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TRANSPORTE DE GAMETAS TRANSPORTE DO OVÓCITO Na ovocitação (ou ovulação) o ovócito secundário é expelido do folículo ovariano com o fluido folicular; As fímbrias da tuba uterina aproximam-se do ovário e varrem o ovócito secundário para a cavidade da tuba; O ovócito passará para a ampola da tuba devido a movimentos peristálticos; Se o ovócito não for fecundado, ele será transportado para o útero também por peristaltismo e degenerado. TRANSPORTE DE ESPERMATOZÓIDES Os espermatozoides estão armazenados na cauda do epidídimo; São transportados para a uretra por movimentos peristálticos da cobertura muscular do ducto deferente; Sêmen = Espermatozóides + fluídos das glândulas seminais, próstata e bulbouretrais; A enzima vesiculase coagula o sêmen no momento da ejaculação, formando o tampão no interior do canal posterior do útero, impedindo que os espermatozoides retornem; Contrações peristálticas conduzem os espermatozoides pelo útero e tuba uterina Prostaglandinas presentes no sêmen estimulam a motilidade dos espermatozoides; Frutose presente no sêmen fornece energia aos espermatozoides; Apenas cerca de 200 espermatozóides alcançam o local da fecundação. MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZÓIDES Os espermatozóides recém ejaculados são incapazes de fecundar um óvulo; Precisam passar por um processo de capacitação (+ ou – 7 horas); A cobertura glicoproteica e proteínas seminais são removidas da superfície do acrossoma; Os componentes da membrana são alterados; O processo de capacitação ocorre no útero ou nas tubas, através de substâncias secretadas no trato genital feminino; Os espermatozóides encostam na corona radiata e sofrem modificações que resultam em perfurações do acrossoma; A reação acrossômica está relacionada à liberação de enzimas que facilitam a fecundação: Hialuronidadase e acrosina. NOTAS: Vasectomia → secciona-se o ducto deferente Dispermia ou Tripoidia → Quando dois espermatozóides penetram no mesmo óvulo. Resulta em trissomia e aborto espontâneo FECUNDAÇÃO Normalmente, o local de fecundação é a ampola uterina; Sinais químicos secretados pelo ovócito e células foliculares circundantes sinalizam para os espermatozóides circulantes; O espermatozoide atravessa a corona radiata; Penetra na zona pelúcida, causando a reação zonal. Essa reação impede que outros espermatozóides penetrem, devido a mudanças que ocorrem na membrana plasmática da zona pelúcida; As membranas plasmáticas do ovócito secundário e do espermatozoide se fundem. A cabeça e a cauda do espermatozoide entram, mas a sua membrana plasmática não; Ocorre o término da metáfase II da meiose do ovócito, formando o pronúcleo feminino; Ocorre a formação do pronúcleo masculino. O Núcleo do espermatozoide aumenta e sua cauda é degenerada; Fusão dos pronúcleos. Formação de uma célula diploide (zigoto); Inicia-se a clivagem do zigoto. CLIVAGEM DO ZIGOTO É uma sequência de divisões mitóticas no zigoto, resultando em um rápido aumento do número de células; A clivagem ocorre quando o zigoto passa pela tuba uterina já em direção ao útero; Lembrar que a zona pelúcida ainda permanece aderida no zigoto (proteção); As células do zigoto divididas chamam-se blastômeros; Quando os blastômeros formam 9 células, agrupam-se através de junções de adesão formando um estrutura compacta. Fenômeno da compactação; Quando o número já está acima de 12 células, é chamado de mórula; Após 3 dias a mórula alcança o útero. FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO Após ter alcançado o útero, surge no interior da mórula um espaço preenchido por fluído → cavidade blastocística; Este fluído, que veio do útero, separa portanto o blastômero em 2 partes: Trofoblasto → camada delgada externa; Embrioblasto → Grupo de blastômeros que forma a massa celular interna. Após formado o trofoblasto e o embrioblasto, o zigoto já é chamado de blastocisto. A zona pelúcida se degenera, permitindo ao blastocisto aumentar rapidamente de tamanho; O blastocisto de adere ao epitélio do endométrio pela região do pólo embrionário; Inicia-se a diferenciação do trofoblasto e do embrioblasto; Fim da primeira semana.
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