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Antiinflamatórios: Conceito e Efeitos

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INFLAMAÇÃO: CONCEITO
Inflamação é a resposta protetora dos tecidos vascularizados contra um irritante com o objetivo de destruir, diluir ou bloquear este agente agressor.
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ANTIINFLAMATÓRIOS
TODOS TEM AÇÃO SEMELHANTE A ASPIRINA;
EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO: MODIFICA A REAÇÃO INFLAMATÓRIA;
EFEITO ANALGÉSICO: REDUÇÃO DE CERTOS TIPOS DE DOR;
EFEITO ANTIPIRÉTICO: REDUÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL PATOLOGICAMENTE ELEVADA.
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PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS
OS FAINES COMPARTILHAM, EM MAIOR OU MENOR GRAU, OS MESMOS EFEITOS ADVERSOS BASEADOS EM SEU MECANISMO DE AÇÃO.
IRRITAÇÃO GÁSTRICA,
EFEITO SOBRE O FLUXO RENAL,
INIBIÇÃO DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA;
BRONCO CONSTRIÇÃO EM ASMÁTICOS, ETC.
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CICLOXIGENASE
COX-1: ENZIMA CONSTITUTIVA EXPRESSA NA MAIORIA DOS TECIDOS, INCLUSIVE NAS PLAQUETAS
DESEMPENHA FUNÇÕES DE MANUTENÇÃO NO ORGANISMO, ENVOLVIDA NA HOMEOSTASE DOS TECIDOS,
RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE PGs, PGI E TXA, RESPONSÁVEIS POR VÁRIAS AÇÕES FISIOLÓGICAS. 
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CICLOXIGENASE
COX-2: INDUZIDA POR CÉLULAS INFLAMATÓRIAS QUANDO SÃO ATIVADAS (CITOCINAS INFLAMATÓRIAS PRIMARIAS)- IL1, TNF.
É A RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DOS PROSTANÓIDES NA INFLAMAÇÃO.
HÁ COX-2 (3??) NO S.N.C. E ALGUNS OUTROS TECIDOS, CUJA AÇÃO NÃO É ESCLARECIDA. 
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FAINES- MECANISMO DE AÇÃO
OS FAINES TRADICIONAIS SÃO INIBIDORES DE AMBAS AS COX, EMBORA VARIEM NO GRAU DE INIBIÇÃO PARA CADA ISOENZIMAS.
ACREDITA-SE QUE O EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO E ANALGÉSICO DOS FAINES ESTEJA RELACIONADO A INIBIÇÃO DA COX-2, ENQUANTO SEUS EFEITOS ADVERSOS SE RELACIONA COM A INIBIÇÃO DA COX-1.
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AÇÃO ANTIPIRÉTICA
OS FAINES EXERCEM AÇÃO ANTIPIRÉTICA ATRAVÉS DA INIBIÇÃO DA PRODUÇÃO DE PROSTAGLANDINAS NO HIPOTÁLAMO.
AS PGs SÃO IDUZIDAS NO HIPOTÁLAMO POR AÇÃO DE PIRÓGENOS (IL-1) LIBERADA POR MACRÓFAGOS, ELEVANDO O PONTO DE AJUSTE DA TEMPERATURA.
A COX-2 PODE TER PARTICIPAÇÃO NESSE PROCESSO, MAS NÃO O ÚNICO.
OS FAINES PODEM TER UM EFEITO ADICIONAL POR MECANISMO AINDA DESCONHECIDO.
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EFEITO ANALGÉSICO
EFICAZES NA DOR LEVE OU MODERADA, ORIGINADAS DE INFLAMAÇÃO OU LESÃO TECIDUAL.
NA PERIFERIA, DIMINUI A PRODUÇÃO DE PGs QUE SENSIBILIZAM OS NOCICEPTORES A MEDIADORES INFLAMATÓRIOS (BRADICININA).
EM COMBINAÇÃO COM OPIÓIDES PODEM REDUZIR A NECESSIDADE DE OPIÓIDES EM UM TERÇO.
