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Universidade Federal de Lavras Departamento de Ciência da Computação – DCC Fonte de Tensão CC Engenharia de Controle e Automação – 22B Alan Vieira Barbosa – 201221517 André de Aguiar Braga – 201421335 Bruno Henrique de Bastos Silva – 201221150 Jéssica Junqueira Benetolo – 201221160 Lavras – MG Novembro – 2014 1 Resumo O presente projeto consta de materiais e procedimentos adotados na construção de uma fonte de tensão contínua bem como da teoria de embasamento para o projeto. Ainda serão apresentadas as formas de onda das tensões de entrada, de saída e de cada procedimento para a conversão de tensão alternada em tensão contínua (retificador de onda em ponte de diodo, filtro capacitivo e regulador de tensão fixa e variável). 2 Referencial Teórico Uma fonte de tensão é constituída de um circuito eletrônico com o propósito de converter uma tensão alternada na entrada (como uma tomada, por exemplo) em tensão contínua na saída (alimentação de um notebook, por exemplo). Para fazer a conversão da tensão são necessários alguns passos: diminuição da tensão através de um transformador; retificação da onda utilizando diodos; filtragem da tensão através de um capacitor, e por fim, regulação da tensão com um circuito integrado regulador de tensão. Figura 01 – Passos para conversão de tensão alternada em contínua dentro de uma fonte O transformador consiste em dois enrolamentos de bobinas (primário e secundário) que pode aumentar ou diminuir a tensão dependendo de sua relação de transformação, sendo que esta depende do número de bobinas em cada um dos terminais. Um transformador cuja relação de transformação seja 10:1 diminui a tensão 10 vezes, um que tenha relação 1:2 aumenta a tensão em 2 vezes e assim por diante.No caso de uma fonte de tensão normalmente tem-se na entrada uma tensão de 127 V ou 220 V dependendo da rede à qual é ligada. Já na saída tem-se uma grande variedade de tensões possíveis, pois depende da carga à qual a fonte se destina a alimentar, diante disso deve-se conhecer a carga e o circuito subsequente ao transformador para ajustar da melhor forma possível o valor da tensão desejada no secundário do transformador. O transformador transforma tensão alternada em tensão alternada e na saída da fonte é preciso ter uma tensão contínua. Para tanto são necessários algumas combinações de componentes eletro-eletrônicos, sendo o primeiro uma combinação de diodos, para retificar a onda. Um retificador de onda tem o propósito de transformar tensão alternada em contínua (contínua não quer dizer constante, que dizer apenas que a tensão é sempre positiva, ou seja, o retificador “corta” a parte negativa da tensão). Existem três tipos mais utilizados de retificadores que são: retificador de meia onda, de onda completa com ponte de diodos e de onda completa com tap central. Para uma fonte de tensão contínua é melhor utilizar um retificador de onda completa, pois não é interessante que o semiciclo negativo da tensão seja perdido. O retificador de onda completa com tap central tem este nome, pois necessita obrigatoriamente de um transformador com tap central no secundário, que irá fornecer duas tensões de mesma amplitude, defasadas em 180º. O tap central deve ser aterrado e os demais terminais do secundário devem ser ligados a diodos como pode ser visto na figura abaixo. Figura 02 – Retificador de onda completa com tap central Durante o semiciclo positivo o diodo D1(azul) está diretamente polarizado e, portanto, conduz corrente elétrica enquanto o diodo D2 (vermelho) está reversamente polarizado atuando como circuito aberto. Quando a tensão passa para o semiciclo negativo o diodo D1 deixa de conduzir corrente e o diodo D2, que agora está diretamente polarizado, passa a conduzir. A figura 03 mostra a forma de onda da tensão após passar pelo retificador. Figura 03 – Forma de onda da tensão após sair de um retificador de onda completa O retificador de onda completa com ponte de diodos consiste de quatro diodos ligados em ponte de Wheatstone. A figura 04 traz o esquema de um retificador com ponte de diodos. Figura 04 – Retificador