria ter pequeno porte e dispor de parcos recursos financeiros, tem a intenção de distribuir os seus produtos em um mercado maduro e fortemente protecionista. A estratégia de distribuição internacional mais adequada é: Resposta: Licenciamento Segundo a adaptação do Modelo Porter feita por Kotabe e Helsen para Comércio Exterior, a participação de um país em blocos econômicos e/ou acordos comerciais, sua legislação e aspectos cambiais, enquadra-se como: Resposta: Forças Políticas e Macroeconômicas A sua empresa está negociando a exportação de minério de manganês. O Comprador é uma holding de atuação global, cujas controladas atuam em diferentes segmentos de negócios, destacando-se a navegação marítima internacional e operações portuárias. Qual dos Incoterms abaixo relacionados você entende ser o mais adequado para a concretização desta desta venda? Resposta: FOB Em qual dos contratos de compra e venda internacional abaixo, o Exportador entrega a mercadoria em sua própria fábrica, cabendo todos os custos logísticos porta a porta ao Importador? Resposta: EXW* * EXW - EX-WORKS (entrega na origem): O Vendedor disponibiliza a mercadoria ao Comprador no local de produção (fábrica, plantação, mina, armazém, etc.). O comprador arca com todos os custos e riscos até o local de destino. Qual o Incoterm cabível para uma venda internacional na qual o Comprador pretende assumir o custo do transporte aéreo? Resposta: FCA* * FCA - FREE CARRIER (entrega no transportador em local designado): O Vendedor entrega a mercadoria ao transportador no local designado pelo Comprador. Todos os custos e riscos a partir do desembaraço aduaneiro da exportação são de responsabilidade do Comprador. A RESPONSABILIDADE é um dos elementos que afeta o custo de distribuição internacional. Podemos citar como exemplo: Resposta: Perecibilidade do produto Os Incoterms tratam exclusivamente dos riscos e responsabilidades entre importador e exportador. Uma mercadoria importada DDP chegou atrasada ao porto destino gerando custos ao Importador. Neste contexto: Resposta: Os custos são de inteira responsabilidade do Exportador. Ele deve reembolsar o importador pelo não cumprimento do contrato. DENTRE AS CLASSES DE RISCO SOFRIDOS PELAS MERCADORIAS NO TRÂNSITO INTERNACIONAL ENTRE PAÍSES COM GRANDE VARIAÇÃO CLIMÁTICA, PODEMOS DESTACAR: Resposta: CONDENSAÇÃO, UMIDADE E MOFO Uma das principais razões que orientam as empresas com operações internacionais a dar orientação centralizada às suas compras: Resposta: Homogeneização da qualidade. Como se denomina o procedimento destinado a manter monitorado o mercado mundial de fornecedores, em busca de novos parceiros competitivos? Resposta: Global Soucing* * Global sourcing é uma terceirização estratégica que efetivamente amplia o escopo do processo de contratação para incluir as empresas que operam em outros países. Sourcing estratégico faz parte dos métodos de negócios usados para gerenciar o processo de licitação e seleção de fornecedores. Aquisições também são conhecidas como compra e se referem às leis que cercam as oportunidades de licitação justas e equitativas. Aula 6 – Suprimento Internacional Modelos de Suprimento COMPRAS CENTRALIZADAS: Homogeneidade na qualidade dos produtos; Desconto por quantidade; Controle de estoque centralizado. COMPRAS DESCENTRALIZADAS: Grande dispersão geográfica; Facilita compras técnicas; Melhor relação com fornecedores locais. ESTRATÉGIAS DE SUPRIMENTO INTRA-EMPRESA: suprimento verticalizado. Produção própria ou aquisição de Subsidiárias, Controladas ou UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Coligadas. possibilita gerenciar o câmbio através de mudanças nos fluxos; transferências entre Fábricas-Foco e Subsidiárias Integrais. INTER-EMPRESAS: aquisições a terceiros. Concorrências, Global Sourcing, contratos a tempo, parcerias de longo prazo, certificação de fornecedores, integração total com fornecedores. GLOBAL SOURCING Concorrência com novos entrantes; Competitividade dos preços; Cumprimento de prazos de entrega; Capacitação tecnológica e especialização; Flexibilidade por famílias de produtos; Atendimento a especificações e qualidade; Valor agregado ou parcerias estratégicas JIT; Terceirização de fases da montagem (kits); Compartilhamento de riscos (Joint-Ventures); Capital cruzado. PREVISÃO DE DEMANDAS Determinação da quantidade de estoque que será necessária em um dado momento. No Brasil, além da previsão de produção, da política de estoques e do tamanho do lote, pode ser necessário adquirir acima da quantidade necessária, devido a: Freqüência de saídas da origem; Tempo de trânsito internacional; Possibilidade de atrasos na liberação aduaneira; Distância e tempo de trânsito até o destino final. JUST-IN-TIME Filosofia criada na Toyota (Japão) na década de 50, para eliminar atividades que não agregam valor, possibilitando reduzir custos e envolvendo clientes e fornecedores. PREMISSAS JIT: Acoplar o suprimento de itens de alto valor agregado diretamente à