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legislação sobre o hino nacional brasileiro

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Legislação sobre o Hino Nacional
Gilberto André Borges1
O Hino Nacional Brasileiro foi instituído pelo Decreto 171/1890, de 
20 de janeiro de 1890 e a sua letra oficializada pelo Decreto 
15.861/1922, de 06 de setembro de 1922. Em 1936, o então presidente 
Getúlio Vargas determinou a obrigatoriedade da execução do Hino 
Nacional em todos os estabelecimentos de ensino públicos ou privados 
do país, através da Lei 259/1936, de 01 outubro de 1936. A 
obrigatoriedade, estabelecida neste artigo, refere-se aos 
estabelecimentos de ensino primário, normal secundário e técnico-
profissional e às associações desportivas, de radio-difusão e outras de 
finalidade educativas. Caso descumprisse a lei, o estabelecimento 
poderia ser fechado.
Por muito tempo, no que diz respeito à maneira como o Hino 
Nacional deve ser executado, permaneceu valendo as disposições da Lei 
5.454/1942, de 31/07/1942. Em uma visão geral, esta lei determina que:
- o andamento do Hino Nacional deverá ser de 120 batidas por 
minuto;
- é obrigatória a tonalidade de Bb para execução instrumental;
- canto sempre um uníssono;
- nos casos de simples execução instrumental a música será tocada 
integralmente sem repetição e nos casos de execução vocal, a 
música deverá ser cantada nas duas partes do poema.
- No Cap. IV, artigo 26 determina que “é vedada a execução de 
quaisquer arranjos vocais do Hino Nacional, a não ser o de Alberto 
Nepomuceno, na conformidade do anexo n° 7; igualmente não 
1 Gilberto André Borges é Licenciado Pleno em Educação Artística pela UDESC – Uni8versidade do 
Estado de Santa Catarina. Professor efetivo da Rede Municipal de Ensino da Prefeitura Municipal de 
Florianópolis. Assessor Pedagógico para Artes.
será permitida a execução de arranjos artísticos instrumentais do 
Hino Nacional que não sejam autorizadas pelo Ministério da 
Educação e Saúde, ouvida a Escola Nacional de Música.
- O Cap. VI determina que durante a cerimônia de içamento da 
Bandeira Nacional, é obrigatória a atitude de respeito, devendo 
todos ficarem em pé e em silêncio. Os militares deverão fazer 
continência e os civis deverão descobrir-se (tirar os chapéus). 
Poderão os civis colocar a mão ou o chapéu sobre o coração. Os 
estrangeiros também devem seguir estas orientações.
Somente em 1971 encontraremos uma outra lei alterando as 
disposições da Lei 5.454/1942. Trata-se da Lei 5.700/1971, de 1° de 
setembro de 1971. As alterações promovidas por esta lei são as 
seguintes:
- A marcha batida, de autoria do mestre de música Antão 
Fernandes, integrará as instrumentações de orquestra e banda, 
nos casos de execução do Hino Nacional.
- Nas cerimônias em que se tenha de executar um Hino Nacional 
Estrangeiro, êste deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional 
Brasileiro.
De uma maneira geral, esta lei sintetiza tudo o que as outras leis 
anteriores já haviam implementado e também modifica a 
responsabilidade sobre a concessão de autorizações para execuções 
artísticas do Hino Nacional. Esta passa a ser agora do Presidente da 
República, ouvido o Ministério da Educação e Cultura e não mais o 
extinto Ministério da Educação e Saúde e a Escola Nacional de Música, 
como determinava a Lei 5.454/1942.
Em 1981, o então presidente João Figueiredo promulgou a Lei 
6.913/1981, em 27 de maio de 1981 que considera contravenção o 
descumprimento do disposto na Lei 5.700/1971, estipulando multa de 
um a quatro vezes o maior valor de referência nacional (na prática, de 
um a quatro salários mínimos). Em caso de reincidência, este valor 
deverá ser dobrado.
Esta é a última lei promulgada que altera a legislação no que diz 
respeito exclusivamente ao Hino Nacional. Outras leis foram 
promulgadas, mas se referem aos outros símbolos nacionais. Na prática, 
todas estas leis continuam valendo pois nenhuma delas foi 
expressamente revogada.
Bibliografia:
http://www.brasil.gov.br/menu1/leg_simbolos.htm. Acessada em 
08/08/2004, às 17:09 hs.
ARRUDA, Yolanda de Quadros. Elementos de Canto Orfeônico. São 
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1960.

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