ALIVIO DA CEFALÉIA (PG/ VASODILATAÇÃO)
AÇÃO CENTRAL(?): AUMENTO DAS PGs NA MEDULA POR INFLAMAÇÃO, FACILITANDO A TRANSMISSÃO DAS FIBRAS AFERENTES DA DOR. 
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EFEITOS ANTIINFLAMATÓRIOS
REDUZEM PRINCIPALMENTE OS COMPONENTES DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA E IMUNOLÓGICA EM QUE AS PGs PRINCIPALMENTE AS DERIVADAS DA COX-2, DESEMPENHAM UM PAPEL SIGNIFICATIVO.
VASODILATAÇÃO;
EDEMA ( AÇÃO INDIRETA)
DOR.
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AMTIINFLAMATÓRIOS
OS FAINES POSSUEM POUCA OU NENHUMA AÇÃO SOBRE O PROGRESSO DA DOENÇA CRÔNICA, NÃO INTERFERINDO EM OUTROS ASPECTOS DA INFLAMAÇÃO:
MIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA;
LIBERAÇÃO DE ENZIMAS LISOSSÔMICAS 
PRODUÇÃO DE RADICAIS DE OXIGÊNIO TOXICOS (ARTRITE REUMATÓIDE, VASCULITE, NEFRITE ETC.).
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MECANISMO DE INIBIÇÃO DA CICLOXIGENASE
OS FAINES ENTRAM NO CANAL HIDROFÓBICO, FORMANDO PONTES DE HIDROGÊNIO COM UM RESÍDUO DE ARGININA;
IMPEDINDO ASSIM A ENTRADA DOS ÁCIDOS GRAXOS NO DOMÍNIO CATÁLITICO.
A INIBIÇÃO DA COX-1 É REVERSIVEL, MAS NA COX-2 COSTUMA SER IRREVERSÍVEL.
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SALICILATOS - ABSORÇÃO
ABSORÇÃO RÁPIDA DO ÁC. ACETILSALICÍLICO (ASPIRINA) QUANDO AD. EM SOLUÇÃO;
ADMINISTRAÇÃO COM ESTÔMAGO VAZIO PRODUZ NÍVEIS SANGÜÍNEOS MAIS ALTOS (ALIMENTOS REDUZEM ABSORÇÃO);
pKa (3,5) 
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SALICILATOS- DISTRIBUIÇÃO
SE LIGA A ALBUMINA (DOSE DEPENDENTE);
MEIA VIDA DEPENDENTE DA DOSE;
NIVEIS PLASMÁTICOS LIVRES ELEVADOS EM SITUAÇÕES CLÍNICAS QUE REDUZEM A ALBUMINA : ARTRITE REUMATÓIDE, INSUFICIÊNCIA RENAL, SINDROME NEFRÓTICA, DOENÇAS HEPÁTICAS E INFECCIOSAS.
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SALICILATOS- METABOLIZAÇÃO E EXCREÇÃO
A METABOLIZÃÇÃO PODE OCORRER EM VÁRIOS TECIDOS, MAS O FÍGADO É O PRINCIPAL;
PRINCIPAL VIA DE EXCREÇÃO É A RENAL (SALICILATOS E METABÓLITOS);
EXCREÇÃO INFLUENCIADA PELO pH URINÁRIO E COMPETIÇÃO COM OUTROS ÁCIDOS ORGÂNICOS. 
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SALICILATOS - INTERAÇÕES
ANTICOAGULANTES (DECRÉSCIMO DA PROTOMBINA E ANTI AGREGANTE PLAQUETÁRIO)
ALTAS DOSES AUMENTAM EFEITO DOS HIPOGLICEMIANTES ORAIS;
DOSES ANALGÉSICAS AUMENTAM ÁCIDO ÚRICO.
