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AULA LEGISLACAO AMBIENTAL

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Legislação ambiental, 
Processo de licenciamento,
 Estudo de Impacto Ambiental e 
Relatório de Impacto Ambiental. 
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88
O caput do artigo 225, pertencente ao título III, Capítulo VI - Do Meio Ambiente, dispõe que:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações.”
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Constituição Federal 
Título VIII 
CAPÍTULO VI 
Do Meio Ambiente
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 
§ 1.º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; 
preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; 
exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 
controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; 
.proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 
§ 2.º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 
§ 3.º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 
§ 4.º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 
§ 5.º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. 
§ 6.º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Legislação
Ao Poder público Federal, Estadual e Municipal, compete legislar em defesa do meio ambiente e estabelecer normas jurídicas – leis, decretos, portarias e resoluções.
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
Hierarquia entre as leis:
Constituição 
Leis
Decretos
Portarias/Resoluções
NA AUSÊNCIA DE LEI AMBIENTAL ESPECÍFICA, NORMAS TÉCNICAS PODEM SUPRIR A LACUNA.
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NORMAS JURÍDICAS
LEI: Preceito que deriva do poder legislativo.
DECRETO: Determinação escrita emanada do chefe do estado, governo ou de outra autoridade superior. Ordenação com força de lei e não feita no parlamento.
RESOLUÇÃO: Ato ou efeito de resolver. Deliberação, decisão.
PORTARIA: Diploma ou julgamento oficial assinado por um ministro, em nome do chefe de estado.
A legislação ambiental brasileira é integrada por normas que:
Criam direitos e deveres do cidadão em relação ao meio ambiente;
Criam instrumentos de proteção ao meio ambiente;
Criam normas sobre o uso de um bem ambiental, como a água, o solo, ...
Disciplinam atividades que interferem com os bens ambientais;
Criam Unidades de Conservação.
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A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
 pode ser vista por temas – cont.:
Água - Código das Águas/1934, Res. CONAMA 357/05, 396/08, Lei de Rec. Hídricos/1997
Ruído - Resoluções CONAMA 001/90, 002/90, 001/93, 002/93, 020/94 e 017/95
Crimes Ambientais - Lei de Crimes Amb./ 98
Atividade Nuclear - Competência exclusiva da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Agrotóxicos -Lei dos Agrotóxicos/1989 e Res. CONAMA 013/84 e 005/85
Fauna - Código de Caça e de Pesca, ambos de 1967 e Portarias do IBAMA
Mineração - Código de Mineração/1967 e Res. CONAMA 008/88, 009/90, 010/90 e 023/94.
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A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
 pode ser vista por temas – cont.:
Solo - Estatuto da Terra/1964, Plano Diretor do Município (solo urbano)
Ar - Res. CONAMA 018/86 (PROCONVE), 005/89 e 003/90 (PRONAR)
Flora - Código Florestal/1965 e Portarias do IBAMA
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LEI DO MEIO AMBIENTE
Lei no 6938, de 31 de agosto de 1981:
Estabelece a POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - PNMA;
Constitui o SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – SISNAMA;
Decreto no 88.351, de 01 de junho de 1983. Revogado pelo Decreto nº 99.274/90. 
Regulamenta a Lei no 6938/81.
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Política Nacional do Meio Ambiente
Instituída através da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de1981 e regulamentada pelo Decreto nº 88.351 de 1 de julho de 1983.
Com a Lei 6.938 foi criado o SISNAMA - SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE .
Estrutura do SISNAMA:
 - órgão superior - CG
 -órgão consultivo e deliberativo - CONAMA
 - órgão central - MINISMAM
 - órgão executor - IBAMA
 - órgãos seccionais
 - órgão locais
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QUATRO FASES PRINCIPAIS DA POLÍTICA AMBIENTAL BRASILEIRA:
1 - Administração de recursos naturais;
1934 - Código de Águas (Política Nacional de Recursos Hídricos).
2000 – Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
2 - Controle da poluição industrial;
1973 – Decreto 73.030 (Criação da Sema).
3 - Planejamento territorial;
1979 – Lei 6.766 – parcelamento do solo urbano.
1988 – Lei 7.661 – plano nacional de gerenciamento costeiro.
2001 – Lei 10.257 - Estatuto da Cidade.
2002 – Decreto 4.297 – zoneamento ecológico-econômico.
4 - Política Nacional do Meio Ambiente.
