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1 AULA

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 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
PROFA. ESP. ADELIA DINIZ
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INTRODUÇÃO
		 A pesquisa é uma forma de descobrir fatos, fenômenos ou seja é a busca do conhecimento para contribuirmos com um mundo melhor. Só a partir da pesquisa que descobrimos o desconhecido e produzimos e reproduzimos os resultados necessários para o avanço da ciência.
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INTRODUÇÃO
		 Nesse sentido, o objetivo desta de disciplina será proporcionar ao aluno o auxilio aos trabalhos acadêmicos. É importante ressaltar, que esta não substitui a consulta das normas científicas nos livros de metodologia científica e às normas da ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
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FUNÇÃO DA METODOLOGIA
 Função da Metodologia científica é levar o discente a caminhar em busca do saber procurando iluminar os problemas para que melhor possam vê-los, ajudandando-os a assumir e a desenvolver hábitos de estudo e técnicas de trabalho que tornem realmente produtivos os anos de vida acadêmica, tão preciosa e, não raro, tão mal aproveitados em qualquer nível.
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FUNÇÃO DA METODOLOGIA
 Não pretendemos aqui discutir o nível em que se encontra o ensino no Brasil, mas analisar e discutir a importância e eficiência da Metodologia científica no desenvolvimento dos alunos na construção e organização do conhecimento. Ruiz (1996) enfatiza que alunos menos dotados, quando ajudado por um bom método, pode apresentar em seus estudos resultados melhores que outros já alcançados por seus colegas mais dotados que conduzem sem métodos seus estudos. 
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 A proposta da Metodologia cientifica é examinar diretrizes aptas a instrumentar o acadêmico para que possa, em qualquer situação, tirar maior proveito do tempo dedicado as aulas, as leituras, ao planejamento e desenvolvimento da pesquisa, em suma a seu empenho em crescer culturalmente. 
FUNÇÃO DA METODOLOGIA
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A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
 A busca do conhecimento é uma constante no ser humano. É através do conhecimento que aprendemos a desvendar a realidade do mundo. Este conhecimento pode ser adquirido por meio de leituras, viagens, meios de comunicação, conversa, observação do cotidiano e pesquisa. Cada forma escolhida nos proporciona um novo aprendizado. Entretanto, o caminho percorrido para obter este aprendizado será de acordo com o objetivo estabelecido.
 No caso específico de obter conhecimento por meio da pesquisa, tema em destaque dessa discussão, entendida como a pesquisa cientifica, o ponto de partida é um problema (científico) que assim se caracteriza “quando pode ser resolvido com conhecimentos já produzidos ou com aqueles factíveis de serem produzidos”. (GUIMARÃES, 2002, p. 20).
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NATUREZA DO CONHECIMENTO
O ser humano contenta-se momentaneamente com as conclusões obtidas. Mas o espírito humano não deixa de perguntar enquanto não tiver chegado à causa suprema, à razão derradeira que explica tudo; somente então declara-se satisfeito. Essa busca incessante é que leva ao conhecimento. 
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Conhecer e pensar
O ser humano é dotado da capacidade de conhecer e de pensar. Conhecer e pensar constituem não somente uma capacidade, como também uma necessidade para o homem; necessidade para a sua sobrevivência. O conhecimento é necessário para o progresso do homem; conhecer é poder; dizia Bacon. 
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Tipos de conhecimento
Conhecimento Empírico (vulgar/senso comum);
Conhecimento Filosófico (Racional/Razão);
Conhecimento Religioso (Teológico/Fé);
Conhecimento Científico(Ciências).
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Conhecimento Empírico
É o conhecimento que adquirimos no decorrer do dia-a-dia. É feito por meio de tentativas e erros num agrupamento de idéias . É caracterizada pelo senso comum, pela forma espontânea e direta de entendermos. 
O conhecimento empírico é aquele que não precisa ter comprovação científica e esta também não tem importância. O fato é que se sabe e pronto, não precisa ter um motivo de ser. (LAKATOS; MARCONI, 2001)
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Conhecimento Empírico
Características:
Superficial (conforma-se com a aparência);
Sensitivo (refere-se às vivências);
Subjetivo (é o próprio sujeito que organiza suas idéias);
Assistemático (a experiência não visa a uma sistematização de idéias);
Falível e Inexato (não pode ser testado e nem comprovando, na existe crítica).
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Conhecimento Filosófico
Opondo-se á experiência como fonte de conhecimento, existe o chamado racionalismo (de razão), que só admite o conhecimento racional, afirmando que a razão é a verdadeira fonte do conhecimento. Admite a existência de um conhecimento a priori, independente da experiência.
 Descarte o pai da filosofia moderna, defendia a existência das idéias inatas, ou seja, os conceitos fundamentais do conhecimento (PORRA FILHO; SANTOS, 2000).
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Conhecimento Filosófico
Características:
Valorativo (hipóteses baseiam-se nas experiências);
Não verificável (hipóteses não podem ser confirmadas nem refutadas);
Racional (conjunto de enunciados logicamente correlacionados); 
Sistemático (representação coerente da realidade estudar/aprender);
Infalível e Exato (suas hipóteses não são testadas ou experimentadas).
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Conhecimento Religioso (Teológico/Fé)
O conhecimento Religioso ou teológico vem do grego: theos, que significa Deus e logos que significa tratado/discurso, está intimamente relacionado à fé e à crença divina. Ele parte do princípio de que as verdades tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em relações da divindade, do sobrenatural. 
De modo geral apresenta respostas para questões que o ser humano não pode responder. É um conhecimento sistemático do mundo (origem, significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino e, portanto, envolve aceitação, ou não. (CRUZ; RIBEIRO, 2003). 
