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MUSCÚLOS ANTEROLATERAIS DO PESCOÇO

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MUSCÚLOS ANTEROLATERAIS DO PESCOÇO
Pescoço
- área de união e o restante do tronco, dando passagem a estruturas vitais – a. carótida comum, v. jugular, glândula tireoide – área importante para a sobrevivência.
- área exposta – ausência de esqueleto bem desenvolvido para proteção – permitir mobilidade.
- Sistema nervoso – integrar o corpo ao meio ambiente.
- Formato cilíndrico; revestido por uma camada de pele muito delgada – permite a visualização de estruturas do pescoço (m. esternocleidomastoideo, plexo braquial, veia jugular externa)
- Disposição das fibras elásticas e colágenas da pele – linhas de clivagem (horizontais no pescoço) – incisões cirúrgicas devem ser feitas no sentido dessas linhas a fim de respeitar a estética do paciente, se possível. Em alguns casos, o acesso cirúrgico não pode ser horizontal – acessar a a. carótida.
Osso Hioide
- Osso hioide – formado de uma letra U, sendo sua parte anterior com dois centímetros de largura – corpo do hioide, desse corpo, partem dois prolongamentos, um a cada lado – cornos maiores (projetados posteriormente) e cornos menores (projetados supero-posteriormente). Não se articula com nenhum osso, sendo suportado pela musculatura supra e infra hioidea e por ligamentos.
ps: no adolescente, o corpo do osso hioide ainda não está unido ao corno maior, existindo nessa fase uma articulação fibrocartilagínea que une o corpo e seus processos.
- Funções do osso hioide – sustentação para a faringe – manutenção da patência (abertura) da faringe; fixação da faringe; base para movimentação da língua; deglutição e movimentação.
- Fraturas no osso hioide – compressão da faringe; penetração do corno na faringe; dificuldade de deglutição e respiração; injuria à a. carótida externa.
ps: em casos de esganadura, pode ocorrer uma fratura do osso hioide.
ps: alongamento do processo estiloide/ossificação do lig. estilo-hioideo – síndrome de Eagle – pode causar compressão e dilaceração de vasos, sensação de copo estranho na faringe e dificuldade de deglutição. Pacientes que fizeram tonsilectomia são mais prováveis a desenvolver essa síndrome (?).
Musculatura anterolateral do pescoço
- tela subcutânea = fáscia superficial – mais delgada – dividida em duas camadas pela presença do m. platisma – gordura superficial e profunda ao m. platisma
-fáscia cervical = muscular
- m. platisma – músculo que tem o formato de uma lâmina quadrilátera que se fixa na pele e na tela subcutânea na região do ombro e na região peitoral e se estendem verticalmente, aonde se prendem na base da mandíbula e algumas de suas fibras se misturam com as fibras de músculos da mimica, ou músculos da face – m. depressor do ângulo da boca; a contração do músculos platisma pode tracionar o ângulo da boca e fazer o abaixamento da mandíbula.
- Função do m. platisma – afastar a pele do pescoço, aumentar seu diâmetro e volume, abaixando a pressão dessa região – alivia a pressão sobre as carótidas e as jugulares
ps: característica dos músculos da mimica ou músculos cutâneos – músculos que se inserem na pele – não possuem fáscia muscular e são todos inervados pelo nervo facial (nervo facial – 2° arco faríngeo – origem dos mm. da mímica)
Inserção Superior: Face inferior da mandíbula, pele da parte inferior da face e canto da boca
Inserção Inferior: Fáscia que recobre as partes superiores dos músculos peitoral maior e deltoide
Inervação: Ramo Cervical do Nervo Facial (7º par craniano)
Ação: Traciona o lábio inferior e o ângulo bucal, abrindo parcialmente a boca (expressão de horror). Puxa a pele sobre a clavícula em direção à mandíbula.
- ao rebater o platisma, é possível observar algumas estruturas localizadas na tela subcutânea – veia jugular externa, ramos do plexo cervical (nervos sensitivos – nervo auricular magno – na borda posterior do m. esternocleidomastoideo, em seu ponto médio – ponto nervoso do pescoço –, emergem todos os ramos superficiais do plexo cervical; nervo auricular magno – cruza superficialmente o m. esternocleidomastoideo e caminha em direção ao ângulo da mandíbula e ao processo mastoide)
ps: anestesiar a pele do pescoço – ponto nervoso do pescoço – anestesia todos os ramos do plexo cervical
- Fáscia cervical – membrana de t. c. fibroso que envolve as estruturas do pescoço.