1981 – Lei 6.938 – Política Nacional do Meio Ambiente.
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Foi desenvolvida a partir de uma série de princípios (art. 2º), entre eles: 
 o equilíbrio ecológico, 
 o planejamento do uso do solo, 
 a proteção de ecossistemas, 
 o controle e zoneamento de atividades poluidoras, 
 o desenvolvimento de tecnologias de proteção aos recursos naturais, 
 a recuperação de áreas já degradadas, 
 a educação ambiental. 
Política Nacional de Meio Ambiente
LEI FEDERAL Nº 6.938/81
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Política Nacional do Meio Ambiente
A definição da Política Ambiental é prerrogativa do Governo Federal, já a execução e administração ficam a cargo dos Governos Estaduais e Municipais.
A primeira tentativa na década de 70 com o PLANASA - PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO.
A LEI FEDERAL Nº 6.938 DE 31/08/1981 DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. 
A PARTIR DAÍ, AS QUESTÕES AMBIENTAIS PASSARAM A SER MAIS PRIORIZADAS PELA SOCIEDADE, E AS EMPRESAS, EM PARTICULAR, COMEÇARAM A SER MAIS PRESSIONADAS.
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ESTRUTURA FUNCIONAL DA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE NO BRASIL
FORMULAÇÃO DA POLÍTICA
IMPLEMENTAÇÃO DOS
 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA
ÂMBITO
ORGANISMOS
COLEGIADOS
ORGÃOS
SETORIAIS
ORGÃOS
EXECUTORES
ADMINISTRAÇÃO
 DIRETA
ORGÃOS DA 
SOCIEDADE CIVIL
MMA
CONAMA – 
Conselho Nac.
Do Meio Amb.
IBAMA
NACIONAL
MUNICIPAL
CONSELHO
MUNICIPAL
PREFEITURA
SEC. MUNICIPAL
DE
MEIO AMBIENTE
CEPRAM –
Conselho
 Estadual de Proteção
Ambiental
ESTADUAL
SEMARH – 
Secre. de Estado 
do Meio Amb.
 dos Rec. Hídricos
CRA
Comissão de 
Agricultura e 
Reforma Agrária
SISNAMA,
 ETC.
COLABORADORES
ONG
órgãos e fundações instituídas pelo Poder Público, cujas atividades estejam associadas às de proteção da qualidade ambiental ou àquelas de disciplinamento de uso de recursos ambientais.
Órgãos locais
Órgãos seccionais
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Competência do CONAMA
Compete ao CONAMA dentre outras atribuições, estabelecer, mediante proposta ao IBAMA, normas e critérios para licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA.
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Sobre o CONAMA
O CONAMA é presidido pelo Ministro do Meio ambiente é integrado pelo presidente do IBAMA, representantes de ministérios e de entidades da administração federal envolvidas com a questão ambiental, bem como de órgãos ambientais, de entidades de classes e organizações não-governamentais.
No campo do controle ambiental, cabe ao CONAMA o exame das penalidades aplicadas pelo IBAMA, em grau de recurso, a homologação de acordos sobre medidas de interesse para proteção ambiental e a perda, pelos infratores de legislação ambiental, de benefícios fiscais e incentivos de crédito.
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Porque criar o CONAMA?
Questão ambiental é dinâmica.
	-Abrangente e altamente técnica
Inabilidade dos legisladores tradicionais de atuação
Deve-se criar Legislações específicas para:
	-Baterias, Lâmpadas;
	-Resíduos de serviços de saúde
	-Fábrica de tintas
	-Siderúrgicas
	-Recursos hídricos
	-Áreas protegidas, UCs.
	-Preservação e 
	-Conservação
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Câmaras Técnicas - CONAMA
 
CT Assuntos Internacionais
CT Assuntos Jurídicos
CT Atividades Minerárias, Energéticas e de Infra-estrutura 
CT Biodiversidade, Fauna e Recursos Pesqueiros
CT Controle e Qualidade Ambiental 
CT Economia e Meio Ambiente
CT Educação Ambiental
CT Florestas e Atividades Agrossilvopastoris
CT Gestão Territorial e Biomas
CT Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos
CT Unidades de Conservação e demais Áreas Protegidas
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Composição CONAMA
(106 membros Dec. 3942/01)
Governo Federal: 37 membros
Governos Estaduais: 27
Governos Municipais: 8
Rep. Sociedade Civil: 21
Rep. Setor Empresarial: 8
Membro honorário: 1
Convidados: 3 (sem direito a voto)
Presidente (Ministro) e Sec. Executivo
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Resoluções CONAMA
No uso de suas atribuições diversas, são as RESOLUÇÕES CONAMA, que desfrutaram de repercussão nacional:
Programa Nacional de Controle da Poluição por Veículos Automotores - PROCONVE, cujos impactos sobre a indústria automobilística são inegáveis.