demanda; Recursos + Equipamentos + Mão de Obra: disponibilizados no tempo e quantidade necessárias. MILK RUN (coleta programada) VARIAÇÃO DO JIT: O comprador assume a consolidação e o transporte internacional. Para isto, determina o terminal de embarque e o cronograma com datas-limite para entrega dos lotes de cada fornecedor. VANTAGENS: A consolidação reduz o valor total dos fretes; Disciplina o fornecedor a cumprirprazos; Controle sobre eventuais variações na demanda. VANTAGENS FINANCEIRAS (JUST-IN-TIME) Reduz o Ativo Permanente (Almoxarifados); Reduz a Ativo Circulante (Estoques); Acelera o fluxo de caixa (demanda puxada); Disponibiliza Capital de Giro; Melhora as condições de crédito. VANTAGENS INDUSTRIAIS (JUST-IN-TIME) Libera áreas de almoxarifado; Reduz o refugo industrial; Elimina perdas por deterioro e obsoletismo; Elimina a possibilidade de paralisação; Sistematiza o processo de compras; Garante que não vai faltar insumos; Automatiza o processo industrial. INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS (EDI) Transmissão de dados, em padrões internacionais, integrando transações entre parceiros na cadeia de suprimentos, padronizando os dados com sigilo. Todas as informações logísticas são disponibilizadas de imediato: consultas de clientes, confirmação de pedidos, emissão de Proforma, Invoice, Certificados, confirmação de embarque, pagamento de fretes, etc. PROCEDIMENTOS PRÉVIOS À IMPORTAÇÃO Verificar restrições à entrada do produto no Brasil; Ver exigências técnicas, sanitárias e documentais; Identificar fornecedores no mercado internacional; UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Avaliar o preço final do bem após nacionalizado. PREÇO DO PRODUTO IMPORTADO (+) Preço de aquisição (INCOTERM) (+) Banco (Carta de Crédito) (+) Custo do frete internacional (INCOTERM) (+) Apólice de seguro-carga (INCOTERM) (+) II, IPI, PIS-COFINS, ICMS (em cascata) (+) Custo de registro de DI (+) Despesas com Banco e/ou Corretora (Câmbio) (+) Despesas com Certificações (+) Custos de terminais (portos ou aeroportos) (+) Honorários de Despachante Aduaneiro (+) AFRMM (fretes marítimos) (+) Transporte interno (+) Diferença dos impostos de entrada (+) Margem de lucro Atividade proposta: No âmbito do suprimento internacional, NÃO é um dos critérios usualmente adotados para a seleção global de fornecedores: Resposta: Menor preço do mercado Dentre as opções abaixo, Qual é a única estratégia de distribuição indicada a uma empresa considerada como entrante tardio em um mercado emergente? Resposta: Fusão ou Aquisição Apesar de uma Indústria ter pequeno porte e dispor de parcos recursos financeiros, tem a intenção de distribuir os seus produtos em um mercado maduro e fortemente protecionista. A estratégia de distribuição internacional mais adequada é: Resposta: Licenciamento A adoção da filosofia Just-Int-Time possibilita reduzir fortemente o nível de estoques devido a: Resposta: Sincronia entre a demanda e o suprimento dos insumos. Uma das principais razões que orientam as empresas com operações internacionais a dar orientação descentralizada às suas compras: Resposta: Compras técnicas especializadas Segundo a adaptação do Modelo Porter feita por Kotabe e Helsen para Comércio Exterior, a participação de um país em blocos econômicos e/ou acordos comerciais, sua legislação e aspectos cambiais, enquadra-se como: Resposta: Forças Políticas e Macroeconômicas Aula 07 – Distribuição Internacional Principais elementos de custo na distribuição internacional: DISTÂNCIA Envolve o valor do frete, a previsão de demanda, a avaliação da frequência de saídas e a programação de embarques projetada de acordo com o tempo de trânsito. Se o cliente tiver urgência em receber o produto, isso pode implicar na mudança do transporte marítimo para aéreo, elevando o custo do frete. TAMANHO DO LOTE O custo por unidade transportada tende a diminuir quando aumenta o tamanho do lote, tendo como limite a capacidade de transporte do equipamento. Ocupando totalmente um contêiner o custo do frete por unidade transportada fica mais barato. DENSIDADE DA CARGA Relação entre volume e peso (V/P). Quanto mais denso o produto, menor o espaço ocupado e vice-versa. O frete é cobrado pela maior participação. Por exemplo, uma tonelada de papel higiênico ocupa um enorme espaço, pagando frete bem mais caro do que uma tonelada de chumbo, que ocupa pouquíssimo espaço. FACILIDADE DE ACONDICIONAMENTO Dimensões unitárias dos volumes e sua relação com o UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil uso do espaço nos equipamentos de transporte. Os paradigmas para medidas são os comprimentos dos contêineres, respectivamente, de 20’ e de 40’. Tubulações com mais de 12 metros de comprimento pagam fretes muito mais caros. FACILIDADE DE MOVIMENTAÇÃO Equipamentos necessários e tempo de operação. Movimentação manual, equipamentos de grande porte e baixa produtividade aumentam o tempo de utilização dos equipamentos nos terminais, elevando o custo operacional. Que