- Função da fáscia cervical – sustentação das estruturas do pescoço, tanto musculares quanto viscerais; plano de clivagem natural – planos de separação; barreira para disseminação de infecções (micro-organismos tem mais facilidade em destruir o tecido conjuntivo frouxo – infecções disseminam-se, primeira e majoritariamente, no sentido vertical do pescoço); movimentação das estruturas (faringe e laringe) para deglutição.
Lâmina superficial (fáscia de revestimento) – lâmina que circunda totalmente o pescoço e se prende na cabeça na linha nucal superior, se estende lateralmente sobre o processo mastoide (acompanha a origem dos mm. esternocleidomastoideo e trapézio) e termina no arco zigomático e na base da mandíbula; inferiormente ela se estende até o manúbrio do esterno, clavícula e escápula. 
Se abre em dois pontos a cada lado da linha mediana ela para envolver o m. esternocleidomastoideo, na parte anterolateral, e na parte posterior envolve o m. trapézio.
Lâmina pré-traqueal 
- Parte muscular – está relacionada com os mm. infra-hioideos.
- Parte visceral – envolve as vísceras (glândulas tireoide e paratireoide, traqueia e esôfago, laringe), acompanha as estruturas do pescoço e penetra no tórax. Em sua parte posterior, quando em contato com a faringe, recebe o nome de fáscia bucofaringea (buco - m. bucinador).
Lâmina pré-vertebral – envolve toda a coluna vertebral e os mm. profundos do pescoço.
- Bainha carotídea – a. carótida comum, veia jugular interna e nervo vago.
- m. esternocleidomastoideo – possui uma cabeça esternal, a qual se prende ao manúbrio do esterno e uma cabeça clavicular que se prende na borda superior do terço medial da clavícula. Vai em direção posterior e superior e possui uma inserção continua no processo mastoide e no terço lateral da linha nucal superior. 
Inserção Superior: Processo mastoide e linha nucal superior
Inserção Inferior: Face anterior do manúbrio do esterno junto à face superior e borda anterior
do 1/3 medial da clavícula
Inervação: C2, C3 e parte espinhal do nervo Acessório (11º par craniano)
Ação:
* Fixo Superiormente: Ação Inspiratória
* Fixo Inferiormente:
Contração Unilateral: Flexão, Inclinação Homolateral e rotação com a face virada para o lado oposto
Contração Bilateral: Extensão da Cabeça.
- m. trapézio – preso a linha nucal superior, em seu terço medial, e a protuberância occipital externa superiormente, e ao ligamento nucal e ao terço lateral da clavícula inferiormente.
ps: torcicolo congênito – criança adquire durante a gestação ou durante o parto. Lesão muscular que acarreta no encurtamento do músculo.
Músculos Supra e Infra hioideos
- sustentam o osso hioide e formam uma base de sustentação fixa para a língua.
- mm. supra hioideos – elevam o osso hioide
- mm . infra hioideos – abaixam o osso hioide
Músculos supra hioideos
- m. miloióideo – forma o assoalho da boca; fibras latero laterais, essa fibras caminham em direção a linha mediana, onde se intercruzam e formam a rafe da faringe. As fibras mais posteriores se predem ao corpo do osso hioide. 
Inserção Superior: Linha milo-hioidea da mandíbula
Inserção Inferior: Corpo do osso hioide
Inervação: Nervo Mandibular (Ramo do nervo Trigêmeo – V par craniano)
Ação: Elevação do osso Hioide e do assoalho de boca – deglutição.
ps: o m. miloioide se prende ate a altura do terceiro molar superior. Depois desse mm. existe um espaço parafaríngeo, que comunica a cavidade da boca com o pescoço, logo, as infecções que chegam ao assoalho da boca podem transitar para o pescoço contornando a borda posterior do m. miloioideo, principalmente as infecções relacionadas ao 3° molar inferior. Infecções que passam do assoalho de boca para a região superior do pescoço são denominadasangina de Ludwig. 
- m. genioioide – fibras dispostas antero-posteriormente.
Inserção Superior: Espinha geniana inferior do corpo da mandíbula
Inserção Inferior: Corpo do osso hioide
Inervação: Nervo Hipoglosso (C1)
Ação: Tração Anterior do osso Hioide, encurtando o assoalho da boca.
- m. estiloioide – origina-se no processo estiloide e insere-se no osso hioide – corno maior do hioide. Ao se inserir no osso hioide, suas fibras se separam, envolvem o tendão intermediário do m. digástrico, logo após se juntam novamente e se inserem no osso hioide.