CORTICOIDES POTENCIALIZAM AÇÃO ULCEROGÊNICA;
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SALICILATOS
HIPER-REATIVIDADE DAS VIAS AÉREAS INDUZIDA PELA ASPIRINA (em pacientes asmáticos)
SÍNDROME DE REYE: AFECÇÃO CARACTERIZADA POR ENCEFALOPATIA HEPÁTICA EM CRIANÇAS ( terapia com aspirina durante o curso de uma infecção viral).
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DERIVADOS PIRAZOLÔNICOS
DIPIRONA: GRANDE TENDÊNCIA A CAUSAR DISCRASIA SANGÜÍNEA, NÃO TEM ATIV. ANTIINFLAMATÓRIA.
FENILBUTAZONA, OXIFENBUTAZONA, UTILIZADOS QUANDO OUTROS GRUPOS FALHARAM (EFEITOS TÓXICOS).
AZAPROPAZONA: MAIS RECENTE, COM MENOR TOXICIDADE, INIBE POUCO AS COXs POREM INIBE A MIGRAÇÃO DE LEUCÓCITOS. 
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INTERAÇÕES DE DROGAS
GRANDE AFINIDADES AS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS PODENDO DESLOCAR OUTRAS DROGAS.
PODE INFLUENCIAR NOS TESTES DA FUNÇÃO TIREOIDIANA.
FENILBUTAZONA É INDUTORA ENZIMÁTICA.
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PARA- AMINOFENOL
ACETAMINOFENO ( PARACETAMOL)
-BEM ABSORVIDO PELA VIA ORAL (88%),
MEIA VIDA DE 2 hs (PACIENTES SADIOS), AUMENTANDO EM NEOPLASIAS E HEPATITE E DIMINUI NO HIPERTIROIDISMO.
-PRODUZ INTERMEDIÁRIOS ALTAMENTE REATIVOS PARA A CÉL. HEPÁTICA.
-BASTANTE SEGUROS EM DOSES TERAPÊUTICAS.
-QUANDO ADMINISTRADO COM COMPOSTOS CONTENDO GRUPAMENTO SULFIDRILA COMO A ACETILCISTEINA REDUZ A LESÃO HEPÁTICA.
-EXCREÇÃO RENAL.
 
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AÇÕES FARMACOLÓGICAS
EFEITOS ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS,
EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO FRACO (POUCA AFINIDADE A COX1 e 2).
PARECE TER MAIOR AFINIDADE A COX3;
NÃO INTERFERE NO TEMPO DE SANGRAMENTO, NÃO PROVOCA EROSÃO GÁSTRICA NEM EXERCE EFEITO SOBRE SIST. CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO.
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TOXICIDADE
A INTOXICAÇÃO AGUDA OCORRE NAS PRIMEIRAS 24 HORAS (NÁUSEAS, VÔMITO, ANOREXIA E DOR ABDOMINAL;
EM 36 hs PODE HAVER LESÃO HEPÁTICA;
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA FULMINANTE (FATAL) SURGE DO 3º AO 6º DIA.
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TOXICIDADE
A dose recomendada pelo Food Drug Administration (FDA) para adultos é de 325-650mg e para crianças menores que 12 anos de 10-15mg/kg/dose ambas com intervalos de 4 - 6h. A dose diária limite para adultos é 4 gramas, ao passo que para crianças é 75mg/K
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ÁCIDO INDOLACÉTICO
(INDOMETACINA)
POTENTE INIBIDOR DA CICLOXIGENASE E INIBE TAMBÉM A MOTILIDADE DE LEUCÓCITOS.
NA ARTRITE ALIVIA A DOR, REDUZ EDEMA E A SENSIBILIDADE DAS ARTICULAÇÕES, DIMINUI A RIGIDEZ MATUTINA.
TRATAMENTO DE PREMATUROS COM DUCTO ARTERIOSO PERSISTENTE.
OUTRAS INDICAÇÕES: INFLAMAÇÃO OCULAR, DERRAME PERICÁRDICO ETC.