tal transferir uma girafa do Zoológico de São Paulo para o do Rio de Janeiro? VALOR DOS FRETES É afetado pela relação entre oferta e demanda, intensidade e sentido do tráfego, sazonalidade e carga tributária incidente sobre o produto. Pela baixa densidade de tráfego, em geral os fretes marítimos para países africanos são mais caros do que para a Europa, apesar da menor distância. RESPONSABILIDADE Diretamente relacionado ao custo das apólices de seguros para cobrir os riscos de transporte: suscetibilidade de avarias à carga, veículo transportador ou a terceiros, possibilidade de deterioro da mercadoria, ou ainda, o elevado valor unitário estimular furtos ou roubos. Envolve ainda os procedimentos aduaneiros do país de destino. PROTECIONISMO Carga tributária imposta pelo país de destino a uma determinada mercadoria e/ou exigência formais de certificações e outros documentos. Pode também apresentar-se na forma de subsídios à produção nacional ou à imposição de cotas de importação. Estratégias para a definição do preço de um produto exportado Exportar envolve custos mais altos que nas vendas domésticas, levando a uma escalada de preços. As melhores alternativas para tentar reduzir o custo dos produtos exportados são: Implantar fábrica em algum país próximo; Obter redução dos impostos incidentes sobre o produto ou adaptá-lo a uma alíquota menor; Encurtar a quantidade de canais de distribuição; Caso o mercado-alvo aceite, produzir versões mais simples do produto; Reduzir o tamanho do produto, diminuindo os insumos empregados; Entendendo o que é Lay-Down Cost e Fronteira de Mercado Lay-Down Cost É o custo final (porta-a-porta) de se entregar um produto qualquer em um determinado ponto geográfico do planeta, ao final do processo de distribuição. Devem ser considerados todos os custos relativos a movimentação, transporte, transbordos, armazenagem, seguros, certificações, licenças e tributos. Fronteira de Mercado É a linha de indiferença entre duas possíveis e diferentes cadeias de suprimento, onde os Lay-Down-Costs serão idênticos. A obtenção de vantagem competitiva diante da concorrência consiste em estabelecer trade-offs nos custos passíveis de serem reduzidos. Qualquer diferença a menor que puderser obtida altera o status do Lay-Down-Cost, desestabilizando a fronteira de mercado e viabilizando uma nova fonte de suprimento. UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil SUPPLY CHAIN INTERNACIONAL É longa e o fator tempo deve ser sempre considerado. Antes de prosseguir, atente para o correto significado desses 2 conceitos: Unitização – é o agrupamento físico de mercadorias pertencentes a um único lote de mercadoria, originária de um único Embarcador e destinada a um único Consignatário. Tem como finalidade obter maior velocidade operacional nas operações de movimentação. Consolidação – é o agrupamento físico e a respectiva cobertura documental de mercadorias originárias de Embarcadores diferentes e destinadas a Consignatários diferentes, independentemente de terem ou não naturezas semelhantes. Esse procedimento tem como finalidade viabilizar fretes internacionais para pequenos lotes de carga. PROCEDIMENTOS: Identificar mercado-alvo; Conferir restrições de comercialização do produto; Analisar exigências na legislação do país-alvo; Adaptar produto e/ou embalagem; Dimensionar a demanda; Confrontar seu custo com o preço de venda possível; Definir preço de venda internacional. PREÇO DE PRODUTO EXPORTADO (-) IPI, ICMS, PIS-COFINS (+) Custo de adaptação de produto e embalagem (+) Despesas com vistos consulares (se houver) (+) Despesas com Certificados e inspeções (+) Custo do transporte interno (+) Apólice de Seguro-carga (INCOTERM) (+) Despesas portuárias ou aeroportuárias (+) Despacho Aduaneiro (+) Custo de emissão de B/L (INCOTERM) (+) Margem de lucro (+) Comissão de corretores ou Brokers (+) Comissão de Bancos e/ou Corretoras (Câmbio) Atividade proposta: A sua empresa está fazendo uma aquisição no mercado externo, na modalidade EXW. Tendo como objetivo planejar os procedimentos logísticos internacionais, quais são os elementos de custo sob a sua responsabilidade? Resposta: Frete interno no país de origem, despacho aduaneiro no país de origem, frete internacional, apólice de seguro-carga, despacho aduaneiro e frete interno no país de destino. A sua empresa está negociando a exportação de minério de manganês. O Comprador é uma holding de atuação global, cujas controladas atuam em diferentes segmentos de negócios, destacando-se a navegação marítima internacional e operações portuárias. Qual dos Incoterms abaixo relacionados você entende ser o mais adequado para a concretização desta desta venda? Resposta: FOB Sua empresa é de pequeno porte e você está responsável por planejar a primeira exportação. O Importador é uma multinacional com filial no Brasil. Para que você não precise gerenciar procedimentos logísticos internacionais de nenhuma natureza, qual seria o INCOTERM mais adequado? Resposta: EXW