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Conhecimento Religioso (Teológico/Fé)
Características:
Valorativo (apóia-se em doutrinas sagradas);
Inspiracional (vem das revelações sobrenaturais);
Infalível; Indiscutível (por ser sobrenatural);
Sistemático (conjunto de idéias e fatos organizados).
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Conhecimento Científico (Ciências) 
O conhecimento científico possui especificações que o caracterizam. São elas: a generalização, a confiabilidade e a sistematização. seu conjunto de informações e procedimentos procura desvendar os fenômenos pelas suas causas e pelas leis que os regem. 
O conhecimento científico exige do pesquisador crítica e que este seja objetivo, racional e imparcial. Diferente do conhecimento filosófico, as proposições ou hipóteses de um conhecimento científico têm a sua veracidade ou falsidade conhecida não pela razão, mas através da experimentação. Pois a ciência é um saber “culto”, particular e a filosofia é um saber puro, universal.
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Conhecimento Científico (Ciências) 
Características:
Factual (ocorrências ou fatos);
Contingente (hipóteses ou proposições têm sua veracidade ou falsidade experimenta);
Sistemático (saber ordenado logicamente);
Verificável (as hipóteses têm que ser submetidas às comprovações para está no âmbito das ciências);
É aproximadamente exato (Novos conhecimentos).
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MÉTODO CIENTÍFICO
Método cientifico é o caminho trilhado pelos pesquisadores quando em busca de “verdades” científicas. Como a essência da ciência é a validação através da observação, o método científico assume importância fundamental dentro da ciência. Mas não se iluda. 
Mesmo em se tratando do melhor método para se conhecer a realidade, nenhuma teoria pode ser provada, ela só pode ser validada, pois mesmo depois de mil experimentos que produzam resultados consistentes com uma teoria científica, basta um, apenas um resultado contrário, para derrubar uma teoria científica.
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MÉTODO CIENTÍFICO
O método científico é uma maneira de resolver os problemas de forma sistemática e lógica baseados nos conceitos da ciência 
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MÉTODO CIENTÍFICO
	Para Cruz; Ribeiro (2003), o método científico consiste em quatro práticas operacionais:
	1 Desenvolvimento do problema:
definição e delimitação do problema.
	2 Formulação de uma hipótese: a possível resposta para a pergunta com base em informações anteriores.
	3 Tomada de dados (informação):coleta de informações relevantes para responder perguntas.
	4 Análise e interpretação dos resultados: verificação se a resposta é satisfatória.
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QUESTÃO DO SABER o senso critico 
O sentimento da descoberta, a curiosidade, a capacidade de conhecer o mundo em que vive e ter consciência de suas sensações e seus desejos são características que distinguem o homem dos demais seres do universo (D’ONORIO, 2000).
Nesse sentido, o homem procura conhecer o mundo que o rodeia de diversas formas. Assim, essas formas de conhecimento, na concepção de GIL (1999), podem ser adquiridas através da observação: das crenças(religiosa e popular);dos romances(sentimentos, lugares); da autoridades(pais, professores) e dos filósofos(conhecimento racional). Como adquirir estes conhecimentos? 
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QUESTÃO DO SABER o senso critico 
		As crenças também constituem uma fonte de conhecimentos. Dentre elas, as crenças religiosas e populares: saber escolher a lua para plantar, para cortar madeiras, é um exemplo de crença popular. 
Os romances- podem proporcionar importantes informações sobre sentimentos, as motivações das pessoas, a história dos lugares. EX: Euclides da Cunha – Os Sertões. 
Da autoridade – pais e professores descrevem o mundo para as crianças. Os governantes e lideres partidários, os jornalistas, os escritores definem normas e procedimentos que nas suas concepções são as mais adequadas.
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QUESTÃO DO SABER o senso critico 
Os filósofos- se fundamentam em procedimentos racional e especulativo, eles têm sido considerados os mais válidos para proporcionar o adequado conhecimento do mundo.
Estas formas de conhecimento não satisfazem aos espíritos mais críticos. 
	
Conhecimento do mundo real e imaginário por meio de um conjunto de opiniões, hábitos e formas de pensamento assistematicamente estruturado, utilizado diariamente pelos indivíduos como forma de orientação para suas vidas. (SEABRA, 2001, p.15).
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A ciência e a pesquisa: uma tarefa de reflexão 
A ciência surge para proporcionar respostas mais seguras aos problemas levantados e “consiste no estudo das relações existentes entre causa e efeito de um fenômeno qualquer, para que seja demonstrada a verdade dos fatos e suas aplicações práticas. (SEABRA, 2001, p. 16).
Portanto, “fazer pesquisa é desenvolver um conjunto de atividades orientadas para a aquisição de determinado conhecimento.” (SEABRA, 2002, p. 19). 
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A ciência e a pesquisa: uma tarefa de reflexão 
		Para que a pesquisa seja considera cientifica, esta deve ser feita de maneira sistemática, com uso de métodos e técnicas apropriadas (SEABRA, 2001, p. 19).
Assim, algumas questões são levantadas:
Sobre o que vou pesquisar? (TEMA/PROBLEMA)
Porque quero pesquisar este assunto? (JUSTIFICATIVA: relevância, originalidade, viabilidade).
Para quê? (OBJETIVOS)
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A ciência e a pesquisa: uma tarefa de reflexão 
O que já se sabe sobre o assunto? (REFERENCIAL TEÓRICO/ REVISÃO DA LITERATURA).
Como vou coletar os dados? (METODOLOGIA/ PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: os instrumentos).
Como vou analisar os dados? (ANÁLISE: estatística) 
Quanto tempo vou demorar? (CRONOGRAMA).