Estudos de Impacto Ambiental - EIA/RIMA, responsável pela multiplicação de análises ambientais por todo o país, com a incorporação dos mecanismos das Audiências Públicas, inserindo a comunidade no processo ambiental.
1993 - Resolução CONAMA 09/93 - Determina a proibição de descarte de óleos usados, entre outros, no mar.
1997 - Lei nº 5318/97 – Estabelece penalidades para embarcações e terminais marítimos que lançarem detritos ou óleo em águas brasileiras.
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Resoluções CONAMA – cont.
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1998 - Lei 9605/98 - Crimes e responsabilidades ambientais, multas e sanções administrativas nos casos de agressão ao meio ambiente – Lei de Crimes Ambientais.
1999 - Resolução CONAMA 257/99 - Descarte de pilhas e baterias;
Lei nº 9795 - Estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental.
2000 - CONAMA nº 265 – Determina o licenciamento atividades de Petróleo e derivados pelo IBAMA e outros Órgãos Ambientais.
- Lei nº 9966/00 – Dispõe sobre a prevenção, o controle, e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional.
Penalidades
Para efeito da Lei 6.938, entende-se por poluidor, (pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental). 
O poluidor está sujeito às penalidades previstas na Lei, ficando sujeito à pena de reclusão de 1 a 3 anos e multa, condicionados à gravidade da infração. 
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Atenuantes
Embora rigorosa, a lei permite às empresas infratoras a aplicação de 90% do valor da multa na compra de equipamentos destinados a controlar a poluição ambiental ou na realização de pesquisa e de campanha de educação ambiental.
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CONDIÇÕES ATENUANTES
Baixo grau de instrução ou escolaridade
Arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea responsabilidade ou limitação ao dano causado;
Comunicação prévia do infrator às autoridades competentes do perigo iminente de degradação ambiental
Colaboração com os agentes encarregados da fiscalização, da vigilância e do controle ambiental.
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Condições Agravantes
Reincidência nos crimes ambientais;
extensão da degradação ambiental;
Dolo, mesmo que eventual;
Ocorrência de efeito sobre a propriedade alheia;
A infração ter ocorrido em zona urbana;
Danos permanentes à saúde;
A infração atingir área sobre proteção legal;
O emprego de métodos cruéis na morte e captura de animais.
Ter o agente cometido a infração:
para obter vantagem
coagindo outrem para execução da infração
afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente
em domingos ou feriados; à noite;
atingindo UC ou áreas urbanas...
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Estrutura do SISNAMA
CG – Conselho de Governo, assessorar o Presidente da República.
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente, assessorar e propor ao CG diretrizes de políticas governamentais e deliberar na área de sua competência sobre normas e padrões.
MINISMAM – Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política nacional do meio ambiente.
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SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente
 Cada órgão
 tem sua função, 
como parte da
 estrutura
geral!
SEMAd
COPAM
SMMA
Estrutura do SISNAMA
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, executar ou fazer executar a política nacional e as diretrizes governamentais para o meio ambiente;
SEMAR – execução, fiscalização e controle de programas e projetos capazes de provocar degradação ambiental;
SEMAM – fiscalização e controle em suas jurisdições. 
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Organograma - SISNAMA
Órgão Superior
Conselho de Governo
Órgão Consultivo
e Deliberativo
CONAMA
Conselho Nacional
Do Meio Ambiente
Órgão Central
MMA
Ministério do Meio
Ambiente
Órgãos Seccionais
Órgãos ou entidades
Estaduais
-Responsáveis pelo
Meio Ambiente
Órgão Executor
IBAMA
Instituto Brasileiro
Do Meio Ambiente
Órgãos Locais
Órgãos ou entidades
Municipais
-Responsáveis pelo
Meio Ambiente
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Órgão superior: Conselho de Governo - assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais. 
Órgão consultivo e deliberativo: Conselho Nacional do Meio Ambiente - assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência.
Órgão central: Ministério do Meio Ambiente - formular, planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política nacional e as diretrizes governamentais para o meio ambiente.
