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Ajudar filho nos estudos
 
Como ajudar seu filho a não repetir de ano
 
Entrevista cedida pela psicóloga Yasmin Daibs à Marcela Sanguini, repórter da revista MÁXIMA (Editora Abril).
 
É fundamental a participação dos pais para o bom desempenho da criança na escola?
Psicóloga: Com certeza. É importante que os pais estejam disponíveis para ajudar nas tarefas da escola sempre que possível, assim, além de sanar as dúvidas que podem surgir, estarão mostrando à criança o quanto dão importância aos estudos e a ela. O filho se sente valorizado ao ver que os pais estão ali, ao seu lado, interessados em ajudá-lo.
 
Como identificar qual é a maior dificuldade da criança?
Psicóloga: Independente da idade da criança, só é possível perceber quais as dificuldades apresentadas ao acompanhá-la nos estudos. Quando os pais conseguem acompanhar com alguma freqüência estas atividades, conseguirão perceber que a criança tem, por exemplo, muita facilidade na leitura, mas alguma defasagem em matemática.
É natural que a criança obtenha melhor desempenho em algumas matérias. Nestes casos, o incentivo para que ela estude as áreas que tem mais dificuldade se mostra muito mais funcional que uma critica negativa.
Também é importante um contato freqüente com a escola. Sobre o comportamento na escola, ninguém melhor que as professoras que estão mais presentes, para dizer.
 
De que forma os pais podem dar força aos filhos para o melhor desempenho?
Psicóloga: Demonstrar interesse pelo que o filho aprende na escola, fazendo perguntas sobre como foi o dia, o que de novo ele aprendeu e do que mais gostou, por exemplo, mostram à criança o quanto os pais valorizam os estudos e se interessam por sua vida. A opinião dos pais tem uma importância enorme, portanto, o incentivo deles pode ser um grande motivador.
A ajuda nas lições de casa também é muito importante. A companhia dos pais pode ser um bom estímulo para que a criança queira estudar e aprender.
Se a criança vem apresentando dificuldade, vale investigar na escola o que está acontecendo: Como está seu relacionamento com os colegas e professores? A escola ensina de forma didática e criativa?
 
Criar testes e chamadas orais ajudam a fixar a matéria?
Psicóloga: Ajudam, se feitos de forma lúdica e divertida. É importante cuidar para que a criança não se sinta excessivamente cobrada e criticada, pois nesse caso, pode ser mais prejudicial que benéfico.
 
Uma conversa com a professora é uma forma possível de pegar dicas sobre como estudar em casa?
Psicóloga: A professora, por sua formação e experiência profissional, provavelmente domina técnicas de ensino que os pais desconhecem. Pode ser, sim, muito válido buscar dicas e informações com elas.
 
Qual é a importância de deixar a culpa de lado e parar de descobrir o que foi feito de errado e se focar apenas na solução do problema?
Psicóloga: Descobrir o que foi feito de errado é muito importante, não para achar um culpado para o problema, mas sim para evitar que ele volte a ocorrer.
Entendeu o que houve de errado? Sem culpas. Busque modificar algumas coisas, afim de uma melhora não só para a criança, mas também para os pais.
Percebeu que estava sendo muito crítico e duro com seu filho? Explique o que aconteceu, conte que estava tentando ajudar, mas que notou que talvez não estivesse agindo da melhor forma, pergunte o que a criança acha disso e busque dar mais ênfase as coisas boas, que as dificuldades da criança, por exemplo.
 
É necessário estabelecer horários para o estudo? Por que?
Psicóloga: Sim. Poder se organizar é fundamental para qualquer pessoa, independente da idade, mas crianças precisam da ajuda de um adulto para isso. É importante que ela saiba que em dada hora terá que estudar, mas que depois poderá fazer outra atividade.
 
Qual é o melhor horário para estudo?
Psicóloga: As crianças pequenas tendem a ser mais ativas pela manhã. Não é incomum os pais tirarem o domingo para dormir até tarde e acabam tendo seus planos mudados pelo filho que acordou as sete da manhã, querendo brincar. Já na pré-adolescência e adolescência, diante de tantas mudanças hormonais, o ritmo biológico pode se modificar. Muitos jovens passam a ter sono muito tarde e sofrem na hora de sair cedo da cama para ir a escola. Por dormirem menos horas do que o necessário, podem apresentar dificuldades no aprendizado e até mesmo de comportamento.
 