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ÁCIDO INDOLACÉTICO
( SULINDACO E ETODOLACO)
SULINDACO É MUITO SEMELHANTE A INDOMETACINA, POREM COM MENOR FREQUÊNCIA DE EFEITOS TÓXICOS 
ETODOLACO É INIBIDOR SELETIVO DA COX2, PROVOCANDO MENOR INCIDENCIA DE EFEITOS GÁSTRICOS. 
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DERIVADO DO ÁCIDO FENILACÉTICO
DICLOFENACO:POTENTE INIBIDOR DA CICLOXIGENASE.
EXCELENTES ATIVIDADES ANTIINFLAMATÓRIAS, ANALGÉSICAS E ANTIPIRÉTICAS.
USADO EM AFECÇÕES REUMATICAS INFLAMATÓRIAS E DEGENERATIVAS.
COMO ANALGÉGICO EM DORES DA COLUNA VERTEBRAL, PÓS TRAUMÁTICA AGUDA, PÓS OPERATÓRIA E DISMENORRÉIA.
50 E 100 mg.
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DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO
TODOS SÃO POTENTES INIBIDORES DAS CICLOXIGENASES.
IBUPROFENO, NAPROXENO FENOPROFENO, INDOPROFENO, CETOPROFENO ETC.
IBUPROFENO TEM AÇÃO SOBRE AS CININAS E HISTAMINA NA MEDIAÇÃO DA INFLAMAÇÃO.
IBUPROFENO TEM ATIVIDADE ESTABILIZADORA DAS MEMBRANAS LISOSSÔMICAS.
INIBE A MOTILIDADE LEUCOCITÁRIA E A FAGOCITOSE.
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DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO
ESSA CLASSE TEM APLICAÇÃO ANALGÉSICA EM LESÕES TRAUMÁTICAS, MUSCULOESQUELÉTICAS, EM LONBALGIAS E PÓS OPERATÓRIO.
NA ARTRITE REUMATÓIDE OCORRE UMA REDUÇÃO DO EDEMA DAS ARTICULAÇÕES, DA DOR E DA RIGIDEZ MATUTINA,MELHORANDO A FORÇA, MOBILIDADE E RESISTÊNCIA ARTICULAR. 
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DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO 
( OXICAM)
PIROXICAM, TENOXICAM e MELOXICAM
BEM ABSORVIDO POR VIA ORAL, RETAL E PARENTERAL.
CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS NÃO SÃO INFLUENCIADAS PELO USO CONCOMITANTE DE ASPIRINA, SULFATO FERROSO, ANTIÁCIDOS E ALIMENTOS.
MEIA VIDA DE 45 HORAS, O QUE CONSTITUI VANTAGEM EM RELAÇÃO AS DEMAIS ( DOSE ÚNICA DIÁRIA ).
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DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO 
( OXICAM)
PIROXICAM TEM AT. ANTIINFLAMATÓRIA SUPERIOR À DA INDOMETACINA, NAPROXENO E FENILBUTAZONA.
SUA ATIVIDADE ANTI AGREGANTE PLAQUETÁRIA PERSISTE POR 2 SEMANAS APÓS A SUSPENSÃO DO FÁRMACO.
MELOXICAM APRESENTA MODERADA SELETIVIDADE PARA A COX2.
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INIBIDORES SELETIVOS DA CICLOXIGENASE-2
SÃO CONSIDERADOS DE 1ª GERAÇÃO, A NIMESULIDA, MELOXICAM E ETODOLACO.
DE 2ª GERAÇÃO: CELECOXIB, ROFECOXIB, VALDECOXIB E ETORICOXIB.
EFEITOS ANTIINFLAMATÓRIOS, ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS SIMILARES AOS FAINEs NÃO SELETIVOS, POREM COM REDUZIDO EFEITO ADVERSO SOBRE O TGI.
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NIMESULIDA
SELETIVIDADE DE AÇÃO SOBRE A COX2,
INIBIÇÃO DA ATIVIDADE DE NEUTRÓFILOS,
PROPRIEDADES ANTIOXIDANTE.
MELOXICAM APRESENTA AFINIDADE SOBRE A COX PLAQUETÁRIA.