Órgão executor: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA - executar e fazer executar as políticas e diretrizes governamentais definidas para o meio ambiente.
Órgãos seccionais: os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta ou indireta - proteção da qualidade ambiental ou as de disciplinamento do uso dos recursos ambientais. 
Órgãos locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições. 
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Instrumentos de Defesa do Meio Ambiente
Além das penalidades, a legislação brasileira prevê instrumentos de participação da comunidade na proteção do meio ambiente, tais como:
 - Direito de petição
 - Direito de certidão
 - Ação civil
pública
 - Ação popular
 - Inquérito civil administrativo
 - Licenças ambientais
 - EIA/RIMA e audiência pública
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Direito de Petição
O pleno acesso à informação a qualquer pessoa: diagnósticos ambientais, estudos ambientais produzidos por órgãos de planejamento e controle, informações sobre poluição de praias, potabilidade de água, poluição atmosférica, índice de ruídos etc.
Um exemplo de um Direito de Petição de forma coletiva é o abaixo - assinados.
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Direito de Certidão
Instrumento que atesta a atuação do órgão público na defesa do meio ambiente. 
A certidão serve para fundamentar a ação do cidadão no exercício do seu direito, como defensor do patrimônio ambiental, como prova para ação civil pública ou para ação popular.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Regulamentada em 1985 pela Lei 7347, cuida de interesses difusos (Interesses que unem as pessoas não muito bem identificadas, p. ex., os usuários das águas de um rio) por iniciativa de associações civis representativas; também, a União, estados, municípios, empresas públicas e sociedades de economia mista, mas sempre pessoa jurídica. 
O Ministério Público, estará sempre presente, ou como autor ou co-autor da ação ou como fiscal da lei.
Serve para prevenir dano ambiental, apurar a responsabilidade, medir o valor do dano e determinar a recuperação do meio ambiente.
É um instrumento revolucionário da legislação brasileira para a participação da sociedade na defesa do meio ambiente. Em 1991, o Ministério Público moveu uma ação contra a União por ter o Ministério da Saúde abandonado , há várias décadas, 400 toneladas de BHC, em Duque de Caxias, RJ. A ação pleiteia a recuperação da área e medidas de auxílio à saúde das pessoas contaminadas.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA – cont.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA: é uma ação de responsabilidade por danos ao meio ambiente, instituída pela Lei nº 7.347/85, que criou um instrumento processual permitindo que as pessoas (mesmo aquelas que não sofreram um dano ambiental direto), possam propor uma Ação Civil Pública, ou seja, possam ingressar em juízo contra terceiros (causadores do dano ambiental). 
Podem mover uma Ação Civil Pública o Ministério Público, a União, Estados, Municípios, autarquias, empresas públicas, fundações, sociedades de economia mista ou associações legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos 1 ano, que apresentam em suas finalidades a proteção ao meio ambiente.
AÇÃO POPULAR
Regulamentada pela Lei nº 4.717/65, que estabelece que qualquer cidadão (eleitor) pode ser parte legítima em uma ação judicial para conseguir a invalidação de atos administrativos lesivos ao meio ambiente. 
A Ação Popular concede ao cidadão o direito de ir à juízo para tentar invalidar atos administrativos praticados por pessoas jurídicas de Direito Público enquanto Administração Direta e também pessoas jurídicas da Administração Indireta.
Exemplo: O prefeito municipal de Bela Vista, com base no princípio constitucional dapublicidade, decide utilizar a verba disponível na prefeitura para divulgar sua última realização, qual seja, a reforma de uma ponte que atravassa um rio quecorta a cidade.Tendo em vista a proximidade da inauguração, ele contrata, sem licitação,com a empresa Transparência LTDA a construção e instalação de três “ outdoors ”,contendo a seguinte mensagem: “ Obrigado Prefeiro por mais essa obra!!! ”
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O MINISTÉRIO PÚBLICO
É uma instituição (da União ou dos Estados) a quem cabe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais.
Entre suas atribuições está a promoção do Inquérito Civil Administrativo e participação na Ação Civil Pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e outros interesses difusos e coletivos, e defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas.
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IMPORTANTE!!!!! – cont.
MANDADO DE SEGURANÇA: regulamentado pela Lei nº1.533/51, que permite que pessoas físicas ou jurídicas, ou entidades com capacidade processual, entrem com ações para proteger o direito individual ou coletivo. 