de onda completa com ponte de diodos „ Durante o semiciclo positivo os diodos azuis conduzem corrente (passando pelo resistor entre um diodo e outro), pois estão diretamente polarizados. Já no semiciclo negativo os diodos vermelhos ficam diretamente polarizados e passam a conduzir corrente (novamente com o resistor fazendo a conexão entre os diodos diretamente polarizados). Dessa forma a onda que se tem na saída deste retificador é como a mostrada na figura 03. Após a retificação é necessário fazer a filtragem da onda obtida e isto é feito através de um capacitor, a maneira mais comum dentre tantas possibilidades de filtragem. O filtro atua da seguinte maneira: enquanto a tensão está crescendo o capacitor se carrega e quando esta passa a decrescer o capacitor se descarrega fornecendo energia para o sistema. É muito importante fazer uma boa filtragem, pois alguns sistemas são bastante sensíveis a variações de tensão e o cálculo do capacitor a ser utilizado deve ser feito de modo a diminuir ao máximo possível essa variação ou pelo menos, garantir que essa variação esteja dentro do permitido para o sistema que fará uso da fonte. A figura a seguir mostra o comportamento de uma onda após passar pelo filtro capacitivo. Figura 05 – Onda filtrada por um capacitor Na filtragem por capacitor deve-se levar em consideração a queda de tensão que ocorre à medida que o capacitor se descarrega, essa diferença entre a tensão máxima e a mínima é chamada de fator de Ripple que deve ser minimizado o máximo possível. Para uma fonte ideal o fator de Ripple deve tender a zero, o que faria que o capacitor tendesse a infinito. Comercialmente encontram-se determinados valores de capacitância, então o valor a ser utilizado na fonte deve ser calculado a partir da seguinte equação. 𝐶 = 𝐼𝑐𝑐 2𝑓∆𝑉 Equação 01 – Cálculo do capacitor a ser utilizado para a regulagem Sendo ΔV o fator de Ripple que é calculado a partir da tensão de pico na saída do transformador e da tensão mínima que deve ser fornecida ao regulador de tensão através a seguinte equação. ∆𝑉 = 2𝑉𝑟𝑚𝑠 − 𝑉𝑚𝑖𝑛 Equação 02 – Cálculo do fator de Ripple Por fim a tensão deve passar por um regulador de tensão para então ser entregue à saída. Existem inúmeras maneiras de se fazer a regulagem de tensão como, por exemplo, utilizando um diodo zener. No entanto a melhor maneira de fazer essa regulagem é utilizando um circuito integrado regulador de tensão. No mercado existem muitos CI‟s com esse propósito, alguns oferecem em sua saída uma tensão fixa em determinado valor, outros permitem obter na saída uma faixa de valores de tensões. Para obter um valor fixo de tensão utiliza-se um regulador de tensão LM78xx, em que xx indica o valor de tensão desejado, por exemplo, para uma tensão fixa em 5 V o regulador de tensão escolhido é o LM7805. Este regulador de tensão consta de 3 pinos (entrada, saída e comum) conforme demonstrado na figura 06. De maneira bastante simplificada, o funcionamento do LM7805 é o seguinte: uma tensão é aplicada na sua entrada (respeitando o valor limite determinado pelo fabricante) e então o circuito eletro-eletrônico instalado no interior do regulador faz com que a tensão caia até 5 V que então é liberado para a saída. Ainda é importante ressaltar que este CI sofre um drástico aumento de temperatura durante seu funcionamento e isso pode afetar seus componentes,portanto é importante instalar o regulador de tensão juntamente com um dissipador de calor. Figura 06 – Regulador de Tensão LM7805 Para obter uma faixa de tensão na saída pode-se escolher o regulador de tensão ajustável LM317, entre os inúmeros reguladores desse tipo disponíveis no mercado. O LM317 também conta com três pinos (um de entrada, um de saída e um de ajuste). Seu funcionamento é bastante parecido com o regulador de tensão fixa, diferindo apenas no pino de ajuste onde é conectado um potenciômetro (resistor variável) que vai determinar a faixa de tensão entregue na saída. O regulador LM317 tem capacidade de entregar na saída uma variação de tensão entre 1,2 V e 37 V, porém é possível obter qualquer faixa dentro destes valores pré-determinados utilizando