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INIBIDORES SELETIVOS DA CICLOXIGENASE-2
SÃO INDICADOS NO TRATAMENTO DE ESTADOS FEBRIS, PROCESSOS INFLAMATÓRIOS RELACIONADOS A LIBERAÇÃO DAS PGs, COMO OSTEOARTRITE E MUSCULOESQUELÉTICAS, E COMO ANALGÉSICOS EM CEFALÉIAS, MIALGIAS E NO ALIVIO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA.
NEUTRALIZA RADICAIS LIVRES DE OXIGÊNIO.
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DOSE RECOMENDADA
NIMESULIDA: 50-100 mg/ 2X DIA (200);
ROFECOXIB: 12,5-50 mg/DIA ( DOSES MAIORES ( EDEMA e HIPERTENSÃO);
CELECOXIB: 100-200 mg 2X AO DIA ALIMENTOS REDUZ ABSORÇÃO EM 20-30%;
ETORICOXIB: OSTEOARTRITE E DOR MUSCULOESQUELÉTICA:60mg/DIA,
 ARTRITE REUMATÓIDE: 90 mg/DIA,
 GOTA AGUDA: 120 mg/DIA
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EFEITOS COLATERAIS DOS INIBIDORES DA COX2
EFEITOS CARDIOVASCULARES TROMBÓTICOS, INCLUINDO INFARTO DO MIOCÁRDIO, ANGINA INSTÁVEL, TROMBOS CARDÍACOS, MORTE SÚBITA, ATAQUES ISQUÊMICOS. 
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GLICOCORTICÓIDES
BIOSSÍNTESE: 
A PARTIR DO COLESTEROL (LDL), OU SINTETIZADO PELO PRÓPRIO TECIDO.
O ACTH AUMENTA A LIGAÇÃO DO COLESTEROL AO CITOCROMO P450 DAS MEMBRANAS MITOCONDRIAIS.
A MAIORIA DAS ENZIMAS ENVOLVIDAS PERTENCE À FAMÍLIA DE CITOCROMO- OXIDASES P450.
COLESTEROL > PROGNENOLONA > CORTISOL
ALTA AFINIDADE PROTEICA (90%) 
ENZIMAS : 11ß-HIDROXIESTEROIDES DESIDROGENASE
( 11-ß-HSDI E 11-ß-HSDII ) 
 
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GLICOCORTICÓIDES
mecanismo de ação: ligam-se a receptores intracelulares (receptor de glicocorticoide tipo I e tipo II) 
tipo I : mineralocorticoide (expresso em orgãos de excreção, e hipocampo)
tipo II: glicocorticoide (distribuição tecidual)
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GLICOCORTICÓIDES
mec. de ação: receptor + cortisol migram para o núcleo onde se ligam a elementos promotores de genes ( designados como elementos de respostas aos glicocorticoides [gre]) podendo intensificar ou inibir a expressão de genes específicos;
possui efeitos profundos sobre a expressão do mRNA;
cerca de 10% de todos genes humanos contem gre.
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MECANISMO DE AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA
inibição da transcrição dos genes da cox2, citocinas e interleucinas, moléculas de adesão celular e a forma induzida da oxido nitro sintetase.
bloqueio da indução do gene da osteocalcina, mediada pela vit.d3 , nos osteoblastos, e modificação da transcrição dos genes da colagenase.
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MECANISMO DE AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA
síntese e liberação aumentadas de anexina-1, que tem efeitos antiinflamatórios potentes nas células e na liberação de mediadores, além de possíveis efeitos na mediação de retroalimentação negativa ao nível de hipotálamo e adenohipófise.
também são observados efeitos de curta duração não genéticos. 
