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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA DISCIPLINA DE SUINOCULTURA Manejo sanitário de suínos Aarão Ataídes Allana Barros Carolina Silva Evanária Cruz Higor Ferreira Jéssica Lobo Vanessa de Oliveira • Suinocultura • Atividades regularmente planejadas e direcionada para a prevenção e manutenção da saúde dos animais • Procedimentos sanitários preventivos • Procedimento sanitários curativos Manejo Sanitário DOENÇAS Altas taxas de mortalidade Perdas em desempenho Manejo Sanitário Biosseguridade Identificar todas as possíveis vias de transmissão Controles Sanitários Fatores importantes para Biosseguridade Fatores importantes para Biosseguridade Quarentena • A entrada de suínos nas granjas aumenta os riscos de doenças. • Isolamento e cuidados na introdução de animais. • Objetivo : evitar introdução de agentes patogênicos. Quarentena • Instalação separada por 28 a 40 dias. • Distância da instalaçãomínimo de 500m • Separada por barreira física vegetal Localização da quarentena afastada das instalações da granja Quarentena • Alto status sanitáriodistância de 2km • Inspeção dos lotes 2 vezes ao dia • Devem ser feitos exames clínicos e laboratoriais Adaptação Sanitária • Dura de 30 a 90 dias • Expõe gradativamente os animais de reposição aos patógenos existentes na granja. • Principais atividades:Vacinação,contato com suínos mais velhos,uso de rufiões. Monitoria Sanitária na Quarentena • aquisição de animais de reposição com certificado GRSC( Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas). • O status sanitário da granja fornecedora deve ser igual ou superior ao da granja compradora. Coleta de material para sorologia • Ferramenta indispensável no programa de biosseguridade; • Preparar as instalações: Recebimento de um novo lote de suínos Pressão de infecção Produtividade e a lucratividade. Limpeza e Desinfecção • Representa menos de 1% do custo total; • Minimiza os efeitos negativos de doenças endêmicas; • Estresse + Má higienização = Doenças! Remoção incompleta dos dejetos Mão-de-obra desqualificada Uso inadequado dos produtos Lavagem insuficiente Solução desinfetante insuficiente Limpeza de instalações afins Vazio sanitário insuficiente Limpeza e Desinfecção Falhas na limpeza e desinfecção Características dos desinfetantes Limpeza e Desinfecção Custo/benefício; princípio ativo - instalações, os desafios, e eficácia; Recomendações de segurança durante o manuseio. “Todos dentro/todos fora” • Grupos transferidos em sua totalidade de uma instalação a outra. • Limpeza e desinfecção completa e ao mesmo tempo quebrando ciclo de transmissão dos microorganismos de um lote para outro. Limpeza e Desinfecção Densidade de alojamento • Respeitar cada fase de criação; • Maiores densidades levam a uma maior pressão de infecção! Limpeza e Desinfecção Vazio sanitário • “descanso” que se inicia após a desinfecção; • Duração variável; • Min 3 – 5 dias; • Instalação fechada e isolada da circulação de animais e pessoas. Limpeza e Desinfecção Fumigação • Exposição de determinada área ou objeto a um desinfetante na forma de gás. • Eficácia da fumigação: Local totalmente fechado; Umidade relativa do ar > 60% Temperatura ambiental > 20 °C Limpeza e Desinfecção Programa de Limpeza e Desinfecção (PLD) O que eu preciso? Colaborador capacitado Procedimentos padronizados; Vassoura, espátula, escova, mangueiras, regadores Vassoura, espátula, escova, mangueiras, regadores Detergente e desinfetante com dosadores Como fazer? Lavar com água sobre pressão Desmontar partes móveis Preparar e aplicar detergente Aguardar uma hora Enxaguar com água sob pressão Montar Deixar secar Preparar e aplicar desinfetante Vazio sanitário Segunda desinfecção – 24h antes Aplicação prática de um Programa de Limpeza e Desinfecção (PLD) Limpeza diária de instalações ocupadas com animais Manutenção de boa higiene e reduzir a probabilidade da ocorrência de infecções Redução incidência de doenças e do uso de medicamentos curativos e mão-de-obra Cela Parideira: Retirada das fezes e a parte úmida da cama dos leitões. A lavagem com água e a sua posterior desinfecção* Demais instalações: Limpeza completa diária, para retirada de vezes e parte úmida da cama Aplicação prática de um Programa de Limpeza e Desinfecção (PLD) Limpeza e Desinfecção Após a