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A ciência e a pesquisa: uma tarefa de reflexão 
Ao elaborar estas questões estamos pensando no PROJETO DE PESQUISA: planeja-se o trabalho que se tem à intenção de realizar, lança-se para diante, olha-se para frente.(RIOS, 2002). E para elaborar um projeto, é necessário considerar criticamente os limites e as possibilidades de contexto de trabalho, definindo os principais norteadores da ação, determinando o que se quer conseguir, estabelecendo caminhos e etapas para o trabalho e avaliando continuamente o processo e os resultados (RIOS, 2002). Esta elaboração vai exigir do pesquisador muita leitura para poder encontrar a (s) resposta(s) ao problema proposto.
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O PROJETO DE PESQUISA 
Etapas na elaboração do projeto de pesquisa é a intenção de executar a pesquisa visando solucionar o problema que levou o investigador a essa proposta, ou seja a pesquisa se inicia com algum tipo de indagação ou problema, que constituirá o seu tema. O problema a ser estudado deve ser claro e preciso, empírico, suscetível de solução e delimitado, em nível mais especifico.
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O PROJETO DE PESQUISA 
Título – o titulo é a denominação da pesquisa. Geralmente, um trabalho apresenta um título geral e um título técnico que aparece como subtítulo, especificando a temática abordada.
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O PROJETO DE PESQUISA 
Justificativa
A introdução tem por objetivo conduzir o leitor ao assunto ou problema que deu origem à pesquisa, proporcionando uma visão geral do trabalho a ser realizado. Assim, na introdução podem constar:
a) breve histórico sobre o assunto; 
b) objetivo(s); 
c) justificativa do projeto; 
d) pequena revisão da literatura, se não houver um item separado para as letras b, c, e d.
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O PROJETO DE PESQUISA 
Justificativa
A introdução também pode ser escrita, considerando quatro questões: 
a) relevância científica: o que a pesquisa pode acrescentar à ciência onde se inscreve; 
b) relevância social: que benefícios poderão trazer à comunidade com a divulgação do trabalho; 
c) interesse: o que levou o pesquisador a propor e escolher o tema; 
d) viabilidade: quais são as possibilidades concretas desta pesquisa vir a ser realizada (AZEVEDO, 1993).
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O PROJETO DE PESQUISA 
Objetivos
 Os objetivos definem o que se quer alcançar com o desenvolvimento da pesquisa e quais são os resultados esperados. Dessa forma, os objetivos dividem-se em:
Objetivo Geral: apresenta o contexto mais amplo e abrangente da pesquisa.
Objetivos Específicos: apresentam o detalhamento do problema a ser estudado.
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O PROJETO DE PESQUISA 
“SOBRE OS OBJETIVOS”
Os objetivos dividem-se em:
Gerais: são os de alcance a longo prazo. São mais amplos e descrevem resultados finais que apresentam linguagem mais genérica. Os verbos mais utilizados são: Compreender, conhecer, Saber, proporcionar.
Específicos: são os de alcance a curto prazo, caracterizam-se pela linguagem mais precisa, limitada e indicam imediatismo. Esses objetivos mais simples são alcançáveis em menor tempo e explicam o desempenho observável. Alguns verbos que poderão ser usados na elaboração de objetivos específicos nos projetos de pesquisa são: 
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O PROJETO DE PESQUISA 
acompanhar; adquirir, analisar; aplicar; apontar; apresentar; arrolar; assinalar; assistir; avaliar; caracterizar; citar; classificar; colocar; comparar; compor; correlacionar; construir; criticar; definir; demonstrar; descrever; desenhar; destacar; determinar; elaborar; escrever; especificar; estabelecer;
“SOBRE OS OBJETIVOS”: (JOSÉ et al, 1983, p. 33-35)
examinar; explicar; fazer; formular; identificar; ilustrar; indicar; informar; interpretar; investigar; justificar; listar; localizar; mostrar; ordenar; organizar planejar; preparar; propor; quantificar; reconhecer; relacionar; reorganizar; reunir; selecionar; sintetizar; sistematizar; transcrever. 
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O PROJETO DE PESQUISA 
 Formulação do problema - o ponto de partida para a pesquisa é a formulação do problema. Ao se propor o problema, este deve ser “empírico, suscetível de solução e estar compatível com os meios disponíveis para não criar uma expectativa, além daquilo que se deseja investigar” (SEVERINO, 1996, p. 128). 
 A elaboração de perguntas sobre o tema é uma sugestão para se construir a problematização ou problemática da pesquisa. Este item também pode ser incluído nos objetivos.
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O PROJETO DE PESQUISA 
Hipótese(s) da Pesquisa - a hipótese é uma resposta provisória que guiará a condução da investigação. É uma proposição submetida a teste que pode ser considerada verdadeira ou falsa no final do processo de investigação. Da mesma forma que o problema, a hipótese deve ser formulada no
contexto referencial teórico pelo pesquisador. As hipóteses podem ser apresentadas na justificativa,em vez de serem destacadas em um item específico. 
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O PROJETO DE PESQUISA 
Referencial teórico básico. Este item do projeto de pesquisa, também chamado de fundamentação teórica básica ou revisão de literatura, representa o momento em que o pesquisador procura conhecer o que já foi produzido sobre o tema, através de um rigoroso levantamento bibliográfico. A leitura é de fundamental importância nesta etapa porque vai definir o quadro teórico que permitirá o desenvolvimento da pesquisa.
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O PROJETO DE PESQUISA 
Metodologia da Pesquisa- é o “caminho” a ser percorrido na pesquisa. Nesta etapa, também conhecida como procedimentos metodológicos, o pesquisador, após ter caracterizado o problema, elaborado os objetivos e definido o quadro teórico, vai delinear os procedimentos (métodos) e as técnicas (materiais) a serem seguidos na pesquisa.