Aula 08 – Custo e Risco das Cargas SEGUROS INTERNACIONAIS Nos procedimentos logísticos internacionais é possível utilizar diferentes apólices de seguro, com variados tipos de coberturas, de acordo com o valor, a natureza da carga, o nível de risco, as condições de cada operação, por onde a carga trafegará, etc. Algumas apólices são obrigatórias e outras não. Dentre as obrigatórias, 2 cabem ao Transportador e 1 ao Embarcador / Consignatário. SEGUROS DO TRANSPORTADOR Seguro-Casco: Garante ao transportador o ressarcimento pela eventual perda do seu equipamento UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil de transporte. Responsabilidade Civil: Garante ao transportador o ressarcimento de quaisquer danos pessoais ou materiais causados involuntariamente a terceiros durante o transporte internacional. SEGURO DO EMBARCADOR (dono da carga) Seguro-Carga: Garante ao proprietário da carga (Embarcador ou Consignatário) a indenização do seu produto em caso de dano ou extravio durante o transporte, quando não houver nenhuma responsabilidade por parte de terceiros. Obs.: apólices COBERTURAS DO SEGURO-CARGA Cobertura Básica – Cláusula “C”: Só cobre prejuízos quando causadas durante o transporte internacional. Indicada para mercadorias de baixo valor agregado e pouca incidência de risco. Obs.: não cobre nada antes e nem depois do transporte internacional Cobertura Intermediária - Cláusula “B” (Só marítima): Além da cobertura da Cláusula C, cobre também terremoto, vulcão, raios e carga varrida pelas ondas. Só se aplica a carga de convés. Cobertura ampla - Cláusula “A”: Cobre todos os riscos porta a porta. Utilizada para bens de alto valor, grande incidência de riscos ou transporte multimodal. Obs.: cobre desde da saída do vendedor até a casa do comprador. Todo o percurso. CLASSES DE RISCO Mecânicos; Físicos; Químicos; Climáticos; Contaminantes; Humanos; Imponderáveis. Riscos Mecânicos: Vibração, trepidação, frenagens, compressão, oscilações, atrito e impactos. Riscos Físicos: Armazenagem, movimentação, empilhamento ou manuseio inadequados. Riscos Químicos: combustão espontânea, baixo ponto de fulgor, oxidação, incompatibilidade, combinação e manchas. Riscos Climáticos: Calor, frio, umidade, condensação e salinidade. Contaminantes: Deterioro, manchas, odores e infestações por vetores. Riscos Humanos: Negligência, imperícia, imprudência, dolo, roubos e furtos; Vício Próprio. Riscos Imponderáveis: Causas fortuitas. Ex.: Caiu um raio no armazém; O avião caui; O navio naufragou; O caminhão capotou; O trem descarrilou; Terremoto. TRANSPORTE MARITIMO Avaria Simples ou Particular: Despesas causadas involuntariamente à carga ou ao navio. Cada seguradora cobre o seu segurado. Ex. Tempestade Obs.:Não é porque é simples que essa avaria não possa ser grande. Como nesta foto em que o mar tirou a carga do convés e jogou no mar. Avaria Grossa ou Comum: Despesas causadas por ato deliberado, ante perigo iminente. As despesas são rateadas dentre todos. Ex.: o capitão, ele batei o casco do navio e foi obrigado ir para a costa. RESUMINDO È fundamental conhecer as classes de risco que incidem sobre o seu produto, de maneira a escolher acertadamente o tipo de cobertura adequada na contratação da apólice Seguro-carga, bem como obter redução no valor do prêmio de seguro pago. IMPORTANTE: Em nenhuma hipótese é recomendável embarcar qualquer produto sem a cobertura de seguro-carga. UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Atividade proposta: Ao navegar bem próximo à costa, um navio carregado com diferentes mercadorias bateu o fundo do casco em uma pedra não mapeada nas cartas náuticas. Para evitar o naufrágio, o Capitão do navio decidiu encalhar o navio na praia. Antes dos rebocadores puxarem o navio para o mar e levá-lo ao estaleiro para reparos, as cargas tiveram que ser retiradas de bordo e serem levadas ao porto mais próximo para reembarque em outro navio. Quais dessas despesas são consideradas Avaria Simples e quais dessasdespesas são consideradas Avaria Grossa? Resposta: Avaria Simples (acidente, não intencional) – custo do desencalhe, reboque e reparos no casco. Avaria Grossa (intencional mediante perigo) – retirada das cargas, transporte e reembarque em outro navio. Dentre as afirmativas abaixo, apenas uma delas NÃO representa uma condição capaz de afetar o preço do frete internacional: Resposta: O tamanho do lote ser grande ou pequeno A RESPONSABILIDADE é um dos elementos que afeta o custo de distribuição internacional. Podemos citar como exemplo: Resposta: Perecibilidade do produto São enquadradas com o sendo as classes de riscos sofridos pelas mercadorias durante a movimentação internacional: Resposta: Mecânicos, físicos, climáticos, contaminantes, humanos e imponderáveis. Os Incoterms tratam exclusivamente dos riscos e responsabilidades entre importador e exportador. Uma mercadoria importada DDP chegou atrasada ao porto destino gerando custos ao Importador. Neste contexto: Resposta: Os custos são de inteira