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Resumo Replicação Viral

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Resumo Replicação Viral.
Bacteriófagos são um bom exemplo para o estudo de replicação viral. Os vírus diferem na quantidade de genes que possuem, mas os mesmos codificam proteínas com três funções principais: alterar estrutura ou função da célula, replicar o genoma viral, produzir partículas virais. O processo de infecção pode ser dividido em: adsorção, penetração, síntese de componentes virais, maturação e liberação. 
Adsorção
Contato inicial célula vírus. Os vírions colidem ao acaso com sítios na superfície celular e uma em cada 103/104 colisões levam a união complementar entre um sítio da célula (receptor) e uma proteína viral (antirreceptor). Na maioria dos sistemas, a adsorção ocorre somente em pH entre 5 e 10 (grupo amino e carboxil ionizados). Tanto a superfície viral como a celular tendem a ter cargas negativas, repelindo-se quando não estão sob a influência de íons.
Alguns vírus utilizam o correceptor para sua ligação. Os receptores podem ser glicoproteicas, canais iônicos, gangliosídios, carboidratos, proteoglicanos, etc.
Como os virions penetram na célula? 
Injeção do ácido nucleico – formação de poro, pelo qual o RNA será inserido no citoplasma.
Endocitose – o mais comum é endocitose mediada por clatrina. O processo de endocitose (vesícula recoberta por clatrina – endossomo com pH 6.5-6.0 – endossomo tardio pH 6.0-5.0 – lisossomos) degrada o cápside viral e libera o ácido nucleico para o citoplasma () . Alguns vírus podem ser liberados no citoplasma após o endossomo, sem passar pelo lisossomos, ou ainda existem outros mecanismos: vesículas com pH neutro – mediada por caveolina, macropinocitose (vaccínia, herpes, adeno, Ebola). 
Para entender os processos de fagocitose, pinocitose, endocitose: 
https://www.youtube.com/watch?v=o9DuuAy0wVE
A interação entre o vírus e receptores de membrana ativa um complexo mediado por actina, formando bolhas na membrana plasmática, envolvendo o vírus em vesículas chamadas macropinossomas, pela qual serão liberadas para o citoplasma. 
Fusão do envelope viral – Liberação de nucleocapsíde para dentro da célula. 
Após a penetração ocorre o desnudamento – remoção total ou parcial do cápside viral. 
Período de latência/eclipse Após a adsorção, período de tempo que nãoo há aumento do número de partículas virais infecciosas. 
CLASSIFICAÇÃO DE BALDIMORE. 
CLASSE I DNA fita dupla que multiplicam-se no núcleo da célula hospedeira utilizando enzimas transcricionais da célula(RNA polimerase II), bacteriófagos e vírus de dsDNA que se multiplicam no citoplasma (transcriptase reversa).
Classe II ssDNA, ao entrar no núcleo, as enzimas de reparo de DNA celular sintetizam a fita complementar. Bacteriófago Inoviridae e Microviridae. 
Classe III dsRNA. A fita negativa do RNA funciona como molde para a síntese de mRNA, introduzem na célula a RNA polimerase RNA dependente. 
Classe IV ssRNA. RNA positivos, RNA do genoma com mesma polaridade que o mRNA. Logo que o vírus penetra na célula, se liga ao ribossomo e é traduzido em proteínas. As enzimas da partícula viral são produzidas na célula. 
Classe V ssRNA negativo. RNA viral complementar ao mRNA, os vírus contém na partícula viram enzimas que transcrevem RNA. 
Classe VI retrovírus. O RNA de polaridade positiva é transcrito pela enzima viral estrutural (transcriptase reversa), para DNA viral. Forma-se um híbrido DNA/RNA e a atividade RNAse da transcriptase reversa degrada o RNA, o DNA é duplicado pela transcriptase reversa. O DNA dupla fita é incorporado ao genoma celular, utilizando integrase viral e funciona como molde para a transcrição do mRNA. 
Além disso, existem vírus que estão sendo descritos como classe VII , como o vírus da hepatite B e caulimovírus de plantas. Estes organismos possuem o genoma parcialmente duplo de DNA e é transcrito por mecanismos da classe I e II. A duplicação ocorre por transcriptase reversa, usando como molde o mRNA genômico. 
Herpesvirus -> genoma viral é mantido na forma epissoma, circularizado e semelhante á plastídeo bacteriano (não ligado ao genoma circular). 
LEMBRETES: 
LISOZIMA-> digere a parede bacteriana, produzida por bacteriófagos. 
Ciclo lítico -> replicação viral.
Ciclo lisogênico – a produção de componentes virais é desligada (fagos temperados). O bacteriófago tem que ter dsDNA. A maioria dos genes do profago é inativa, só vai ser duplicado quando o àcido nucleico da célula hospedeira for duplicado. Fago lambda -> alta multiplicidade de infecções, temperaturas baixas e estado nutricional deficiente.

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