Inserção Superior: Processo estiloide
Inserção Inferior: Corpo do osso hioide
Inervação: Nervo Facial (VII par craniano)
Ação: Elevação e Retração do Osso Hioide.
- m. digástrico – possui dois ventres, o posterior se insere na incisura mastoidea do processo mastoide e o anterior tem sua origem na fossa digástrica na parte posterior do corpo da mandíbula. O tendão intermediário do músculo se prende ao osso hioide por meio da fáscia cervical.
Inserção Superior 
Ventre Anterior: Fossa digástrica da mandíbula.
Ventre Posterior: incisura mastoidea do processo mastoide
Inserção Inferior: Corpo do osso hioide
Inervação: Nervo Facial (ventre posterior) e Nervo Mandibular (ventre anterior)
Ação: Elevação do Osso Hioide e Abaixamento da Mandíbula (abertura da boca). O ventre anterior traciona o osso hioide anteriormente e superiormente e o ventre posterior posteriormente e inferiormente.
Músculos infra hioideos
Superficiais
- m. esternohioide – revestido pela parte muscular da lâmina pré-traqueal.
Inserção Superior: Corpo do osso hioide
Inserção Inferior: Face posterior do
manúbrio do esterno e ¼ medial da clavícula
Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3
Ação: abaixar o Osso Hioide.
- m. omohioide – lateral ao m. esternohioide; digástrico – ventre superior e inferior unidos pelo tendão intermediário, o qual, assim como no m. digástrico, se prende ao osso hioide pela fáscia cervical.
Inserção Superior: Corpo do osso hioide
Inserção Inferior: Borda superior da escápula
Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3
Ação: abaixar o Osso Hioide. Por cruzar a bainha carotídea, sua contração, junto ao m. platisma, alivia a pressão sobre a bainha carotídea.
Profundos 
- estabilizam o osso hioide 
- m. tireohioideo
Inserção Superior: Corno maior do osso hioide
Inserção Inferior: Cartilagem tireoide
Inervação: Nervo do Hipoglosso (C1 e C2)
Ação: Baixar o Osso Hioide.
- m. esternotireohioideo
Inserção Superior: Cartilagem tireoide
Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno
Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3
Ação: Baixar a Cartilagem Tireoide
Trígonos do pescoço
- Teto dos trígonos – m. platisma e lâmina superficial da fáscia cervical
Trígonos anterolaterais
- trígono occipital – plexo cervical, nervo acessório e a. occipital
- trígono supraclavicular – aa. e vv. Subclávias
ps. O plexo braquial é conteúdo dos trígonos occipital e supraclavicular.
O plexo braquial localiza-se entre os mm. escaleno anterior e médio. Anteriormente ao m. escaleno anterior encontra-se o nervo frênico – nervo da respiração, contração do diafragma.
A v. jugular externa aprofunda-se no pescoço no trígono supraclavicular. Caso uma pessoa tenha um corte na jugular externa no ponto em perfura a fáscia cervical para adentrar o pescoço, a mesma pode te uma embolia pulmonar, uma vez que a veia n consegue colabar devido a presença da fáscia.
O nervo auricular magno, ao chegar próximo a mandíbula e ao processo mastoide, pode dar um ramo que penetra na mandíbula – contribui para a inervação do 3° molar inferior.
Trígonos anteriores 
- trígono submentual – delimitado pelo osso hioide e pelos dois ventres anteriores do m. digástrico – contém o linfonodo submentual – seu assoalho é delimitado pelo m. milohioideo.
- trígono submandibular – deimitado pelos ventres anterior e posterior do digástrico e pela base da mandíbula e por uma linha que vai até o processo mastoide – contém a glândula submandibular, a. e v. facial, linfonodos submandibulares – seu assoalho é composto anteriormente pelo m. milohioideo e posteriormente pelo m. hioglosso.
ps. Na borda posterior do m. milohioideo, o trígono submandibular se comunica com a boca – infecções da boca podem chegar ao pescoço por meio dessa região – angina de Ludwig.
- trígono carótico – delimitado pelo ventre posterior do m. digástrico, margem anterior do m. esternocleidomastoideo e o ventre superior do m. omohioide – contém a bainha carótica e a alça cervical (responsável pela inervação dos mm. infra-hioideos).
- trígono muscular – delimitado pela margem anterior do m. esternocleidomastoideo, ventre superior do m. omohioideo e linha mediana – contem os mm. infra-hioideos, com exceção do m. omohioideo, que é o limite – seu assoalho é composto pelas vísceras (traqueia, esôfago, faringe e laringe).

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