responsabilidade do Exportador. Ele deve reembolsar o importador pelo não cumprimento do contrato. Ao fazer uma venda internacional, você constatou que o custo do seguro-carga no país de destino é 40% mais barato. Dentre os abaixo citados, sugira o INCOTERM que possibilita ao cliente baratear o custo com o seguro-carga. Resposta: CFR O CUSTO DE UM PRODUTO É COMPOSTO POR DIVERSOS ELEMENTOS. ASSINALE O ELEMENTO QUE É AFETADO PELA RELAÇÃO ENTRE A OFERTA E A DEMANDA, INTENSIDADE E SENTIDO DE FLUXO DO TRÁFEGO, SAZONALIDADE E CARGA TRIBUTÁRIA: Resposta: VALOR DOS FRETES Aula 09 – Portos, aeroportos e multimodalidade TRANSPORTE MULTIMODAL O Brasil é signatário do Convênio das Nações Unidas para o Transporte Internacional de Mercadorias, firmado na ONU/UNCTAD em 1980, bem como do Acordo para Facilitação do Transporte Multimodal de Cargas no MERCOSUL, ratificado pelo Dec. 1.563, de 19/07/1995. Legislação brasileira sobre a multimodalidade: Lei 9.611, de 19/02/1998, regulamentada pelo Dec. 3.411, de 12/04/2000. FORMAS DE TRANSPORTE UNIMODAL: A carga é transportada diretamente em um único veículo, em uma única viagem. SUCESSIVO: A carga é transportada sucessivamente em um ou mais veículos do mesmo modal. Caso dos transbordos e operações em CD’s. INTERMODAL (SEGMENTADO): Veículos diferentes, de modais diferentes, cada modal contratado a um transportador diferente. MULTIMODAL: Diferentes veículos e modais, com um único contrato a um único transportador, com uma única apólice de seguro. UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil CARACTERÍSTICAS DA MULTIMODALIDADE Pelo menos 2 modais de transporte; Um único contrato de transporte; Conhecimento de carga único: Combined Bill of Lading ou Multimodal Bill of Lading; Responsável único porta a porta - OTM; Cargas unitizadas e indivisíveis; Inspeções ficais apenas na origem e no destino. CONTROVÉRSIAS Ambiguidade quanto ao Seguro; A Lei 9.611 revogou a Lei 6288, de 11/12/75, que regulamentava o contêiner no país; O Dec. 3.411 superpôs a atuação do OTM à do Operador Portuário, definido pela Lei 8.630/93, ainda em vigor; O Dec. 3411 diz que o OTM poderá executar o despacho aduaneiro, cuja normatização é de competência do Regulamento Aduaneiro. CONSOLIDAÇÃO DE CARGA Emissão do Conhecimento de Embarque Master, cobrindo diferentes lotes de carga, de vários embarcadores, unitizados e identificados individualmente por documentos emitidos pelo agente consolidador, de forma indivisível e inviolável em todas as modalidades adotadas de transporte, como por exemplo, o contêiner. A consolidação é fundamental na multimodalidade. TERMINAIS INTERNACIONAIS Portos e aeroportos são os terminais de integração da movimentação internacional de cargas. Os grandes terminais internacionais, que exercem o papel de concentradores e distribuidores de cargas, são conhecidos como HUBS. Um dos aspectos econômicos primordiais para o desenvolvimento de um hub é a proximidade de zonas com forte intercâmbio na produção e consumo de produtos industrializados TRANSBORDOS / COURRIERS Há situações em que as linhas diretas não existem ou são irregulares, com elevado tempo de trânsito, ou ainda, os fretes são muito caros. Nesses casos, deve-se avaliar corretamente os terminais de embarque, descarga e de transbordo mais convenientes. No caso dos aeroportos, os hubs são estabelecidos ao serem eleitos como tal pelos grandes serviços internacionais de courrier. HUB PORTS Os Hub Ports são localizados fora de centros urbanos, com grande calado, tarifas atrativas, boa produtividade, serviços de transbordo e boas conexões terrestres. HINTERLAND: Área de influência terrestre. Quanto menores os custos, maior o hinterland. VORLAND: Afastamento com relação às principais rotas de navegação. UMLAND: Ambiente físico do porto, suas instalações, tarifas e a qualidade dos serviços que presta. RESUMINDO O tempo de trânsito (Transit Time) internacional é tão importante quanto o preço e a qualidade dos Entregas mais rápidas reduzem estoques e seus custos. O aumento injustificado do transit time associa a imagem da empresa à ineficiência e custos mais elevados, podendo causar: UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Falta de estoque ou paralisação de uma planta industrial, quando se trata de insumos; Pagamento de multas pelo atraso na entrega a clientes, podendo até envolver lucros cessantes. Atividade proposta: Serviço de transbordo para distribuição entre hub-ports e outros portos de menor porte, no âmbito regional: Resposta: Feeder Nota: feeder que é a alimentação do navio grande por navios menores levando cargas de portos não escalados diretamente pelo navio maior ou navio-mãe, para o seu porto de escala direto. Uma das unidades industriais de determinada montadora opera na filosofia Just-In-Time, mas possui alguns fornecedores em outro continente, muito distantes entre si. Para facilitar o recebimento dos componentes desses fornecedores, é estabelecido um local e calendário de datas nas quais os