É importante ficar de olho no que ele está fazendo enquanto estuda? (Checar se não há distrações – como televisão, computador...)
Psicóloga: Quanto mais livre de estresse e estímulos for o ambiente, maior nossa capacidade de concentração. Muitas vezes escutamos das crianças e jovens que eles são capazes de estudar com a televisão ligada, trocando mensagens com amigos e escutando música. De fato a lição pode estar completa no final, mas provavelmente o conteúdo do estudo não ficou tão fixado quanto poderia.
Converse com seu filho sobre a importância dele reservar aquele momento apenas para os estudos.
 
Como os irmão devem se portar diante do filho com problemas na escola? Ex: fazer atividades mais calmas, como ler, para que o estudo não vire um castigo para o filho com problema na escola, caso ele ouça seus irmãos brincando ou rindo alto.
Psicóloga: Esse momento se torna mais fácil se todos os filhos tiverem o mesmo horário reservado para os estudos, assim ninguém estará brincando enquanto o outro estuda. Caso seja necessário que um dos filhos tenha mais tempo para os estudos, é importante programar com os demais, atividades que não façam muito barulho e não atrapalhem o primeiro.
 
Dar exemplos pode ser eficaz? Mostrar à criança que você é organizada, gosta de ler e escrever... Que tipo de exemplos são fundamentais para crianças entre 5 e 9 anos? E entre 10 e 14 anos?
Psicóloga: Muitas vezes os exemplos não precisam ser explicados. Pode ser difícil para uma criança entender que ela precisa ser calma e organizada, quando seus pais agem de forma oposta. Muitas coisas são aprendidas a partir dos modelos, daquilo que observamos. Além disso, o fato de uma mãe gostar de ler, por exemplo, não quer dizer que sua filha necessariamente será uma grande leitora. É importante perceber quais são os pontos fortes da criança e incentivá-los.
 
Jamais negociar! Por que é importante não trocar o estudo por presentes, por exemplo? É fundamental mostrar que estudar faz parte das obrigações da criança?
Psicóloga: É fundamental que a criança entenda qual a importância dos estudos e o porque ela precisa aprender aquilo. Trocar uma tarde de estudos por presentes faz a situação parecer uma troca de favores, quando na verdade, é uma das responsabilidades da criança.
 
Nunca comparar a criança com os irmãos. Por que esse comparativo pode agir de forma negativa?
Psicóloga: As comparações, em geral, incluem um juízo de valor. Ao comparar dois filhos, automaticamente ficará entendido que um é melhor que o outro em determinado assunto. Além disso, as comparações podem incentivar a rivalidade entre os irmãos.
Pode ser mais interessante comprar a criança com ela mesma, dizendo coisas como: “Filho, lembra que quando você estudou pra prova de português, você aprendeu bastante coisa e se saiu super bem?”.
 
Agredir, jamais. Isso desestimula ainda mais a criança?
Psicóloga: Sem dúvidas. Agredir, seja verbal ou fisicamente, não ensina ninguém sobre a importância dos estudos. É natural que, as vezes, os pais se sintam cansados e até irritados diante dos problemas dos filhos, entretanto, nessas horas e importante se acalmar antes de qualquer atitude. Embora clichê, a máxima de “uma boa conversa resolver tudo”, é verdadeira.
 
Não falar mal da escola. Por que é necessário escola e professor se unirem ao invés de procurarem o culpado pelo mau desempenho da criança?
Psicóloga: As crianças passam muito tempo na escola, muitas vezes, mais que na própria casa. Sendo assim, trocar informações sobre os comportamentos da crianças nos dois ambientes pode ser importante para que se tenha uma visão mais imparcialdo problema.
 
No dia da prova, por que é importante criar um clima de tranquilidade dentro de casa?
Psicóloga: Quando uma criança vem apresentando problemas com as notas, fazer uma prova pode ser bastante ansiógeno, portanto, quanto mais tranqüila ela estiver se sentindo, menores as chances de ter os famosos “brancos” na hora da prova.
 
É necessário que a criança tenha uma boa noite de sono? Por que?
Psicóloga: Sim.  Uma noite mal dormida pode resultar em dificuldades de concentração, perda de memória, cansaço e sonolência excessivos. Sendo assim, armazenar a infinidade de informações passadas numa sala de aula pode ser uma tarefa bastante difícil.
 
Palavras positivas podem ajudar o filho a alcançar a o desempenho necessário?
Psicóloga: Certamente. É muito mais provável que uma criança se sinta valorizada e capaz depois de escutar um “Muito bem! O que você acha de tentarmos fazer essa lição agora?”, do que ouvindo uma crítica ou um xingamento. A possibilidade de ganhar uma coisa boa incentiva, a de receber uma coisa ruim, amedronta.
 