Saída dos Animais Etapas Limpeza seca e Desmontagem dos Equipamentos Lavagem da Instalação Desinfecção das paredes, pisos, tetos e equipamentos Limpeza e Desinfecção de Setores Específicos Baia dos Cachaços • Uma vez por mês as baias devem ser lavadas e desinfetadas. • Banho nos cachaços com água morna e sabão. • Limpeza de uma a duas vezes por dia com pá e vassoura. Limpeza e Desinfecção de Setores Específicos Setor de Cobertura/Monta Piso da baia: propiciar ao cachaço e a fêmea ótimas condições de apoio O material utilizado como cobertura do piso deve ser trocado rotineiramente Funcionário responsável pelo setor Retirada de todo material do piso, lavagem, desinfecção e colocação do novo material Limpeza e Desinfecção de Setores Específicos Fêmeas recém-cobertas e setor de gestação Limpeza e desinfecção completa deve ser realizada após a transferência de cada lote de fêmeas Retirar os excrementos da região posterior das fêmeas Baias individuais com fêmeas gestantes: pulverizar com desinfetante no piso, uma vez por semana Limpeza e Desinfecção de Setores Específicos Creche Corredo-res e área abaixo das gaiolas de creches: Limpos duas ou três vezes por semana. Baias com piso compacto: limpeza diária. Quando os leitões são retirados da sala, todo ambiente é lavado e desinfetado, permanecendo fechado por um período mínimo de 72 horas(descanso). Limpeza e Desinfecção de Setores Específicos Cria a terminação As baias são varridas diariamente e e os resíduos são empurrados para dentro da canaleta de dejetos ou para o interior da vala existente abaixo do piso ripado. Após saída dos animais, todo ambiente é lavado e desinfetado, permanecendo fechado por um período mínimo de 72 horas(descanso). Medidas Complementares • Pedilúvio Cal Solução de desinfetante Esponja e solução de desinfetante – Rodolúvios • Desinfecção de veículos por pulve-rização • Limpeza e desinfecção de veículos • Limpeza e desinfecção dos arredores das construções • Limpeza e desinfecção do sistema de fornecimento de água • Desinfecção da água • Tratamento da água • Limpeza dos silos de ração Medidas Complementares Destino de animais mortos • Enterramento • Incineração • Compostagem • Processamento em plantas Industriais Os medicamentos apresentam um papel muito importante para promoção e manutenção das saúde dos rebanhos; A Comunidade Europeia, desde o ano de 2006, aboliua utilização de promotores de crescimento, permitindo somente o uso de antimicrobianos na forma terapêutica; Utilização de medicamentos Receituário veterinário Respeitar as dosagens e indicações Período de carência Registro obrigatório no MAPA Custo • O Mapa - Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) • Objetivo: promover ações direcionadas para conhecer e evitar a violação dos níveis de segurança ou dos limites mínimos de substâncias autorizadas, bem como a ocorrência de quaisquer níveis de resíduos de compostos químicos de uso proibido no país; • São colhidas amostras de animais abatidos e vivos, de derivados industrializados ou beneficiados, destinados a alimentação humana, provenientes dos estabelecimentos sob Inspeção Federal (SIF). Utilização de medicamentos Abordagens terapêuticas para uso de antimicrobianos em animais de produção Promotor de crescimento: uso de antimicrobianos orais de baixa absorção intestinal, em baixas dosagens e por longos períodos, tendo como função modular a flora intestinal, resultando em ganhos de desempenho; (BANIDO pela União EUROPEIA!!!) Profilático: previne de forma individual ou grupal antes da doença ocorrer; http://pt.clipartlogo.com/ Metafilático: tratamento dos animais em risco. Previne de forma grupal a disseminação do agente infeccioso assim que alguns animais adoecem; Terapêutico: é o tratamento individual ou grupal dos animais doentes sendo utilizados via injetável ou oral. h tt p :/ /p t. c li p a rt lo g o .c o m / Abordagens terapêuticas para uso de antimicrobianos em animais de produção Critérios para eficácia do programa de medicação • Conhecimento do agente etiológico; • Ação e efeito antimicrobiano seletivo; • Amplo espectro de ação do antibiótico; • Sensibilidade do microrganismo à droga (antibiograma); • Atoxicidade para o organismo animal; • Ação bactericida preferencialmente; • Alta concentração da droga no local da infecção; • Ser excretado ou metabolizado