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O PROJETO DE PESQUISA 
Características e localização da área da pesquisa- no projeto, este item é relevante quando a pesquisa se insere em um determinado local. Nesse caso, a localização, a delimitação e a caracterização da área, e também uma justificativa da escolha daquele local, são elementos importantes para auxiliar na compreensão do problema que originou a pesquisa.
Plano Preliminar- é o roteiro a ser seguido pelo pesquisador, indicando os itens que irão compor o trabalho, ou seja: partes, capítulos, subcapítulos.
Cronograma- a delimitação do tempo, inicial e final da pesquisa é importante porque demonstra a duração de item, necessário ao desenvolvimento do plano.
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O PROJETO DE PESQUISA 
Orçamento- o orçamento (ou previsão de custos) deve constar no projeto de pesquisa, se houver solicitação de recursos. 
Referências- as referências correspondem à relação das fontes utilizadas para a elaboração do projeto: livros, revistas cientificas, jornais, revistas, vídeos,documentos eletrônicos, CD-ROOM...
Anexo- São documentos complementares, colocados ao final do texto para não alongá-lo e não interromper a seqüência lógica da exposição. Os anexos servem para enriquecer e esclarecer o projeto/trabalho final.
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COMPOSIÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA 
Os elementos que compõem um projeto de pesquisa são:
Capa (obrigatória);
Folha de rosto (obrigatório);
Folha de aprovação (se houver defesa do projeto);
Lista de ilustrações (opcional);
Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional);
Sumário (obrigatório);
Objetivos (obrigatório);
Geral e específico (obrigatório);
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COMPOSIÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA 
Formulação do problema (obrigatório);
Hipótese(s) da Pesquisa (obrigatório);
Referencial Teórico (com citações) (obrigatório);
Metodologia da Pesquisa (obrigatório);
Cronograma (obrigatório);
Orçamento (opcional);
Referências (obrigatório);
Anexo(s) (opcional)
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CONCEITO DE PESQUISA
Pesquisa é o mesmo que buscar ou procurar por respostas para alguma dúvida ou problema
Gil (2002) menciona que pesquisa é todo conjunto de ações que visa encontrar solução para um problema proposto, usando procedimentos científicos.
Pesquisa é, portanto o caminho para se chegar à ciência, ao conhecimento.
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TÉCNICAS DE PESQUISA E AMOSTRAGEM
1.1- Técnicas de pesquisa
As técnicas são conjuntos de normas usadas especificamente em cada área das ciências.
As técnicas podem ser organizadas:
1.1.1- Documentação indireta
É a fase de levantamento de dados. É o primeiro passo de qualquer pesquisa e pode ser de duas formas:
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TÉCNICAS DE PESQUISA E AMOSTRAGEM
a) Pesquisa Documental (ou fontes primárias)
Arquivos públicos: nacionais, estaduais e municipais. Nesses locais podem ser encontrados. Documentos oficiais, documentos jurídicos, iconografia e material cartográfico.
Arquivos particulares: são os arquivos pertencentes a instituições de ordem privada ou domicílios particulares como bancos, igrejas, indústrias, partidos políticos, sindicatos, escolas, associações, residências. O material contido nesses arquivos são: registros diversos, ofícios, correspondências, atas, diários etc.
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TÉCNICAS DE PESQUISA E AMOSTRAGEM
a) Pesquisa Documental (ou fontes primárias)
Fontes estatísticas.
Fontes não escritas- documentos por ciências como Etnologia, Arqueologia e outras. Os principais documentos são; fotografias, gravações, imprensa falada, desenhos, pinturas, canções. etc.
b) Pesquisa Bibliográfica e pesquisa na internet.
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TÉCNICAS DE PESQUISA E AMOSTRAGEM
1.1.2 Documentação Direta
É a fase de levantamento de dados no próprio local onde os fenômenos ocorrem.
Pesquisa de campo obter informações e/ou conhecimentos sobre o problema levantado para qual se procura uma resposta, ou hipótese que se queira comprovar.
Pesquisa de Laboratório: é um procedimento de investigação mais difícil, porém mais exato;
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TÉCNICAS DE PESQUISA E AMOSTRAGEM
 A coleta de dados nessa etapa da documentação direta pode ser feita utilizando-se as seguintes técnicas:
Observação - o importante dessa técnica não é apenas ver e ouvir, mas também examinar fatos ou fenômenos que se pretende estudar. Ver formas de observação.
Entrevista:
	a) Padronizada ou estruturada.
	b) Despadronizada ou não estruturada
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TÉCNICAS DE PESQUISA E AMOSTRAGEM
Questionário:
	a) Padronizado ou estruturado.
	b) Despadronizado ou não estruturado
História de vida: a história de vida é um instrumento de pesquisa que privilegia a coleta de informações contidas na vida pessoal de um ou vários informantes. Pode ser autobiográfica. Pode ser um discurso livre de percepções subjetivas ou recorrer a fontes documentais para fundamentar as afirmações e relatos pessoais.
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TÉCNICAS DE PESQUISA E AMOSTRAGEM
1.2- Amostragem: noções gerais.
 De acordo com a natureza da pesquisa, o pesquisador necessita fazer levantamentos para avaliar a variabilidade dos fenômenos no espaço e ao longo do tempo.
Universo ou população: conjunto de todos os seres (pessoas, objetos ou fatos) que apresentam pelo menos uma característica em comum);
Amostra: é uma parte representativa de uma população;
Amostragem: é o processo de retirada da amostra;
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TÉCNICAS DE ABORDAGEM DO RESULTADO 
Pesquisa Quantitativa
É objetiva e considera que tudo pode ser
 quantificável, o que significa traduzir em números informações e opiniões para classificá-las e analisá-las. Para isso, requer o uso de recursos e técnicas estatísticas, a fim de comprovar as hipóteses da pesquisa.