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AÇÕES SOBRE CÉLULAS INFLAMATÓRIAS
menor saída de neutrófilos dos vasos, e, reduz a ativação de neutrófilos e macrófagos por redução de fatores de adesão celular.
redução da expansão clonal e ativação de células T (auxiliadoras) por redução da IL-2
redução da função dos fibroblastos, menor produção de colágeno e glicosaminoglicanas
redução da atividade dos osteoblastos com maior atividade dos osteoclastos 
*
AÇÕES SOBRE MEDIADORES DAS RESPOSTAS INFLAMATÓRIA E IMUNI
expressão gênica reduzida da cox2 (redução de prostanóides)
produção reduzida de citocinas (IL-1, IL-2,3,4,5,6 e 8, TNF-alfa etc)
redução da [ ] de componentes do complemento no plasma
redução do óxido nítrico induzido
reduz a liberação de histamina por basófilos
redução da produção de IGG
síntese aumentada de fatores antiinflamatórios (anexina-1)
*
USO CLÍNICO
numerosas doenças inflamatórias e auto imunes ( asma, artrite reumatóide, doença de crohn, rejeição imune após transplante de orgãos)
não corrige a etiologia da doença subjacente, porem limita os efeitos da inflamação.
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EFEITOS ADVERSOS
ocorrem em doses elevadas ou administrações prolongadas,
supressão da resposta a infecções ou lesões (oportunistas),
interrupção súbita após tratamento prolongado resulta em insuficiência supra-renal(por suprimir a liberação do CRH e ACTH)**
efeito mineralocorticoide*
osteoporose (fraturas), efeitos na irrigação dos ossos podem levar a necrose na cabeço do fêmur (aumento da responsividade aos efeito pressores e diminuição das PGs).
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EFEITOS ADVERSOS
hiperglicemia (antagonista da insulina e promove a gliconeogênese),
atrofia e fraqueza muscular (catabolismo proteico muscular),
em crianças o efeito inibitório metabólicos (proteínas e hormonais)podem resultar em inibição do crescimento 
pele: atrofia, estrias cutâneas, acnes, cicatrização lenta, etc
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EFEITOS ADVERSOS
cardiovascular: hipertensão, infarto do miocárdio, ave e fragilidade capilar(acentuado catabolismo proteico ).
olhos: aumento da pressão intra ocular por aumento do humor aquoso (maior durante o dia) e resistência ao fluxo, mais comum em diabéticos e portadores de miopia. 
*
FARMACOCINÉTICA
podem ser administrados por várias vias ( oral, iv, im, tópica e intra articular).
inalatórios ou intra nasais ( alergias e asma) pouco absorvido.
metabolismo hepatico (cp450)
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Insuficiência Adrenal
Livanou49 demonstrou que a maioria dos pacientes que utilizavam 7,5 a 10mg/dia de prednisona ou equivalente possuía níveis normais de cortisol basal após um mês de suspensão da medicação.
Outros estudos em pacientes fazendo uso de 50 a 60mg/dia de prednisona por cinco dias50 ou 40mg/dia por 21 dias51 demonstraram uma transitória supressão do eixo HHA, com recuperação total em 5 a 10 dias após a interrupção da droga.
*
Insuficiência Adrenal
Graber52 avaliou, prospectivamente, a recuperação do eixo HHA em tomadores crônicos e demonstrou que: 
um mês após suspensão do corticóide, os níveis séricos de cortisol basal e pós-estímulo com ACTH exógeno eram subnormais, assim como os níveis de ACTH endógeno.
após 2 a 5 meses, os níveis de ACTH eram normais ou até elevados, com níveis de cortisol basal e pós-estímulo com ACTH exógeno permanecendo abaixo dos valores normais; 
após 6 a 9 meses, o nível de cortisol basal era normal, enquanto que a resposta ao ACTH exógeno ainda permanecia subnormal; 
após 9 meses, tanto os níveis basal e pós-estímulo com ACTH eram normais.
*
Insuficiência Adrenal
Os pacientes tomando glicocorticóide em dias alternados ou em dose única, têm níveis suprimidos de cortisol basal, porém possuem resposta normal ou quase normal ao stress.
sempre ao introduzir esses medicamentos, devemos ter em mente os seguintes princípios: 
utilizá-los o menor tempo possível, existência de outra alternativa terapêutica menos deletéria, 
associação com outra droga que diminua as doses necessárias dos corticosteróides, 
o esquema em dias alternados é viável como opção e, por último, prevenir efeitos colaterais se o indivíduo já é suscetível.