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Licenças Ambientais
São instrumentos de defesa do meio ambiente, requeridas junto ao órgão ambiental competente integrante do SISNAMA, ou pelo IBAMA em caráter supletivo. As mesmas devem ser solicitadas pelo empreendedor, nas fases de localização, implantação e operação das atividades.
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EIA/RIMA
Estudo de Impacto Ambiental – EIA é uma exigência da legislação ambiental para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente.
O EIA é realizado por equipe multidisciplinar.
O RIMA – Relatório de impacto ambiental é destinado a apreciação da comunidade.
O EIA/RIMA é o primeiro instrumento no Brasil criado para informar ao Poder Público e à sociedade os custos e os benefícios dos empreendimentos.
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AUDIÊNCIA PÚBLICA
Reunião aberta a todos, com representantes do Poder Público e da Comunidade para debater questões de interesse sobre o Meio Ambiente.
Qualquer associação tem o direito de requerer a realização de Audiência Pública para exposição de Estudos de Impacto Ambiental de determinado empreendimento. 
Geralmente são motivadas para apreciação do EIA/RIMA.
Nesta o empreendedor e a equipe responsável pelo EIA apresentam ao público o RIMA. 
 
A Lei Federal N° 9.605/98, que foi sancionada em 12/02/98, estabelece responsabilidades administrativas, civis e penais para as pessoas físicas e jurídicas que atentarem contra o meio ambiente. 
Os principais dispositivos desta lei são os crimes contra a fauna, flora e crimes de poluição, nos quais são estabelecidos as multas e sanções penais, administrativas, independentemente da obrigação destes de repararem os danos provocados ao meio ambiente.
A LEI DE CRIMES 
AMBIENTAIS
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CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE (infrações)
Contribuir para a degradação dos corpos d’água (queda na classificação oficial)
Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais 
Provocar incêndios em matas ou florestas
Pichar edificação ou monumento urbano
Dificultar a fiscalização do Poder Público...
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PENALIDADES - Lei 9605/98
Multa simples ou diária
Pena de reclusão (três meses a 5 anos)
Pena restritiva de direitos:
Prestação de serviços à comunidade
Interdição temporária de direitos
Suspensão parcial ou total de atividades
Prestação pecuniária
Recolhimento domiciliar
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A importância de seguir a legislação
 Deixar a empresa preparada para atender demandas das grandes empresas;
 Viabilizar certificações, normatizações;
 Avaliar previamente os impactos ambientais da atividade;
 Adotar de medidas de controle, visando a defesa e melhoria do meio ambiente;
 Evitar sanções penais, civis e administrativas.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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Resolução CONAMA 237/97
Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O licenciamento ambiental ocorre sobretudo no âmbito estadual, mas pode ser efetivado também no âmbito federal e, em certa medida, no âmbito municipal para atividades consideradas de reduzido impacto ou impacto local.
No âmbito federal, para atividades de grande impacto regional ou em áreas de tutela federal, o licenciamento ambiental se faz através do IBAMA –Instituto Brasileiro do Meio Ambiente.
No âmbito estadual, o licenciamento ambiental se faz através de conselhos ou órgãos estaduais de meio ambiente, mesmo modelo usado pelos municípios que implantaram política e estrutura de gestão ambiental.
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Diplomas Legais Referentes ao 
Licenciamento Ambiental
O conceito de gestão ambiental aplicado ao Licenciamento Ambiental e que orientou a constituição do SISNAMA é internacionalmente conhecido como “política de comando e controle ambiental”. 
Os principais mecanismos da política de comando e
controle ambiental são: 
 Licenças e autorizações Ambientais;
• Fiscalização;
• Aplicação de Penalidades;
• Normas e padrões de Qualidade Ambiental: estabelecem as quantidades de concentração de substâncias que podem ser lançadas no ar;
• Monitoramento Ambiental: utilizado para checar o atendimento às normas e padrões estabelecidos.
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Para obtenção da Licença Ambiental, além do atendimento aos padrões estabelecidos, os impactos ambientais negativos decorrentes da implantação dos empreendimentos devem ser evitados ou mitigados, assim como superadas as perdas de processo e de subprodutos, e introduzidas práticas de gestão na operação na perspectiva da contribuição específica dos empreendimentos à qualidade ambiental e a sustentabilidade.
O Licenciamento Ambiental destina-se principalmente aos novos empreendimentos, porém, empreendimentos preexistentes, instalados anteriormente à sua instituição e em desconformidade com as normas e padrões ambientais, poderão se regularizar mediante o controle e a correção dos danos causados ao ambiente.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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• OBJETIVO
– LICENCIAR COM RESPONSABILIDADE, 
CONSIDERANDO:
– CRITÉRIOS E NORMAS.