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Pesquisa Qualitativa
É subjetiva e considera a relação dinâmica entre o fenômeno e o sujeito, respeitando a subjetividade que não pode ser traduzida em números. É descritiva, portanto, seus resultados não podem ser generalizados. (TEIXEIRA, 2005)
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RUSUMINDO...PESQUISA É
A elaboração de uma pesquisa é um processo em que, a partir de uma necessidade, se escolhe um tema, e gradativamente define-se um problema e as formas de solucioná-lo.
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AS CITAÇÕES NO TRABALHO CIENTÍFICO
Tipos de citações
Citação Direta: transcrição textual dos conceitos do autor.
Citação Indireta: transcrição livre do texto, ou seja, em que se comenta ou parafraseia a idéia do autor consultado sem reprodução literal do texto.
Citação de citação: transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. Utiliza-se a palavra apud (em latim: ao pé, junto de, perto de).
	EX: Diz Morf (apud Kosik, 1976, p. 148) que “uma ciência de fatos puros é um absurdo”.
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AS CITAÇÕES NO TRABALHO CIENTÍFICO
Como fazer as citações 
Citações Diretas:
	a) As transcrições no texto de até três linhas devem estar encerradas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
	b) As transcrições no texto com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem aspas.
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AS CITAÇÕES NO
TRABALHO CIENTÍFICO
citações usando respostas de entrevistas (ou ainda questionários, relatos de história de vida...)
sugere-se a transcrição destacada graficamente, para as citações de “resposta”obtidas por meio de entrevistas, questionários, relatos de história de vida, quando as mesmas forem utilizadas nos trabalhos científicos.
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AS ILUSTRIÇÃOES NO TRABALHO CIENTÍFICO
O que são as ilustrações no trabalho científico?
As ilustrações (gravuras, fotografias, mapas, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, quadros e outros) podem ser utilizados nos trabalhos científicos e são importantes para esclarecer, explicar e tornar mais simples a compreensão do texto.
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AS ILUSTRIÇÃOES NO TRABALHO CIENTÍFICO
Tabelas e Quadros	
 As tabelas e os quadros são elementos demonstrativos de síntese, que constituem unidade autônoma e devem aparecer próximos do texto onde estão sendo discutidos. Quando isto for possível devem vir em anexo. As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, e os quadros, informações textuais agrupadas em colunas. 
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AS ILUSTRIÇÃOES NO TRABALHO CIENTÍFICO
Na apresentação de ambos, deve-se observar os itens abaixo:
a numeração deve ser independente e consecutiva;
o título é colocado na parte superior, precedido da palavra TABELA ou QUADRO e de seu numero de ordenação, em algarismo arábico. 
Ás tabelas devem ser fechadas no alto e embaixo por linhas horizontais, não sendo fechadas à direita e esquerda por linhas verticais.
As fontes citadas, na construção de tabelas, e notas eventuais aparecem no rodapé após o fio de fechamento.
Quadro - “os quadros são apresentações de tipo tabular que não empregam dados estatísticos”(ABNT/NBR 12256, 1992, p. 3). 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 É um conjunto de elementos descritivos que permitem a identificação de informações originadas de documentos e/ou outras fontes, usadas para a produção de documentos e para a inclusão em bibliografias, resumos, recensões e outros.
As indicações devem obedecer às normas da ABNT que, em 2002, com a norma NBR 6023, fixou os elementos que devem fazer parte de identificação de uma obra.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Quando há mais de uma editora, indica-se a mais destacada. Se houver mais de uma editora com igual destaque, pode-se registrar a primeira, ou nome de todas,com os respectivos locais.
Ex.: SOLA, L.; PAULANI, Leda M. (Org.). Lições da década de 80. São Paulo: EDUSP, Genebra: UNRISD, 1995. 287 p.
Quando a entrada de autoria for à editora, não indicá-la na referencia. 
Ex.: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO. Biblioteca Central. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos. 3.ed. vitória, 1998.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
quando não houver editora, usar entre colchetes [s.n], que é a abreviatura de sine nomine (sem editora).
quando não houver local e editora, usar entre colchetes [S.l.: s.n.], que é a abreviatura de sine loco (sem local) e sine nomine (sem editora).
data de publicação- a data de publicação deve ser indicada em números arábicos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
se nenhuma data de publicação, distribuição, impressão etc., puder ser determinada, registre uma data aproximada entre colchetes:
[1981 ou 1982] para um ano ou outro.
[1990?] para data provável.
[ca. 1960] para data aproximada
[199-] para década certa
[199-?] para década provável 
[19- ] para século certo
[19-?] para século provável 
[1985] para data certa, não indicada na publicação
[entre 1905 e 1910] para períodos prováveis. Use intervalos menores de 20 anos.
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MONOGRAFIAS EM GERAL
São considerados documentos monográficos, aqueles constituídos de uma só parte ou de um número previamente estabelecido de partes separadas, que se complementam, como por exemplo: livros, folhetos, teses, dissertações, anais de congressos etc.
LIVROS E FOLHETOS
a) um autor
	CASTELLIS, M. Problemas de investigação em sociologia humana. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, [1989?].
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MONOGRAFIAS EM GERAL
b) dois ou três autores – separa-se os autores por ponto e vírgula. 
	DIMENSTEIN, Gilberto; KOTSCHO, Ricardo. A aventura da reportagem. São Paulo: Summus, 1990.
c) mais de três autores- menciona-se apenas o primeiro, seguido da expressão et al. Quando a menção dos nomes for indispensável, pode-se indicar todos os nomes.