um potenciômetro adequado. A figura 07 traz uma representação do LM317 bem como um circuito simples para sua ligação, em que o resistor R2 é variável e os capacitores são utilizados, opcionalmente, para diminuir a flutuação de tensão que é comum a este CI. Figura 07 – LM317 e seu circuito básico de ligação Após todos os passos citados e explicados anteriormente a tensão alternada finalmente é contínua e pronta para ser entregue à carga ligada na saída da fonte. São procedimentos que devem ser realizados cuidadosamente, mas que são perfeitamente capazes de atender ao propósito de pegar a tensão fornecida pela rede (alternada) e transformar em uma tensão contínua para atender às necessidades de diversas cargas, como celulares e notebooks, por exemplo. 3 Objetivos O presente trabalho tem por objetivo a construção de uma fonte de tensão contínua utilizando uma placa de circuito impresso e testar seu funcionamento de maneira que seja possível compreender todos os passos envolvidos na construção de um equipamento, desde a sua concepção teórica até o teste final no equipamento. 4 Materiais Utilizados 01 Capacitor 1000 μF TS13D; 01 Resistor 1 Ω PR02; 01 Resistor 160 Ω PR02; 01 Resistor 510 Ω PR02; 01 Resistor 560 Ω PR02; 01 Resistor 650 Ω PR02; 01 Potenciômetro (1Ω ~ 5kΩ) RT25; 01 Retificador 1G4B42; 01 Switch TL1105AF160Q; 01 Transformador LPE-3325; 01 Regulador de tensão de valor fixo LM7805CT; 01 Regulador de tensão de valor ajustável LM317K; 03 LED‟s TLDR4400; 03 Bornes; 01 Caixa de Patola; 01 Plug de tomada. 5 Procedimentos Primeiramente deve-se verificar qual é tensão em que será colocada a fonte, como ela será ligada a uma tensão de 127 Vrms e a máxima tensão requerida na saída da fonte é de 12 V necessita-se usar um transformador de razão 10:1 (dez pra um) que converte a tensão em um décimo da tensão de entrada, nos terminais de entrada do transformador deve ser colocada uma tomada “macho” para que seja possível ligá-lo à rede posteriormente. Para ligar e desligar todo o sistema será utilizado um switch (chave) no início da fonte, podendo assim cortar a corrente que entra no transformador e desligar sem que haja sobrecarga em nenhum componente. Figura 08 – Ligação transformador e plug de tomada. Com as ligações de entrada no transformador feitas corretamente serão feitas as ligações entre transformador e ponte de diodos, a ponte de diodos deverá estar de modo que a onda seja retificada inteiramente, para que haja esta retificação a ligação deverá ocorrer da seguinte forma. Figura 09 – Ligação transformador e pontes de diodos A montagem da ponde deverá ser feita observando atentamente a posição dos diodos, para que o equipamento não seja danificado e se obtenha na saída a forma de onda desejada. Uma das saídas deve ser conectada à linha de aterramento, a outra extremidade de saída deverá ser ligada a um resistor de 1 Ω para que se possa obter a forma de onda da corrente na saída da ponte. Em seguida deverá ser colocado um capacitor de 1000 μF, que foi escolhido utilizando as equações 01 e 02 como demonstrado no passo a passo a seguir. 1) Determinação do menor valor de tensão a ser fornecido ao regulador de tensão: Como será utilizado o regulador de tensão LM317K que deve fornecer na sua saída até 12 V então a menor tensão a ser entregue ao regulador deve ser 12 V acrescido de 1,5 V totalizando 13,5 V. Portanto Vmin = 13,5 V. 2) Determinação do fator de Ripple através da equação 02: ∆𝑉 = 2 ∗ 12,7 − 13,5 = 4,46 𝑉 3) Cálculo do capacitor a ser utilizado a partir da equação 01: 𝐶 = 500 𝑚𝐴 2 ∗ 60 ∗ 4,46 = 934 𝜇𝐹 O valor de capacitor encontrado comercialmente mais próximo do calculo é de 1000 μF que deverá ser ligado como exibido na figura 10. Figura 10 – Ligação capacitor – terra. A ligação do capacitor deverá ser feita com muita cautela, observando sua polarização, pois capacitores eletrolíticos ligados a uma polarização incorreta poderão ocasionar explosões. Após isto o regulador de tensão LM7805 deverá ser ligado em paralelo com o sistema capacitor-ponte, em sua saída deverá ser ligado um capacitor de 0,1μF em paralelo por especificações do fabricante para que