É necessário criar um tempo de estudo diário?
Psicóloga: A realização das lições de casa já é uma boa forma de estudo, que ajuda na fixação e aprofundamento da matéria. É importante que haja uma rotina, para que a criança seja capaz de se organizar.
O tempo necessário para a realização dessas atividades pode variar um pouco, de acordo com os encargos dados pela escola e com ritmo da criança, porém, para crianças mais novas, cerca de 1 hora por dia é suficiente. A partir do oitavo ano, quando a quantidade de conteúdo ensinado aumenta, cerca de duas horas por dia passa a ser o ideal.
 
Os pais devem se manter presentes durante as horas de estudo do filho? De que forma? Ex: fazendo pesquisas na internet, conferindo as respostas do dever...
Psicóloga: Se o filho já está bem adaptado e consegue fazer as atividades sozinho, não é necessário que os pais estejam do lado o tempo todo. Apenas perguntar ,durante os estudos, se ele tem alguma dúvida, se mostrando disponível para ajudar, já é o suficiente. Para algumas crianças, a presença dos pais se faz mais importante e pode servir como um incentivo. Os pais podem auxiliar e tirar dúvidas, mas tomando sempre cuidado para não fazer as atividades pelos filhos.
 
Chamar um colega para estudar pode auxiliar a criança com problemas de aprendizado a aprender melhor a matéria?
Psicóloga: Sim, se for um colega que saiba bem a matéria e esteja disponível para ajudar. Do contrário, os estudos podem acabar sendo substituídos por um momento de brincadeiras.
 
É importante mostrar à criança porque o estudo é importante?
Psicóloga: Sim. É mais provável que realizemos uma atividade, se soubermos qual é seu objetivo. Se a criança não entende porque tem que estudar, porque o faria?
 
O elogio e o aumento da autoestima ajudam no desempenho da criança? Isso funciona com crianças de qualquer idade?
Psicóloga: Isso funciona com crianças, adolescentes, adultos, idosos. Quem não se sente bem ao ver seu esforço reconhecido?
 
Motivá-la dando exemplos de pessoas que ela admira e que venceram estudando, pode ser uma forma eficaz de melhorar seu rendimento?
O que ajuda a motivar uma pessoa, muito vezes pode não ajudar outra. As necessidades das pessoas são diferente. É possível que isso sirva, sim, pra algumas pessoas, mas para outras, não.
 
Como agir no ano seguinte para que o mesmo problema não se repita?
Psicóloga: É importante pensar sobre a questão e entender o que levou ao problema. Conversar com a criança e com a escola pode ajudar. Identificando a questão, fica possível solucioná-la.
 
Entrevista cedida  para revista Educação Infantil
 
Afeto entre aluno e professor
 
1)       Qual é a importância, para o desenvolvimento da criança, de criar uma relação de afetividade entre o aluno e o professor?
Psicólogo: Nos primeiros anos de idade o ambiente escolar é a variável principal de aprendizagem, os professores fazem parte desse ambiente, a forma como a aprendizagem acontecerá será crucial para criar modelos e referencia para as crianças, o afeto será como um agente motivador para o comportamento das crianças, e isso será generalizado para além do ambiente escolar, ou seja, quanto mais agradável, divertido e acolhedor for o período na escola, mais as crianças terão interesse e motivação para aprender.
2)       A construção de um vínculo é fundamental para crianças do ensino infantil? De quais maneiras?
Psicólogo: O vinculo nada mais é do que uma grande classe de comportamentos que envolvem as relações sociais, tanto no ambiente familiar quanto no ambiente escolar. Para uma criança se sentir segura e confiante na educação infantil, ela precisa dentre outras coisas de um ambiente acolhedor; comunicação simples e funcional, consistência nas instruções e regras e consequências tanto positivas como negativas claras e cumpridas.
No ambiente escolar, principalmente nos primeiros anos, o professor é aquele que irá suprir a criança em todas as suas necessidades em substituição à mãe que tem esse papel fora desse ambiente, portanto a forma como se dá essa troca vai definir o aprendizado da criança inclusive em aspectos informais, como por exemplo, as interações com os amigos, reação às frustrações, seguir rotinas, esperar sua vez e até cumprir regras.
 