	SANT’ANNA, F. M. et al. Dimensões básicas do ensino. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979.
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MONOGRAFIAS EM GERAL
d) vários autores, com responsabilidade intelectual destacada (organizador, coordenador, editor etc.)
	VEIGA, I. P. A.; CARDOSO, M. H. F. (Org.). Escola fundamental: currículo e ensino. Campinas: Papirus, 1991.
e) entidades coletivas
	BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Física e Esportes. Educação Física de 1ª à 4ª série do 1° grau. Brasília, 1981.
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MONOGRAFIAS EM GERAL
LIVROS E FOLHETOS CONSIDERADOS EM PARTES (capítulos, trechos, volumes etc.)
a) autor da parte diferente do autor da obra:
	BARBOSA, M. A. Lexicologia: aspectos estruturais e sintático-semânticos. In: PAIS, C. T. et al. Manual de lingüística. Petrópolis: Vozes, 1979.p. 81-118.
b) autor da parte igual ao autor da obra:
	RUIZ, João Álvaro. Como elaborar trabalhos de pesquisa. In:______. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991. Cap. 3, p. 48-86.
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MONOGRAFIAS EM GERAL
c) Dissertações, teses e/ ou outros trabalhos acadêmicos:
	AUTOR. Título: subtítulo. Data. Número total de folhas. Tipo de trabalho (grau)- vinculação acadêmica, local e data de apresentação ou defesa, mencionada na folha de apresentação (se houver).
	CORRÊA, G.G. As reformas educacionais brasileiras: programas de ensino em Ciências e seriação escolar. 1997.201f. Dissertação (Mestrado em educação) – Centro de Ciências Humanas e Artes, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia. 1997.
d) Enciclopédias, anuários:
	AGRINUAL 96: anuário estatístico da agricultura brasileira. São Paulo: FNP, 1996.
	ENCICLOPÉDIA Barsa. Rio de Janeiro: Enciclopédia britânica do Brasil, 1994. v.8, v. 10.
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MONOGRAFIAS EM GERAL
e) Dicionários 
	FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. rio de Janeiro: Nova fronteira, 1986.
f) Bíblias
	BÍBLIA Sagrada. São Paulo: Paulinas, [ 19-]. 
g) Atas de reuniões 
	 NOME DO ÓRGÃO. Título e data. Local de realização, ano. Livro no. página inicial-final.
	UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Biblioteca Central. Ata da reunião realizada no dia 24 out. 1997. Uberlândia, 1997. Livro 2, p.11.
h) CONGRESSOS, SEMINÁRIOS ETC.
	CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979. Anais...Curitiba: Associação bibliotecária do Paraná, 1979. 3.v.
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MONOGRAFIAS EM GERAL
PUBLICAÇÕES PERIODICAS
a) Indicação de revistas, artigos de revistas, jornais etc.
	REVISTA DE ESTUDOS ACADÊMICOS-UNIVERO. São Paulo: Unibero, 1994. Semestral.
b) Número especial de revista
	BIOÉTICA. Desafios da Bioética no século XXI: Simpósio. Brasília: conselho Federal de Medicina, v. 7, n.2, 1999. Edição especial.
c) Artigo com indicação de autoria
	SINO, M. A. de. Uso de agrofilmes cresce mais de 15%. Plástico Moderno. São Paulo, v.26, n. 279, p. 16-21, ago. 1997.
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MONOGRAFIAS EM GERAL
d) Artigo sem indicação de autoria
	CASCÃO venceu. Veja. São Paulo, v. 31, n. 10, p.81, mar. 1998. 
e) Artigo de Jornal com autoria
	CONNY, Carlos Heitor. Justa Causa. Folha de São Paulo. São Paulo, 17 jun. 2001. Caderno A, p. 2. 
f) Artigo de Jornal sem indicação de autoria
	O AVANÇO da tuberculose. O Estado de São Paulo. São Paulo, 5 jun. 2001. Caderno A, p.3.
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DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
A referência de documentos eletrônicos segue os mesmos padrões das referências bibliográficas, acrescentando-se ao final da referencia, informações relativas à descrição física ou suporte. 
Nota: para documentos online, são essenciais as informações sobre os endereços eletrônicos, apresentados
entre sinais < >, precedido da expressão “Disponível em:” e a data de acesso do documento, precedida da expressão Acesso em:”
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DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
 Exemplos:	
	ASSIS, Machado de . Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Biblioteca Folha-Ediouro, 1995. Introdução e Notas Ivan Cavalcanti Proença. Disponível em: http://www.bn.br/bibvirtual/acervo/brascuba/zip. Acesso em: 18 de Jun. 2001.
a) Jornal científico:
	JORNAL DO CFO. Rio de Janeiro, ano IX, n. 43, mar./abr. Disponível em: < http: //www.cfo.org. Br>. Acesso em: 18 de jun. 2001.
b) Artigo de Jornal
	DUARTE, Sérgio Nogueira. Língua viva. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 17 de jun. 2001. Disponível em: <http//www.jb.com.br/jb/papel/colunas/lingua/>. Acesso em: 12 de jul. 2001.
c) Artigo de jornal não assinado.
	TEORIA e pratica. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 de jun. 2001. Disponível em: <http://www66666668859.Jb.com.Br/jb/papel/colunas/língua/>. Acesso em: 12 de jul. 2001.
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DOCUMENTOS DISPONÍVEIS EM CD-ROM
	REUNIÃO ANUAL DA SBPC, 52. Resumos.Brasília: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2000. 1 CD-ROM. 
Trabalhos apresentados em eventos:
	CARNEIRO, F. G. Numerais em esfero-cristais. IN: REUNIÃO ANUAL D SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 49, 1997, Belo Horizonte. Anais...Belo horizonte: Editora da UFMG, 1997. 1 CD-ROM.