não ocorram oscilações na tensão de saída. Para uma melhor visualização do funcionamento da fonte, deverá ser colocado também em paralelo um LED, mas para isso é necessário diminuir a tensão que chegará a ele, para que não ocorra queima do material, para tanto deverá ser colocado em série um resistor de 150 Ω. O valor da resistência foi definido através da Lei de Kirchhoff das tensões, sendo conhecidas a corrente no LED (que varia de 15 mA a 20 mA), sua voltagem(1,8 V) e a tensão de entrada também é possível obter qual o valor de resistor que deverá ser usado. As associações deverão ser feitas da seguinte maneira. 𝑉𝑜𝑢𝑡 − 𝑉𝐿𝐸𝐷 − 𝑉𝑅 = 0 5 − 1,8 − 0,02 ∗ 𝑅 = 0 𝑅 = 160 Ω Figura 11 – Ligação do regulador de tensão LM7805 Em seguida deverá ser montado o aparato para uma tensão variável de 1 a 12 volts, para fazer tal variação deverá ser usado o regulador de tensão LM317K, sua ligação também será feita de modo que ele fique em paralelo com todo o aparato da fonte, para ter referência de quanto deverá ser a tensão de saída ele utiliza a queda de tensão de um potenciômetro e de uma resistência fixa. Para definir qual o valor do potenciômetro e de resistência a serem usados foi utilizado a seguinte formula fornecida pelo próprio fabricante: 𝑉𝑜 = 1,25 1 + 𝑅2 𝑅1 𝐼𝑎𝑑𝑗 𝑅2 Equação 03 – Cálculo da Resistência a ser utilizado no ajuste do LM317 Fixando o valor do potenciômetro, em 5kΩ foi encontrado o seguinte valor de R2= 560 Ω. Em paralelo com o regulador variável de tensão, também deverá ser colocado um LED para a indicação de correto funcionamento, como a tensão máxima de saída será de 12 V o LED não poderá ser conectado diretamente sendo necessário um resistor em série para que ocorra uma queda de tensão. Sabendo a corrente máxima no LED, sua tensão máxima, e tensão máxima do terminal do LM317K,é possível definir qual será o valor do resistor utilizando a lei de Kirchhoff das tensões, assim o valor da resistência será de 510 Ω. O esquema de montagem do regulador variável de tensão será feito da seguinte forma. 𝑉𝑜𝑢𝑡 − 𝑉𝐿𝐸𝐷 − 𝑉𝑅 = 0 12 − 1,8 − 0,02 ∗ 𝑅 = 0 𝑅 = 510 Ω Figura 12 – Ligação do regulador de tensão LM317 Por fim em paralelo com todo sistema deverá ser ligado um LED verde para indicar que a fonte está ligada, como explicado anteriormente o LED não pode ser ligado diretamente no sistema, então com a Lei de Kirchhoff foi calculado que o resistor que deverá ser usado é o de 860 Ω, ao fim será montado um aparatopara que todo o sistema fique protegido do ambiente. 𝑉𝑜𝑢𝑡 − 𝑉𝐿𝐸𝐷 − 𝑉𝑅 = 0 15,48 − 1,8 − 0,02 ∗ 𝑅 = 0 𝑅 = 684 Ω Como a tensão não é constante ao sair da ponte de diodos, a corrente varia, então o valor da resistência a ser usada deverá ser menor, para garantir que o LED acenda, portanto o resistor escolhido foi de 650 Ω. Para testar o correto funcionamento de todos os componentes, um resistor deverá ser conectado nas saídas dos CI‟s LM7805 e LM317 de modo que a corrente sobre o resistor seja de 500mA. Para encontrar o valor da resistência, será usado a lei de Ohm (V=R*I), como no LM7805 a saída de tensão é de 5 V o valor da resistência para que a corrente seja de 500mA é de 10 Ω. Analogamente como a tensão máxima de saída é 12 V no LM317 o resistor a ser usado é de 24 Ω, observando com um osciloscópio a forma de onda de cada saída. A seguir é apresentado o esquema elétrico completo da fonte. Figura 13 – Esquema completo da fonte 6 Resultados Esperados Para que o circuito funcione corretamente atendendo a todas as especificações foram feitas simulações para obter as formas de onda em diferentes pontos do circuito, como apresentadas a seguir. Primeiramente será apresentado o sinal de entrada, tensão da rede elétrica onde será ligado o aparato. Figura 14 – Sinal de onda de entrada A seguir pode ser visto a forma de onda na saída do transformador, em que a tensão de pico sofreu uma queda em relação à tensão de entrada. Figura 15 – Sinal de onda após a saída do transformador Para demonstrar a forma de onda da corrente na saída do retificador, foi medido a forma de onda da tensão sobre o resistor, como o resistor é de 1Ω a forma de onda da corrente é igual a forma de