Disciplinar, previamente:
	- a construção,
	- instalação,
	- ampliação e funcionamento de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos naturais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem 	como aqueles capazes de causar degradação ambiental.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL – Objetivos cont.
Procedimento administrativo pelo qual os órgãos ambientais, em sua área de competência, autorizam:
•a localização,
•instalação,
•ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental (Resolução CONAMA 237/97).
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL - Objetivos
A licença ambiental é o documento, com prazo de validade definido, em que o órgão ambiental estabelece regras, condições, restrições e medidas de controle ambiental a serem seguidas por sua empresa. Entre as principais características avaliadas no processo podemos ressaltar: o potencial de geração de líquidos poluentes (despejos e efluentes), resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de riscos de explosões e de incêndios. Ao receber a Licença Ambiental, o empreendedor assume os compromissos para a manutenção da qualidade ambiental do local em que se instala.
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Licença Prévia (LP) através da qual o empreendedor(es) recebe(m) um certificado atestando a viabilidade ambiental da localização e concepção geral do seu projeto.
Licença de Implantação (LI) através da qual o empreendedor(es) obtém (obtêm) a aprovação da viabilidade ambiental do projeto do seu empreendimento ou atividade.
Licença de Operação (LO) - autoriza, após as verificações necessárias, o início da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos e instalações de controle de poluição, de acordo com o previsto nas Licenças Prévia e de Instalação.
Cada etapa depende da aprovação da etapa anterior
 São obtidas junto ao órgão Estadual de controle ambiental (SUDEMA-PB)
 Empreendimentos de interesse nacional requerem aprovação do órgão federal (IBAMA)
TIPOS DE LICENÇA AMBIENTAL
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Tipos de Licença
Licença Simplificada (LS) – para empreendimentos de micro e pequeno porte (fases de localização, implantação e operação);
Licença de Localização (LL) - fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade;
Licença de Implantação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade;
Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento;
Renovação da Licença de Operação (RLO) – autoriza a continuação da operação da atividade.
RESOLUÇÃO CEPRAM N° 2.983/2002
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O prazo de validade de cada licença varia de atividade para atividade de acordo com a tipologia, a situação ambiental da área onde está instalada, e outros fatores. O órgão ambiental estabelece os prazos e os especifica na licença de acordo com os parâmetros estabelecidos na Resolução CONAMA 237/97, resumidos abaixo:
VALIDADE DAS LICENÇAS
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• A LP e a LI poderão ter os prazos de validade prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos na tabela anterior. No caso da LO, deve-se requerer a renovação até 120 dias antes do término da validade dessa Licença.
• A licença pode ser cancelada? Quando isso acontece?
• Sim. A qualquer momento a licença poderá ser cancelada, bastando para isso que a fiscalização ambiental constate irregularidades do tipo:
– Falsa descrição de informações nos documentos exigidos pelo órgão 	ambiental para a concessão da licença;
– Graves riscos ambientais ou à saúde;
– Alteração do processo industrial sem que o órgão ambiental seja informado;
– entre outras.
RENOVAÇÃO DA LO
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TIPO DE CUSTOS NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO?
• Todos os custos envolvidos nas diversas etapas do licenciamento são de responsabilidade da empresa.
• Os principais custos serão referentes às atividades de:
– Recolhimento da taxa referente a cada licença expedida;
– Coletas de dados e informações pertinentes;
– Análises, se necessárias;
– Estudo de avaliação de impacto ambiental, dependendo da licença;
– Implantação de medidas preventivas e/ou corretivas aos impactos negativos;
– Acompanhamento e monitoramento dos impactos;
– Publicações das licenças.
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Em Minas Gerais:
	O órgão licenciador é a Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM , composto por representações do governo estadual, do mercado e da sociedade civil.
	Na sua atividade licenciadora, o FEAM conta com o apoio técnico do :
IEF;
IBAMA;
COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental;
SUPRAM – Superintendências Regionais de Regularização Ambiental. 