fornecedores devem entregar os seus lotes. A empresa compradora fará o agrupamento físico e a consolidação desses lotes para fins de embarque internacional simultâneo. Como se denomina esse processo? Resposta: Milk-Run Dentre as frases a seguir sobre o Transporte Multimodal no Brasil, apenas uma é FALSA. Identifique-a. Resposta: A Lei 8.630/1993 é o marco da implantação do transporte multimodal no Brasil. O transporte multimodal no Brasil é regido pelo seguinte dispositivo legal: Resposta: Lei 9.611/1998 Vem sendo consolidada no mundo uma nova forma de se executar o transporte internacional, utilizando para isso um único transportador, com responsabilidade total sobre a carga ao longo de todo o percurso porta a porta. Este procedimento é conhecido como______________________________. Preencha alacuna com a única opção correta. Resposta: Transporte Multimodal Um dos principais requisitos dos Hub Ports é o Hinterland ao qual é atribuída como principal característica: Marque a única opção correta: Resposta: Área de influência terrestre Aula 10 – Armazenagem Alfandegada e Regimes Aduaneiros Especiais Você sabe o que significa ”Regimes Aduaneiros Especiais” A Receita Federal, sob determinadas situações específicas para fomentar negócios em algum setor econômico, isenta ou suspende, temporariamente, os tributos incidentes sobre as importações. ADMISSÃO TEMPORÁRIA Possibilita a importação de bens que devam permanecer no país durante um determinado prazo pré-fixado, com suspensão total do pagamento de tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica. SUSPENSÃO TOTAL DE TRIBUTOS (bens destinados a) Exposições, eventos científicos ou técnicos; Pesquisa ou expedição científica, em projetos autorizados pelo CNPQ; Apresentações artísticas ou culturais; Competições ou exibições esportivas; Amostras sem destinação comercial; Assistência técnica a bens importados, em decorrência de garantia por técnico estrangeiro. SUSPENSÃO PARCIAL DE TRIBUTOS Prestação de serviços, ou servir de modelo para fabricar matrizes ou ferramentas; Pagamento dos impostos proporcional à permanência no país, durante o arrendamento, empréstimo ou prestação de serviços. Os impostos são pagos no registro da Declaração de Importação. Em caso de prorrogação, no cálculo do imposto UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil será considerada a vida útil do bem. APERFEIÇOAMENTO ATIVO Industrialização, beneficiamento, montagem, ou recondicionamento de bens de capital; Conserto ou restauração de bens estrangeiros, que retornem modificados ao país de origem. Condições Básicas: Mercadorias cujo proprietário tenha sede no exterior, admitidas sem cobertura cambial; Operação prevista em contrato de prestação de serviço. DRAWBACK Incentivo fiscal na importação de insumos para elaborar produtos a serem exportados: Isenção: Destinada a repor estoques de produtos já importados antes pagando tributos, e utilizados na industrialização de produtos exportados. Suspensão: importação de componentes para a industrializar de produto a ser exportado. Restituição: sobre tributos pagos na importação de insumo importado utilizado em produto exportado. LOJA FRANCA (Duty Free) nota: duty free significa (sem taxa). Lojas em zona primária para venda a passageiros internacionais. O pagamento de tributos (II, PIS-COFINS e AFRMM) é suspenso até o momento de sua venda. Casos especiais: Zona Franca de Manaus; Entreposto Industrial para a Zona Franca (EIZOF); Áreas de Livre Comércio; Zonas de Processamento de Exportação - ZPE. REPETRO Regime Especial de Exportação e Importação de bens destinados a jazidas atividades de pesquisa e lavra de petróleo e de gás: Isenção de tributos na importação de bens sem similar nacional, como sobressalentes, ferramentas, equipamentos, máquinas e aparelhos. Pode ainda ocorrer por meio de Admissão Temporária, Exportação Ficta (o comprador estrangeiro paga, porém o produto não deixa o território nacional) e Drawback. REPORTO Regime de incentivo à modernização e à ampliação da estrutura portuária: Isenta os tributos sobre a importação de bens de capital (máquinas, equipamentos, etc.) sem similar nacional, destinados exclusivamente a atividades de carga, descarga e movimentação de mercadorias nos portos brasileiros. SERVIÇOS DE COURRIER Sérvios logísticos expressos com prazo de entrega garantido e em tempo reduzido, realizados através dos serviços de Correio ou empresas especializadas, conhecidas como Courrier (DHL, FedEx, Sedex, etc.). Este tipo de sérvio logístico costuma ser vinculada a documentos ou pequenos pacotes de baixo peso. Nos serviços de Corrier os pagamentos costumama ser efetuados nas seguintes modalidades: F/D: Frete internacional e custos de internação da mercadoria no país de destino por conta do exportador. F/C: Frete internacional e custos de nacionalização por conta do importador. P/P: Frete internacional por conta do exportador. Caso incidam outros custos para a liberação da entrada do produto no país, estes encargos