Enciclopédia:
	KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.) Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: estadão, 1998. 5 CD-ROM.Obs: Maiores informações consultar a norma recente da ABNT.
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COMO ESCREVER UM TRABALHO CIENTÍFICO
Ao escrever um trabalho cientifico, o pesquisador deve seguir os padrões exigidos pela ciência. Entretanto, muitos não dominam a linguagem cientifica, indicando uma deficiência na formação desses investigadores.
Acima de tudo deve-se ter humildade, para reconhecer as próprias limitações e trabalhar continuamente para eliminá-las. Produzir um texto adequado é tarefa árdua e demorada mesmo para aqueles que dominam a linguagem cientifica. (VALENTTI, s/d, p.7).
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COMO ESCREVER UM TRABALHO CIENTÍFICO
				A partir dessas considerações, algumas “sugestões”de como escrever um trabalho cientifico serão apresentadas para tornar o texto claro e objetivo.
PRINCIPIOS DE UMA BOA COMUNICAÇÃO:
organize um roteiro com as idéias e a ordem em que serão apresentadas, antes de iniciar a redação.
faça uso de um dicionário e de uma gramática sempre que surgirem dúvidas. 
torne a leitura fácil e agradável, escrevendo frases curtas e parágrafos breves. Comece parágrafo importante com sentenças-chave, indicando o que virá em seguida. conclua com parágrafo resumido.
use os verbos nos mesmos tempos e os pronomes nas mesmas pessoas. Escolha um tratamento e mantenha-se nele ao longo do trabalho.
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COMO ESCREVER UM TRABALHO CIENTÍFICO
Evite os circunlóquios: vá direto ao assunto e faça as afirmações de forma forte, não só para criar impacto, mas para marcar bem suas posições.
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COMO ESCREVER UM TRABALHO CIENTÍFICO
Evite apelar para as “falácias lógicas”. O texto deve ser escrito segundo parâmetros éticos, com absoluto respeito aos objetos de estudos, às fontes empregadas e aos leitores (AZEVEDO, 1993).
Exemplo de falácias lógicas:
	“Quem for inteligente, concordar’com nossa hipótese”...(apelo à vaidade do leitor).
	“Gostaria de ter me aprofundado no assunto, mas não foi possível”...(apelo à bondade do leitor para relevar falhas do redator).
	
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COMO ESCREVER UM TRABALHO CIENTÍFICO
Evite o uso de advérbios vagos e adjetivação desnecessária.
Exemplos:
a) Advérbios: muito; pouco; razoavelmente; atualmente...
b) Adjetivação desnecessária:
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COMO ESCREVER UM TRABALHO CIENTÍFICO
Evite o uso de:
	a) ecos (ex. “...eliminação da vegetação”)
	b) cacófatos (ex: “... uma porcada”)
	c) regionalismo, jargões (Input; output), modismo, palavras e frases longas: prefira as palavras conhecidas.
Não use eufemismo, por que a linguagem acadêmica não permite esse tipo de linguagem.
Ex: as pessoas não “falecem”- elas “morrem”.
Evite o uso de gírias: só devem ser empregadas se forem transcrições de depoimentos.
Ao usar palavras estrangeiras, estas devem ser grafadas em itálico ou com aspas simples.
Ex.: Status quo ou ‘status quo’
Peça alguém para revisar seu trabalho. uma redação incorreta pode indicar negligência de sua parte e impressionar mal o leitor.
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CONSELHOS PRÁTICOS PARA A REDAÇÃO DE UM TRABALHO
ACADÊMICO (AZEVEDO, 1993, P.24)
1) Escreva frases breves e parágrafos curtos. Diga o que quiser no menor espaço que conseguir. Não alongue as frases com o uso abusivo de “o qual”, “cujo”e gerúndios. Você terá menos chances de aparecer complicado.
2) Encadeie as frases e os parágrafos logicamente [...], desembocando naturalmente no que vem a seguir. Você terá menos chance de parecer ter “composto”uma colcha de retalhos.
3) Evite apelar para generalizações ( do tipo “a maioria acha”, “todos sabem”). Você terá menos chance de parecer superficial.
4) Evite repetir palavras, especialmente verbos e substantivos. Use sinônimos. Você terá menos chance de parecer possuir um vocabulário pobre.
5) Evite modismos lingüísticos, como “em nível de”, “colocação”, “Gadotti vai dizer que...”, etc. Você terá menos chance de parecer um “deslumbrado”com o jargão universitário.
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CONSELHOS PRÁTICOS PARA A REDAÇÃO DE UM TRABALHO
ACADÊMICO (AZEVEDO, 1993, P.24)
6) Evite tautologias, como “os alunos são a razão de ser da Escola Prof. Delgado.”Cada frase deve ser produto de uma reflexão. Você terá menos chance de parecer apressado.
7) Abstenha-se de superlativos, aumentativos, diminutivos e adjetivos em demasia. Você terá menos chance de parecer pernóstico.
8) Faça poucas citações diretas; opte por reescrevê-las, creditando-as aos seus atores. Você terá menos chance de ser tido como um mero compilador.
9) Use as notas de rodapé para definições e informações que, embora sucessivas, acabam truncando por demais o texto. Você terá menos chance de parecer óbvio.
10) Lembre-se que você está escrevendo para um leitor real. Não vale a pena escrever para não ser lido.
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APRESENTAÇÃO DOS ARTIGOS
A apresentação dos artigos deverá conter:
Título do Artigo: em negrito, letra maiúscula, centralizado, não superior a doze palavras, escrito de forma clara e objetiva, com versão do título para idioma inglês. Havendo subtítulos, estes deverão ser escritos em letra minúscula e com iniciais maiúsculas.