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL - procedimentos gerais 
Negociação com o órgão ambiental
Equipe multidisciplinar elabora o EIA/RIMA
Realização de Audiência Pública
quando o órgão ambiental julgar necessário
por solicitação do ministério público
quando solicitado por um grupo de no mínimo 50 cidadãos
Aprovação do órgão ambiental
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COMPETÊNCIA FEDERAL:
Brasil e país limítrofe; 
mar territorial; 
plataforma continental; 
zona econômica exclusiva; 
terras indígenas; 
unidades de conservação/União;
impactos ambientais em outro país ou de um ou mais estados;
material radioativo/energia nuclear;
bases/empreendimentos militares.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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63
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COMPETÊNCIA ESTADUAL:
mais de um município;unidades de conservação de domínio estadual ou DF;
florestas e demais formas de vegetação natural de preservação permanente;
impactos ambientais diretos/um ou mais municípios;
delegados pela União aos Estados ou DF, por instrumento legal ou convênio.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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COMPETÊNCIA MUNICIPAL:
atividades de impacto local;
ou delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio.
 (gestão municipal)
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Etapas do licenciamento:
Requerimento da Licença
Análise Técnica e Jurídica
Deliberação pelo CRA ou CEPRAM
Publicação da Licença
Emissão do Certificado da Licença
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EXIGÊNCIAS
Política Ambiental: declaração da organização expressando o seu compromisso com a melhoria contínua no desempenho ambiental da atividade. Deve ser publicada e divulgada.
Termo de Responsabilidade Ambiental:
Balanço Ambiental:
CTGA:
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EXIGÊNCIAS
Auto-Avaliação para o Licenciamento (ALA) – (RLO-LA): Sistema de cooperação mútua entre o Governo, que tem a atribuição legal de regular as atividades com potencial de impacto no meio ambiente, e as empresas, que detém maiores informações sobre a tecnologia do seu processo produtivo.
Publicação do Pedido de Licença e Política Ambiental: Excetuando-se os pedidos de Licença Simplificada, os demais pedidos de licenciamento, em qualquer das suas modalidades, bem como a declaração da Política Ambiental, serão objeto
de publicação resumida, paga pelo requerente, em jornal de grande circulação. 
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PREMISSAS DO ALA
PROCESSO PARTICIPATIVO;
MOTIVADOR;
PRÓ-ATIVO;
MELHORAMENTO CONTÍNUO;
REDUÇÃO VOLUNTÁRIA DE PADRÕES.
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ALA - AUTO-AVALIAÇÃO PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
VANTAGENS:
AUTO-AVALIAÇÃO DO GERENCIAMENTO AMBIENTAL;
MELHORIA NO ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO;
MAIOR EFICIÊNCIA/REDUÇÃO DE PERDAS;
MAIOR CREDIBILIDADE PERANTE EMPREGADOS, SOCIEDADE E GOVERNO;
MELHOR IMAGEM PÚBLICA;
AGILIDADE DO PROCESSO;
SEGURANÇA DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO.
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EIA / RIMA 
EIA : (Estudo de Impacto Ambiental)
 É UM RELATÓRIO TÉCNICO, ELABORADO POR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, INDEPENDENTE DO EMPREENDEDOR, PROFISSIONAL E TECNICAMENTE HABILITADA PARA ANALISAR OS ASPECTOS FÍSICO, BIOLÓGICO E SÓCIO-ECONÔMICO DO AMBIENTE.
RIMA: (Relatório de Impacto Ambiental)
 É UM RELATÓRIO RESUMO DO EIA, APRESENTADO DE FORMA OBJETIVA E ADEQUADA À SUA COMPREENSÃO, COM INFORMAÇÕES TRADUZIDAS COM TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL E LINGUAGEM ACESSÍVEL A PESSOAS NÃO-TÉCNICAS.
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ATIVIDADES GERALMENTE SUJEITAS AO EIA/RIMA
Atividades Industriais;
Atividades de Extração e Tratamento de Minerais;
Sistemas de Tratamento 
e/ou Disposição Final de Resíduos ou Materiais 
Sólidos, Líquidos ou 
Gasosos;
Atividades Agropecuárias;
Instalações e/ou 
Construção de Barragens
Aeroportos; 
Geração de Energia; 
Vias de Transporte; 
Outras atividades 
consideradas com 
potencial de impacto.
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QUEM FAZ O EIA/RIMA ??
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR COMPOSTA DE QUÍMICOS GEÓLOGOS, FÍSICOS, BIÓLOGOS, ECONOMISTAS, SOCIÓLOGOS, ADVOGADOS, ENGENHEIROS E OUTROS PROFISSIONAIS.