serão de responsabilidade do importador. EXPORTA FÁCIL Facilidade disponibilizada pelo Correio, em todas as cidades brasileiras, para empresas e pessoas físicas que desejam exportar de maneira mais simples produtos com peso de até 30kg e valor máximo de USD 50.000,00. UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil Zona primária e zona secundária: ZONA PRIMÁRIA Todas as área do território brasileiro sob controle aduaneiro permanente, destinadas à armazenagem de mercadorias chegadas ao país via importação e/ou destinadas a sair do país via exportação. Segundo o Regulamento Aduaneiro, a zona primária compreende os portos, os aeroportos e as regiões situadas nas fronteiras (pontos de fronteiras). ZONA SECUNDÁRIA Todo o restante do território brasileiro esta sujeito ao controle aduaneiro em caráter eventual. ARMAZENAGEM ALFANDEGADA ENTREPOSTO ADUANEIRO – EA Possibilita a nacionalização parcelada do lote importado, com o pagamento dos tributos apenas das frações que forem sendo liberadas. O prazo máximo para a abertura do despacho aduaneiro é de 1 ano, podendo ser prorrogado por mais 1 ano. Pode ainda servir como base para a reexportação dessa mercadoria, sem que tenham sidos pagos os impostos relativos à sua nacionalização. ENTREPOSTO INDUSTRIAL – EI Possibilita que uma indústria importe com suspensão temporária de tributos, e mantenha armazenada em área alfandegada própria, mercadoria sem ser nacionalizada até que seja necessária ao processo industrial, após o que, obrigatoriamente o produto acabado deverá ser destinado ao mercado externo. PORTO SECO (antigo EADI) Área em empresa privada de armazenagem, localizada em área descontínua de portos, aeroportos e fronteiras, sob controle aduaneiro permanente, destinadas a receber mercadorias importadas ainda sem nacionalização, por até 120 dias, prorrogável por mais 30 dias. Permite que as empresas tenham estoques importados no país, alongando o prazo para recolhimento dos tributos. DEPÓSITO FRANCO – DF Recinto alfandegado em cidades brasileiras, sob Convênio, para atender ao Comércio Exterior de países vizinhos sem saída para o mar. Os Depósitos Francos existentes atualmente são: Bolívia: em Santos, Corumbá e Porto Velho Paraguai: Paranaguá Peru: Belém Equador: Manaus DEPÓSITO ESPECIAL – DEA Local para armazenar em zona secundária, sob controle aduaneiro, veículos, equipamentos, ferramentas, máquinas e outros aparelhos profissionais, importados sem cobertura cambial, pertencentes a prestadores de serviços de manutenção atuando no Brasil mediante contrato, pelo prazo de até 5 anos a partir da data de sua admissão no país. RECINTO P/ DESPACHOADUAN. DE EXPORT. – REDEX Recinto alfandegado em zona secundária, destinado ao processamento do despacho aduaneiro de mercadoria a ser exportada. Pode estar situado no estabelecimento do próprio exportador ou local para uso comum de vários exportadores, por exemplo, em terminais portuários. ARMAZENAGEM ALFANDEGADA Produtos importados podem demorar até serem vendidos ou processados. O desembolso com os impostos de importação pode inviabilizar o negócio. Assim, o Governo Federal criou alguns regimes aduaneiros especiais, com prazos e condições diferenciadas para nacionalizar mercadorias importadas, em diferentes tipos de áreas alfandegadas situadas em zonas secundárias. Serviços em áreas homologadas pelo Ministério da Fazenda por meio de Atos Declaratórios, com equipes de UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil fiscalização aduaneira em caráter permanente. Possibilita a movimentação, armazenagem, despacho aduaneiro, nacionalização e transferência de modal das mercadorias sob controle aduaneiro, provenientes do exterior ou a ele destinado, liberando as áreas portuárias e aeroportuárias para suas atividades fins. Atividade proposta: Qual é a principal vantagem oferecida aos importadores para fins da armazenagem alfandegada de mercadorias ainda não nacionalizadas? Resposta: Alongamento do prazo para o pagamento de tributos Os portos com grande importância internacional ampliam o seu alcance geográfico através de transbordos, sendo conhecidos como hub ports. O principal aspecto econômico capaz de viabilizar um hub-port é: Resposta: Proximidade física de zonas altamente industrializadas e com grande volume de transações internacionais. Uma indústria situada no interior de São Paulo adquiriu no exterior bens de capital, com cláusula contratual de prestação de serviços de manutenção. Em qual regime aduaneiro especial se enquadra o envio ao Brasil das ferramentas necessárias à execução desse serviço (manutenção), de forma que possam reexportados sem ter problemas com a legislação aduaneira brasileira? Resposta: Admissão temporária As dimensões unitárias dos volumes e a sua relação com o uso do espaço nos equipamentos de transporte estão relacionadas a um atributo conhecido como: Resposta: Acondicionamento Seguro-Carga indicado para uma mercadoria de baixo valor agregado e baixo enquadramento de risco: