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1 
GEOGRAFIA DO COMPORTAMENTO E DA PERCEPÇÃO 
 
• Crescimento desordenado e os custos sociais e políticos do 
capitalismo começaram a preocupar os geógrafos, nos fins da 
década de 60 e no início da de 70, quando ficou evidenciado que, 
em escala mundial, o crescimento não beneficiaria os países 
subdesenvolvidos e em escala nacional e local não corrigira e nem 
ao menos atenuara as diferenças sociais; 
• Viram, os geógrafos, que seus estudos abstratos, técnicos, 
despreocupados com a situação real, e os seus cálculos 
matemáticos não contribuíram para resolver os problemas que 
estavam levando a humanidade a uma crise cada vez mais aguda; 
• Um grupo investiu na busca de compreender as causas da crise e 
de procurar caminhos que fossem à raiz dos problemas, daí ser 
chamado radical, e outro procurou fugir à discussão do mesmo, à 
cata de caminhos que contornassem a difícil crise que a 
humanidade enfrentava. Este segundo grupo daria origem a uma 
volta a velhas fontes do pensamento geográfico, utilizando 
caminhos mais modernos. 
 
DAÍ O SURGIMETO DA CHAMADA 
GEOGRAFIA DA PERCEPÇÃO!!!! 
 
• A preocupação com o psicológico e o meio natural é encontrado já 
na antigüidade entre os gregos, com Heródoto, e no século 
XVIII, na França, com Montesquieu; também não esteve ausente 
 
 
2 
no pensamento das escolas determinista e possibilista do início 
da Geografia Moderna; 
• De modo geral, a escola em estudo se inspira no positivismo e no 
Kantismo, estando alguns dos seus seguidores altamente 
comprometidos com o humanismo, dedicando-se exclusivamente 
ao papel desempenhado pelo homem, como ser independente, não 
com a sociedade; 
• Alguns estudiosos começam a pesquisar a natureza das 
migrações, que sempre teriam causas econômicas, na forma do 
design urbano e nas formas da percepção do espaço e pequena e 
longa distância; 
• Os seguidores da nova escola preocuparam-se sobretudo com os 
modelos de investigação geográfica, com a multidisciplinaridade, 
com a orientação para a política de planejamento e o desejo de 
produzir estudos geográficos mais integralmente envolvidos na 
educação ambiental e na interpretação do meio ambiente; 
• Esta tendência levava o geógrafo a realizar estudos para 
caracterizar como o indivíduo tem a percepção do lugar próximo 
e distante e como faz refletir esta percepção através de uma 
sistematização; 
• Esta posição básica dificulta qualquer reflexão objetiva, coletiva, 
de vez que a percepção de cada lugar será realizada de forma 
diferente entre indivíduos, sobretudo quando oriundos de 
classes diferentes – os valores sociais variam de uma classe para 
outra – de origens diferentes – se oriundos do campo ou da 
cidade – e de nações e culturas diferentes. Não haveria assim 
uma concepção do espaço, mas uma superposição de espaços 
de um mesmo lugar; 
 
 
3 
• Os radicais sugeriam que esta escola fugia da realidade e 
conduzia à reflexão a teorias alienadas e comprometidas com o 
psicologismo; 
• Esta escola desenvolve três áreas de pesquisa: percepção 
regional, desenvolvimento da percepção espacial da criança e 
percepção da forma urbana; 
• 1) Preocupação importante com o problema da região, procurando 
caracterizá-la a partir da análise subjetiva, variada, 
diversificada de cada indivíduo (o que seria região para ela?); 
• 2) Grande preocupação com a criança e, consequentemente, com 
o futura da humanidade, daí a ação que vem sendo desenvolvida 
junto às atividades de ensino; 
• 3) Preocupação dos geógrafos com o design urbano, isto é, com o 
desenho das cidades e com as relações internas existentes nelas; 
• Esta escola encontra-se, hoje, em ascensão porque não contesta 
a ordem estabelecida e transfere ao individual muitos problemas 
considerados como sociais. NÃO É CONSTESTATÓRIA FRENTE 
À ORDEM DOMINANTE; 
• SABENDO-SE QUE O PROBLEMA ECOLÓGICO VEM 
AGRAVANDO-SE COM O DESENVOLVIMENTO DO 
CAPITALISMO, PROVOCANDO A DESTRUIÇÃO DA 
NATUREZA E A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, EM 
ESCALA QUE PÕE EM RISCO A EXISTÊNCIA DA 
HUMANIDADE, ESTA ESCOLA TEM GRANDE CAMPO DE 
AÇÃO, PARTICIPANDO DE UMA LUTA DE DEFESA DO 
MEIO AMBIENTE, DEFENDENDO A CRIAÇÃO DE PARQUES 
E RESERVAS, A PRESERVAÇÃO DE BAIRROS HISTÓRICOS 
E A PRESERVAÇÃO DE ANIMAIS E PLANTAS EM 
EXTINÇÃO.

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