EIA/RIMA
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6 – REFERÊNCIAS
Luis Enrique Sanchez (2008). Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Editora Oficina de textos.
Luiz Roberto Tommasi (1994). Estudo de impacto ambiental, 1ª edição.
Suetônio Mota (2006). Introdução à engenharia ambiental, 4ª edição.
Álvaro Luiz Valery Mirra (2002). Impacto ambiental: aspectos da legislação brasileira, 2ª edição. Editora Juarez de Oliveira.
Antonio Inagê de Assis Oliveira (2005). Introdução à Legislação Ambiental Brasileira e Licenciamento Ambiental. Editora Lumen Juris.
Curt Trennepohl & Terence Dornelles Trennepohl (2008). Licenciamento Ambiental, 2ª edição. Editora Impetus. 
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 1,5 a 9
anos
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Problemática em Torno da Governança Ambiental 
As demandas ambientais são cada vez mais complexas
A reduzida eficiência do sistema de licenciamento ambiental (tido como lento, burocrático e “cartorial”, expressando a não prioridade conferida aos órgãos ambientais)
Transferência ao empreendedor o tratamento de questões que competem ao Poder Público harmonizar regionalmente (conflitos entre políticas públicas e os interesses de proteção do meio ambiente)
A discussão sobre a necessidade de revisão de sua prática, após 20 anos da sua instituição, evidenciam a necessidade de se buscarem novos caminhos para reduzir os riscos ligados à questão ambiental.
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Críticas em Relação à Eficácia do Licenciamento Ambiental 
Conflito de competências em razão do sistema federativo do Brasil e dos preceitos constitucionais sobre a competência comum entre União, Estados e Municípios na proteção do meio ambiente (artigo 23 da C.F.).
Concessão de licença ambiental com inexistência de condições de legalidade para avançar com o empreendimento
Comprometimento da gestão ambiental compartilhada: ausência de uma visão mais sistêmica e integrada das funções de proteção e conservação do meio ambiente.
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76
Críticas em Relação à Eficácia do Licenciamento Ambiental 
A principal demanda não é por novos instrumentos legais ou pela flexibilização daqueles existentes. 
A prioridade é avançar na consolidação do entendimento quanto aos chamados conceitos jurídicos indeterminados: impactos ambientais significativos, relevante interesse, etc. – e aperfeiçoar a informação que orienta a tomada de decisão sobre a viabilidade ambiental de empreendimentos.
Esse debate requer o envolvimento direto da comunidade científica, além dos segmentos técnicos e jurídicos participantes da gestão ambiental no Brasil.
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77
Críticas em Relação à Eficácia do Licenciamento Ambiental 
Direitos difusos (direito de 4ª geração) – meio ambiente pertence a todos e a ninguém em particular:
Meta(trans)individualidade
Conflituosidade intrínseca
Mutabilidade temporal e espacial
A atual legislação ambiental não garante nada para garantir absolutamente tudo!
 Os atos de licenciamento e outorga são absolutamente precários...
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Implementação com abrangência estadual das AÇÕES DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL
(funções de governo - fundamentais para balizar as ações de licenciamento, dando segurança para o posicionamento dos técnicos durante o processo de licenciamento, caracterizando pró-atividade para o que pode e o que não pode, restando ao Empreendedor ajustar-se as diretrizes existentes já legitimadas pelos mecanismos de controle social na elaboração dos instrumentos a seguir relacionados): 
Ações de Planejamento Ambiental
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Zoneamento Econômico - Ecológico, 
Planos de Bacia Hidrográficas,
Avaliação Ambiental Estratégica Regional e Setorial
Planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social (Estatuto das Cidades)
Avaliação Ambiental Integrada de Bacia Hidrográfica (não regulamentado)
Ações de Planejamento Ambiental
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Plan1
	Prazos
	Análise de Sensibilidade
	Prazo em Meses	10-30 MW	< 10 MW
	Estudo de Viabilidade + EIA/RIMA (apenas p> 10 MW)	14 - 24	4 - 12
	Obtenção da Licença Prévia (LP)	5 - 40	3 - 12
	Projeto Básico e PBAs	4 - 8	2 - 6
	Obtenção da Licença de Instalação (LI)	3 - 10	2 - 5
	Construção + Licença de Operação (LO)	7 - 24	6 - 12
	Mínimo (em meses)	33	17
	Máximo (em meses)	106	47
		2.75	1.4166666667
		8.8333333333	3.9166666667
	
	
	
	
	40
Plan2
	
Plan3

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