regularmente pelo organismo; • Baixo custo e facilidade de aquisição; • Permissão de uso pela legislação vigente e registro no MAPA. Presença de alimento no trato gastrintestinal Solubilidade do medicamento Características químicas dos medicamentos Medicação Oral h tt p :/ /p t. c li p a rt lo g o .c o m / Medicação via água x Medicação via ração Comparando a medicação via água e via ração, não é justo concluir que uma é superior a outra; A escolha de uma delas é depende da estratégia a ser adotada no controle de determinadas doenças, a praticidade em medicar estrategicamente os animais, as limitações estruturais de determinados sistemas de produção, além da disponibilidade de medicamentos adequados às diferentes formas de uso. Suínos na fase aguda da infecção podem beneficiar-se de uma maior absorção de antibiótico via água, devido à diminuição da ingestão de ração. Medicação Via Água Caixa d’água para medicação Sistema dosador para medicação via água www.manual_brasileiro.pdf www.manual_brasileiro.pdf Vantagens da medicação via água Os animais clinicamente doentes consomem menos ração, mas continuam bebendo água, principalmente nas doenças entéricas; Na medicação via ração observa-se maior risco de contaminação cruzada, nos misturadores, silos e caçambas de transporte, elevando-se os riscos para segurança alimentar Vantagens da medicação via ração Podem ser utilizadas em granjas que não possuem sistemas hidráulicos adequados para o tratamento via água de bebida; O sucesso não está condicionado à qualidade da água; Não é necessário incluir o medicamento em uma quantidade de veículo suficiente para vários dias; O custo da medicação via ração é menor que via água de bebida. Controle de endo e ectoparasitas Em sistemas de manejo onde os animais são criados 100% confinados e não têm acesso à terra, praticamente se reduziram a zero os problemas de verminoses; Esses sistemas são adotados procedimentos de limpeza e desinfecção que impedem que o ciclo de vida dos endoparasitas se complete; SISCAL ou criações que utilizam cama sobreposta: deve- se dar mais atenção a possíveis infestações por vermes, principalmente em animais mais jovens; Acompanhamento no abate; Na maioria das vezes uma das fases do ciclo passa pelo fígado do suíno e provoca lesões que poderão ser observadas no abate. Sarna; Todos os sistemas de manejo estão suscetíveis à infecção; Podem ser monitorados no abate e avaliação visual das fêmeas gestantes; Diagnóstico: raspados de pele, a serem realizados na introdução de animais na granja de forma a impedir a contaminação do plantel, e mesmo nos animais já em produção (gestação) para se avaliar o grau de infestação do rebanho. Controle de endo e ectoparasitas Todo o controle de endo e ectoparasitas deve ser realizado com a orientação do médico veterinário e utilizar produtos registrados no MAPA. Programa de Vacinação Método eficaz de prevenção sistemas intensivos Proximidade dos animais utilização de vacinas redução de perdas econômicas Fonte: google.imagens Características de um bom programa vacinal Prevenir. Reduzir perdas econômicas; Não adoecer; Fácil aplicação, boa proteção e total inocuidade; Custos compatíveis Fonte: google.imagens Cuidados para uma vacinação efetiva •Temperaturas adequadas entre 2°C a 8 °C; •Vacinas refrigeradas; •Usar agulhas adequadas ; •Recomendação do fabricante. Fonte: google.imagens Esquema de vacinação para rebanho suíno Doença Leitoas de reposição Matrizes Leitões jovens Peste suína Clássica 28 dias antes da cobrição 70 a 90 dias de gestação 7 a 14 dias de idade* Rinite atrófica 60 a 90 dias de gestação 90 dias de gestação 7 e 28 dias de idade Leptospirose 42 e 21 dias antes da cobrição Entre 28 e 14 dias antes da cobrição 7 e 21 dias de idade Pneumonia microplásmica 2 vezes antes antes da cobrição com 14 dias de intervalo 42 e 14 dias antes do parto Fonte: google.imagens Doença Leitoas de reposição Matrizes Leitões jovens Erisipela 42 e 21 dias antes do parto Entre 28 e 14 dias antes do parto Desmame e 21 dias depois Pleuropneumon ia 42 e 21 dias antes do parto Entre 28 e 14 dias antes do parto Doença de Algeszky 42 e 21 dias antes da coberura Entre 42 e 28 dias antes do parto 65 dias de idade Esquema de vacinação para rebanho suíno Fonte: google.imagens
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