Autoria: Nome e sobrenome dos autores(as). Os nomes deverão ser numerados e complementados em nota de rodapé com a titulação, instituição a qual pertencem ou que apoiaram a pesquisa, bem como endereço eletrônico.
Resumo: Escrito no idioma de origem
Corpo do artigo: O corpo do artigo deverá conter introdução, desenvolvimento e conclusão.
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MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO
	OS DESAFIOS DA GESTÃO DO CONECIMENTO NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: a limitação dos sistemas tradicionais
	Cinthia da Cunha Mendes 
	Mestranda em administração da UFSC. Economista pela Universidade do Amazonas, contadora pelo CIESA Manaus.
	RESUMO Este artigo tem por objetivo apresentar algumas considerações acerca das limitações dos sistemas tradicionais de ensino atual cenário de globalização, revolução tecnológica, incertezas e mudanças cada vez mais presentes no ambiente das IES, especialmente das instituições particulares.Palavras-Chave: Aprendizagem organizacional, Educação; Gestão do conhecimento; Mudanças; Tecnologia.
	ABSTRACT (tradução do resumo)
		
Título/ subtítulo
Autor/ 
credenciais 
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MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO
	1. INTRODUÇÃO Na virada do milênio, as organizações despertam para uma nova realidade. Uma drástica mudança de paradigmas que afeta qualquer estratégia de ação. (...)(...) Assim, o tema do conhecimento assume destaque na agenda da administração e o conhecimento torna-se a maior vantagem competitiva de uma organização. (....)	
	2. O SISTEMA TRADICIONAL
DE ENSINO E AS NOVAS ESTRUTURAS Na era da informação e do conhecimento é incontestável a importância da educação como condição básica ao desenvolvimento. Embora todo esforço das modernas organizações seja em direção à inovação e ao aprendizado permanente. Ainda há muito ser feito no ambiente acadêmico. (...)
	3. GERENCIAMENTO E FLUXO DINÂMICO DO CONHECIMENTO 
	4. FATORES QUE IMPULSIONAM GESTÃO DO CONHECIMENTO. 
	5. LIMITAÇÕES VERSUS DESAFIOS
	6. CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS (CENTRALIZADA)
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ESTUDO DE CASO
DEFINIÇÕES
O que é Estudo de Caso? 
Estudo de caso é uma técnica de estudo, onde se faz uma pesquisa sobre um caso particular, para tirar conclusões sobre princípios gerais daquele caso específico.[Hartley, 1994].
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CARACTERÍSTICAS DE UM ESTUDO DE CASO
Trata-se de um tipo de pesquisa que tem sempre um forte cunho descritivo. O pesquisador não pretende intervir sobre a situação, mas dá-la a conhecer tal como ela lhe surge. Para tanto, pode valer-se de uma grande variedade de instrumentos e estratégias. 
No entanto, um estudo de caso não tem que ser meramente descritivo. Pode ter um profundo alcance analítico, pode interrogar a situação. Pode confrontar a situação com outras já conhecidas e com as teorias existentes. Pode ajudar a gerar novas teorias e novas questões para futura investigação. As características ou princípios associados ao estudo de caso se superpõem às características gerais da pesquisa qualitativa. 
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CARACTERÍSTICAS DE UM ESTUDO DE CASO
Entre elas destaca-se:
Os estudos de caso visam a descoberta: mesmo que o investigador parta de alguns pressupostos teóricos iniciais, ele se manterá atento a novos elementos que poderão surgir, buscando novas respostas e novas indagações no desenvolvimento do seu trabalho.
Os estudos de caso buscam retratar a realidade de forma completa e profunda: o pesquisador enfatiza a complexidade da situação procurando revelar a multiplicidade de fatos que a envolvem e a determinam.
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CARACTERÍSTICAS DE UM ESTUDO DE CASO
Os estudos de caso usam uma variedade de fontes de informação: o pesquisador recorre a uma variedade de dados, coletados em diferentes momentos, em situações variadas e com uma variedade de tipos de informantes.
Os relatos do estudo de caso utilizam uma linguagem e uma forma mais acessível do que os outros relatórios de pesquisa: Os resultados de um estudo de caso podem ser dados a conhecer de diversas maneiras, incluindo a escrita, a comunicação oral, registros em vídeo, fotografias, desenhos, slides, discussões, etc. Os relatos escritos apresentam em geral, um estilo informal, narrativo, ilustrado por figuras de linguagem, citações, exemplos e descrições.
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CARACTERÍSTICAS DE UM ESTUDO DE CASO
Como trabalhos de investigação, os estudos de caso podem ser essencialmente exploratórios, servindo para obter informação preliminar a cerca do respectivo objeto de interesse. Podem ser fundamentalmente descritivos, tendo como propósito essencial descrever como é o caso em estudo. E, podem ser analíticos, procurando problematizar o seu objeto, construir ou desenvolver nova teoria ou confrontá-la com a teoria já existente. 
Um trabalho exploratório pode ser necessário como um estudo piloto de uma investigação em larga escala. Um estudo descritivo pode ser necessário para preparar um programa de intervenção. Mas são os estudos de cunho mais analítico os que podem proporcionar avanço mais significativo do conhecimento.
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Métodos de coleta de dados mais usados
Embora os métodos de coleta de dados mais comuns em um estudo de caso sejam a observação e as entrevistas, nenhum método pode ser descartado. Os métodos de coleta de informações são escolhidos de acordo com a tarefa a ser cumprida. [Bell, 1989].
	No estudo de caso outros métodos podem ser empregados
Questionários; 
Observação participante; e
Estudos de campo.

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