Resposta: Cobertura Básica Cláusula C. Apólice de seguro que cobre o risco do transportador ter a carga roubada durante o percurso internacional: Resposta: Seguro de Responsabilidade Civil PROVA AV São características físicas dos hub-ports? Resposta: Localização fora de perímetros urbanos e grandes áreas para armazenagem de mercadorias. Explique como acondicionamento de uma mercadoria pode afetar o valor do seu frete? Resposta: Dimensões unitárias dos volumes e sua relação com o uso do espaço nos equipamentos de transporte. A União Européia foi inicialmente constituída por 15 nações, que anteriormente faziam para da Comunidade Econômica Européia. Em 01/05/2004, outros 10 países ingressaram neste bloco. Dentre esses novos Estados-Membros, podemos citar? Resposta: Chipre, Hungria e Polônia. Uma indústria situada no interior de São Paulo adquiriu no exterior bens de capital, com cláusula contratual de prestação de serviços de manutenção. Em qual regime aduaneiro especial se enquadra o envio ao Brasil das ferramentas necessárias à execução desse serviço (manutenção), de forma que possam reexportados sem ter problemas com a legislação aduaneira brasileira? Resposta: Admissão temporária. Seguro-Carga indicado para uma mercadoria de baixo valor agregado e baixo enquadramento de risco? Resposta: Cobertura Básica Cláusula C. Concorrer com transnacionais e novos entrantes, constante evolução tecnológica, imposição de pós-venda, protecionismo e subsídios, são exemplos de? Resposta: Barreiras para a execução de logística global. Além da conhecida prática do protecionismo, há uma situação comumente encontrada em alguns mercados emergentes, que costuma ser um obstáculo adicional à execução de procedimentos logísticos? Resposta: Precariedade de infraestrutura local A sua empresa está negociando a exportação de minério de manganês. O Comprador é uma holding de atuação global, cujas controladas atuam em diferentes segmentos de negócios, destacando-se a navegação marítima internacional e operações UNESA – Universidade Estácio de Sá Curso: Bacharel em Ciências Contábeis – Disciplina: Logística Internacional – Aluno: Fred Carlos Quintanilha Botelho www.contabilquintanilha.wix.com/brasil portuárias. Qual dos Incoterms abaixo relacionados você entende ser o mais adequado para a concretização desta venda? Resposta: FOB Uma das principais razões que orientam as empresas com operações internacionais a dar orientação centralizada às suas compras? Resposta: Homogeneização da qualidade. O ambiente físico de um porto, compreendendo a especialização das suas instalações, as tarifas praticadas e a excelência dos serviços que presta são fatores que podem dar destaque internacional ao porto, elevando-o à condição de hub-port. Isto se denomina? Resposta: Umland PROVA AV Algumas estruturas organizacionais foram consagradas pelas empresas como sendo as mais adequadas à atuação global. Mencione 2 dessas estruturas organizacionais? Resposta: Divisão Internacional; Famílias de Produtos, Geográfica, Matricial, Rede Transnacional. Dentre as classes de rsico usualmente conceituadas para fins de transporte internacional, como deve ser enquadrado um sinistro decorrente de imperícia, imprudência ou negligência? Resposta: Riscos Humanos Até o início da década de 90 do século passado, no cenário brasileiro destacavam-se algumas práticas que inviabilizavam a adoção de qualquer procedimento logístico. Selecione abaixo a única afirmativa que retrata esta situação? Resposta: Inflação x Correção Monetária. No contexto de economia em escala, produção em massa, oferta de produtos padronizados, abertura de novos mercados, o que os países fazem para ampliarem o alcance do seu mercado externo? Resposta: Firmam acordos comerciais com nações vizinhas. O aumento na produtividade gera ganhos na economia de escala pela produção em massa de produtos padronizados. Para atender a esta nova realidade os polos produtores se deslocam para novas regiões, buscando, principalmente? Resposta: Imóveis mais baratos e incentivos fiscais. A internacionalização das empresas pode ser realizda através de traders ou abertura de escritórios locais com grande comprometimento de recursos e mão de obra. Nesta forma de internacionalização a empresa tem controle total sobre o processo, mas alta exposição e risco. Assinale a única opção correta relativa a este contexto? Resposta: Exportação Direta. Quando o importador compra um produto porta a porta. Qual o Incoterm que está norteando a negociação? Resposta: DDP Para obter sucesso no processo de entrada em um novo mercado, algumas organizações iniciam suas operações do zero, recebendo componentes de fábrica-foco, montando diferentes linhas de produtos, consumindo elevados recursos e assumindo risco total, mantendo controle total sobre o seu patrimônio em solo estrangeiro. De que estratégia, estamos falando? Resposta: Subsidiária Integral O custo de um produto é composto por diversos
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