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Insuficiência Adrenal
A insuficiência adrenalpode ser dividida em 2 tipos: a insuficiência adrenal primária (Doença de Addison) é causada por uma doença primária da adrenal e é caracterizada por baixa produção de cortisol e altas concentrações de ACTH.
Por outro lado, a insuficiência adrenal secundária é causada por doenças que comprometem o eixo hipotalamohipofisário e é caracterizada por baixa produção de cortisol e de ACTH.
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Insuficiência Adrenal
A falência da produção de cortisol e aldosterona é observada na insuficiência adrenal primária, 
Enquanto, na secundária, a deficiência é apenas de cortisol, pois com as adrenais preservadas, há a manutenção da secreção de aldosterona que é regulada primariamente pelo sistema reninangiotensina
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Insuficiência Adrenal
A falta crônica de glicocorticóide leva a sintomas inespecíficos, tais como:
Mal-estar geral, fraqueza, inapetência, perda de peso, queixas gastrintestinais, como náusea, vômitos, dor abdominal e diarréia alternada ou não com constipação intestinal. 
São sintomas comuns em muitas outras doenças, entretanto, a insuficiência adrenal deve ser sempre considerada no diagnóstico diferencial. 
A hipoglicemia pode ser uma manifestação inicial da insuficiência adrenal. 
*
Insuficiência Adrenal
Adicionalmente, quando há também deficiência de mineralocorticóides, freqüentemente observada na insuficiência adrenal primária, a hipotensão, síncope, desidratação e o choque cardiocirculatório, com hiponatremia e hipercalemia, podem associar-se ao quadro.
Na mulher, a insuficiência adrenal resulta em perda dos pelos pubianos e axilares. 
Pacientes com insuficiência adrenal grave ou de longa duração podem apresentar mialgias e artralgias difusas, além de sintomas psiquiátricos, como perda de memória, delírio, depressão e psicose. 
*
Insuficiência Adrenal
Os sinais e sintomas não permitem a diferenciação entre a causa primária e secundária da insuficiência adrenal,
No entanto, o achado objetivo de hiperpigmentação, devido ao excesso de ACTH( se liga aos receptores MSH dos melanócitos, estimulando a melanogenese), obtido pela semiologia da pele, mucosas e cicatrizes, indica a causa primária da doença.
 Hiperpigmentação cutânea está presente em cerca de 90% dos casos de insuficiência adrenal primária
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Insuficiência Adrenal
A presença de vitiligo, candidíase mucocutânea sugerem a etiologia auto-imune da doença. 
Ainda, a insuficiência adrenal primária, de causa autoimune pode estar associada à tireoidite de Hashimoto, hipoparatireoidismo, diabetes mellitus do tipo 1 e falência ovariana primária, constituindo a síndrome poliglandular auto-imune
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Insuficiência Adrenal-Tratamento
O tratamento da insuficiência adrenal crônica, consiste na reposição de cortisol na insuficiência adrenal secundária, e, cortisol e mineralocorticóide na primária. Muitas preparações de glicocorticóides são disponíveis para esse fim. Nos EUA, a droga de escolha é a hidrocortisona oral (12 a 15 mg/m2 de superfície corporal). 
No Brasil, existe uma boa experiência com o uso de acetato de cortisona (25mg/dia) e mesmo com prednisona (5 a 10 mg/dia). 
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Insuficiência Adrenal-Tratamento
Cabe ressaltar que os esteróides sintéticos, como a prednisona ou dexametasona, não apresentam efeito mineracorticóide 
Portanto seriam mais apropriadas para intervenções farmacológicas nas doenças inflamatórias que para o uso em reposição fisiológica. 
A única preparação mineralocorticóide disponível é a 9 α fluoroidrocortisona 
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