3)       Como esse processo deve ser construído pelo professor?
Psicólogo: Esse processo deve ser construído da forma mais natural possível, respeitando o ritmo de aprendizagem de cada criança, pois ela também esta aprendendo a responder a esse afeto com o professor.
Uma sugestão é descrever para a criança as sensações, os sentimentos e até seus comportamentos, enfatizar com reconhecimento e elogios claros e que tenham algum significado para aquela criança naquele contexto, em seguida solicitar que nomeie o que esta sentindo ou fazendo e mostrar que a criança esta sendo compreendida, isso trará menos ansiedade e fará com que a troca seja mais constante entre a criança e o professor.
 
4)       O que pode ser evitado nesse processo? Excessos?
Psicólogo: Em nossas vidas o afeto, o carinho acontece em algum momento especial, quando alguém nos agrada, por exemplo, queremos retribuir esse afeto, então na escola não pode ser diferente, nos momentos em que a criança precise de uma aprovação ou em momentos que a professora perceber a criança buscando por essa atenção, para que ela não só receba esse afeto, mas também aprenda a oferecer aos demais.
O excesso pode desvalorizar o efeito desse afeto, tornando-se enfadonho ou até e mesmo incoerente, um efeito colateral é a criança se tornar dependente de atenção e exigir cada vez mais em troca da realização de alguma tarefa.
5)       De que maneiras o professor pode buscar um equilíbrio nessa relação? Afinal, são crianças pequenas onde a relação de cuidado está presente, então a despedida também pode ser dolorosa para o professor – e também para os pequenos.
Psicólogo: O equilíbrio deve ser criado, em todos os momentos, na presença  e na ausência da professora no dia a dia, isso vai refletir nos momentos de despedida.
As crianças pequenas estão experimentando muitas vezes pela primeira vez essas situações de perdas, então é necessário consistência e segurança por parte de todos os adultos envolvidos para tornar esse momento o mais rápido e eficaz possível.
Prever as situações geralmente é uma boa opção, ou seja, é necessário também um planejamento no afastamento dessa relação, um período de adaptação seria o ideal em que a criança interagisse com os novos professores através de um mediador que permanecesse presente  para lhe garantir segurança.
6) Muitas vezes o professor manifesta infantilização nessa relação de afetividade, o que nem sempre é saudável. O que o educador deve fazer para alcançar o meio termo?
Psicólogo: O educador deve tratar a criança respeitando sua idade atual, de acordo com a maturidade em que se encontra e acreditando nas suas competências, quando infantilizamos nossa comunicação com as crianças,além de estarmos dando um modelo equivocado estamos menosprezando o potencial de compreensão das suas respostas. Para o equilíbrio é necessário que cada professor observe a maturidade e a necessidade de cada criança, e trata-la de forma coerente.
 
7)       Você concorda com os conceitos de Henri Wallon, que dizia que as crianças também têm corpo e emoções, e não apenas uma cabeça em sala de aula? Qual é sua opinião sobre esse filósofo no que diz respeito à afetividade?
Psicólogo: Concordo que é impossível uma criança obter um aproveitamento máximo nos conteúdos formais se estiver com déficits emocionais ou até carência de repertório. A aprendizagem se dá ao mesmo tempo, e esses aspectos chamados por Wallon de corpo/emoções/cabeça são apenas, formas diferentes de descrever os conteúdos internos e externos que envolvem a aprendizagem de modo geral.
8)       De quais maneiras as teorias de Wallon contribuem para a educação dos alunos? Os professores devem usá-las em sala de aula?
Psicólogo: A psicologia Walloniana sugere de forma geral uma prática pedagógica comprometida com a cidadania, acho que esse enfoque é valido se partimos do principio de que a criança precisa estar pronta para não somente responder a questões como também elaborar um senso critico e reflexivo sobre os conteúdos aprendidos.
9)      Na sua opinião, as escolas devem oferecer um acompanhamento psicológico para, dentre outras coisas, equilibrar essa relação de afetividade?
Psicólogo: Acho importante um acompanhamento nas escolas, não somente para os alunos, como também para os professores, pois os encaminhamentos e suspeitas diagnósticas se apresentam com maior frequência no dia a dia do professor. Se a escola possui recursos para oferecer um acompanhamento psicológico em questões ligadas ao ambiente escolar isso deve ser feito, questões como: dificuldades de aprendizagem; TDAH; ou distúrbios de comportamento.
 
10) Fique à vontade para fazer comentários e/ou sugestões.
Psicólogo: Acho extremamente importante o trabalho interdisciplinar da clinica psicológica com a escola, pois é lá em ambiente natural que estão as principais demandas do psicólogo, e quando a escola abre as portas para os profissionais o trabalho de todos é enriquecido e o maior beneficiado é sempre a criança.

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