onda da tensão. Isto pode ser visto na figura 16. Figura 16 – Sinal de onda da tensão sobre o resistor de 1 Ω Após ser colocado em paralelo o capacitor de 1000 μF a tensão ficou mais próxima de uma constante o que pode ser visto na figura 17. Figura 17 – Saída do capacitor A tensão de saída após o CI LM7805 será constante em aproximadamente 5 V como observado na figura 18. Para demonstrar o correto funcionamento dessa saída o LED está aceso. Figura 18 – Saída constante fixa (4,913 V) A saída do regulador LM317 permite obter uma faixa de tensão aproximadamente entre 1,25 V e 12 V dependendo da variação do potenciômetro. As figuras 19 e 20 mostram os valores mínimo e máximo respectivamente para este regulador. Assim como no caso do LM7805 o LED aceso indica o devido funcionamento do equipamento. Figura 19 – Saída constante do regulador variável (Valor mínimo – 1,254 V) Figura 20 – Saída constante do regulador variável (Valor máximo – 12,667 V) Foi colocado um resistor de modo que o valor da corrente nas saídas dos reguladores de tensão seja de 500 mA, deve-se observar se a regulagem não se perde. No caso do LM7805 nenhuma regulagem é perdida e a tensão resultante pode ser vista na figura 21. Já no caso do LM317 a regulagem é perdida para Vout > 10 V. A figura 22 traz a tensão totalmente regulada e a figura 23 exibe como a regulagem se perde quando a Vout passa de 10 V, ou seja, o potenciômetro é utilizado próximo ou em sua capacidade máxima. Figura 21 – Tensão na saída do LM7805 sobre um resistor de 10 Ω que garante uma corrente de 500 mA sobre a carga Figura 22 – Tensão na saída do LM317 (regulagem de 10 V) sobre o resistor de 24 Ω que garante uma corrente de 500 mA sobre a carga Figura 23 – Tensão na saída do LM317 (regulagem de 12 V) sobre o resistor de 24 Ω que garante uma corrente de 500 mA sobre a carga Após a montagem de todo o circuito foram efetuados alguns testes reais para que se tivesse certeza do correto funcionamento do equipamento. A figura 24 apresenta a forma de onda na saída do transformador. A figura 25 apresenta a filtragem da tensão efetuado pelo capacitor. As figuras 26 e 27 trazem as saídas fixa e ajustável respectivamente, da fonte. Figura 24 – Tensão na saída do transformador Figura 25 – Tensão filtrada pelo capacitor Figura 26 – Saída de tensão fixa Figura 27 – Saída de tensão ajustável 7 Conclusões Para a realização de uma fonte de tensão contínua, fixa e variável, é importante o conhecimento específico de cada componente nela utilizado. É preciso conhecer a carga a que a fonte se destina a alimentar, para que sejam feitos de maneira precisa o cálculo de todos os componentes envolvidos no processo. Sabendo o valor desejado na saída e o de entrada é possível calcular qual transformador necessário para atender aos requisitos, de forma que a tensão no secundário seja próxima ao valor que se deseja na saída final do sistema. Tendo como base a saída do transformador e o valor que se deseja na entrada do regulador é possível calcular o capacitor de forma que a tensão seja bem filtrada, tendo um pequeno fator de Ripple. Outro cálculo necessário a ser feito com precisão é o do valor da resistência e do potenciômetro a serem utilizados no pino de ajuste do regulador de tensão LM317K, o cálculo foi feito através das especificações do fabricante do CI, bem como da faixa de saída desejada deste regulador. Para verificar que a fonte funciona como desejado, foram colocados nas saídas da fonte, respectivos resistores para que a corrente fosse de 500mA, observando se houve alguma perda de regulagem, o que ocorreu somente no regulador de tensão LM317K quando a tensão de saída foi maior que 10 V. Portanto as especificações da fonte, de tensão, corrente e potência devem ser respeitadas, para se obter um funcionamento correto da mesma, aumentando sua vida útil. Referencial Bibliográfico BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis.Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 8 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. All Datasheet – Datasheet de todos os componentes. 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